domingo, 21 de agosto de 2016

UM MUNDO MARAVILHOSO EM MÃOS ERRADAS... (REVOLUÇÃO E REBELIÃO)

Perguntaram a Osho: Amado Osho, certa vez, você disse que este é um mundo maravilhoso, mas que ele estava em mãos erradas. Eu concordo com todo o meu ser. Eu sinto isso. Mas como poderemos deter essas mãos gananciosas que estão torturando a natureza e escravizando os homens, se não lutarmos e não brigarmos? Não é preciso destruir o velho, para se construir o novo?

Giovanni, essa é uma das armadilhas mais velhas em que o homem tem caído. Sim, eu disse que o mundo é muito belo mas que ele está em mãos erradas - e, imediatamente, a sua mente começou a pensar em como destruir aquelas pessoas erradas, como tirar o mundo dessas pessoas erradas, livrá-lo de suas mãos. Ao invés de transformar a si mesmo, ao invés de transformar a sua própria mente, você imediatamente começa a pensar em termos de política. Eu falo religião e você imediatamente interpreta como política.

E isso parece lógico, Giovanni, porque isso parece perfeitamente correto: 'Mas como poderemos deter essas mãos gananciosas que estão torturando a natureza e escravizando os homens, se não lutarmos e não brigarmos?'

Mas, se você lutar e brigar, você acha que será capaz de transformar o mundo e toda essa situação? Ao lutar e brigar, você simplesmente vai se tornar como aquelas pessoas contra as quais você está lutando e brigando. Essa é uma das leis fundamentais da vida. Escolha seus inimigos muito cuidadosamente!

Os amigos você pode escolher sem qualquer cuidado. Não há qualquer necessidade de se preocupar com os amigos, porque amigos não têm impacto sobre você, eles não impressionam você tanto quanto os inimigos. É preciso tomar muito cuidado com os inimigos porque você terá que brigar com eles. Ao brigar, você terá que usar as mesmas estratégias e as mesmas táticas deles. E você usará essas estratégias e táticas por anos e anos. Elas irão condicionar você. É assim que tem acontecido ao longo das eras.

Joseph Stálin revelou-se um czar muito mais perigoso que os czares que haviam governado a Rússia antes do comunismo tomar a direção. Por quê? Porque ele aprendeu a estratégia com os czares. Lutando contra os czares, ele teve que aprender os caminhos e os meios; os mesmos caminhos e meios usados pelos czares. Passando toda a vida lutando, praticando violência, com o tempo Joseph Stálin chegou ao poder. Ele foi um czar muito mais perigoso, obviamente, porque ele foi o melhor ao lutar contra os czares. Ele precisou ser mais esperto, mais violento, mais ambicioso e mais maquiavélico. De outra maneira, teria sido impossível vencer os czares.

(...)

Agora, quando eu digo que este mundo é muito belo, mas ele está em mãos erradas, eu não quero dizer para você começar a lutar contra aquelas mãos erradas. O que eu quero dizer é: por favor, não seja aquelas mãos erradas, e isso é tudo.

Eu não ensino revolução, eu ensino rebelião, e a diferença é grande. Revolução é política e rebelião é religiosa. Revolução necessita que você se organize como um partido político, como um exército, e lute contra os inimigos. Rebelião significa que você se rebela enquanto indivíduo, você simplesmente sai fora, desiste de todo esse esquema. Pelo menos você não deve destruir a natureza.

E se mais e mais pessoas se tornarem 'desistentes', o mundo poderá ser salvo. Essa será a verdadeira revolução, não política. Ela será espiritual. Se mais e mais pessoas abandonarem as velhas mentes e seus caminhos, se mais e mais pessoas se tornarem mais amorosas, se mais e mais pessoas forem não-ambiciosas, se mais e mais pessoas forem não-gananciosas, se mais e mais pessoas não estiverem mais interessadas em poder político, em prestígio, em respeitabilidade...

Isso é o sannyas! Sannyas é abandonar o velho e podre jogo, e viver a sua vida por si mesmo. Não é uma briga contra o velho, é simplesmente sair das garras do velho, e essa é a única maneira de enfraquecê-lo, essa é a única maneira de destruí-lo.

Se milhões de pessoas no mundo simplesmente escapassem das mãos dos políticos, os políticos iriam morrer por si mesmos. Você não consegue lutar contra eles. Se você lutar, você mesmo se torna um político. Se você lutar contra eles, você se torna ambicioso, você se torna ganancioso. Isso não irá ajudar.

Seja um 'desistente'. E você tem uma vida pequena: por cinquenta, sessenta ou setenta anos você poderá estar aqui. Você não pode ter esperança de transformar o mundo, mas você pode ter esperança de ainda poder curtir e amar o mundo.

Use a oportunidade desta vida para celebrar tanto quanto for possível. Não a desperdice em brigas e lutas.

Eu não estou criando uma força política aqui, não, absolutamente. Todas as revoluções políticas fracassaram tão completamente que somente os cegos podem continuar acreditando nelas. Aqueles que têm olhos podem lhe ensinar alguma coisa nova.

Isso é alguma coisa nova! Isso foi feito antes também, mas não em larga escala. Nós temos que fazer isso em larga escala: milhões de pessoas têm que se tornar 'desistentes'! Por 'desistentes' eu não quero dizer que vocês têm que deixar a sociedade e ir para as montanhas. Você segue vivendo na sociedade, mas você deixa a ambição, você deixa a cobiça, você deixa o ódio. Você vive na sociedade e é amoroso; vive na sociedade como um ninguém.

Nós podemos mudar o mundo todo, mas não pela luta. Não desta vez. Chega! Nós temos que mudar este mundo pela celebração, pela dança, pelo canto, pela música, pela meditação, pelo amor, não pela briga.

O velho tem que cessar, para que o novo surja, mas, por favor, não me interprete mal.

Giovanni é um italiano e a Itália moderna é política em demasia; todo o pensar é político. Toda mente italiana é obcecada por política. Talvez seja porque eles estão cheios do Vaticano católico, do papa e de todas essas tolices. Eles viram tanto isso que passaram para o outro extremo.

Certamente o velho tem que cessar, mas o velho está dentro de você, não fora. Eu não estou falando das velhas estruturas da sociedade, eu estou falando da velha estrutura da sua mente, a qual tem que cessar para que o novo surja. E é incrível, inimaginável, inacreditável como um simples homem abandonando a velha estrutura da mente cria um espaço tão grande para muitos transformarem as suas vidas. Um simples homem transformando a si mesmo, torna-se um desencadeador. E então, muitos outros começam a mudar. A sua presença se torna um agente catalisador.

Essa é a rebelião que eu ensino: você abandona a velha estrutura, você abandona a velha cobiça, você abandona o velho idealismo. Você se torna uma pessoa silenciosa, meditativa, amorosa. Você será mais uma dança e então verá o que acontece. Alguém, mais cedo ou mais tarde, irá juntar-se à dança com você, e depois, outras pessoas mais. Foi assim que aconteceu aqui.

(...)

Eu não tenho qualquer inclinação política. Eu sou totalmente contra a política. Sim, o velho tem que cessar para que o novo surja, mas o velho tem que cessar dentro de você, então o novo surgirá aí. E uma vez que o novo esteja dentro de você, o novo é contagioso, e começa a se espalhar em outras pessoas.

A alegria é contagiosa! Ria e você verá outras pessoas começando a rir. Assim é com a tristeza; fique triste e alguém olhando para a sua face séria, de repente se tornará triste. Nós não somos separados, nós estamos juntos, ligados. Assim, quando o coração de alguém começa a rir, muitos outros corações começam a ser tocados, algumas vezes até corações distantes.

Vocês vieram de locais tão distantes. De alguma maneira, o meu riso alcançou vocês, de alguma maneira, o meu amor alcançou vocês. De alguma maneira, por algum caminho misterioso, o meu ser tocou o seu ser e vocês vieram até aqui, enfrentando todas as dificuldades. Mil e uma dificuldades estão sendo criadas, e muitas outras serão criadas. Embora eu não esteja lutando contra ninguém, ainda assim, aqueles que estão no poder ficam com medo porque eles não conseguem pensar que possa haver um homem sem inclinação política. Eles não conseguem acreditar que possa haver um homem que possa atrair milhares de pessoas e não use o poder dessas pessoas para alcançar algum poder político, algum status político. Eles não conseguem acreditar nisso! Como eles podem acreditar nisso? Eles só conseguem entender o caminho que eles conhecem.

Assim, os políticos ficam com medo e estão criando todo tipo de barreiras. Mas isso não vai dificultar ninguém. Na verdade, isso irá ajudar-me tremendamente! Eu me tornarei um desafio para todas as pessoas corajosas. Isso poderá impedir uns poucos covardes, e será bom se eles forem impedidos, porque aqui eles não terão qualquer proveito. Na verdade isso será como uma tela dizendo: só as pessoas que podem ser beneficiadas por mim chegarão aqui. Assim, isso é bom. Qualquer obstáculo que for criado será bom.

Mas eu não estou lhe ensinando a brigar contra coisa alguma. Sempre que você briga contra alguma coisa, você se torna um reacionário, porque isso é uma reação, você se torna obcecado a respeito de alguma coisa, você fica contra aquilo. E então existe toda a possibilidade de que a coisa que você está contra, o domine. Talvez de uma maneira negativa, mas ela dominará você.

Friedrich Nietzche era contra Jesus Cristo, em demasia. Mas a minha análise de Friedrich Nietzche é que ele era muito impressionado com Jesus Cristo, por isso ele era contra ele. Ele estava obcecado, ele estava realmente tentando tornar-se um Jesus Cristo do seu próprio jeito. O seu grande livro "Assim Falava Zaratustra", é um esforço para criar um novo evangelho. A linguagem que ele usa, as metáforas que ele usa, a poesia que ele usa, certamente lembram Jesus Cristo, embora fosse contra ele. Ele nunca perdia uma oportunidade sequer; se ele pudesse condenar Jesus, ele imediatamente condenava. Mas Jesus era repetidamente lembrado. Ele estava obcecado.

Quando ele enlouqueceu, na última fase de sua vida, ele passou a assinar suas cartas como 'Anti-Cristo Friedrich Nietzche'. Ele não conseguiu esquecer-se de Jesus, nem mesmo quando ele se tornou louco. Primeiro ele escrevia 'Anti-Cristo' e depois ele assinava. Você pode ver a obsessão, a profunda inveja que ele tinha de Jesus e que o dominou por toda a vida. Isso destruiu a sua imensa criatividade. Ele poderia ter sido um rebelde, mas ele reduziu-se a um reacionário. Ele poderia ter trazido alguma coisa nova para o mundo, mas ele não conseguiu. Ele permaneceu obcecado em relação a Jesus.

Eu não sou contra nada nem ninguém. Eu não quero que você seja livre de alguma coisa, eu simplesmente quero que você seja livre. Veja a diferença: 'liberdade de' nunca é total; aquele 'de' o mantém na armadilha do passado. 'Liberdade de' nunca pode ser liberdade verdadeira. Nem a 'liberdade para' pode ser liberdade verdadeira; ela está à procura de uma nova escravidão. E essas 'liberdade de' e 'liberdade para' quase sempre seguem juntas como dois lados de uma mesma moeda.

O que eu ensino é simplesmente liberdade, nem 'de' nem 'para', simplesmente liberdade. Nem contra o passado, nem a favor do futuro, mas simplesmente estando no presente.





Osho






Fonte: "The Guest"
Tradução: Sw. Bodhi Champak
Palavras de Osho - http://palavrasdeosho.blogspot.com.br/
Fonte da Gravura: http://www.iosho.co.in/index.php/category/photos/

sábado, 20 de agosto de 2016

ESFORÇO HUMANO

A Criação ou manifestação começou, como os Upanishads dizem, quando o Uno desejou: Ekoham bahusyam - "Eu sou Um; que Eu Me torne muitos". É o número inteiro (Eu) que preenche os zeros com valor e validade! A realização da função do "eu", e do ato de ignorar todos os zeros que vêm depois dele, é o propósito e o objetivo de todo esforço humano. Quando a mente está serena e a inteligência é aguçada, esta realização ocorre naturalmente. Pela disciplina do serviço abnegado, você pode facilmente reconhecer Aquele que aparece como muitos. Para atingir essa experiência, o serviço deve ser prestado tanto como um sentido supremo do dever, como uma humilde oferta dedicatória ao Mais Elevado, ou em um espírito de entrega total à vontade de Deus, deixando todo o pensamento da consequência à Sua Graça. Qualquer ato de serviço feito com esses motivos puros desenvolverá desapego e conferirá maiores recompensas. (Discurso Divino, novembro de 1970)





Sathya Sai Baba






Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Não há ameaça maior do que minha própria predisposição à auto-sabotagem. Ficamos com medo das pequenas formas de negatividade. Ao considerá-las como um leão de verdade, nos sentimos acuados e imóveis, incapazes de enfrentar. No entanto, quando percebemos que o leão é de papel, passamos a brincar com ele. Quem poderia ter medo de um brinquedo? Tornem seus olhos aguçados para reconhecer as negatividades, não tornem grande o pequeno.

Eu posso dar conhecimento a alguém durante uma hora por dia. Porém, o resto do tempo é o meu comportamento que se torna visível a todos. As palavras proferidas podem ser elevadas, mas se não demonstro os ensinamentos na prática, como poderei inspirar os outros? Ensinar é ser um exemplo, é dar a prova de que aprendi a lição. E a prova é o meu comportamento na vida diária.

O tempo e a crescente atenção da mente em direção a outros nos fizeram perder o contato com a Fonte de Luz. É como acordar no meio da noite e, ainda sonolento, começar a tatear ao redor em busca do interruptor de luz. Uma imagem da alma procurando a Alma Suprema; o filho procurando o Pai. O Pai, lá do alto, tentando mostrar ao filho onde está o interruptor. E quando o encontro acontece é como rever alguém muito amado que havíamos perdido há muito tempo.

Pensar de uma forma positiva é o que me torna pacífico. Paz significa silêncio preenchido com doçura e significado. Cada um de nós pode ser um mensageiro da paz, mas só poderemos restabelecer paz em casa, no trabalho, no mundo, se nós mesmos permanecermos pacíficos.

Para manter o pulso da paz, sinta-se confortável. Tome conta de cada parte de você: seu corpo, sua mente vigorosa, suas qualidades e, especialmente, seu olho interior, sua capacidade para insight. Se você quiser, ele poderá ver profundamente. O estresse não vai consumi-lo porque seus limites se tornam amplos. Haverá mais espaço em branco do que rabiscados em sua página. Você será chamado para demandas imediatas, mas sabe que existe um lugar para retirar-se no fim do dia.





Brahma Kumaris






Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

domingo, 14 de agosto de 2016

OS QUE MATAM A ESPERANÇA

Richard Dawkins, popular escritor de ciência britânico, professor da Universidade de Oxford, proclama em seu livro "Deus – Um Delírio": "A hipótese da existência de Deus é tão improvável quanto uma rocha se transformar numa pessoa."

Frase de efeito, sem maiores consequências, não fosse o fato de que meu xará é considerado um dos maiores intelectuais da atualidade, com grande poder de persuasão, a inocular o materialismo na mente de seus leitores, com argumentação aparentemente sólida sobre a inexistência de um Criador. Digo aparentemente porquanto a razão nos diz que não há argumento capaz de se contrapor à resposta do mentor espiritual, questão número 4, em "O Livro dos Espíritos".

Pergunta Kardec: "Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?" Resposta: "Num axioma que aplicais às vossas ciências: não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão vos responderá."


Comenta Kardec: "Para crer em Deus basta lançar os olhos sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pode fazer alguma coisa."

Perfeito! Que o Universo é um efeito inteligente não padece dúvida, tanto que muitos cientistas e filósofos o veem como uma grande máquina de funcionamento impecável. Forçoso, portanto, admitir um Criador, um artífice, assim como o relógio impõe a existência do relojoeiro.

O curioso é que a própria teoria evolucionista de Darwin, que Dawkins nos enfia goela abaixo para justificar seu ateísmo, confirma a existência de Deus. Há que existir uma inteligência por trás dessa prodigiosa, inconcebível façanha de fazer surgir a Vida na Terra, a partir de reações químicas em compostos primários, a multiplicar-se em incontáveis espécies animais e vegetais, evoluindo sempre, culminando com o aparecimento do Homem, o ser pensante.


– Ah! – dirá o materialista – tudo está na Natureza, obedecendo às leis que a regem. Raciocínio torto, leitor amigo. Admitindo que haja leis que regem a Natureza, pergunta-se: quem as instituiu? Quem as sustenta? É só usar o bom senso para perceber que a presença de um Criador se impõe, por mais sofisticados sejam os raciocínios dos que pretendem justificar a existência do ovo sem a galinha, do Universo sem Deus.

O grande problema é que, como diz a sabedoria popular, para aquele que crê nenhuma prova é necessária; para o que não crê, nenhuma prova é suficiente. E na medida em que a Humanidade segue pelo perigoso caminho da Ciência sem Deus, amplia-se o número dos que afundam no materialismo, com perturbadora concepção de que a vida termina no túmulo.

Isso é péssimo. Sem a consciência de que há um Ser Supremo, infinito em seus atributos, que tudo vê e tudo pode, a premiar nossas virtudes e corrigir nossos desvios; sem a certeza de que a vida projeta-se além da sepultura, na dimensão espiritual, não há por que cultivar virtudes e conter mazelas. Melhor cuidar da satisfação do presente, sem cogitar de consequências futuras. E se a vida se complica, problemas se avolumam, dores se instalam, a solução simplérrima: Mate-se! Os índices crescentes de suicídios que preocupam os governos no mundo todo têm, em boa parte, sua origem nessas concepções materialistas.

Os resultados são danosos, como testemunham infelizes suicidas que se manifestam nos Centros Espíritas, a lamentar seu gesto desastroso. A bênção da Vida não é gratuita. O instinto de conservação sinaliza elementar dever: permanecermos vivos sejam quais forem os obstáculos e dissabores do caminho. Quando chegar sua hora, quando convocados à prestação de contas na Espiritualidade, intelectuais como Dawkins experimentarão amargo arrependimento por matarem a esperança que mantinha vivos corações desalentados que entraram pela porta falsa do suicídio, a precipitá-los em dores mil vezes acentuadas.






Richard Simonetti






Fonte: http://espiritismo-piracicaba.blogspot.com/
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CRIAÇÕES PSÍQUICAS

Vós dizeis que orais, que meditais, mas será que sabeis realmente em que consiste o trabalho do pensamento?... Em nós e à nossa volta existe uma matéria sutil mas não organizada, uma matéria que ainda não recebeu formas. É sobre essa matéria que o nosso pensamento tem poderes e, por isso, compete-nos tomá-la como uma espécie de massa para modelarmos e trabalharmos sobre ela, a fim de nos tornarmos criadores no mundo da beleza, da harmonia e da luz.

Tudo aquilo que fazemos, criamos e construímos no mundo material é importante, evidentemente; mas infinitamente mais importantes são as nossas criações psíquicas, e é em relação a essas criações, que são também entidades vivas, que nós seremos julgados pelo Céu. Há muitos seres humanos que, por não controlarem o seu pensamento, povoam o espaço com entidades malfazejas que vão por toda a parte propagar a discórdia e o caos! O discípulo, pelo contrário, consciente dos poderes do seu pensamento, procura criar somente entidades que levarão a toda a parte a paz, a luz e o amor.






Omraam Mikhaël Aïvanhov







Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

sábado, 13 de agosto de 2016

CONSCIÊNCIA - INSTRUMENTO DE LIBERTAÇÃO

O título deste artigo poderia ser também um questionamento: Afinal, o que é a consciência?

Recentemente, em uma sessão mediúnica da qual participei como médium, a equipe espiritual que acompanhava o trabalho permitiu-me a captação de uma imagem em que visualizei uma angustiada entidade que por trás de uma porta de ferro acenava desesperadamente como para chamar-me a atenção, ao mesmo tempo que demonstrando inquietação, caminhava de um lado para outro no diminuto espaço em que se encontrava.

Após a intermediação do dirigente do trabalho uma médium comunicou aos presentes da reunião que a entidade, devido ao estado de desequilíbrio mental em que se encontrava, não tinha condições e nem permissão da equipe espiritual para dar passagem por intermédio de um médium presente, pois a mesma encontrava-se fixada em um "quadro mental" da situação de seu desencarne ocorrido há muitos anos em um manicômio, resultante de uma remota vivência de atrocidades cometidas enquanto ostentava o poder sobre povos humildes e indefesos.

Percebi, então, após o comunicado da médium, que o que havia captado fora a projeção da sintonia mental (consciencial) da referida entidade que em um lampejo de lucidez acenara pedindo socorro. E a médium ao receber as informações da equipe espiritual acabara de "explicar" o significado simbólico da experiência, a qual teve um desfecho de auxílio ao irmão aprisionado, ou seja, de sua atormentada consciência que o mantinha prisioneiro de si mesmo.

No sentido neuropsicológico, portanto, convencional, o conceito de consciência vem a ser uma propriedade emergente das atividades computacionais realizadas pelas redes de neurônios que constituem o cérebro. O cérebro é visto essencialmente como um "computador" para o qual as excitações neurais (correspondentes à atividade sináptica) seriam os estados de informação fundamentais (equivalentes aos bits). A partir desta visão, certos padrões de atividades neurais teriam estados mentais correlatos, sendo que oscilações sincronizadas no tálamo e no córtex cerebral produziriam uma conexão temporária dessas informações e a consciência surgiria como uma propriedade nova e singular, emergente da complexidade computacional das redes neurais atuando em sincronia.

Em Filosofia, consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso diz-se também que ela é um atributo do espírito, da mente, ou do pensamento humano. Ser consciente não é a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo; para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte. O autoconhecimento, isto é, a consciência reflexiva, pressupõe a consciência pré-reflexiva, ou seja, a autoconsciência.

No sentido moral de conceituação espiritualista, conforme o espírito Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, em toda personalidade existe uma fagulha divina - a consciência - que estereotipa em cada espírito a grandeza e a sublimidade de sua origem; no embrião, a princípio rude nas suas menores manifestações, a consciência se vai despindo dos véus de imperfeição e bruteza que a rodeiam, debaixo da influência de muitas vidas de seu ciclo evolutivo em diferentes ciclos de existência, até que atinja a plenitude do aperfeiçoamento psíquico e o conhecimento integral de seu próprio "eu" que, então, se unirá ao centro criador do universo, no qual se encontram todas as causas reunidas e de onde irradiará o seu poema eterno de sabedoria e de amor. É a consciência, centelha de luz divina, que faz nascer em cada individualidade a ideia da verdade, relativamente aos problemas espirituais, fazendo-lhe sentir a realidade positiva da vida imortal, atributo de todos os seres da criação.

Diante do exposto, o que precisamos, principalmente terapeutas alternativos, cientistas, filósofos, profissionais da área da saúde oficial e religiosos da fé raciocinada, é trabalharmos unidos no sentido de associarmos a ciência à espiritualidade, porque considerando-se as evidências desta "umbilical" união, não existe mais razão de continuarmos defendendo pontos de vista isolados que mais dizem respeito ao ego pessoal do que a verdade que está posta à nossa frente. A ciência não sobreviria sem a espiritualidade, assim como esta precisa do homem de inteligência e iniciativa científica que desbrave o conhecimento e o desconhecido em busca de respostas.

Encontra-se no binômio ciência-espiritualidade o avanço do conhecimento humano em todas as suas áreas, assim como paralelamente a este crescimento, a evolução moral necessária. Quando no futuro, chegarmos a este patamar, não haverá mais diferenças ou injustiças sociais, pois a ambição ao poder e à ganância, imperfeições características do homem fixado em seu próprio "ego", deixará de existir porque a consciência humana estará voltada para o bem comum e para o Uno, o centro criador do universo. Mas para que isto possa acontecer em nível coletivo, comecemos, individualmente, a utilizar desde já o nosso ainda desconhecido instrumento de libertação chamado consciência.

"O ser humano é uma parte do todo que conhecemos como 'universo', uma parte limitada pelo tempo e pelo espaço. Ele se experimenta e experimenta seus pensamentos e sentimentos como algo separado do resto - uma espécie de ilusão de ótica da consciência. Essa ilusão é um tipo de prisão, pois nos restringe a desejos pessoais e a uma afeição voltada para poucas pessoas mais próximas. Nossa tarefa consiste em libertar-nos da prisão ampliando nosso círculo de compaixão para que abarque todas as criaturas vivas e a totalidade da natureza em sua beleza". ("O ser humano", Albert Einstein)






Flávio Luiz Gomes Bastos
Psicanalista Clínico de Orientação Reencarnacionista







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CAMINHO ESPIRITUAL - CAMINHO DE LUZ

O ser humano veio à terra para fazer um trabalho e, primeiro que tudo, um trabalho sobre si mesmo, para se superar. É claro que todos os dias vemos as pessoas irem para o trabalho, mas os esforços que elas fazem têm sobretudo o objetivo de assegurar a sua subsistência, a sua segurança material, o seu bem-estar e o dos que lhes são próximos. Elas não pensam no trabalho psíquico que as tornaria senhoras de todas as situações. Os religiosos contam com o Senhor para estar protegidos e até é para isso que lhe dirigem orações. Quanto aos descrentes, é da sociedade que eles esperam ajuda e socorro.

Pois bem, os humanos devem saber que nem o Senhor nem a sociedade irão protegê-los. Eles foram enviados à Terra para aprender, para se desenvolver, e as dificuldades, as provações que eles encontram, surgem precisamente para os obrigar a isso, eles não podem escapar a esse processo de aprendizagem, de desenvolvimento. Então, em vez de correr por toda a parte para protestar, exigir e pedir ajuda, cada um deve fazer um trabalho interior, pois é em si mesmo que primeiro encontrará os remédios, os consolos e a esperança.

Agora que vos comprometestes no caminho da luz, deveis prosseguir incansavelmente a vossa marcha sem vos questionardes sobre quando chegareis ao fim. Um após outro, os obstáculos cedem diante daquele que não se detém no caminho, pois ele pôs em movimento as poderosas leis da vida.

A vida espiritual é como a ascensão de uma montanha muito alta. Naqueles caminhos estreitos, árduos e escarpadas, é inevitável que passeis por momentos de fraqueza, de desânimo, e também podeis ter uma queda, mas isso não é razão para parardes. Por momentos, talvez tenhais mesmo a sensação de estar a morrer... mas ressuscitareis! No desânimo mais profundo, deveis agarrar-vos a essa misteriosa luzinha que permanece em vós: ela vos dirá que “a morte” pela qual estais a passar será seguida de uma ressurreição e que ninguém melhor do que vós pode socorrer-vos, pois todas as forças da vida estão em vós. E prosseguireis o vosso caminho para o cume.

A prática da vida espiritual começa por afinar a percepção que tendes do vosso ser interior e é normal que nem sempre fiqueis contentes com aquilo que descobris: limitações, lacunas, fraquezas. Mas isso não é razão para desanimardes e parardes o trabalho; pouco a pouco, ireis ganhar forças e alargar, enriquecer, o vosso domínio.

Alguém que está sentado numa cadeira pode imaginar que é capaz de realizar as maiores façanhas. Mas, se tenta levantar-se, caminhar, correr, saltar, mede o verdadeiro estado das suas forças; aí, é forçado a perder as suas ilusões. Na sua decepção, vai julgar-se mais fraco do que é, mas essa tomada de consciência é, na realidade, o começo da sua força. Sentis dificuldade em vos afastar do vosso modo de existência passado? Isso é a prova de que tentais avançar, esforçar-vos. Vós direis: «Sim, mas faz-me sofrer.» Vós sofreis, é certo, mas isso acontece porque tendes percepções novas, porque vos dirigis para um mundo novo.





Omraam Mikhaël Aïvanhov






Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

ACENDA A LÂMPADA DA SABEDORIA ESPIRITUAL (JNANA)

Não se pode escapar da inquietação enquanto a ignorância fundamental persistir; simples mudança de ocupação, motivada pelo desejo por mais conforto ou pela necessidade de satisfazer algum gosto passageiro não oferecerão satisfação duradoura. É como a esperança de melhorar a situação em um quarto escuro pelo mero rearranjo de mobiliário. Em vez disso, se uma lâmpada estiver acesa, a passagem para o outro lado da sala torna-se mais fácil, mesmo sem reorganizar o mobiliário. Não há nenhuma necessidade de mexer nos móveis. Igualmente, neste mundo é difícil mover-se verdadeiramente, corretamente e pacificamente sem se chocar contra um ou outro obstáculo. Como, então, você terá sucesso? Acenda a lâmpada da sabedoria espiritual (jnana)! Deixe-a revelar a realidade! Isso resolverá todas as dificuldades. Você pode reivindicar que vive de acordo com o dharma, mas já avaliou se os seus atos são feitos em um espírito de dedicação ao Divino? Se assim for, eles autenticamente serão identificados como "dharmicos". (Dharma Vahini, capítulo 3)





Sathya Sai Baba





Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

VERDADEIRO SILÊNCIO

O silêncio é a expressão da paz, da harmonia, da perfeição, e proporciona as melhores condições para a atividade psíquica e espiritual. «Aprendei a fazer o silêncio em vós», dizem-nos os sábios. Mas o silêncio só por si não traz grande coisa; na vida espiritual, ele não pode ser um fim em si mesmo, a sua verdadeira função é permitir a expressão do pensamento, da imaginação criadora.

Sempre que vos é dado viver momentos de verdadeiro silêncio, em vós ou na natureza, esforçai-vos por criar, pelo pensamento, algo puro, caloroso, luminoso, poderoso. No dia em que conseguirdes fazer vibrar a atmosfera em torno de vós, todos os que vierem visitar-vos ou que passarem por esses lugares receberão um impulso para o bem. Limitar-se a ficar imóvel não serve para nada. É preciso aprender a ser vivo e criador, mesmo na imobilidade e no silêncio.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

DIVISÃO DE EXTERIOR E INTERIOR

Na realidade não existe a divisão de exterior e interior.

Trata-se de um processo, de um movimento unitário, e quando se compreende o exterior, está-se também compreendendo o interior.

Mas, infelizmente, separamos, dividimos a vida em fragmentos: exterior, interior, bom, mau etc.

Assim como dividimos o mundo em nacionalidades, com as consequentes aflições e guerras, assim também dividimos a nossa existência em interior e exterior.

Essa se me afigura a pior coisa que se pode fazer: fracionar a existência em diferentes fragmentos.

Aí é que reside a contradição, contradição em que quase todos nós nos vemos enredados e, portanto, em conflito.




J. Krishnamurti




Fonte: do livro "A Importância da Transformação"
Tradução de Hugo Veloso
Ed. Cultrix, São Paulo-SP
Fonte da Gravura:
http://www.taringa.net/posts/ciencia-educacion/16865761/Jiddu-Krishnamurti.html
http://fightlosofia.com/krishnamurti-en-imagenes-krishnamurti-in-pictures/

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

TENACIDADE - ESFORÇOS RENOVADOS

Os humanos consideram os seus defeitos e as suas fraquezas como obstáculos ao seu desenvolvimento. Isso é verdade, mas não completamente. Se, em vez de se deixarem enfraquecer e derrotar por esses defeitos, eles procurarem uma maneira de se servir deles, descobrirão que estes podem ser-lhes úteis. Vós direis: «Úteis como? Os defeitos têm de ser combatidos, completamente destruídos.» Vós já tentastes e vistes que não é fácil! Fostes vós que vencestes?...

Todas essas tendências inferiores que considerais como fraquezas, na realidade são forças. Aprendei a sentir todas as energias que elas representam. Se afastardes todos os vossos adversários, se suprimirdes tudo o que vos resiste, quem trabalhará para vós, quem vos servirá?... A sensualidade, a ganância, a vaidade ou a cólera são forças. Decidi-vos a mobilizá-las e elas ajudar-vos-ão a avançar na direção espiritual que decidistes tomar.

O poder do homem reside nos pequenos esforços renovados todos os dias. Infelizmente, muitas vezes é nisso que as pessoas capitulam. De vez em quando, elas conseguem superar-se e realizar façanhas. Mas vencer sempre a inércia, a preguiça, estar vigilante, controlar-se... é difícil! Contudo, o verdadeiro poder reside nisso: na tenacidade. Nada resiste àqueles que não se deixam deter pelo caminho, pois eles fazem atuar leis poderosas perante as quais os obstáculos acabam por ceder.

Muitos de vós concentram as suas energias no esforço de um instante! Se não sois bem-sucedidos, desistis, e é por isso que continuais a ser fracos. O verdadeiro poder adquire-se à custa de pequenos esforços renovados. Aprendendo a trabalhar de um modo contínuo, vós conseguireis encontrar o ritmo conveniente que vos permitirá ganhar terreno pouco a pouco. E que energias vós recebeis então para continuardes o vosso trabalho!





Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
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REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Os anjos são leves porque não tem arrogância, esta é a origem de sua pureza. É a arrogância que deseja coisas. É ela que não gosta de coisas ou pessoas. É ela que é contra um e favorável a outro. É ela que não nos permite ceder às nossas próprias ideias para apoiar as ideias dos outros. Tanto a leveza como a pureza dos anjos é resultado da conquista da humildade sobre a arrogância. (Liliani Duarte, Revista Vida Plena, Março, 2005)

A razão para o descontentamento é a falta de realização. Quando uma pessoa está preenchida, ela é capaz de dar algo aos outros. Mas se falta algo, não é possível dar. Contentamento significa estar preenchido. Deus está sempre preenchido, por isso Ele é chamado de Oceano. Um rio às vezes seca, mas oceanos não. Torne-se então um mestre oceano como o Pai. Seja contente e dance de felicidade. Assim não haverá conflito nos seus relacionamentos. E mesmo que haja conflito com alguém, você não se afetará por isso. Obstáculos ou confusão serão como um jogo. Mesmo problemas serão um meio de diversão porque você tem conhecimento. Devido a sua fé constante, você será sempre vitorioso e contente.

Generosidade é mais do que dar dinheiro ou coisas materiais. É dar o eu, que não tem preço. No espírito de colocar os outros na frente, aqueles que abraçam a simplicidade doam seu tempo livremente aos outros. Isto é feito com gentileza, abertura, intenções puras e sem expectativas ou condições. As sementes das ações generosas dão frutos abundantes. (BK Andatta, Being and Living as a Trustee, World Renewal, September, 2004)

Apreciação é ser grato à vida pela chance de experimentá-la sem expectativas, sem apegos. Quando há apego não pode haver apreciação. Na polaridade entre estar extremamente envolvido ou distante de algo ou alguém, não pode haver apreciação. Então, apreciação é deixar as coisas serem, permitir que as coisas aconteçam. É viver na contínua maravilha de experimentar um estado agradecido sem a palavra “obrigado” em nossas mentes. (Luis Riveros)




Brahma Kumaris





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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

MEDIUNIDADE SEM PRECONCEITO

De maneira mais ampla, em mediunidade, certos aspectos não podem deixar de ser considerados por aqueles que, sem preconceito, se dispõem a estudar o fenômeno, que não se prende apenas e tão somente aos padrões estabelecidos e aceitos pela vulgaridade.

Abaixo, enumeramos alguns deles:

- o espírito comunicante não carece, necessariamente, de estar fisicamente presente no recinto em que o médium esteja se entregando ao transe.

- na maioria das comunicações, escritas ou verbalizadas, o médium não reproduz senão a essência do pensamento do espírito que por ele se expressa.

- no ato mediúnico de natureza inteligente, a interpretação sempre cabe ao medianeiro, junto ao qual a independência do espírito comunicante é sempre relativa, e jamais absoluta.

- em determinados comunicados mediúnicos, ao suprir essa ou aquela deficiência do espírito, a interferência do médium chega a ser enriquecedora, e, portanto, desejável.

- não raro, o próprio espírito do médium pode-se comunicar com maior proveito que o faria um espírito que, por ele, se manifestasse.

- no estado de transe, o espírito do médium pode, inclusive, se manifestar como outra personalidade que haja animado em vida anterior.

- quase sempre, na gleba psíquica do médium, o espírito lança apenas a semente da ideia que deseja transmitir, deixando ao médium o trabalho de fazê-la florescer.

- na maioria dos médiuns, o que se rotula de fenômeno psicofônico ou psicográfico não passa de fenômeno de ordem intuitiva.

- em muitas ocasiões, o espírito que se manifesta pelo médium é o seu espírito protetor, que, então, assume, junto a ele, o papel de médium de outros espíritos.

- determinados espíritos emprestam as suas identidades (leia-se “nomes”) às comunicações que, em essência, não lhes pertencem de todo.

- o que o médium pensa e sente, ou seja, a sua formação intelectual e doutrinária, estabelece canais seletivos aos espíritos que o procuram, que, praticamente, não encontram ensejo de contradizê-lo.

- o fenômeno mediúnico de natureza intelectual se passa, integralmente, na esfera do pensamento, com a imaginação do médium criando o cenário para a história que o espírito pretende contar.

Os aspectos aqui relacionados, e outros mais que, no momento, nos escapam, autorizam-nos definir a mediunidade idônea como sendo percepção a serviço da Vida Imortal, dando ensejo a que o espírito, encarnado ou desencarnado, demonstre a sua independência da matéria.

O resto, a meu ver, é mero detalhe, no qual, com certeza, muitos se perdem, e continuarão a se perder, em polêmicas infindáveis, dando repasto à própria vaidade e personalismo.






Dr. Inacio Ferreira* / Carlos A. Baccelli

* Inácio Ferreira de Oliveira (1904 – 1988)
   Médico psiquiatra





Fonte: Mensagens Espíritas
https://temporecord.wordpress.com/page/194/
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QUANDO SE OFERECE TUDO A DEUS, A BARREIRA DO EGO É REMOVIDA

Os meios de obter a Graça Divina são: Bhakti (devoção), Prapathi (rendição), Niyama (disciplina ética), Vicharana (investigação) e Deeksha (determinação). Quando tiver êxito nesses testes, você experimentará a Graça do Divino. A devoção deve manifestar-se em todas as ações. Tudo feito por amor a Deus, e como uma oferenda a Deus, torna-se devoção. O devoto se enche de amor e o compartilha com todos os outros. As nove formas diferentes de adoração são apenas meios para cultivar a devoção. Mas o objetivo de todos eles é experimentar unidade com o Divino. Prapathi significa rendição total - oferecendo tudo ao Divino. O sentimento de ego separa o indivíduo do Divino. Quando o indivíduo oferece tudo a Deus, a barreira do ego é removida. De todas as doenças a que o homem está propenso, aquela decorrente de ahamkara (ego) é a mais mortal. A única panaceia para esta doença é a rendição à Vontade do Divino. (Divino Discurso, 21 de janeiro de 1988)





Sathya Sai Baba





Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
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HISTÓRIA DA GOLDEN DAWN

Um clérigo inglês, Rev. A. F. A. Woodford passeava em Londres, ao longo da Farrington Street. Entrou na loja de um vendedor de livros de ocasião e aí encontrou manuscritos cifrados e uma carta em alemão. Isto se passou em 1880. O Rev. Woodford começou lendo a carta em alemão. Essa carta dizia que aquele que decifrasse o manuscrito podia comunicar-se com a sociedade secreta alemã “Sapiens Donabitur Astris” (S. D. A.), através de uma mulher, Anna Sprengel. Outras informações lhe seriam, então, comunicadas se ele fosse digno delas.

O Rev. Woodford, maçom e rosa+cruz, falou de sua descoberta a dois de seus amigos, o Dr. Woodman e o Dr. Winn Westcott, todos os dois eruditos eminentes e além do mais cabalistas. Ocupavam postos elevados na maçonaria. O Dr. Winn Westcott era “coroner”, posto jurídico muito conhecido dos leitores de romances policiais ingleses. Um “coroner” desempenha ao mesmo tempo o cargo de médico legista e de juiz de instrução. Em caso de morte suspeita, reunia um júri que pronunciava um veredicto, podendo, eventualmente, haver intervenção da justiça e da polícia. Em todo caso, Woodman e Westcott ouviram falar da “Sapiens Donabitur Astris”. Trata-se de uma sociedade secreta alemã composta, sobretudo de alquimistas. Essa sociedade, graças aos medicamentos de alquimia, salvou a vida de Goethe que os médicos comuns haviam desistido de curar.

O fato é perfeitamente conhecido e a Universidade de Oxford publicou um livro: “Goethe, o Alquimista”. A SDA parece existir ainda em nossos dias; estava ligada aos “círculos cósmicos” organizados por Stephan George, que combateram Hitler. O Conde von Stauffenberg, organizador do atentado de 20 de julho de 1944, fazia parte desses círculos cósmicos. O último representante conhecido da SDA foi o Barão Alexander von Bernus. (Autor do livro “Alquimia e Medicina”)

Westcott e Woodman decifraram facilmente o manuscrito e escreveram a Anna Sprengel. Receberam instruções para prosseguir nos trabalhos. Foram auxiliados por outro maçom, um personagem indeterminado, de nome Samuel Liddell Mathers, casado com a irmã de Henri Bergson. Era um homem de cultura espantosa, mas de ideias muito vagas. Redigiu o conjunto inédito dos “rituais Mathers”. Tais rituais se compõem de extratos do documento alemão original, de outros documentos de posse de Mathers, e mensagens recebidas pela Srª Mathers, pela clarividência. O conjunto foi submetido à SDA na Alemanha que autorizou o pequeno grupo inglês a fundar uma sociedade oculta exterior, isto é, aberta. A sociedade chamou-se “Order of the Golden Dawn in the outer”: Ordem da Aurora Dourada no Exterior. Em 1º de março de 1888, essa autorização foi dada a Woodman, Mac Gregor, Mathers e ao Dr. Westcott.

Em 1889, o nascimento dessa sociedade foi anunciado oficialmente. É interessante notar que foi a única vez no século XIX, assim como no século XX, que uma autoridade esotérica qualificada, a SDA, dá uma autorização para fundar uma sociedade exterior.

A sociedade começou a se desenvolver e atraiu homens de inteligência e cultura indiscutíveis. Citemos Yeats, que deveria obter o prêmio Nobel de Literatura, Arthur Machen, Algernon Blackwood, Sax Rohmer, o historiador A. E. Waite, a célebre atriz Florence Farr e outros. Os melhores espíritos da época, na Inglaterra, faziam parte da Golden Dawn. O centro ficava em Londres. Seu chefe, o Imperador, era W. B. Yeats. Havia outros centros na província inglesa, e em Paris, onde Mathers passa a residir, de preferência.

O ensinamento diz respeito à linguagem enoquiana de John Dee, cuja tradução é dada desde o primeiro grau do primeiro nível.

O ensinamento era em língua enoquiana; sobre alquimia, e, sobretudo sobre a dominação de si mesmo. Desde o segundo degrau do primeiro nível, o candidato era tratado de maneira a eliminar todos os seus males mentais e todas as suas fraquezas.

Durante milênios o homem sonhou um estado de consciência mais desperto que seu próprio despertar. A Golden Dawn chegou a isso. Sem dúvida. O que parece não tão certo, mas pelo menos provável, foi que a Golden Dawn chegou a traduzir o alfabeto enoquiano de John Dee, e que seus dirigentes leram a obra de John Dee, a de Trithème e, talvez, o manuscrito Voynich.




Jacques Bergier





Fonte do texto e da gravura: Golden Dawn Brasil
http://goldendawn.com.br/

A VIDA QUOTIDIANA

Deus deu-nos a vida, mas, para estarmos verdadeiramente vivos, não devemos ficar sem fazer nada. Depende de nós reforçar a vida que recebemos, torná-la mais bela, mais sutil. A vida tem uma infinidade de graus. Aqueles que permanecem nos seus graus inferiores só podem comunicar com as realidades que estão ao seu nível. Eles cortam interiormente a ligação com a Fonte divina e esse corte dá-lhes pouco a pouco a sensação de que nada tem sentido, para eles já não existe um poder superior que governa o universo, quer se lhe chame Deus ou um outro nome. Quando se fica com a sua consciência num nível tão baixo, como é que se pode captar alguma coisa das realidades sublimes, como é que se pode sentir regozijo com a existência de Deus? Não se sente Deus nem em si próprio nem no exterior de si. Para se sentir a vida divina, primeiro é preciso divinizar a sua própria vida. Só a vida divina em nós pode despertar os centros espirituais que nos permitirão sentir a presença de Deus em nós, em todos os seres e em todas as coisas.

A vida quotidiana é como uma corrente que vos arrasta, por vezes sem terdes o tempo e a possibilidade de vos aperceberdes da direção para a qual ela vos arrasta. É por isso que estais continuamente a deixar-vos “apanhar” por todo o tipo de atividades e compromissos que, no momento, vos parecem úteis, razoáveis; mas, algum tempo depois, apercebeis-vos de que perdestes muito tempo e muita energia para obter poucos resultados. Isto não quer dizer que deveis dedicar-vos exclusivamente a trabalhos espirituais. Na realidade, qualquer atividade pode ser benéfica, mas só se tivestes a precaução de vos agarrar bem a um alto ideal, a uma filosofia divina. No dia em que aprenderdes a construir em vós mesmos algo de sólido, de estável, em torno desse centro que é o vosso espírito, todas as vossas atividades, até as vossas distrações, contribuirão para alimentar a vida em vós. O espírito que habita num ser não rejeita o seu fígado, os seus intestinos ou os seus pés, com o pretexto de que eles não são tão nobres como ele. Tudo está no seu lugar e o espírito serve-se de tudo, mas permanece no centro. E é porque o espírito permanece no centro que esse ser está vivo.





Omraam Mikhaël Aïvanhov






Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

terça-feira, 9 de agosto de 2016

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Recolher-se é desapegar. É dar um passo atrás da situação atual. É me distanciar da influência das situações externas que me prendem nas teias dos sentimentos e emoções. Para que eu possa me recolher é crucial entender que não preciso ficar apegado aos acontecimentos rotineiros ou às marés da vida. A meditação me ajuda a construir esse poder. Aprendo a ficar mais quieto. Falo menos. Penso menos. Desenvolvo uma disciplina interior. Para isso, preciso considerar minha mente como minha filha. Não devo repreendê-la por pensar negativo mas tratá-la com cuidado e amor. Isto trará perseverança e finalmente o poder de recolher-se.

Precisão é usar o tempo para fazer seu trabalho bem e sem erros. Mas há uma dimensão mais sutil que se refere aos bons poderes intuitivos. Estar no lugar certo e na hora certa também é precisão. Todos nós temos uma pequena voz interior que nos diz se algo não está muito correto. Quando desconsideramos esta voz, fazemos algo impreciso. Quando agimos de acordo com a voz interior geralmente ficamos agradavelmente surpresos sobre como tudo acabou tão bem. Precisão também é aproveitar as dicas que surgem em muitas situações na vida. Esses são os avisos e sinais que falam para nós, mas discretamente. Se estivermos conectados, notaremos.

Quando há autorrespeito a mente fica estável mesmo nos momentos mais desafiantes e difíceis. Em retorno, isso traz um julgamento correto que permite discernir o que é o certo e errado. Julgamentos corretos levam a ações corretas. Autorrespeito é quando sou capaz de apreciar minha singularidade e dar atenção a mim mesmo. Autorrespeito cria estabilidade que me torna leve e fácil diante das situações. E o sucesso vem como resultado.

Aqueles que são livres de preocupação tem a habilidade de transformar o que parecia ser uma situação negativa em algo muito positivo. Isso é possível porque o estado da mente é calmo. Pessoas assim pensam criativamente e conseguem ver o que está além da situação. Há clareza na tomada de decisão a ação rápida. Também não há perda de tempo. Quando sou despreocupado eu fico satisfeito comigo por consegui ver o positivo e encontrar soluções imediatas ao invés de olhar para o problema e me preocupar com ele. Esse silêncio interior dá um sentimento de poder que naturalmente leva à transformação.




Brahma Kumaris





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segunda-feira, 8 de agosto de 2016

FIXAÇÕES E RESGATES DO PASSADO

Independentemente dos traços de caráter que trazemos de outras vidas, torna-se imprescindível à qualidade de vida do indivíduo a necessidade de saber direcionar sua vida conforme as suas escolhas em uma ordem de prioridades, ou seja, estabelecer, conforme critérios próprios, o que ele deseja para a sua vida.

No entanto, este autocentramento, este senso de orientação equilibrado em relação à própria vida, inicia nos tenros anos do indivíduo quando este começa a ter os primeiros contatos com os seus progenitores ou substitutos. Por isso, torna-se de suma importância a responsabilidade dos pais ou substitutos no sentido de "canalizarem", através da educação consciente, as más tendências de caráter que seus filhos trazem de outras vidas. A educação responsável, sob o ponto de vista psicológico, é a única forma de modificar-se positivamente um padrão comportamental de características negativas.

Em "Tendências: reflexos do passado" (O Reformador, n° 2.135), A. Merci Borges explica-nos que "é importante que o renascimento não ocorre aleatoriamente; há sempre uma programação com finalidade útil para o espírito renascente. Portanto, reencarnar não tem por objetivo único cumprir provas e expiações mas, sobretudo, promover o crescimento do espírito. Quanto maior o crédito acumulado mais curto se torna o caminho que conduz aos ideais superiores. Daí, a responsabilidade dos pais de investir na educação, no aprimoramento moral dos filhos ainda no período infantil, a fim de que a reencarnação deles seja proveitosa".

E conclui, Borges: "Assim, o conjunto de hábitos morais e intelectuais, adquiridos e aprimorados por uma educação bem direcionada, se agregarão às tendências inatas arquivadas ao longo da caminhada evolutiva e jamais se perderão com a desintegração da matéria".

Trago à pauta o tema do autodirecionamento, pelo fato de serem muitas as pessoas adultas que nos procuram com o objetivo inconsciente de obterem uma orientação no rumo de suas vidas. A maioria são indivíduos na faixa dos vinte ou trinta anos de idade que, angustiados com a falta de sentido em suas vidas, buscam na psicoterapia resgatar a orientação paterna ou materna que ficou "perdida" nos idos anos de suas infâncias. E dependentes da orientação parental que na realidade jamais ocorreu, permanecem fixados no passado, vendo o fluxo de suas existências bloqueado pela falta de segurança psicológica no sentido das escolhas ou decisões importantes que são negligenciadas pela falta de autodirecionamento.

Portanto, quando os pais ou substitutos por "n" motivos falham, cabe aos psicoterapeutas, através de suas metodologias investigativas do inconsciente, localizar no passado do paciente onde encontra-se esse "vazio" que tanta falta faz ao atual adulto e estimulá-lo por intermédio do processo terapêutico à necessária compreensão de sua situação para que a lacuna do pretérito seja preenchida pelo conteúdo da conscientização transformadora em relação a si mesmo. Nesta abordagem, a principal finalidade da psicoterapia é resgatar do passado o sentido de corrigir o rumo da história do indivíduo na relação direta da necessidade de ele próprio, com segurança e confiança, visualizar o direcionamento de sua vida.

O amor de forma equilibrada, dispensado à educação de uma criança, por si só poderá transformá-la em um adulto autocentrado e autodirecionado para o enfrentamento dos desafios de sua experiência vital.

"Como esperar o aprimoramento da humanidade sem a melhoria do homem, e como ajudar o homem renovado sem o amparo à criança?" (Emmanuel / Chico Xavier)






Flávio Luiz Gomes Bastos
Psicanalista Clínico e Reencarnacionista







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QUANTO OURO E PEDRAS PRECIOSAS POSSUÍMOS?

Quaisquer que sejam as circunstâncias, o prazer nunca deve ser tomado como um critério. Ou pelo menos é preciso saber que ele é um critério muito insuficiente. Porque, geralmente, aquilo que agrada aos humanos alimenta mais frequentemente os seus instintos do que a sua alma e o seu espírito. Como se prova isso? Basta ver aquilo em que eles encontram prazer: comer, beber, seduzir homens ou mulheres, jogar a dinheiro, viver luxuosamente, abusar do poder, vingar-se etc.; as possibilidades não faltam. Mas, assim, onde é que eles irão parar?

Ao procurar o prazer, cada um só pensa em si. O seu prazer é para ele; ele não procura o prazer dos outros, mas somente o seu. Assim, restringe o seu campo de consciência e, para obter esse prazer e o defender, é muitas vezes obrigado a usar métodos detestáveis, exige, ameaça. Quando lhe acontece ficar privado desse prazer, é violento, vingativo, e os outros, que o acham insuportável, não deixam de lhe fazer sentir isso. Então, que vantagens pode ele tirar verdadeiramente da sua forma de agir?

Calculai o tempo que passais todos os dias a comer, a dormir – o que, evidentemente, é útil, indispensável –, mas também a falar indiscriminadamente, a ocupar-vos com futilidades. Os anos passam, assim, longe da verdadeira vida, a vida da alma e do espírito. Que bagunça, que desperdício! E é por isso que, no dia em que tiverdes de partir para o outro mundo, estareis pobres e nus.

Impregnai-vos da ideia de que, ao deixardes este mundo, as únicas pedras preciosas que levareis serão as vossas virtudes, o único ouro será o vosso saber e as únicas vestes serão os ornamentos da vossa alma. No momento da morte, fica-se como aquelas pessoas que, por serem expulsas, têm de deixar as suas terras, as suas casas, os seus móveis: elas apressam-se a ir aos seus cofres para levar o ouro e as joias, que são os únicos objetos de valor graças aos quais, trocando-os por dinheiro, poderão sobreviver. Quando a morte chega, só se pode levar as suas qualidades e virtudes, tem de se abandonar tudo o resto. Então, perguntai a vós próprios, a partir de hoje, quanto ouro e pedras preciosas possuís.





Omraam Mikhaël Aïvanhov






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REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

A bateria do carro descarrega quando o carro não é ligado regularmente. O mesmo acontece com a alma. Se eu não me volto para dentro, se não fico silencioso e se não me refresco, fico descarregado. Me sinto cansado. Se continuo a olhar para os outros; se fico descontente com algo; minha bateria também descarrega. Para não descarregar, eu tenho que aprender a ser sempre contente. Como? Quando me lembro de Deus, eu me recarrego e o mundo todo se beneficia.

Aquele que vive plenamente tem a característica de abraçar o que vem. Nesse sentido, abraçar significa aceitar os outros como são e o mundo como é. Pessoas assim não perdem tempo com qualquer tipo de resistência como culpar, reclamar ou criticar. Elas não levam nada para o lado pessoal e nunca rejeitam ninguém. Elas são capazes de transformar todas as diversas formas de negatividade que possam vir no caminho. (Mike George, Dare to live, Clear Thinking, 04/07/10)

Que você seja um doador de suporte para todos e que você se torne vitorioso com base na fé. Aquele que tem fé no intelecto se torna vitorioso. Porém, ele não fala sobre sua vitória e sim aumenta a coragem nos outros. Ele não tenta fazer os outros parecerem inferiores a si, mas se torna um doador de suporte. Ele eleva aqueles que caíram. Ele sempre permanece longe do que é inútil. Ser livre de desperdício é ser vitorioso.

Bons votos são pensamentos puros que geram sentimentos puros e uma atitude que traz felicidade para o eu para os outros. Começa com uma mente limpa e alcança o coração que é honesto. Cultivar bons votos pelos outros é uma ação silenciosa e incógnita. Por isso é livre de ego. Ter bons votos é como dar uma vitamina a alguém, cria ânimo e entusiasmo instantaneamente.





Brahma Kumaris






Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal