quarta-feira, 6 de julho de 2016

SEJA FEITA A TUA VONTADE

Dentre as sentenças de que se compõe o “Pai Nosso” encontramos a seguinte: Seja feita a Tua vontade, assim na Terra como no Céu.

Certamente que a vontade de Deus é soberana. A onipotência é um dos atributos da Divindade. Se assim não fora, não haveria, como há, perfeita ordem no universo, sob todos os aspectos. Haja vista a marcha ininterrupta dos mundos e dos sóis, girando, constantemente, dentro das suas respectivas órbitas.


Não consta dos anais da história que houvesse uma colisão entre as imensas moles que gravitam nas regiões etéreas. Os veículos se chocam na terra, no mar e até no espaço infinito. As colisões de automóveis, de vapores e de aviões são, mais ou menos, comuns, a despeito de todos os cuidados e de todas as precauções imaginadas para evitá-las. A razão é simples: os volantes e os lemes são dirigidos pelas mãos dos homens, enquanto que os astros obedecem ao impulso seguro e certo do Divino Timoneiro. Daí a harmonia imperturbável que reina entre os infinitos sóis e as incontáveis “moradas da casa do Pai”. A interdependência em que se encontram os corpos celestes constitui a segurança do inalterável equilíbrio universal.


Da mesma sorte, uma lei semelhante estabelece uma outra harmonia mais excelente: a harmonia da justiça, distribuindo a cada um aquilo que de direito lhe cabe, consoante o emprego que tem dado às suas faculdades, na órbita do respectivo livre-arbítrio já conquistado. Assim, pois, tanto no plano físico, como no espiritual, prevalece a soberania divina, pairando sobre as paixões e as veleidades humanas.


Não obstante, o Mestre nos ensina a orar, dizendo: Seja feita a tua vontade, assim na Terra como no Céu. Diante da onipotência de Deus, que significam essas palavras? Por elas aprendemos que, para felicidade nossa, cumpre subordinarmos a nossa vontade à vontade do Pai celestial. Só assim conseguiremos estabelecer a harmonia interna, tal como já está, pelas forças naturais, estabelecida a harmonia dos mundos e dos astros. Harmonia é equilíbrio e equilíbrio é felicidade, é vida eterna.


No uso da relativa liberdade que desfrutamos, podemos alimentar uma vontade que se contrapõe à vontade d’Aquele que criou e mantém a mecânica celeste. É do seu mesmo “querer” que assim seja. A criatura pode agir, dentro de determinados limites, em contradição com o Criador. Desse proceder, porém, resulta uma desarmonia cujo efeito é a dor. Esta cessará, desde que se restabeleça o ritmo desfeito no interior das almas. Tal o motivo porque o sábio Mestre nos aconselha a harmonizarmos nossa vontade com a vontade de Deus. Infelizmente, o homem se esquece dessa advertência, procurando, debalde, fazer com que a sua vontade prevaleça. Ele acha que está com a razão em todas as conjunturas em que se encontre. Contraria-se e sofre, sempre que não consegue realizar os seus planos, os quais se lhe afiguram os melhores e os mais acertados. Certos acontecimentos, que com ele se dão, lhe parecem verdadeiramente injustos. O homem não pode alcançar o “porquê” desses casos. Por vezes se revolta, agravando a situação penosa em que se envolve.


Há, pois, sobejas razões para que nos submetamos de “motu próprio” à vontade divina. Essa vontade é a que nos convém porque satisfaz e assegura, no que vemos e no que não vemos, no que compreendemos e no que não compreendemos, a nossa felicidade.

A onipotência e a onisciência de Deus estão a serviço do seu infinito amor. Nós somos o objeto desse amor. Confiemos, portanto, e digamos sempre, em todas as emergências da nossa vida: "Seja feita a Tua vontade, Senhor, assim na Terra como no céu!"





Vinícius




Fonte: do livro “Na Escola do Mestre”
Fonte da Gravura: Tumblr.com

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Se o estado da mente é bom, os relacionamentos serão bons. Nós deveríamos permanecer simples. Uma pessoa simples não mistura as coisas de forma a complicar tudo. Ela não sabe como criar conflito. Nossa linguagem deveria ser doce e simples para dar conforto aos outros. Não devemos dizer o que os outros devem fazer, mas podemos ter bons votos para que eles façam a coisa certa. Bons votos geram bons frutos. Tudo fica bonito internamente. O desejo de se tornar bom capacita você a ter o direito de experimentar o amor de Deus. (Dadi Manoharindra)

Doçura na linguagem e no temperamento é uma grande virtude. As pessoas que conseguem discernir apenas as boas qualidades nos outros possuem grande mérito. Assim como as abelhas coletam a doçura das flores, aqueles que têm um olho para o mérito dos outros e que consideram apenas as boas palavras que ouvem, também se tornam um estoque de doçura como um favo de mel.

A principal razão de um obstáculo é o conflito de sentimentos. Nosso estado de espírito se eleva ou cai a partir de duas coisas: sentimentos e intenções. Para mantermos o alto-astral, precisamos ter mais sentimentos de: (1) bondade; (2) amorosidade e cooperação; (3) coragem e entusiasmo; (4) consciência de alma; (5) pertencimento. Todos esses tipos de sentimentos são chamados de bons votos. Quando temos bons votos em relação a nós e aos outros, nos sentimos mais próximos de todos. Como consequência disso, obstáculos e conflitos terminam.

Deus deu para cada um de nós um avião como um presente. Nós podemos viajar a qualquer lugar em um segundo com ele. Este avião é o avião da mente que tem de estar em boa ordem de funcionamento. Um avião precisa de asas. As asas são a coragem e o entusiasmo. Essas são as asas esquerda e direita do avião. Sem elas podemos ter muitas ideias, mas, então, os pensamentos inúteis vêm e interferem nos planos. É a coragem que faz com que a tarefa seja cumprida. Portanto verifique sua asa de coragem. Ela é forte? (Dadi Gulzar)




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

ESTE MOMENTO É O ÚNICO MOMENTO REAL

Quando Alice estava tomando chá com o Chapeleiro Louco, ela notou que não havia geleia. Pediu, então geleia, e ele disse: "A geleia é servida dia sim, dia não." Alice reclamou: "Mas ontem também não havia geleia!" "Isso mesmo" respondeu o Chapeleiro Louco. "A regra é esta: geleia sempre ontem e geleia amanhã, nunca geleia hoje… porque hoje não é ontem nem amanhã."

E é assim que você está vivendo: geleia ontem, geleia amanhã, nunca geleia hoje. E é aí que está a geleia! Assim você imagina; você vive em um estado dopado, sonolento. Você esqueceu completamente que este momento é o único momento real. E, se quiser algum contato com a realidade, acorde aqui e agora!




Osho




Fonte: do livro “O homem que amava as gaivotas", Ed. Verus
Fonte da Gravura: http://www.iosho.co.in/index.php/category/photos/