sábado, 31 de agosto de 2013

"DOR" - AGENTE INDUTOR DA EVOLUÇÃO

Agente indutor da evolução, a evolar-se (dissipar-se) ante o progresso legitimamente efetivado.

A dor também é o efeito da Lei violada, a se fazer sentir em seus ditames de reconstrução da ordem, que tudo quer reconduzir para Deus; é a reação chamada "punição", cujo objetivo é coibir futuras ações que podem ou possam agravar as experiências pessoais. 

Uma imagem que poderia tornar mais clara a ideia, seria uma estrada, cujas laterais terminam em precipícios, e para nossa defesa foram adornadas com ferros pontiagudos. Todas as vezes que nos deslocássemos em sentido equivocado, para as bordas, seríamos tocados e a dor nos alertaria para retomarmos o sentido divino.

Ao limitar nossos desmandos, a Misericórdia Divina praticamente, se "materializa" em nossas vidas, semelhante ao Pastor que conduz as ovelhas pelo caminho seguro.

Sublime instrumento a nos projetar no rumo da felicidade, "A dor é a nossa companheira até o momento de nossa integração total com a Divina Lei." (F. C. Xavier - Pérolas do Além) 



Dra. Lenice Aparecida de Souza Alves



Fonte: do livro "Por que Adoecemos?"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

UNIDADE - BEM COMUM

Unidade é a harmonia dentro e entre indivíduos. 

Ela é construída através de visão compartilhada para o bem comum. 

É apreciar os valores de cada um e suas contribuições singulares. 

Quando existe a vontade interna de acomodar os outros, a unidade floresce. 

Quando eu dou o primeiro passo para ultrapassar as barreiras nos relacionamentos, outros também irão mudar.



Brahma Kumaris



Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

FIXAÇÃO NO PRESENTE

Não poucas criaturas, malbaratando o presente e não investindo no futuro, gastam-se e desgastam-se na posocupação. A posocupação é ocupação vã, porque retém a mente fixada em algo já ocorrido no pretérito e que poderia estar superado. É uma atitude típica do depressivo que se compraz, de maneira enfermiça, em fixar-se nas experiências negativas transatas, desperdiçando tempo, energia e oportunidade.

De outras vezes, o ser desgasta-se numa atitude de preocupação. Preocupar-se, como o indica a própria palavra, é o ocupar-se antes com a ocorrência que imagina ocorrerá mais tarde. Com isso a pessoa ocupa-se pelo menos duas vezes, antes da ocorrência e enquanto ela se dá. Na hipótese de posocupar-se com o problema, a criatura terá se ocupado três vezes, isto é, antes durante e depois.

Pensar e refletir com serenidade e confiança na problemática, é positivo e necessário. Preocupar-se em excesso é inútil e nada de bom acrescenta.

O ideal, para a existência humana, é a criatura procurar viver sem tristeza pelo passado e sem ansiedade negativa pelo futuro, num interminável e abençoado presente, vivendo cada instante, totalmente, não se preocupando de maneira estéril com o que virá, e também não se posocupando com o que de negativo sucedeu.

A hora é agora.

Como ensina velha canção, "quem sabe faz a hora, não espera acontecer..."

Emmanuel, pelas mãos queridas de Francisco Cândido Xavier, assevera que hoje é o dia mais importante de nossas vidas; nem o ontem, que já vivemos com suas experiências, nem o amanhã que poderá surgir modificado...




Izaias Claro



Fonte: do livro "DEPRESSÃO - Causas, Consequências e Tratamento"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

O REGENTE ESOTÉRICO DE VIRGEM



                                                   Virgem

Virgem faz referência à pureza da Matéria, e à capacidade desta de responder ao impacto do Amor de Deus sobre Ela. A Virgem (mãe-matéria) é essencialmente receptiva e sua resposta sempre depende da consciência que a habita. O corpo nunca nos dará as costas, somos nós que descuidamos dele. É necessário ter cuidado com o corpo, porque em sua generosa receptividade está o trampolim para a correta atitude, o caráter purificado que mais tarde será a base para a expressão do Amor inclusivo ou princípio Crístico.

Como no caso de um brilhante ou pedra preciosa, para que a Alma possa se expressar em plenitude, necessita de um longo e lento processo de adaptação, no qual a Mãe-Matéria é seu guardião e, ao mesmo tempo, a substância que alimenta o caminho.


Mercúrio: “o filho da mente”

Mercúrio é o governante da mente concreta e abstrata. Virgem (a mãe) protege e nutre o crescimento de referida mente e, através do tempo, Mercúrio (o mensageiro dos deuses) aprende a relacionar seu habitáculo material com as mensagens divinas, dirigindo assim a mãe-matéria para a expressão do Amor Puro. Isto é ser inteligente: saber harmonizar a realidade material com a espiritual.

Virgem, através de uma consciência “egoísta” pode trazer fracassos que levam à introversão, pois este signo de terra não é impositivo e extrovertido como seu signo anterior (Leão), é bastante introvertido e com tendência a reanalisar em excesso os erros próprios ou alheios que referida consciência crê que impedem o triunfo. O excesso é um sintoma de egoísmo e é precisamente no “fracasso” que se torna introvertido e onde reside a oportunidade (para a consciência preparada) de conquistar a transmutação. A análise honesta e a aceitação do que isso implica e com o consequente silêncio mental, é a antessala da verdadeira criatividade.

A introversão em Virgem é uma tendência natural, sua polarização ou atenção da consciência se põe nos profundos e silenciosos processos físicos (terra) internos, onde as formas básicas (lunares) de determinada vida devem ser postas em harmonia com a nova consciência da Alma que surge em contraposição com as velhas forças da consciência pessoal.

Quando a energia de Virgem é utilizada por uma consciência “generosa”, Mercúrio oferece poder discriminador e intuitivo para que a Matéria ou Personalidade primária possa ser bem construída. A palavra-chave em Virgem evoluído é CONSTRUIR, e para isso Mercúrio é nutrido pela matéria mas, ao mesmo tempo, ele, é seu governante. A receptiva substância, o material básico para construir, está simbolizada pelo regente esotérico de Virgem: a Lua.


A Lua: “a vontade de Deus para a manifestação na forma”

A Lua é o aspecto mãe da divindade que nutre e protege o Cristo ou Amor interno, assim relacionando consciência e forma. Esta relação constrói o que chamamos centros de autoconsciência (Leão – luz própria), primeiro passo para entrar no processo que mais tarde expressará o serviço altruísta (Aquário) e o sacrifício amoroso (Peixes) de um Filho de Deus.

Em Virgem a Lua é o receptáculo “feminino” onde a relação espírito-matéria é desenvolvida sob as leis da Mãe, neste sentido Áries é todo o contrário.

Quando o sujeito de Virgem (ascendente) é capaz de reconhecer em sua consciência a reação que produz o impacto das exigências da Alma em seus corpos lunares, (físico-emocional-mental inferior) e, com este reconhecimento, na calma e escura profundidade das sensações, consegue relacionar através da Mente superior Mercurial a vida da personalidade com a intenção da Alma, estará construindo uma nova forma de expressão, mas em consonância com a vontade de Deus

É evidente que esta atitude interna se baseia em uma dualidade, na qual a matéria deve se acostumar ao novo poder representado pela “energia da Alma” em detrimento de sua velha e boa amiga: “a força da personalidade”. O Dom de Virgem foi expresso por Jesus quando, aos 12 anos se afastou da proteção de Maria para ir ao templo compartilhar com os Sábios: “devo me ocupar dos assuntos do meu pai”. Jesus mostrou aqui uma inflexão dando prioridade ao desenvolvimento de seu Cristo interno frente às obrigações da personalidade, simbolizadas pelas até então naturais exigências da Mãe.


A frase- chave:


“Eu sou a mãe e o filho, Eu, Deus, matéria sou”

Nestas palavras podemos observar um criativo jogo de palavras que mesclam a divindade com a matéria, sem esquecer do Eu, o princípio Alma, que une graças à sua capacidade de empatia com os diversos conceitos: Matéria, mãe - filho, Deus, ….. Eu compreendo os dois, e minha identificação com eles me permite o processo de união para ser Eu.

Este Eu é Mercúrio, o filho da mente, a luz da Alma, o fio condutor capaz de reconhecer e mesclar a divindade entre a Matéria e Deus.




Astrologia:

Em astrologia, a Lua está especialmente “forte” em quatro signos:

  • Em Touro ela mostra o poder das “sensuais” formas externas geradoras de desejo.

  • Em Câncer ela mostra o poder da emoção velada pelo corpo físico (somos 70% de água).

  • Em Virgem a Mãe Lua é a inércia protetora da Substância-Matéria, oferecendo o calor interno para o longo processo de “construir” um filho-Deus.

  • Em Aquário a forma Lunar mostra seu esplendor na expressão de um serviço fraternal e inclusivo. Aquário é a liberação externa do trabalho interno de Virgem.

Netuno, Júpiter e Vênus perdem poder neste signo, devido a que, na profundidade e escuridão da matéria, caverna ou cocho estes planetas não podem brilhar. Somente Mercúrio (o filho da mente) é capaz de mostrar sua exaltação, regendo através da razão pura (intuição) a Matéria Mãe (Lua). Mais tarde, quando a sabedoria interna alcança certo nível de expressão externa, graças ao cuidado e purificação da formas, estes três planetas acima indicados poderão expressar seu justo poder. 

 

Raios através de Virgem:

II Raio de amor-sabedoria,(Júpiter), em uma consciência evoluída pode ser muito bem expresso através de Virgem, devido à capacidade de referida consciência de conseguir que a matéria, a parte mas grosseira e profunda da manifestação, responda ao impacto do Amor externo. Aqui o II Raio através de Virgem centrado em Júpiter demonstra que Deus reside em todas as partes.

IV Raio de beleza através do conflito está presente na relação Lua(mente inferior) e Mercúrio(mente superior) oferecendo através disso circunstâncias e dificuldades para alcançar a harmonia.

I Raio de vontade também está presente,através de Vulcano velado pela Lua, mas em sua forma construtora positiva. A persistência, resistência e poder de redimir ou transmutar a matéria são qualidades de primeiro raio.

VI Raio de devoção também deve ser levado em conta, pois muitas vezes, quando falamos de Virgem, a Lua também vela Netuno, dando a entender o poder que têm as emoções, e sua correta direção para um ideal, nas importantes primeiras etapas de crescimento interno.

O IV e VI raios estão mais presentes nas primeiras etapas de crescimento, assim como o II nas últimas. A persistência e o poder do I Raio é uma constante em todas elas.



Fonte do Texto e das Gravuras: 
LOGOS - Grupo de Investigação em Astrologia Esotérica
http://logosastrologiaesotericaport.blogspot.com.br/2013/08/o-regente-esoterico-de-virgem.html

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

OTIMISMO

Geralmente quando nos deparamos com problemas, nossa mente se vê aprisionada em preocupações e medo. 

Por causa disso, os problemas parecem ser maiores do que realmente são e perdemos a habilidade de encontrar soluções e trabalhar construtivamente. 

Quando reconheço um problema, o primeiro passo é sorrir para mim. 

Quando estou certa de que estou feliz internamente sei que a situação passará e que terá algo a me ensinar. 

Assim as soluções vêm de forma rápida e fácil. 

Ao considerar obstáculos como um jogo sou capaz de superá-los enquanto sorrindo e cantando.




Brahma Kumaris



Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

COOPERAÇÃO

Ser cooperativo é ter um olho atento ao que é necessário para trazer sucesso. 

Suprir isso na hora e local certos, e então retirar-se. 

Aquele que oferece seus serviços e espalha seu nome após a realização não é cooperativo, é arrogante da sua doação. 

Cooperação requer invisibilidade no fazer e desapego pelo resultado. 

Um olho que sabe discernir vê exatamente o que é preciso. 

Às vezes, nem mesmo uma ideia que possa intimidar, mas é preciso só uma mão, um suporte.



Brahma Kumaris



Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

DESAPEGO É ENVOLVIMENTO E INTIMIDADE COM AS COISAS COMO SÃO

“Iluminação é intimidade com todas as coisas”. Mestre Dogen (1200-1253)

“Muitas pessoas ouvem essa ideia do desapego e pensam que é uma espécie de desassociação“, diz o psicoterapeuta canadense e professor de Yoga e Budismo Michael Stone (...). “Não vou me apegar a como as coisas são, nada pode me abalar, e, de uma certa maneira, eu também pensei que a prática espiritual, e a meditação especialmente, seria um jeito de me isolar do sentimento, mas na verdade as coisas não funcionam desse jeito”, diz ele. 

Tirando um pouco do materialismo simplista que ficou colado nessa expressão (de desapego somente ligado à objetos de posse), Michael Stone propõe uma releitura dessa expressão, do inglês “non-attachment“, dizendo que o desapego é a ideias fixas e a uma mentalidade fechada, justamente para evitar que desapego seja também só da “parte ruim” da realidade. Assim, desapego seria estar aberto a tudo, uma intimidade e um envolvimento verdadeiros com todas as coisas.

Desapego, assim, seria apenas soltar aquilo que foi “pego” de início e mantido “fixo”, como se fosse permanente. Ou como achamos que deveriam ser. 

Uma frase do filósofo dinamarquês Søren Kierkegaard, contida no documentário “Mundos Interiores Mundos Exteriores“, diz que “Se você me dá um nome, você me nega“. Neste sentido, até um nome pode significar apego, negação do que é, e pode significar a tentativa de fixar uma ideia ou um conceito a alguma forma inerentemente impermanente. Deixar de fixar significaria um desapego, neste caso.

Ou como diria (e de fato disse, segundo os registros) o sábio indiano Sri Nisargadatta Maharaj (1897-1981), “não é o que você faz que importa, mas o que você deixa de fazer“. E quem deixa de fazer somos nós com nossos movimentos mentais de nomeação, conceituação, fixação e apego. 

Levado às últimas consequências, os sábios apontam que o próprio “eu” deve ser uma ideia ou conceito a ser investigado – e solto.



Blog DHARMALOG



Fonte: http://dharmalog.com/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

EQM - EXPERIÊNCIA DE QUASE MORTE

O que é EQM?

A experiência de quase morte ou EQM refere-se a um conjunto de visões e sensações frequentemente associadas à situações de morte iminente.

Neste instante,  algumas pessoas escutam o médico declarar sua morte, possuem a sensação de estarem em um lugar extremamente escuro, encontram-se como se estivessem olhando para o seu próprio corpo, passam rapidamente através de uma espécie de túnel em direção a uma luz e se deparam com seres que são tomados por Deus, sentindo-se seguros e felizes.

Também é frequente pacientes que veem pessoas conhecidas e recapitulam rapidamente detalhes do seu passado. Em seguida, ocorre o retorno para o corpo, nem sempre com satisfação.


Quadro psicológico:

Os pacientes que passam por este momento concluem que os momentos terminais da existência não são tão angustiantes quanto imaginavam.

Desconforto no início, mudança no estado de consciência, contato com outro plano existencial e suspensão dos sintomas físicos são alguns dos  quadros psicológicos dos pacientes.

Grande parte das pessoas que passam pela EQM, apresentam parada cardiorrespiratória, devido à alterações circulatórias, metabólicas, infecciosas, tóxicas ou neoplásicas.

Lembranças afetivas marcantes com amigos da infância e da adolescência são recorrentes.

Podemos observar, também que os pacientes que passam por esta experiência permanecem no controle de sua vontade.


Efeitos positivos:

O artigo escrito pelo doutor em Medicina e professor de Psiquiatria da Universidade da Virgínia, Bruce Greyson, foi publicado na Revista de Psiquiatria Clínica e mostra que independentemente da sua causa, as EQMs podem alterar de forma permanente e dramática as atitudes, as crenças e os valores dos indivíduos que passam por essa experiência. A ampliação da espiritualidade, da preocupação com outras pessoas, da valorização da vida e a diminuição do medo da morte, do materialismo e da competitividade também acontecem.

Conforme o estudo, os pacientes que vivenciaram a uma experiência de quase morte, quando comparados com os que não passaram por essa experiência, referiram grande aumento do altruísmo, diminuição do medo da morte, aumento da crença na existência de vida após a morte, aumento do interesse e do sentimento religioso, diminuição do desejo de sucesso material e da aprovação pelos outros.


Efeitos negativos:

Embora indivíduos que tenham passado por uma EQM possam sofrer, a ênfase da mídia leiga nos benefícios inibe a busca por ajuda e algumas vezes as pessoas acabam duvidando de sua própria sanidade mental.

Com frequência receiam discutir esse assunto com seus amigos ou profissionais de saúde, pelo medo de serem ridicularizadas ou rejeitadas. Algumas vezes, também os profissionais de saúde reagem negativamente, quando os pacientes que vivenciaram uma EQM relatam suas experiências, o que os desencoraja de procurar ajuda para mais bem compreender essa experiência.

A maioria dos pacientes vai se adaptando ao novo modo de vida, com novos valores, atitudes e interesses.


Relatos dos pacientes:

Divaldo Pereira Franco, médium e orador espírita, relata sua experiência de 1985 – “Vi-me fora do corpo e recordei-me de uma afirmação de Joanna de Ângelis (guia espiritual de Divaldo Franco) que me havia dito que no dia em que eu perdesse a consciência e a visse, havia acontecido o fenômeno biológico da morte. Eu olhei à minha volta e não a vi. Vi então a minha mãe, que se aproximou de mim. Perguntei-lhe: "Mãe, eu já morri?" e ela disse-me: " Ainda não”. Então, voltei ao corpo.”

Mellen-Thomas Benedict é um artista que sobreviveu a uma experiência de quase morte em 1982 - “Fui me movendo para a luz, mas senti intuitivamente que se eu fosse até lá,  eu estaria morto. Então, na medida em que eu ia me movendo para a luz eu disse: “Por favor, espere um pouco, espere um segundo. Eu quero refletir sobre isto; eu gostaria de conversar com você antes de ir”. Para a minha surpresa, completa ele, toda a experiência parou naquele ponto.”

Emmanuel Swedenborg, considerado um dos precursores do Espiritismo, explica como passou pelos primeiros eventos da morte: "Fui levado a um estado de insensibilidade quanto aos sentidos corporais, quase a um estado de morte. Porém, a vida interior, com o pensamento, permaneceu íntegra e com isso, percebi e retive na memória as coisas que ocorreram aos que são ressuscitados dos mortos. Especialmente me foi dado perceber que havia um puxar e tirar da mente ou do meu espírito para fora do corpo".


Dica da Rádio Boa Nova:

O livro "Mudança de Rumo" traz a comovente história de um homem que reavaliou e modificou sua existência a partir de uma excursão por regiões tenebrosas do Além, em dramática e inesquecível EQM. Confira em: 

http://www.mundomaior.com.br/sistema/listaprodutos.asp?IDLoja=12389&IDPr...

Assista ao depoimento de Divaldo Franco falando sobre sua experiência de quase morte: 

http://www.youtube.com/watch?v=ODIrWbOhcHg




Fonte: Grupo Allan Kardec
http://grupoallankardec.blogspot.com/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

NO SEIO DO ETERNO

Não existe maior felicidade do que sentir-se, pelo menos uma vez na vida, um verdadeiro filho de Deus. Pelo menos uma vez, ter a sensação de estar protegido no seio do Eterno, na candura primordial, na inocência primordial. 

Para ter a possibilidade de experimentar um dia esse estado de consciência, nós devemos empreender um grande trabalho com a luz a fim de iluminar, de purificar, todos os recantos obscuros da nossa vida psíquica.

Se procurarmos identificar-nos cada vez mais com o nosso Eu Superior, com o nosso Espírito, um dia recordar-nos-emos daquilo que éramos no passado longínquo, quando ainda vivíamos em Deus. 

É assim que, pouco a pouco, conseguiremos sentir-nos regenerados, de novo em graça, filhos e filhas do nosso Pai Celeste. 

Só o nosso espírito é realmente inocente, e é esforçando-nos por nos aproximarmos dele que recuperaremos a nossa inocência original.




Omraam Mikhaël Aïvanhov




Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

terça-feira, 27 de agosto de 2013

ERROS E DEFEITOS DA MENTE

(...) O primeiro defeito mental é a tendência à CRISTALIZAÇÃO, ou seja, a falta de elasticidade, e por causa dele o homem se apega às suas próprias ideias, às suas próprias convicções, e se fecha no limitado círculo formado por elas, sem ser capaz de superá-lo e ampliá-lo toda vez que entra em contato com novas verdades. 

Uma mente realmente madura deve estar aberta para todas as ideias novas, deve ser capaz de um aprofundamento contínuo, deve mostrar-se sedenta de novos conhecimentos e desejosa de ampliar cada vez mais o seu campo de pesquisa. Deve ser capaz de examinar objetivamente e de entender as opiniões e as convicções dos outros, as ideias novas em qualquer campo (...) Em vez disso, porém, frequentemente acontece que se formam, na mente, preconceitos, as ideias cristalizadas, aquelas que Bacon chama de "ídolos", que são um obstáculo para a atividade livre do pensamento e impedem a pesquisa e o aprofundamento no campo do conhecimento. 

Um outro defeito da mente é a PRESUNÇÃO (ou senso de superioridade) que nasce do fato, quase inevitável, de que com o desenvolvimento do intelecto vem acentuar-se o senso do eu pessoal e a auto-afirmação. O senso de superioridade também gera o criticismo e a separatividade, defeitos estes também dos tipos mentais. 

(...) Mesmo que o homem não tenha percepção disso, à medida que ele evolui e procura superar os obstáculos internos, no seu caminho para o amadurecimento intelectual, o aspecto inferior e o aspecto superior da mente se aproximam, por assim dizer, começam a comunicar-se um com o outro e esta comunicação produz uma mudança no modo de pensar e de raciocinar do indivíduo. Antes de mais nada ele começa a sentir maior clareza e limpidez de pensamento, depois começa a sentir uma renovada sede de conhecimento, uma ânsia de pesquisa e de aprofundamento, e se dá conta, com inesperada intuição, dos seus erros e das suas limitações. 

Além disso, em sua mente surge um poder novo, uma clareza de julgamento e de raciocínio que o torna capaz de distinguir e de escolher quase que instantaneamente, entre duas coisas opostas, aquela que é a certa. (...) Este poder novo é chamado discernimento. Contudo, a manifestação do discernimento é gradual, pois tal qualidade é potencialmente ínsita na mente do homem, por isso já existe, em embrião, desde o início do processo evolutivo. 

(...) O discernimento, portanto, é uma qualidade mental importantíssima e essencial porque, na realidade, é aquela que ajuda o homem a alcançar a verdadeira maturidade intelectual e o uso sábio e reto do intelecto. 

(...) A maturidade mental se manifesta com a capacidade de "pensar" realmente, com a mente liberta dos obstáculos emocionais e instintivos e das influências provenientes do exterior e, além disso, com a faculdade de usar corretamente o pensamento, de maneira aberta, elástica, objetiva, compreensiva e sábia, como instrumento de conhecimento tanto voltado para o mundo objetivo quanto para o mundo subjetivo. 

(...) O indivíduo é um conjunto de qualidades interdependentes e a maturidade de uma função psíquica ajuda e favorece a maturidade das outras funções. 

Se não se está efetivamente amadurecido não se pode alcançar a maturidade mental, e também não se pode conquistar a maturidade afetiva se a nossa mente não estiver realmente amadurecida. Pois que o próprio amor é conexo com o conhecimento, e o conhecimento com o amor. 



Dra. Angela Maria La Sala Bata



Fonte: do livro "Maturidade Psicológica"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

MENTE E COMPORTAMENTO

Na faixa vibratória na qual localizes a mente, daí haurirás a correspondente energia.

Quem desce ao charco respira umidade, da mesma forma que em se elevando à montanha, aspirará oxigênio puro.

Situando o pensamento nas fixações amargas quão deprimentes de acontecimentos infelizes, vitaliza-los-ás, trazendo-os à realidade dos dias presentes, para o teu próprio infortúnio.

Agasalhando as ideias de sublimação pessoal, por mais se te pareçam difíceis de consegui-las, acostumar-te-ás com a possibilidade e, de um para outro momento, estarás vivenciando esse estado superior.

Cada criatura vive, no mundo objetivo, conforme os seus estados íntimos, mentais.

Educar o pensamento, criando os hábitos da prece e da elevação moral, constitui uma tarefa-desafio, que deve ser enfrentada de imediato.

A mente plasma, no campo da ideação, os desejos, que depois se transformam em realidades que passam a participar da vida, na área das formas.

Ideoplastias variadas assaltam o homem, no seu trânsito evolutivo, conforme o lugar e a aspiração psíquica mais apetecível.

Fantasmas de enfermidades inexistentes, necessidades criadas por desequilíbrios, tormentos de largo tempo, frustrações de curso afligente decorrem da preferência mental de quem lhes experimenta a compressão.

Ninguém consegue viver sem os hábitos que se lhes tornam "uma segunda natureza" influenciando grandemente sua própria natureza.

Como pessoa alguma, na normalidade mental, vive sem pensar, é claro que, não cultivando as boas, elaborará as más aspirações.

A mente responde pela vida.

O Espírito exterioriza, mentalmente, os estados em que transita, cabendo-lhe esforçar-se por modificar os quadros íntimos, crescendo em contínuo esforço na direção das metas liberadoras.

Considerando que tudo quanto empreendes resulta negativo, altera o clima mental e age com tranquilidade, aguardando os resultados. 

Tendo em vista as ocorrências afligentes que te surpreendem, abre-te, psiquicamente, ao amor, e descortinarás paisagens menos tristes.

Experimentando doenças ou dissabores frequentes, reage, no campo das ideias, cultivando a saúde, e se te renovação os quadros orgânicos e emocionais.

Insiste nos pensamentos positivos, como quem reconhece a existência dos espinhos na haste da roseira, porem, prefere deter-se extasiado ante a flor, embora cuidando-se daqueles.

Queixa, azedume, amargura, deves substituir por confiança, otimismo, renovação, paciência, do que resultará a tua paz.

Como não podes viver sem a presença das ideias, coloca aquelas que te promovam à saúde e ao bem-estar.

Respirarás, emocionalmente, conforme o clima em que situas os teus programas de evolução.

"Busca primeiro o reino de Deus - propôs Jesus com sabedoria - e tudo mais te será acrescentado."


Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco




Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

A SAGRADA DANÇA - OS PRINCÍPIOS ESPIRITUAIS DE SE RELACIONAR

Masculino e Feminino - A SAGRADA DANÇA

Existem muitas lendas e mitos antigos da Criação que nos dizem que a força original de Deus criou dois seres que tirou da sua própria essência. Estes dois seres, por sua vez, foram criadores de Tudo O Que É.

Assim, os princípios espirituais básicos da criação são a Unidade (a Unicidade de Tudo o que É), a Dualidade (O Um explorando a si mesmo a partir da tensão dos opostos) e a Multiplicidade (a réplica, dessa dança básica de criatividade, uma e outra vez, em formas maravilhosas e complexas.).

As relações nos ajudam a redescobrir a dança original dos DOIS que de fato são UM. O movimento sempre tende a descobrir Harmonia e Unidade; e então descobre de fato que também há desarmonia e dualidade, porque os dois agora são seres únicos e individuais. E a chave desta dança é balançar-se e fluir da unidade à dualidade e vice-versa.

Existem também muitos mitos antigos que falam de originais divindades "dançando" pelos céus e que, em seu giro, prolongam a criação com sua dança. O mito que me vem à mente é o da Shiva e Shakti, cuja união e "dança" representam o mito das energias do Sagrado Masculino e Feminino, na realização da dança da criação.

Em nossas relações com as novas energias multidimensionais, precisamos compreender os passos dessa dança sagrada de Shiva e Shakti, se queremos replicá-los em nossa vida. A dança tem três passos primários ou movimentos.

O primeiro movimento tende sempre à Harmonia e à Unidade. Duas pessoas se atraem e procuram descobrir juntas - de que maneira se parecem. Este é o movimento para a Força Divina ou o movimento dos Dois procurando ser o Um original. Porque este movimento é dirigido à Divindade, esta etapa da relação é sempre alegre e criativa, enquanto os dois seres sentem o fluxo de luz e energia entre eles. Eles se descobrem e encontram as melhores partes deles mesmos, refletidas no outro, nesta parte da dança sagrada.

O segundo movimento tende sempre a afastar-se da Unidade e ir para a Separação. O Um se torna Dois, que são separados e únicos. Nesta fase da relação, a dança das duas pessoas é a de descobrir as formas em que são diferentes e porque, nessa etapa da relação, estão FORA da fonte da divindade rumo à separação e à dualidade. Por isso, frequentemente, são fases em que há ansiedade e raiva, além de uma necessidade de se exercer o controle para manter a identidade. Isto é porque na nossa cultura espiritual nós tememos a dualidade, nós a vemos como algo mau e tomamos partido pela Unidade de consciência e procuramos nos mover "mais além da dualidade". Mas nunca poderemos nos mover além da dualidade enquanto tenhamos uma identidade separada e única. Em nosso estado de consciência mais elevado, sempre tomaremos parte dessa dança de energias entre a Unidade e a Dualidade. Estar consciente é dar-se conta da dança e é ser capaz de soltar e dela desfrutar, sabendo que o fluir sempre irá de um lado ao outro, entre estes dois estados de ser.

Em um relacionamento, isto significa que devemos estar preparados para experimentar tempos de desafio e discórdia. Pode ser que haja raiva, frustração e outras energias negativas. Estas devem ser lidadas com elegância e com o conhecimento de que, se as dirigirmos dessa maneira, não tem porque se tornarem destrutivas. Isto é o que chamamos de o lado SOMBRA da relação. Sempre estará lá. Como ela é dirigida e integrada determinará a qualidade da relação. Se ambos os companheiros ou "dançarinos" souberem como lidar com a dança da raiva e da negatividade, então isso pode ser negociado, sem criar um desequilíbrio tal que a relação/dança seja interrompida e destruída. Eu sempre julguei que a chave, aqui, é sempre permitir que a raiva e a negatividade sejam expressas e liberadas, sem que se tome isso pessoalmente. Ou seja, é preciso se defender de formas destrutivas, se houver uma raiva igual de ambos os lados. Isto cria justamente uma espiral de energia negativa que impede a dança de seu próximo passo ou movimento.

O terceiro ou último movimento é sempre à volta à Unidade e à Harmonia. Os Dois descobrem de novo, através de suas jornadas separadas, que eles são sem dúvida Um. De fato, eles se redescobrem na Unicidade, já que aprenderam algo mais a respeito de si próprio e do outro e se reunificaram agora em uma espiral mais elevada de evolução e consciência. E tendo aprendido esta nova coisa em particular, não precisam retornar para trás e fazerem isso de novo e de novo, sendo isto a forma como os padrões destrutivos surgem nas relações.

Os hábeis dançarinos cósmicos sabem como deixar ir e se movimentar para novos níveis da dança experimental, mantendo o relacionamento em um estado de crescimento e de novos movimentos.


Tradução para o Português: Silvia Tognato Magini
Revisão e subversão do texto: Sandra C. G. Benedetti.



Fonte do Texto e da Gravura: Centro Humanista de Transcendência Flor de Jasmim
http://centroflordejasmim.blogspot.com/

QUE EU CONTINUE COM VONTADE

Que eu continue com vontade de viver, mesmo sabendo que a vida é, em muitos momentos, uma lição difícil de ser aprendida.

Que eu permaneça com vontade de ter grandes amigos, mesmo sabendo que, com as voltas do mundo, eles vão indo embora de nossas vidas.

Que eu realimente sempre a vontade de ajudar as pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de ver, sentir, entender ou utilizar essa ajuda.

Que eu mantenha meu equilíbrio, mesmo sabendo que muitas coisas que vejo no mundo escurecem meus olhos.

Que eu realimente a minha garra, mesmo sabendo que a derrota e a perda são ingredientes tão fortes quanto o sucesso e a alegria.

Que eu atenda sempre mais à minha intuição, que sinaliza o que de mais autêntico eu possuo.

Que eu pratique mais o sentimento de justiça, mesmo em meio à turbulência dos interesses.

Que eu manifeste amor por minha família, mesmo sabendo que ela muitas vezes me exige muito para manter sua harmonia.

E, acima de tudo... 

Que eu lembre sempre que todos nós fazemos parte dessa maravilhosa teia chamada vida, criada por alguém bem superior a todos nós!

E que as grandes mudanças não ocorrem por grandes feitos de alguns e, sim, nas pequenas parcelas cotidianas de todos nós!


Francisco Cândido Xavier


Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

FORMAS-PENSAMENTO E LARVAS ASTRAIS

Formas-pensamento

Para começar, vamos separar algumas coisas. Larvas astrais, vibriões psíquicos e aparelhos astrais são todos formas-pensamento. Já ovóides não são formas-pensamento, mas consciências que tomaram a forma ovoidal (...). Qual a diferença e por que fazer essa diferenciação? Porque explicando formas-pensamento já teremos facilitado bastante as coisas e já teremos andado metade do caminho.

Formas-pensamento são criações mentais modeladas em matéria fluídica ou matéria astral. Podem ser criadas por encarnados e desencarnados, com características boas ou ruins, positivas ou negativas. Como o próprio nome diz, são resultados da ação da mente sobre as energias mais sutis que estão à nossa volta, criando formas correspondentes ao pensamento externado.

As energias que nos rodeiam são altamente plásticas e sensíveis à ação das ondas mentais. Quando pensamos, as vibrações que emitimos atuam sobre estas energias, condensando ou dispersando-as, dando-lhes formas, cores e brilhos que correspondem à natureza e à essência do que pensamos. Se o pensamento é passageiro, muitas vezes nem chega a criar nada, ou, se cria, a forma não se mantém, pois não é realimentada. Se, no entanto, o pensamento é persistente, revivido continuamente por imagens mentais, a forma criada se estabelece, ficando cada vez mais forte.

Se se trata de forma-pensamento positiva, sadia, elevada, ela se alimentará dos pensamentos e sentimentos positivos do seu criador, ao mesmo tempo em que o abastecerá de bons fluidos agregados, por sintonia, de outras mentes e formas-pensamento de mesmo teor. Se, no entanto, se trata de uma forma-pensamento negativa, densa, doentia, ela também se alimentará dos pensamentos do seu criador, levando-o a intensificar, cada vez mais, a mesma ideia e projetando sobre ele todos os fluidos com que tenha sintonia, até que o emissor não consiga mais se desvencilhar de sua própria criação. Sua mente passa, então, a ser preenchida apenas por aquela ideia, num círculo vicioso.

É assim que muitos processos de obsessão começam, com formas-pensamento criadas e mantidas pela própria pessoa, já que muitos obsessores se aproveitam dessas criações, manipulando-as para assustar, atormentar e drenar as energias das pessoas que são os seus alvos. 

É importante observar também que formas-pensamento podem ser "incorporadas" por médiuns, como se fossem espíritos. A diferença é que, como não são consciências e não têm mente, ou seja, não são individualidades, não são capazes de se comunicar de forma lógica, mas podem ser acopladas aos médiuns, à sua aura e ao seu perispírito, para drenagem de energias e consequente desintegração da forma, desligando-a de outras consciências encarnadas e desencarnadas.

Estas são muitas das manifestações que acontecem nos grupos de desobsessão em que não há diálogo, mas se nota um enfraquecimento gradativo do fenômeno, como se a "entidade" estivesse, literalmente, derretendo, desmanchando-se, para logo deixar o corpo do médium.

Para entender melhor o assunto formas-pensamento, leia o livro "Formas de Pensamento" de Annie Besant e Charles W. Leadbeater.


Larvas Astrais e Vibriões Psíquicos

Segundo o dicionário Houaiss, vibrião é a designação comum às bactérias móveis em forma de bastonetes. E larva vem do latim 'larvae' que significa máscara, boneco, espantalho, demônio, espectro que se apodera das pessoas. Entre os antigos romanos, a palavra larva designava o espectro ou fantasma de pessoa que teve morte violenta ou de criminoso, que se supunha vagar entre os vivos para atormentá-los.

Já em zoologia, passou a designar o estágio imaturo, pós-embrionário, de um animal, quando este difere sensivelmente do adulto, como os insetos, por exemplo, porque, neste estágio, o animal estaria "mascarado", disfarçado. Como vemos, portanto, também chamadas vibriões astrais, larvas mentais, larvas espirituais, larvas fluídicas, larvas energéticas, vermes astrais, vibriões mentais, bacilos psíquicos, larvas psíquicas etc.

Portanto, larvas astrais ou vibriões psíquicos são formas-pensamento semelhantes a micróbios físicos, criados pela viciação mental e/ou emocional da consciência, em atitudes, pensamentos e sentimentos desequilibrados. Vejamos algumas descrições de André Luiz, no capítulo 3 do livro Missionários da Luz, ao examinar, mais de perto, alguns candidatos ao desenvolvimento mediúnico:

"Fiquei estupefato. As glândulas geradoras emitiam fraquíssima luminosidade, que parecia abafada por aluviões de corpúsculos negros, a se caracterizarem por espantosa mobilidade. Começavam a movimentação sob a bexiga urinária e vibraram ao longo de todo o cordão espermático, formando colônias compactas nas vesículas seminais, na próstata, nas massas moncosas uretrais, invadiam os canais seminíferos e lutavam com as células sexuais, aniquilando-as. As mais vigorosas daquelas feras microscópicas situavam-se no epidídimo, onde absorviam, famélicas, os embriões delicados da vida orgânica. Estava assombrado. (...) Seriam expressões mal conhecidas da sífilis?"

Ao que o instrutor Alexandre responde: "- Não, André. Não temos sob os olhos o espiroqueta de Schaudinn, nem qualquer nova forma suscetível de análise material por bacteriologistas humanos. São bacilos psíquicos da tortura sexual, produzidos pela sede febril de prazeres inferiores. O dicionário médico do mundo não os conhece e, na ausência de terminologia adequada aos seus conhecimentos, chamemos-lhes larvas, simplesmente.

"Têm sido cultivados por este companheiro, não só pela incontinência no domínio das emoções próprias, através de experiências sexuais variadas, senão também pelo contato com entidades grosseiras, que se afinam com as predileções dele, entidades que o visitam com frequência, à maneira de imperceptíveis vampiros.

Observando outro candidato habituado a ingerir álcool em excesso, André Luiz nos dá a seguinte descrição: "Espantava-me o fígado enorme. Pequeninas figuras horripilantes postavam-se, vorazes, ao longo da veia porta, lutando desesperadamente com os elementos sanguíneos mais novos. Toda a estrutura do órgão se mantinha alterada."

Ainda no mesmo capítulo, ele examina também uma mulher com distúrbios alimentares e diz: "Em grande zona do ventre superlotado de alimentação, viam-se muitos parasites conhecido, mas, além deles, divisava outros corpúsculos semelhantes a lesmas voracíssimas, que se agrupavam em grandes colônias, desde os músculos e as fibras do estômago até a válvula ileocecal. Semelhante parasite atacavam os sucos nutritivos, com assombroso potencial de destruição."

Para entender como surgem as larvas astrais, vamos continuar com o que diz o instrutor Alexandre a André Luiz, no capítulo 4 do livro Missionários da Luz: "Você não ignora que, no círculo das enfermidades terrestres, cada espécie de micróbio tem o seu ambiente preferido. (...) Acredita você que semelhantes formações microscópicas se circunscrevem à carne transitória? Não sabe que o macrocosmo está repleto de surpresas em suas formas variadas? No campo infinitesimal, as revelações obedecem à mesma ordem surpreendente. André, meu amigo, as doenças psíquicas são muito mais deploráveis. A patogênese da alma está dividida em quadros dolorosos. A cólera, a intemperança, os desvarios do sexo, as viciações de vários matizes, formam criações inferiores que afetam profundamente a vida íntima. Quase sempre o corpo doente assinala a mente enfermiça. A organização fisiológica, segundo conhecemos no campo das cogitações terrestres, não vai além do vaso de barro, dentro do molde preexistente do corpo espiritual. Atingido o molde em sua estrutura pelos golpes das vibrações inferiores, o vaso refletirá imediatamente."

Ainda no mesmo capítulo, Alexandre continua: "Primeiramente a semeadura, depois a colheita; (...) Não tenha dúvida. Nas moléstias da alma, como nas enfermidades do corpo físico, antes da afecção existe o ambiente. As ações produzem efeitos, os sentimentos geram criações, os pensamentos dão origem a formas e consequências de infinitas expressões. E, em virtude de cada Espírito representar um universo por si, cada um de nós é responsável pela emissão das forças que lança em circulação nas correntes da vida. A cólera, a desesperação, o ódio e o vício oferecem campo a perigosos germens psíquicos na esfera da alma. E, qual acontece no terreno das enfermidades do corpo, o contágio aqui é fato consumado, desde que a imprevidência ou a necessidade de luta estabeleça ambiente propício, entre companheiros do mesmo nível. (...) Cada viciação particular da personalidade produz as formas sombrias que lhe são consequentes, e estas, como as plantas inferiores que se alastram no solo, por relaxamento do responsável, são extensivas às regiões próximas, onde não prevalece o espírito de vigilância e defesa."

Como vemos, as larvas astrais surgem dos excessos e desequilíbrios físicos, emocionais e espirituais de toda sorte, pela repetição contínua de uma mesma conduta, física e/ou mental, o que causa o acúmulo de energias mais densas em determinadas regiões do organismo, as quais se organizam na forma de colônias de microrganismos astrais.

As consequências são as mais variadas, podendo ir desde problemas físicos, graves ou não, até perturbações espirituais, que, se não combatidas a tempo, podem se transformar em sérios distúrbios psíquicos, acarretando sérias complicações para o encarnado, nesta vida e nas próximas. Larvas astrais são bastante "aderentes" e se multiplicam com muita facilidade, bastando, para isso, que se lhes ofereçam as mínimas condições mentais e energéticas.

Dependendo da extensão do problema, serão necessárias muitas aplicações energéticas para limpeza, desinfecção e rearmonização da região afetada, o que pode exigir a atuação de vários aplicadores, em várias sessões, para que estas colônias sejam enfraquecidas e não possam mais se expandir, vindo a desaparecer. Mas, como em qualquer tratamento físico, a colaboração do "paciente" é imprescindível, uma vez que estas larvas são criadas e alimentadas pelas energias geradas pelos seus próprios pensamentos e sentimentos. Assim, além das aplicações energéticas, é necessário que se oriente e conscientize a pessoa sobre como e por quê mudar os seus hábitos mentais e as suas atitudes, garantindo que ela mesma não mais oferecerá condições para que estas larvas se instalem e espalhem.

Se larvas astrais são criações mentais, geradas a partir de pensamentos e sentimentos desequilibrados, a prevenção se faz, também aqui, pelo equilíbrio e o controle do que pensamos e sentimos. Não há outro meio. Como já dito muitas vezes, sintonia é a "alma" do universo. Tudo funciona segundo as suas leis e só viveremos com aquilo que nós mesmos criarmos ou atrairmos a partir do que geramos dentro de nós.




Maisa Intelisano




Fonte: www.amadeuw.com.br/a-materia.php?c=15&id=8506&t=Formas+pensamento
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal