sábado, 20 de fevereiro de 2016

O ESFORÇO PARA REPARAR ERROS CARACTERIZA O VERDADEIRO ESPIRITUALISTA

Os humanos creem que têm um grande poder sobre eles mesmos: farão qualquer asneira, mas isso não terá qualquer consequência, bastar-lhes-á – pensam eles – um esforço da vontade para ficarem com a consciência tranquila. Coitados, depressa terão de constatar até onde vai o seu poder! Se agiram mal, façam o que fizerem, algo neles irá obscurecer-se, fragmentar-se, cada vez mais. Quem quer avançar na vida com segurança deve submeter os seus pensamentos, os seus sentimentos e os seus atos às leis da retidão, da integridade, do desapego. Assim que uma destas leis é transgredida, ele perde os seus poderes e só os recupera se reparar os erros que cometeu e retomar o caminho certo. Reconhece-se um verdadeiro espiritualista porque ele não só toma rapidamente consciência dos seus erros, mas também se apressa a corrigi-los. É nisto que reside o seu poder: no fato de admitir que se enganou e nos seus esforços para reparar logo que possível a situação.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
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NECESSIDADE DO TRABALHO

Questões 679 a 681 - Necessidade do Trabalho

Respostas dos guias espirituais para Allan Kardec em O Livro dos Espíritos.


679. O homem que possui bens suficientes para garantirem a sua subsistência estará isento da lei do trabalho?

"Do trabalho material, talvez, mas não da obrigação de se tornar útil, de acordo com suas possibilidades, nem do dever de aperfeiçoar a sua inteligência ou a dos outros, o que também é trabalho. Embora o homem a quem Deus concedeu a posse de bens suficientes para assegurar sua existência não seja obrigado a alimentar-se com o suor do seu rosto, a obrigação de ser útil aos seus semelhantes é tanto maior para ele quanto maior tenha sido a cota de tempo livre que lhe coube adiantadamente para fazer o bem."


680. Não há homens que se encontram impossibilitados de trabalhar no que quer que seja e cuja existência é inútil?

"Deus é justo e só condena aquele que voluntariamente tornou inútil a sua existência, pois esse vive à custa do trabalho dos outros. Ele quer que cada um seja útil, de acordo com as suas faculdades." (ver questão 643*)


681. A lei da Natureza impõe aos filhos a obrigação de trabalharem para seus pais?

"Certamente, assim como os pais devem trabalhar para seus filhos. Foi por isso que Deus fez do amor filial e do amor paterno um sentimento natural, a fim de que, por essa afeição recíproca, os membros de uma mesma família fossem levados a se ajudarem mutuamente. Isto é ignorado com muita frequência na vossa sociedade atual." (ver questão 205**)


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*643. Haverá quem, pela sua posição, não tenha possibilidade de fazer o bem?

“Não há quem não possa fazer o bem. Somente o egoísta nunca encontra ensejo de o praticar. Basta que se esteja em relações com outros homens para que se tenha ocasião de fazer o bem, e não há dia da existência que não ofereça, a quem não se ache cego pelo egoísmo, oportunidade de praticá-lo. Porque, fazer o bem não consiste, para o homem, apenas em ser caridoso, mas em ser útil, na medida do possível, todas as vezes que o seu concurso venha a ser necessário.”


**205. A algumas pessoas a doutrina da reencarnação se afigura destruidora dos laços de família, por fazê-los recuar a existências anteriores à existência atual.

“Ela os distende; não os destrói. Fundando-se o parentesco em afeições anteriores, menos precários são os laços existentes entre os membros de uma mesma família. Essa doutrina amplia os deveres da fraternidade, porquanto, no vosso vizinho, ou no vosso servo, pode achar-se um Espírito a quem tenhais estado presos pelos laços da consanguinidade.”

a) - Ela, no entanto, diminui a importância que alguns dão à genealogia, visto que qualquer um pode ter tido por pai um Espírito que haja pertencido a outra raça, ou que haja vivido em condição muito diversa.

“É exato; mas essa importância assenta no orgulho. Os títulos, a categoria social, a riqueza, eis o que esses tais veneram nos seus antepassados. Um, que se envergonharia de contar ser parente de um honrado sapateiro, orgulhar-se-ia de descender de um gentil-homem devasso. Digam, porém, o que disserem, ou façam o que fizerem, não mudarão as coisas sejam como elas são, que não foi consultando-lhes a vaidade que Deus formulou as leis da Natureza.”




Allan Kardec





Fonte: O Livro dos Espíritos. 76. ed. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1995.
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

O corpo é como um templo; a alma é como uma centelha de luz. O corpo é como um carro; a alma é como o motorista deste carro. O corpo e o cérebro são como um computador; a alma é quem programa e usa o computador. É dito que a alma é uma estrela minúscula que vive no centro da testa, entre as sobrancelhas. Aqueles que praticam a consciência da alma se tornam auto-soberanos. (B.K. Jagadish Chander, Easy Rajyoga, Brahma Kumaris Ishwariya Vishwa Vidyalaya, Mount Abu)

Assim como o galho de uma árvore carregada de frutos se inclina, aquele que está pleno internamente é humilde. Uma pessoa assim pode trazer benefício para muitos. A humildade dela a faz um doador em todas as situações. Ela torna tudo fácil para os outros, nunca cria obstáculos. Ela não quer nada para si porque já tem tudo que precisa. Aquele que é pleno transborda boas palavras e sentimentos.

Raja Yoga é um tipo de meditação onde sentamos na consciência da alma, reconhecemos a Alma Suprema e conectamos com Ela através de uma ligação mental de amor. Isso recarrega as baterias da alma e traz poder para a mudança desejada. Através do Raja Yoga, podemos retomar o controle sobre a mente e o poder para agir de acordo com a nossa intenção pura. É dito que aquele que conquista a mente pode governar o mundo.

Que vocês tenham pensamentos puros e positivos para os outros e assim transformem o negativo em positivo. Para permanecer poderosos, lembre-se de duas coisas: pensamentos puros para o eu e pensamentos positivos para os outros. Se vocês não têm pensamentos positivos para si então vocês não podem ter pensamentos positivos em relação aos outros. No momento atual prestem atenção a estes dois aspectos porque as pessoas não estão entendendo através de palavras. Procurem dar a elas as vibrações dos seus pensamentos puros e positivos e elas mudarão.




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

LIBERDADE DA OCUPAÇÃO

Pode a mente se libertar do passado, do pensamento – não do pensamento bom ou mau? Como eu descubro? Só posso descobrir vendo com o que a mente está ocupada. Se minha mente está ocupada com o bem ou ocupada com o mal, então ela está interessada apenas no passado, está ocupada com o passado. Ela não está livre do passado. Então, o importante é descobrir como a mente está ocupada. Se ela está de fato ocupada, é sempre com o passado, pois toda nossa consciência é do passado. O passado não está apenas na superfície, mas no nível mais elevado, e a tensão no inconsciente é também do passado. Pode a mente se libertar da ocupação? Isto significa, pode a mente ficar completamente sem ocupação e deixar a memória, os pensamentos bons e maus, passarem sem escolha? No momento em que a mente está ocupada com um pensamento, bom ou mau, então ela está interessada no passado. Se você realmente ouvir – não apenas verbalmente, mas realmente profundamente – então verá que existe uma estabilidade que não é da mente, que é a liberdade do passado. Contudo, o passado nunca pode ser posto de lado. Há um olhar ao passado conforme ele passa, mas não ocupação com o passado. Então a mente fica livre para observar e não para escolher. Onde há escolha neste movimento do rio da memória, há ocupação; e no momento em que a mente está ocupada, ela está presa no passado; e quando a mente está ocupada com o passado, ela é incapaz de ver alguma coisa real, verdadeira, nova, não contaminada.




J. Krishnamurti






Fonte: The Book of Life
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terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

CONSCIÊNCIA - O TRIBUNAL INTERIOR

Antes de emitir uma crítica em relação a alguém, começai por lançar um olhar lúcido sobre vós mesmos. Por que? Porque só se tem o direito de criticar uma fraqueza nos outros se se conseguiu vencê-la em si próprio. Sempre que fazeis um juízo negativo sobre alguém, vós próprios sois julgados. Por quem? Pela vossa consciência, pelo vosso tribunal interior. Há uma voz que se ergue em vós para vos perguntar: «E tu, que te pronuncias nesses termos, tens a certeza de que, de um modo ou de outro, não tens esse mesmo defeito?... Por que é que hás de juntar a essa fraqueza, de que tu próprio já és culpado, a falta de indulgência, a falta de amor? Não sentes que no teu coração, na tua alma, estás a perder algo de precioso?» É este o castigo infligido a quem julga os outros sem ter o direito de o fazer: há luzes que o deixam. E se alguns disserem que nunca ouviram esta voz, é porque fizeram tudo para se tornar surdos às suas censuras e aos seus conselhos. Se estiverem mais atentos, ouvi-los-ão.




Omraam Mikhaël Aïvanhov






Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

domingo, 14 de fevereiro de 2016

ANALOGIA DO INICIADO E O DIAMANTE


O diamante é considerado como a pedra mais preciosa. Ora, na origem, o que é o diamante? Carbono, que na grafite é negro. Pois bem, é esse carbono que, sob o efeito de uma imensa pressão e de uma forte temperatura, se transforma ao ponto de se tornar na mais brilhante de todas pedras: o diamante. Quando se fica maravilhado perante um diamante, só se considera a sua aparência e as qualidades que ele apresenta agora, não se tem em conta aquilo por que ele teve de passar para ter aquele brilho e aquela dureza, aquela resistência às agressões, que o tornam tão notável.

Do mesmo modo, quando se está perante um grande sábio, um grande Iniciado, fica-se maravilhado com a luz e a força que emanam dele, não se pensa nas dificuldades que ele teve de vencer para as conquistar. A história do Iniciado é, de alguma forma, análoga à do diamante. De início, talvez ele também não passasse de simples carbono, mas, graças às enormes pressões a que foi sujeito (as provações) e ao grande calor que produziu em si próprio (o seu amor), tornou-se um diamante, um puro raio de luz. E mesmo que, no seu corpo físico, ele ainda viva aqui na Terra, no plano espiritual brilha na coroa de um anjo, de um arcanjo, de uma divindade.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





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sábado, 13 de fevereiro de 2016

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Quando há pureza há verdade dentro de você. Quando há verdade há paciência. Onde há paciência haverá sorrisos. Não haverá preocupação, pressa ou correria. Aquele que se preocupa faz tudo com pressa. Portanto, não corra! A paciência é muito boa. (Dadi Janki)

Quando há ego há sempre briga e discussão. Mas quando aceitamos cada um, a briga e a discussão terminam. Isto é chamado harmonia. Quando penso que estou certo e você está errado, conflito é criado. Harmonia é aceitar cada um. (Dadi Janki)

Ser sábio sobre o significado da palavra agora é a arte de ver que cada momento tem seu valor próprio, mesmo que a experiência de tal momento não esteja conectada com qualquer uma de nossas ambições, metas ou preocupações mentais. O significado do tempo dos relógios não é nada quando comparado com a experiência de não sentir o tempo, de estar completamente presente e imerso na tarefa que está sendo realizada. (Mike George, From now to eternity, Purity, February, 2007)

A razão para o descontentamento é a falta de realização. Quando uma pessoa está preenchida, ela é capaz de dar algo aos outros. Mas se falta algo, não é possível dar. Contentamento significa estar preenchido. Deus está sempre preenchido, por isso Ele é chamado de Oceano. Um rio às vezes seca, mas oceanos não. Torne-se então um mestre oceano como o Pai. Seja contente e dance de felicidade. Assim não haverá conflito nos seus relacionamentos. E mesmo que haja conflito com alguém, você não se afetará por isso. Obstáculos ou confusão serão como um jogo. Mesmo problemas serão um meio de diversão porque você tem conhecimento. Devido a sua fé constante, você será sempre vitorioso e contente.




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
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domingo, 7 de fevereiro de 2016

POR QUE SOFREMOS?

Por que o homem sofre?

O homem sofre por causa de seu desejo ardente, desejo de possuir aquilo que não pode ser possuído e desejo de manter as coisas que são essencialmente transitórias para sempre consigo.

E a mais importante dessas coisas é seu próprio ego, sua própria persona.

Mas todas as coisas são transitórias.

Exceto pela mudança em si, tudo muda.

Na verdade, nada é porque tudo é somente um processo, então assim que alguém tenta possuir qualquer coisa, ela escorrega e se vai.

O possuidor em si está escorregando e indo constantemente!

Então há frustração, e então há sofrimento.

Conheça isto bem, entenda isto bem e não haverá sofrimento porque então você levantou a raiz.




Osho





Fonte: "Uma Xícara de Chá"
Palavras de Osho
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REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

A religião natural da natureza é o ritmo de equilíbrio e ordem. Seus padrões e leis deveriam sustentar nossas vidas. Porém, de forma desrespeitosa, a interferência humana está produzindo desordem. O respeito pela natureza não deveria apenas vir do medo das consequências de não a tratarmos com respeito, mas da humildade que os seres humanos precisam para entender e aplicar. Humildade é a abertura para aprender. Ela nos torna flexíveis e sem-ego. Ela nos faz entender que há leis maiores do que as leis feitas pelo homem. É bom admitir que não sabemos tudo – ainda há coisas para descobrir. Não podemos nos apropriar da Terra, do mar e do céu. Eles são nossos quando os respeitamos.

Para fortalecer e aumentar o respeito a si e aos outros é preciso ressaltar o significado do respeito por Deus. Não aquele conceito tradicional de Deus associado ao medo, punição e culpa que separou a humanidade Dele, mas um Deus que é o doador divino, o coordenador da harmonia espiritual, aquele que eternamente mantem os valores espirituais da vida humana. Não um manipulador mas aquele que facilita a distribuição desses valores a todos aqueles que - com honestidade e respeito por seus companheiros - desejam ser e fazer o que é correto.

Praticar a força de vontade é escolher os traços positivos dentro de nós para superar hábitos indesejáveis. Quando assimilamos boas qualidades e fortalecemos aquelas que já temos fica fácil ajustar nossas vidas. Mas como podemos fazer isso? Esforçando-se conscientemente para ficar mais calmo e racional e fazer decisões ponderadas ao invés de decisões impulsivas e emocionais. Para esse esforço é preciso força de vontade. Quando desenvolvemos o hábito de olhar para nossos pensamentos e emoções - e identificar porque eles vêm - gradualmente desenvolvemos a habilidade para controlá-los. (BK Satyanarayana, The Power of Detachment, The World Renewal, 2009)

As pessoas ensinam com a cabeça, Deus ensina com o coração. Ele refresca o intelecto e nos liberta de pensar demais. Seu amor nos fortalece e nos capacita a tornar insignificantes as situações difíceis. Aqueles que aprendem com Deus desenvolvem a sensibilidade de entender o real significado por trás de cada situação. Eles entendem com o coração e aceitam com a mente. Um problema do tamanho de uma montanha torna-se tão minúsculo como uma semente de mostarda. Quando tornamos Deus nosso professor, removemos a palavra dificuldade do nosso dicionário.

O mundo está repleto de maravilhas! Mas a maior de todas elas é a mente humana. O esboço de tudo que as pessoas constroem é primeiro formado na mente para depois tomar uma forma concreta. História, ciência, negócio, cultura e comércio, na verdade, todo o conhecimento e os sistemas do mundo são a projeção e a realização de pensamentos nascidos na mente. Se ao concentrar-se na matéria a mente pode trazer tais maravilhas e alcançar tais poderes físicos, o que então ela não pode atingir ao se concentrar em si mesmo e no Supremo!




Brahma Kumaris






Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

OS FATORES DO MEDO 6

(…) Quando a mente não está presa no conflito dos opostos, ela é capaz de discernir sem escolha o processo do “eu” em sua íntegra. Enquanto esse processo continuar, tem de haver medo, e a tentativa de fugir dele apenas aumenta e fortifica o processo. Se vos quiserdes libertar do medo, deveis compreender plenamente a ação nascida da carência. (Palestras em Ommen, Holanda, 1936, p. 42)

Todos os opostos devem criar conflito por serem essencialmente ininteligentes. O homem medroso desenvolve a bravura. Esse processo de desenvolver a coragem é, realmente, uma fuga ao medo; se, porém, ele discernir a causa do medo, este cessará naturalmente. (…) (Palestras em Nova York, Eddington, Madras, 1936, p. 12)

O problema, portanto, não é de como libertar a mente do temor, ou de como tê-la tranquila, para dissolver o temor, mas se o medo pode ser compreendido. Embora eu tenha medo de várias coisas (…) esse medo, em si, é resultado de um processo total (…) Isto é, o “eu”, o ego, em sua atividade, “projeta” o medo. A substância é o pensamento concernente ao “eu”, e sua sombra é o medo; e, evidentemente, não adianta batalhar contra a sombra, a reação. (…) (Percepção Criadora, p. 108-109)

Quando há alguma oculta sombra de medo, ela deforma todo o pensamento, toda a vida, destrói a afeição, o amor e, portanto, temos de realmente entendê-lo. (…) (Talks and Dialogues, Sidney, Austrália, 1970, p. 38)

Vamos, portanto, examinar a questão do que fazer em relação ao medo. Se não resolvermos esse medo, viveremos na escuridão, (…) na violência. Uma pessoa que não tem medo não é agressiva; um ser humano que não tenha nenhum sentimento de medo, de espécie alguma, é verdadeiramente livre e pacífico. (O Mundo Somos Nós, p. 64)

O pensamento criou um centro, o “eu”; eu, minha pátria, minha opinião, meu Deus, minha experiência, minha casa. (…) Eis o centro de onde agis. Esse centro divide. Esse centro e essa divisão são as causas do conflito (…) Vós observais desse centro e continuais nas garras do medo, porque o centro se separou da coisa a que chama “medo”; diz ele: “quero livrar-me do medo”, “quero analisá-lo”, “quero dominá-lo” (…) etc.; com ele estais tornando mais forte o medo. (Fora da Violência, p. 62)

Pode a mente olhar o medo sem esse centro? Podeis olhar o medo sem lhe dar nome? No momento em que dais nome a qualquer coisa, a separais de vós. Podeis, pois, observar sem aquele centro, sem dar nome à coisa chamada “medo”, no momento em que surge? Isso requer extraordinária disciplina, porque, então, a mente está olhando sem o centro a que se habituou, e o medo, tanto o oculto como o manifesto, está acabado. (Idem, p. 62-63)





J. Krishnamurti






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OS FATORES DO MEDO 5

Alguém viveu uma vida individualista, preocupado consigo mesmo e com os seus problemas. Esses problemas nunca acabam, eles aumentam. A pessoa viveu esse tipo de vida. Ela foi criada, educada, condicionada para esse tipo de vida. Você se aproxima como amigo e me diz: “Olhe, sua consciência não é sua; você sofre como as outras pessoas sofrem”. Eu escuto isso e não rejeito o que você diz, pois isso tem sentido, é razoável, e percebo que no que você me disse pode haver paz no mundo. E digo para mim mesmo: “Posso livrar-me do medo?” Percebo que sou responsável, completamente, pela totalidade da consciência. Percebo que, quando estou investigando o medo, estou ajudando a totalidade da consciência humana a reduzir o medo. (The Network of Thought, pp. 70-71)

Medo e prazer são os dois lados de uma moeda: você não pode livrar-se de um, sem se livrar do outro também. Você quer ter prazer toda a vida e também ficar livre do medo – é só com isso que você se preocupa. Mas você não vê que fica frustrado se o prazer de amanhã lhe for negado, você se sente irrealizado, raivoso, ansioso e culpado, e todos os sofrimentos psicológicos vêm à tona. Portanto, você deve olhar para o medo e para o prazer juntos. (The Impossible Question, pp. 50-51)

Estivemos considerando o problema do medo. Vimos que a maioria de nós tem medo, e que o medo impede a iniciativa, porque faz com que nos apeguemos às pessoas e às coisas, da mesma forma que uma planta trepadeira se apega a uma árvore. Apegamo-nos aos pais, aos maridos, aos filhos, às filhas; às esposas e às nossas posses. (…) (O Verdadeiro Objetivo da Vida, pp. 30-31)

(…) Esta é a forma exterior do medo. Estando interiormente amedrontados, receamos ficar sós. Podemos ter muitas roupas, jóias ou outras propriedades; mas, interiormente, psicologicamente, estamos muito pobres. Quanto mais pobres interiormente, tanto mais procuramos enriquecer exteriormente, apegando-nos a pessoas, a uma posição, às propriedades. (Idem, p. 31)

Que entendemos por medo? Medo de que? Medo de não ser? Medo do que sois? Medo de perder, de ter prejuízo? O medo, quer consciente, quer inconsciente, não é abstrato: ele só existe em relação com alguma coisa. (…) Temos medo de estar inseguros (…) economicamente (…) interiormente. Isto é, tememos a solidão, (…) o ser nada (…) (Por que não te Satisfaz a Vida?, p. 32)

Desejo falar sobre o medo, porque o medo perverte todos os nossos sentimentos, pensamentos e relações. É o temor que impele a maioria de nós a tornar-nos (…) “espiritual”; é ele que nos impulsiona para as soluções intelectuais que tantos oferecem; é ainda o temor que nos leva a praticar ações estranhas e peculiares. (…) O medo existe por si só? Ou só há medo em consequência do pensamento (…)? (O Passo Decisivo, p. 234)

Assim, o que agora me cabe inquirir é como ficar livre do temor inspirado pelo conhecido, que é o temor de perder minha família, minha reputação, meu caráter, meu depósito no banco, meus apetites, etc. Direis que o temor surge da consciência; mas vossa consciência é formada pelo vosso condicionamento, pode ser insensata ou sensata; a consciência, pois, também é resultado do conhecido. (…) (Que Estamos Buscando?, p. 94)

Existe temor enquanto há acumulação do conhecido, que gera o medo de perder. Por conseguinte, o temor do desconhecido é, na realidade, o medo de perder o conhecido, por nós acumulado. A acumulação, invariavelmente, importa em temor, o qual por sua vez importa em sofrimento; (…) (Idem, p. 95)

Nasce o temor quando desejo permanecer em determinado padrão. Viver sem temor significa viver sem padrão algum. Quando desejo determinada maneira de viver, esse desejo, em si, é uma fonte de temor. (…) Não posso quebrar o molde? Só posso quebrá-lo ao perceber essa verdade; que o molde está causando temor, e que o temor está reforçando o molde. (…) (Idem, p. 96)

O medo é tempo psicológico. Não há medo, quando não temos o tempo psicológico. (…) Nasce o medo quando o pensamento se projeta no futuro, ou se compara com o que ele próprio foi no passado. Psicologicamente, o tempo é pensamento, tanto consciente como inconsciente; e é o pensamento que cria o medo. (O Homem e seus Desejos em Conflito, 1ª ed., p. 22)

(…) O medo está sempre em relação com alguma coisa, não existe sozinho. Temos medo do que ontem sucedeu e que pode repetir-se hoje. (…) O pensar a respeito da dor de ontem “projeta” o medo de tornar a senti-la amanhã. Por conseguinte, é o pensamento que produz o medo. O pensamento gera o medo, e também cultiva o prazer. Para compreenderdes o medo, precisais compreender também o prazer, ambos estão relacionados. (Fora da Violência, p. 60-61)

Há medo do escuro (…) do marido ou da mulher, ou do que os “outros” dizem, ou pensam ou fazem; medo da solidão ou do vazio da vida, do tédio (…); medo do futuro, da incerteza e insegurança do amanhã (…); (…) da morte, do findar da vida. Há temores em inúmeras formas – tanto neuróticos, como racionais, sãos. (…) A maioria de nós teme neuroticamente o passado, o hoje e o amanhã; de maneira que o tempo está implicado no medo. (Fora da Violência, p. 58)

Há não só temores conscientes, (…) mas também temores profundamente jacentes, ocultos nos recessos profundos da mente. Como investigar tanto os temores conscientes como os ocultos? O medo, por certo, é um movimento de afastamento de “o que é”; é fuga, evasão, evitação da realidade, de “o que é”. Essa fuga é que produz o medo. Também, quando há qualquer espécie de comparação, cria-se medo (…) O medo, pois, se encontra no movimento de afastamento do real. (…) (Idem, p. 58)

O medo destrói a liberdade. (…) O medo perverte todo pensamento, destrói toda relação. (…) Medo da opinião pública, (…) de não ser bem sucedido, medo da solidão, (…) de não ser amado; e há ainda o comparar-nos a nós próprios com o herói do que “deveria ser” (…) (O Mundo Somos Nós, p. 114)

O temor existirá sob diferentes formas, grosseira ou sutilmente, enquanto existir o processo auto-ativo da ignorância, gerado pelas atividades de carência. (…) Se existir medo não pode haver inteligência, e, para despertar a inteligência, é preciso compreender plenamente o processo do “eu” na ação. (Palestras em Ommen, Holanda, 1936, p. 41-42)





J. Krishnamurti






Fonte: http://www.jkrishnamurti.org/pt
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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

AS OPORTUNIDADES DIANTE DE NÓS

A Arte de Enxergar Lições em Toda Parte
  

“Tu podes criar neste ‘dia’ as tuas
possibilidades para o teu ‘amanhã’. Na
‘Grande Jornada’, as causas plantadas
a cada hora produzem, cada uma, a sua
colheita de efeitos; porque uma rígida
Justiça rege o Mundo. Com o impulso
poderoso de uma ação que jamais erra, ela
traz vidas de felicidade ou de sofrimento
para os mortais, resultados cármicos de todos
os nossos pensamentos e ações anteriores.”

Helena P. Blavatsky [1]



Bem-aventurança infinita e harmonia total: essa é a substância essencial da vida. A lei eterna do equilíbrio e da verdade nos rodeia por todos os lados. Caminhamos sobre ela. Ela é a meta dos nossos esforços. Ela também habita nosso coração e o ar que respiramos.

Mas somos como peixes que navegam por um oceano infinito e não têm consciência disso. Estamos rodeados de infinitas possibilidades em todos os aspectos, e temos a impressão de que é difícil localizá-las e aproveitá-las para expandir o contato com nossa natureza original.

Em consequência disso, a tarefa de identificar as sementes do bem e fazê-las germinar é um dos grandes testes colocados diante do ser humano.

Três dos principais axiomas da filosofia esotérica podem ser colocados em palavras bastante simples, e deles os dois primeiros estavam inscritos na entrada do oráculo de Delfos, na Grécia antiga:

* “Nada em excesso”;
* “Conhece-te a ti mesmo”; e
* “Percebe tua oportunidade”.

Há uma estreita relação entre esses conselhos. É preciso, em primeiro lugar, viver com uma calma moderação interior para, em segundo lugar, conhecer a si mesmo.[2] Essas duas condições permitem ao aprendiz identificar, em terceiro lugar, as oportunidades no caminho da sabedoria.

O ser humano é contraditório. Sua vida é território de uma constante luta entre acertos e erros. Desperdiçamos grande parte do nosso potencial de felicidade, criamos problemas para nós mesmos e para os outros, e temos de fazer um esforço para aceitar a verdade quando ela contraria nossas opiniões ou ameaça nossa comodidade ou nossas rotinas preferidas.

Viver é perigoso. Há oportunidades para fazer o bem e há oportunidades negativas ou ilusórias. O desejo, assim como a vontade, tende a produzir as oportunidades que levam à sua materialização.

Quando o estudante de filosofia pratica uma auto-observação honesta e a faz à luz do ideal do autoaperfeiçoamento humano, ele enxerga as oportunidades ilimitadas de fazer o bem, trilhar o caminho da sabedoria e  alcançar a libertação através do altruísmo.

Na medida em que isso ocorre damos passos positivos, temos gestos nobres e elevados, construímos situações saudáveis e aprendemos a amar com altruísmo. Quanto mais o tempo passa, mais aprendemos a aprender. No século 19, um raja-iogue dos Himalaias escreveu o seguinte à sua discípula Laura Holloway, sobre a arte de aproveitar oportunidades positivas:

“Trate, filha, de aprender uma lição através de quem quer que seja que ela possa estar sendo dada. ‘Até mesmo as pedras podem pregar sermões.’ Não seja demasiado ansiosa por ‘instruções’. Você sempre obterá o que necessita se o merecer, mas não mais do que merece ou estiver apta a assimilar...” [3]

Porém, para aproveitar as possibilidades que a vida coloca diante de nós, são necessárias pelo menos três coisas:

A) Saber o que queremos;

B) Ter olhos para ver as lições ocultas sob as aparências externas;

C) Possuir uma serena autoconfiança.

Émile Coué, que formulou o método da autossugestão consciente, afirmou o seguinte, na primeira parte do século 20:

“Aquele que parte na vida com a firme intenção de alcançar um objetivo fatalmente o conseguirá, porque tudo fará para alcançá-lo. Se uma só oportunidade se lhe apresenta, por duvidosa que seja, mesmo assim não a deixa passar. Ademais, inconscientemente ou não, dá lugar a que sucedam acontecimentos  que lhe são propícios. Aquele que, ao contrário, duvida de si mesmo, jamais alcançará coisa alguma. Pode ter carradas de oportunidades bem favoráveis, mas não as enxergará, não poderá segurar uma só, por mais simples que seja o esforço para alcançá-la.” [4]

Os cidadãos menos atentos chamam de “bom” o que é agradável, e de “ruim” o que não é agradável.   Esta visão das coisas é superficial e a médio prazo produz mais sofrimento. O pensador Robert Crosbie, fundador da Loja Unida de Teosofistas, escreveu:

“... Digamos que nada é bom e nada é mau, mas tudo é oportunidade - a melhor oportunidade possível, porque a alma sabe o que ela necessita para aumentar seus poderes e manter sua energia.”

E Crosbie acrescentou:

“Nós às vezes não reconhecemos nossas oportunidades, porque elas surgem a cada momento do tempo. Cada acontecimento é uma oportunidade - até mesmo a passagem das pessoas na rua e os pensamentos e sentimentos que elas despertam em nós. Seja o que for que nós sentirmos em relação aos outros, sejam quais forem nossas relações com eles, nosso contato com eles, nossas relações familiares, nossas relações sociais, profissionais, e nacionais - todas essas são oportunidades que podem ser aproveitadas de várias maneiras; cada uma delas constitui Carma. Nosso contato com a Sabedoria Divina (Teosofia) constitui uma oportunidade cármica.” [5] 

O contato sincero com a filosofia esotérica autêntica significa uma oportunidade de ouro. Aproveitá-la, porém, é algo que requer paciência e uma visão de longo prazo da vida.

Uma certa humildade será necessária para aceitar o fato de que a capacidade de identificar, assimilar e vivenciar lições só cresce pouco a pouco ao longo dos anos. Por outro lado, cada passo dado na direção correta é perfeitamente válido e completo em si mesmo, e muda para melhor algum aspecto do nosso presente e do nosso futuro.  A meta é longínqua e todo progresso sincero na direção dela deve ser celebrado.


NOTAS:

[1] “A Voz do Silêncio”, Helena P. Blavatsky,  edição online de  www.FilosofiaEsoterica.com, Fragmento II,  página 21.  

[2] Veja o item Sete Sábios, em “Dicionário Oxford de Literatura Clássica Grega e Latina”, Paul Harvey, Jorge Zahar Editor, RJ.

[3] “Cartas dos Mestres de Sabedoria”, compiladas por C. Jinarajadasa, Ed. Teosófica, Brasília, Seção de Cartas Para e Sobre Laura Holloway, ver Carta II, p. 147. Neste trecho, o mestre chama atenção para o fato de que a relação entre instrutor e discípulo ocorre sempre fundamentalmente além do verbal e do visual. O discípulo deve ter os olhos bem abertos para distinguir o ensinamento e a inspiração em qualquer aspecto da vida. 

[4] “O Domínio de Si Mesmo Pela Auto-Sugestão Consciente”, Émile Coué, Ed. Martin Claret, SP, 2002, ver p. 83.

[5] Citado na  revista “The Theosophical Movement”, Theosophy Company, Mumbai, Índia, Fevereiro 2005, p. 144.  





Carlos Cardoso Aveline






Fonte do Texto e da Gravura:
http://www.helenablavatsky.net/2012/11/as-oportunidades-diante-de-nos.html

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Antigamente nós encontrávamos lugares tranquilos para praticar silêncio e nos perguntar: Quem sou eu? Mas atualmente parece que ninguém tem tempo para o silêncio. O foco de todos não parece ser esse. Em silêncio podemos ver muitas coisas sobre nós mesmos, caso contrário ficamos vendo apenas as coisas do mundo exterior. Deixe que haja essa realização: Eu tenho que fazer esse esforço agora. (Dadi Janki)

Pensamentos são como sementes. Eles têm uma tendência natural de crescer e se manifestar em nossas vidas, se os alimentarmos com atenção, interesse e entusiasmo. O poder de nossas mentes é parte do poder criativo do universo – nossos pensamentos trabalham junto com ele. Então, ao invés de reclamar, criticar, culpar e catastrofizar sobre os problemas e o futuro, devemos criar pensamentos, atitudes e vibrações que refletem os valores elevados como paz, respeito e amor. Essa energia coletiva positiva fará um enorme efeito onda e mudará a consciência das outras pessoas.

Nossos pensamentos não simplesmente refletem nossa realidade mas eles criam nossa realidade. Pensamentos são como uma tela. O que nela projetamos com nossa visão, sejam  pensamentos ou sentimentos, determina o tipo de experiências de vida que vivemos. Para trazer mudanças em nossas vidas temos que desenhar uma realidade diferente: aquela que mais gostamos.

Desapego é a virtude que me liberta de situações indesejáveis e pensamentos negativos. Desapego não é indiferença, apatia ou falta de energia, mas um estado que vem da força e da paz interior. Posso ser amoroso, feliz, cooperativo e ainda ter desapego. O verdadeiro desapego interior é a habilidade de pensar com clareza e estar imune ao que as pessoas pensam e falam sobre mim. Desapego me capacita a ter mais controle sobre o humor e o estado da minha mente. Também me ajuda a ser mais eficiente no trabalho e diante das situações difíceis ou emergenciais. Para ser desapegado preciso conhecer meus pensamentos e seus resultados. (BK Satyanarayana, The Power of Detachment, The World Renewal, 2009)





Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

domingo, 31 de janeiro de 2016

DHARMA - A RETIDÃO QUE BROTA DO EU VERDADEIRO

Confiança na retidão (dharma) assegurará e aumentará sua felicidade. Ela pode remover o rancor que a pessoa desenvolve em relação aos outros. Ela não permitirá que você se encha de orgulho quando outro sofre ou se entristece. Pode tal maldade conferir felicidade em você? Lembre-se que você pode ser feliz apenas quando todos estiverem felizes! A mente e a consciência precisam ser mantidas em linha reta no caminho do bem-estar de toda a humanidade (sarva-manava-sukha). O dharma brilhará e iluminará apenas a pessoa que serve a todos e confere a alegria a tudo. Essa pessoa receberá não só a graça do Senhor, mas também o privilégio único de fundir-se Nele. Sempre que você dá ou tira algo de alguém, cuide para não transgredir os limites do dharma. Não vá contra seus comandos. Siga-o em todos os momentos, acreditando que este é o seu dever sagrado. Preencha cada gota de sua energia com a essência do dharma e se esforce para progredir nesse caminho, mais e mais, a cada dia que passa. (Dharma Vahini, Capítulo 13)

Seja com o que quer que esteja lidando, você deve primeiro compreender seu significado real. Então, você deve cultivá-lo diariamente, para seu benefício. Dessa forma, a sabedoria cresce e a alegria duradoura é conquistada. As duas coisas básicas que devem estar especialmente claras para todos são dharma e karma (ação). Retidão (dharma) não tem qualquer preconceito ou parcialidade; está imbuída de verdade e justiça. Então, se você optar por aderir ao dharma, você deve cuidar para nunca ir contra ele. É errado se desviar dele. O caminho do dharma o obriga a abandonar o ódio contra os outros e cultivar concórdia mútua e amizade. Pela concórdia e amizade, o mundo se tornará, dia a dia, um lugar de felicidade. Se estas práticas estiverem bem estabelecidas, o mundo estará livre de inquietação, indisciplina, desordem e injustiça. O sábio, que é imparcial e sem preconceitos e decidido a seguir o dharma, deve percorrer no caminho da verdade (sathya). (Dharma Vahini, Capítulo 13)

Dharma é o caminho moral, que é a luz; a luz é bem-aventurança (ananda). As Escrituras comunicam que o dharma é a essência da sabedoria espiritual (jnana). Dharma é caracterizado por santidade, paz, verdade e fortaleza. Dharma é yoga (união); é verdade (sathya). Seus atributos são a justiça, o controle dos sentidos, senso de honra, amor, dignidade, bondade, meditação, simpatia e não-violência. Isso leva você ao amor universal e à unidade. É a maior disciplina e a mais benéfica. Todo esse 'desabrochar' começou com o dharma; ele é consolidado pela verdade (sathya). A Verdade é inseparável do dharma. A Verdade é a lei do universo, o que faz com que o sol e a lua girem em suas órbitas. Dharma é o curso, o caminho, a lei. Onde quer que haja adesão à moralidade, lá você pode ver a lei da Verdade (sathya-dharma) em ação. No Bhagavata também diz-se: "Onde há dharma, há Krishna; onde há ambos dharma e Krishna, há vitória." (Dharma Vahini, Capítulo 3)

Pessoas por toda parte estão a degradar-se da sua condição de filhos da eternidade (amrita-putra) à de filhos da futilidade (anrita-putra)! Tendo o néctar a seu alcance, elas estão bebendo o veneno do prazer sensual. Negligenciando a alegria da contemplação da realidade divina fundamental do universo, elas estão a se enredar nas armadilhas externas deste mundo objetivo das aparências. Este dharma imortal (amrita-dharma) é descrito nas Upanishads, e como a Gita é o cerne das Upanishads, a mesma é também enfatizada na Gita. A Gita ensina Arjuna a desenvolver determinadas qualidades que ajudam a prática do Atma Dharma (a retidão que brota do Eu Verdadeiro). Estas são retratadas nos versículos 13 a 20 do capítulo 12. O modo de vida dhármico (reto) é como a própria respiração; é o caminho para a autorrealização. Aqueles que andam ao longo dele são queridos pelo Senhor. (Dharma Vahini, capítulo 3)

Sempre ame e siga somente a verdade; falsidade nunca é benéfica. Algumas pessoas podem respeitar, mas você descobrirá que ninguém honra falsidade, desonestidade e injustiça continuamente. Pelo contrário, todos respeitam verdade, honestidade, integridade e justiça. Quem é uma pessoa divina (devatha)? É apenas um nome para a pessoa que observa a verdade como seu voto (vratha) na vida diária. A conduta correta (dharma) como prescrita nas escrituras (Vedas) é testada, comprovada e capaz de resistir ao teste do tempo. É imparcial e justa. A fé cresce com a prática. O culto do Divino deve seguir as regras prescritas nas Escrituras (Vedas); dessa maneira, as pessoas se fortalecem na condução de uma vida justa (dhármica). Este dharma é o mandamento do Senhor; é a autêntica voz de Deus, por isso ele poderia muito bem ser seguido por todos. Dharma traz bondade a todos; ele confere bem-aventurança (ananda) agora e no futuro. (Dharma Vahini, Capítulo 13)

Se você é descuidado com a disciplina da verdade, toda tarefa imposta a você pelo dharma e toda ação motivada pelo dharma pesará como um fardo pesado. Portanto, você deve procurar a realidade por trás de todos estes fenômenos em sua vida diária, e essa busca tornará todos os seus deveres, que são ações dhármicas, leves e agradáveis. O Senhor projetou as pessoas de tal forma que elas sejam inclinadas para Deus, que se encantem com a expansão de sua visão e que sejam felizes quando forem morais e virtuosas. Portanto, as pessoas devem servir a seus próprios interesses, aderindo a sua natureza básica, concentrando-se no Divino (Brahman), cultivando arduamente a verdade e praticando rigorosamente a conduta correta (dharma). (Dharma Vahini, Capítulo 13)




Sathya Sai Baba






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sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Existe uma história que relata uma conversa entre os dedos da mão. Cada um exaltava sua própria importância. O polegar dizia que era o mais importante porque com ele se faz a impressão digital. O indicador dizia que ele é usado para apontar Deus, sendo assim o mais especial. O dedo médio se achava o melhor porque é o maior. O anelar dizia ser o dedo onde todos usam o anel. E o dedo mínimo dizia ser muito cooperativo e por isso imprescindível. Porém, individualmente nenhum deles é capaz de realizar uma tarefa. Todos precisam trabalhar juntos. Essa é a maravilha da unidade. (Dadi Janki)

Os atos de virtude emergem de dentro, de um santuário de silêncio do qual a inspiração flui. Toda ação tem sua semente em um pensamento e cada pensamento é a criação do pensador, a alma. Eu escolho que pensamentos eu quero criar. Assim como são meus pensamentos são minhas ações e minha experiência na vida. Ao ir para dentro, eu toco a quietude e o amor puro que existe no fundo do meu ser. Cada pensamento que eu crio é para beneficiar a mim e a humanidade. (Dadi Janki)

O que é preciso para um grupo se manter forte e unido? É preciso fé e aceitação. O fio que conecta o grupo é a fé. Mesmo que alguém tenha cometido um erro, não é preciso julgar. É preciso aceitar com o poder do amor. Há muito benefício na forma coletiva de serviço, quando todos praticam a visão misericordiosa entre si. Quando um grupo tem fé um no outro há sucesso.

As negatividades perdem a coragem quando estão diante dos seus pensamentos corajosos. Aqueles que têm pensamentos fracos tais como Será que sou capaz de fazer isso, ou não?, Eu não sei se isso irá acontecer ou não?, atraem as negatividades para si. Portanto, sempre tenha pensamentos preenchidos com zelo, entusiasmo e coragem. Deus ajuda aqueles que são corajosos.

Tornar contentes aqueles que já são contentes não é ser corajoso. Amar aqueles que são amorosos não é ser corajoso. Cooperar com aqueles que são cooperativos não é ser corajoso. Ser corajoso é tornar pessoas não cooperativas em cooperativas com o poder da sua cooperação. Isso é ter amor nos relacionamentos. Se você perceber que alguém está fraco em algum aspecto, doe força e poder. Sua coragem o ajudará a dar um grande salto.




Brahma Kumaris





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quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

OS FATORES DO MEDO 4

Podemos observar este fato juntos: que o pensamento e o tempo constituem a raiz do medo. Tempo e pensamento são a mesma coisa, não são dois movimentos distintos. Veja este fato, esta realidade: que o tempo e o pensamento (tempo-pensamento) são a raiz do medo. Apenas observe isso em si mesmo. Não fuja da realidade, da verdade de que o medo é causado pelo tempo e pelo pensamento. Lembre-se disso, não fuja disso. É assim mesmo. Então é como segurar uma joia preciosa na mão. Você vê toda a beleza da joia. Então você verá por si mesmo que o medo psicológico finda completamente. (Washington D.C. Talks, pp. 29-30)

O tempo e o pensamento criam o medo – tempo como ontem, hoje e amanhã. Há o medo de que amanhã algo aconteça – a perda de um emprego, a morte, que minha mulher ou meu marido fuja, que a doença e a dor que tive há muitos dias voltem de novo. É aí que o tempo entra. O tempo, incluindo o que o meu vizinho possa dizer sobre mim amanhã, ou o tempo que até agora tem ocultado algo que eu fiz há muitos anos. Tenho medo de que alguns desejos secretos, profundos, não sejam satisfeitos. Portanto, o tempo está presente no medo, medo da morte que vem no fim da vida, que pode estar esperando na esquina e estou com medo. Assim, o tempo envolve medo e pensamento. Não existe tempo se não existir pensamento. Pensar sobre o que aconteceu ontem, ter medo de que isso possa acontecer de novo amanhã – é isso que faz surgir o tempo e também o medo. (The Flight of the Eagle, pp. 69-70)

Pensamento e tempo são os dois fatores do medo. Nada se pode fazer a respeito disso. Não pergunte: “Como posso parar de pensar?” É uma pergunta muito tola, pois você tem de pensar – para ir daqui até sua casa, para dirigir um carro, para falar uma língua. Mas não há necessidade de tempo psicologicamente, interiormente. Portanto, estamos dizendo que o medo existe por causa dos dois principais fatores (tempo e pensamento), nos quais há recompensa e punição. Ouvi essa afirmação feita por você. E eu a escutei com muita atenção porque é um imenso problema que o homem não resolveu e que, portanto, está criando destruição no mundo. Eu escutei você, escutei a afirmação. E você também me disse: “Não faça nada a respeito disso; apenas faça a pergunta e viva com ela, como uma mulher carrega no ventre a semente. Então você fez a pergunta. Deixe a pergunta florescer. No florescimento dessa pergunta, há também o definhar da pergunta. Não é o florescimento e então o findar – o próprio florescimento é o findar. (That Benediction is Where You Are, pp. 39-40)

Quando o pensamento compreende que possivelmente nada pode fazer a propósito do medo, porque ele mesmo cria o medo, então há silêncio; então há completa negação de qualquer movimento que produza medo. (The Flight of the Eagle, p. 71)

O palestrante está dizendo que se pode dar fim ao medo totalmente. Não diga: “Isso é para os iluminados” e toda essa tolice. Você pode dar fim a ele se empregar nisso o cérebro, o coração – completamente, não parcialmente. E então você verá por si mesmo quão imensa beleza há nisso; um sentimento de liberdade completa – não liberdade em relação a um país ou a algum governo, mas o sentimento da imensidão da liberdade, da grandeza da liberdade. Você fará isso – hoje, agora? A partir de hoje, vendo a causa do medo, dê fim a ele. Enquanto houver medo – biologicamente, fisicamente, psicologicamente – ele nos destruirá. Então, se for permitido perguntar, o que você vai fazer depois de escutar esse fato? O tempo é fator de medo e pensamento; portanto, se você não mudar agora, jamais mudará. Será um constante adiamento. (The Last Talks, pp. 42-43)




J. Krishnamurti





Fonte: http://www.jkrishnamurti.org/pt
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http://www.taringa.net/posts/ciencia-educacion/16865761/Jiddu-Krishnamurti.html
http://fightlosofia.com/krishnamurti-en-imagenes-krishnamurti-in-pictures/

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

EVITEMOS DA SÍNDROME DO “COITADINHO”

O problema da pobreza é muito diverso e complexo. Talvez o ser pobre significa ter falta de segurança e estabilidade, portanto não é só uma questão de carência de dinheiro. O mundo atual tem alguns vencedores e muitos perdedores. Os pobres se encaixam na categoria dos perdedores, daqueles que não podem surfar na onda de mudança e que, de certa forma, são esmagados por ela.

A palavra “pobre” deriva do latim pauper, radicado em paucus (pouco). No conceito original, “pobre” não era o deserdado, mas o terreno agrícola ou gado que não produzia o suficiente. Sob outro ponto de vista, entre alguns grupos, especificamente os religiosos, a pobreza é considerada como necessária e desejável, e deve ser aceita para alcançar um certo nível espiritual, moral ou intelectual.

Nesse aspecto, o papa Francisco assevera que a Igreja deve articular com a verdade e também com o testemunho da pobreza. Não é possível que um fiel fale de pobreza e dos sem teto e leve uma vida de faraó. Na Igreja há alguns que, ao invés de servir, de pensar nos demais, se servem da Igreja. São os arrivistas, os apegados ao dinheiro. Quantos padres e bispos deste tipo já vimos? É triste dizer, não? Pronunciei o pontífice ao jornal holandês “Straatnieuws”, de Utrecht.

A pobreza é considerada como um elemento essencial de renúncia por budistas e jainistas enquanto que para o catolicismo romano, como vimos acima, é um princípio evangélico e é assumido como um voto por várias ordens religiosas e é entendida de várias formas. A ordem franciscana, por exemplo, abandona tradicionalmente todas as formas de posse de bens. Neste caso, a pobreza voluntária é normalmente entendida como um benefício para o indivíduo, uma forma de autodisciplina através do qual as pessoas se aproximam de Deus.

O professor de psicologia Elliot Berkman, diretor do Laboratório de Neurociência Social e Afetiva da Universidade do Oregon/EUA, estuda como o cérebro é parte da armadilha da pobreza. As pessoas pobres frequentemente têm  muita motivação para trabalhar duro e ter vários empregos porque colocam o foco na sobrevivência no momento presente ao invés do sucesso de longo prazo. Libertar as pessoas da preocupação da sobrevivência diária é a melhor forma de garantir que eles foquem no futuro. Afiança Berkman.

Para o Espiritismo, a pobreza, tal como a riqueza, nada mais é que uma prova pela qual o Espírito necessita passar, tendo em vista um objetivo mais alto que é o seu progresso. Deus concede, pois, a uns a prova da riqueza, e a outros a da pobreza, para experimentá-los de modos diferentes. A pobreza é, para os que a sofrem, a prova da paciência e da resignação.

Ao que nasce na pobreza é dado aprender o valor do trabalho árduo, resistir às tentações do ganho fácil, descobrir os valores reais do espírito, e não raro se vê entre os pobres as mais dignas demonstrações de solidariedade. Na pobreza aprendemos a nos compadecer dos males alheios fazendo-nos compreendê-los melhor.

É evidente que a desigual repartição de bens materiais, culturais e políticos exclui um vasto número de pessoas deserdadas dos processos de participação e consente a coexistência em formas inumanas de sobrevivência e de insignificante protagonismo social. Por isso mesmo, diante dos deserdados, a nossa primeira e obrigatória ação deve ser a do auxílio.

Mas primeiramente suavizemos o sofrimento dos pobres, abraçando-o fraternalmente, manifestando de tal modo o nosso sentimento de acolhida a fim de estabelecer o laço de confiança essencial e poder ajudá-los. Em seguida, nos informemos a respeito da situação transitória de seu sofrimento. Dessa forma, não cairemos nas armadilhas que consideram o pobre como “coitadinho’, não vendo nele as potencialidades de Espírito imortal e de indivíduo capaz de, com as devidas oportunidades, prover dignamente a própria existência.

Aliás, a síndrome do “coitadinho” é uma das moléstias oportunistas mais comuns da sociedade atual, onde muitos deserdados têm medo de encarar a vida de frente e de cabeça erguida, sendo maduros e responsáveis. A principal característica de uma pessoa que sofre da síndrome do “coitadinho” é colocar-se como “vítima” das circunstâncias, e como tal passa a  ideia de que a culpa de sua pobreza é dos outros. Aliás, os arautos das ideias do socialismo ATEU adoram fazer isso!

Diante dos pobres, procuremos nos informar de suas lutas materiais e verifiquemos se a oferta de trabalho e de orientação espírita não será mais eficaz do que a aviltante doação da esmola em seu favor. Recordando aqui que a esmola dentro da lógica assistencialista é uma ação que atende a deficiência material sem o móvel educativo e que envilece a humanidade do sujeito, adestrando-o à condição da mendicância ou da dependência. Como tal, não atende ao projeto regenerador do Espiritismo para Humanidade.

Não se pode esquecer que a Lei do Trabalho e do Progresso, promulgada em O Livro dos Espíritos, relata justamente a importância de o indivíduo romper com o acomodamento e ultrapassar os obstáculos existenciais, o que inclui buscar sair também da penúria material (pobreza) através de seu esforço.




Jorge Hessen





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REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Amizade é a aproximação de iguais. Mesmo que as habilidades, papéis e funções sejam diferentes, existe uma visão de igualdade sem qualquer sentimento de superioridade ou inferioridade. Essa igualdade de visão permite uma aceitação incondicional do outro. Há tal proximidade respeitosa que um não interfere na personalidade do outro nem ancora a visão na fraqueza do outro. Uma vez que a visão é ilimitada a verdadeira bondade do outro é sempre mantida como a medida da verdade do outro; as fraquezas são como visitantes estranhos que no momento apropriado partirão.

Amigos reais nunca se divorciam. Existe amor. Amor que não só aceita qualquer defeito, mas transforma isso com uma palavra de encorajamento, um sorriso paciente ou um ato de gentileza. Com um amigo você não tem que se provar porque você é amado e aceito pelo que você é. É suficiente ser o que você é não é preciso nenhuma façanha espetacular. Tudo que um amigo pede é que você seja você mesmo.

Amigos são sempre próximos mesmo que fisicamente separados. Esse companheirismo conquista a distância, o tempo ou qualquer tipo de separação. A empatia mutua deles é a base da sua comunicação. Essa comunicação é mais do que apenas falar, é a habilidade de ouvir os sentimentos do outro, ou seja, sintonizar o eu verdadeiro ao outro ser verdadeiro. Tal comunicação genuína permite que a mais pura interação aconteça porque há um espelho de clareza onde nada pode ficar mal entendido  ou permanecer obscuro.

Deus é o mais confiável dos amigos. Mas essa experiência da amizade de Deus vem sendo perdida. Geralmente a figura de Deus nos é apresentada apenas como Pai e Juiz. Mas essa não é uma visão equilibrada e real. Deus também é a Mãe, o Bem-amado, o Professor, o Guia e especialmente ele é meu Amigo pessoal. É essa amizade que permeia meus outros relacionamentos com ele. É dito que um amigo de Deus é um amigo de todos. A amizade com Deus me ensina e inspira a ser um bom amigo para os outros.

Quando fico muito ansioso pelos resultados de algo que está por vir, é como se eu tentasse comer o fruto verde. Tudo acontece de acordo com o seu próprio tempo e estação. Eu não posso ter a esperança de colher mangas fora da estação, quando a árvore nem sequer floresceu. Mas, quando surgir a primeira fruta haverá muito prazer em saboreá-la.




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
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