Por que é que um místico cristão sempre tem visões cristãs, não as de um budista?
Por que é que um budista sempre vê as figuras de seu próprio panteão e não, por exemplo, Jesus ou a Madona?
Por que é que um cabalista, em busca de iluminação, se encontra com o Profeta Elias e não com a figura de um mundo estranho?
A resposta é, evidentemente, que a expressão da experiência de um místico é por ele imediatamente transportada para símbolos de seu próprio mundo. (Gerson Scholem)
Isso é um dos conceitos de arquétipo. Cada cultura, cada sociedade, cada pessoa veste os mesmos simbolismos com roupagens mentais adequadas a seu percurso social e individual. (Carl Gustav Jung)
Referências e sugestões bibliográficas:
- Jung C. G., O Homem e Seus Símbolos
- Scholem, Gerson., A Cabala e Seu Simbolismo
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal
Oi Issarrar,
ResponderExcluirSempre olhamos o mundo baseados na nossa própria experiência, nossos valores. Infelizmente, isso faz com que muitas vezes acabemos criticando os outros porque esperamos que se comportem como nos comportaríamos naquela situação. Manter a mente aberta é fundamental... Abraços.