Antes de deixar esse mundo, um dos maiores kabalistas deu um presente espiritual para cada um de seus alunos. Para um, deu sua retidão; para outro, sua sabedoria. Mas para um aluno muito especial, o mestre deu a tarefa de “consertar o mundo”.
Depois que o mestre morreu, seu aluno começou a viajar e a falar com quem quisesse ouvir. Ele estabeleceu como sua missão despertar as pessoas sobre os erros que estavam cometendo e fornecer-lhes ferramentas espirituais para se conectarem com o Criador. Depois de dois anos de devoção e esforço, ele começou a sentir um vazio e ficou imaginando se estaria realmente realizando o trabalho que seu mestre havia lhe confiado. Em resposta ao seu questionamento, o mestre visitou o aluno em um sonho e disse: “Você viajou para muito longe, tentando mudar o mundo, mas até onde foi tentando mudar a si próprio?”
É muito mais fácil para nós enxergar o que há de errado com os outros do que reconhecer nossas próprias falhas; mas nosso verdadeiro trabalho começa com nosso processo interno de transformação.
Foi por esse motivo que escrevi o livro "O Poder de Mudar Tudo"; para despertar-nos para a ideia de que, por mais que desejemos mudar o mundo para tornar nossas vidas melhores, a verdade é que precisamos mudar a nós a fim de tornar o mundo melhor. É um paradoxo. Quanto mais você desejar transformar o mundo, mais tem que se transformar.
Nosso trabalho diário é a transformação pessoal, é encontrar nossa negatividade e realizar uma mudança positiva, melhorando tanto nossas vidas quanto as vidas dos outros.
Todos nós temos o poder de mudar o mundo, e não temos que olhar além de nós para começar a consertá-lo.
Rav Yehuda Berg
Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal
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