- A alma está acima de todas as necessidades da personalidade (máscara). Está comprometida em cumprir sua própria missão. A personalidade está presa, apegada e subjugada não só pelo necessário mas muito mais pelo desnecessário. Servir mediante renúncia é anular os apegos, os impedimentos e os aprisionamentos desnecessários que prejudicam a atenção da alma e, consequentemente, prejudicam o todo, ou pelo menos afetam-no em certa proporção.
- Quando estamos com a consciência enfocada na alma, observamo-nos como um novo ser e com uma visão ampla. É como se estivéssemos acima de tudo e potentes para realizar qualquer coisa. Por outro lado, com a consciência enfocada na personalidade, mesmo atuando como almas, a nossa visão ampla e a capacidade de realização ficam entorpecidas e nossos empreendimentos, aqui neste plano, tornam-se lentos e com dificuldades. A renúncia e o desapego são os únicos meios pelos quais podemos anular essa inércia e cegueira causada pela personalidade não controlada. São os meios mais eficazes e seguros de que dispomos para tornar a personalidade menos densa em suas vibrações e torná-la um veículo para um real trabalho e atuação.
- Devemos servir à vontade da alma e não aos caprichos da personalidade.
- A certeza de viver como alma é a alegria que supera qualquer "dor" de renúncia e sacrifício.
- A leveza de servir se faz sentir quando não se está apegado e a partir da renúncia.
- "Os negócios da casa de meu Pai": passagem que esclarece o que importa realmente fazer aqui na Terra, ou seja, cumprir a missão que está designada e que faz parte da tarefa da alma, e não cumprir puramente os reclames desordenados da personalidade.
Prof. Hermes Edgar Machado Junior (Issarrar Ben Kanaan)
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal
Nenhum comentário:
Postar um comentário