sábado, 27 de julho de 2013

PSICOSE - OBSESSÃO - HIPNOSE

Como podemos distinguir um surto psicótico de uma obsessão? Quais "sintomas" identificam uma ou outra ocorrência?

Chico Xavier - Os sintomas são muito próximos uns dos outros. A grosso modo, não se pode diferenciar. Somente com o acompanhamento sistemático persistente e acuidade clínico-doutrinária pode-se chegar a um diagnóstico. O fato é que se sabe somente que era obsessão depois do tratamento por meio de passes e orações. Fora isso ficam nossos irmãos nas internações sucessivas. Muitos dos chamados loucos sofrem é uma possessão como cobrança de um passado tenebroso.

Como funciona a hipnose inicial e obsessiva de espíritos desencarnados atuando sobre determinada pessoa no plano físico? Como conseguem eles resultados de tão profundo e corrosivo alcance, sem que a criatura se aperceba do abismo em que lentamente afunda?

Divaldo Pereira Franco - Inicialmente por inspiração, eles passam a transmitir clichês mentais e fluidos facilmente assimiláveis pela vítima. Tais entidades não ignoram que todos nós sintonizamos em vários tipos de onda. É uma questão de aguardar o momento de alegria, de doença, de ira, revolta ou satisfação dos instintos para, sempre vigilantes em relação àqueles que pretendem perturbar, se utilizarem desses momentos de fraqueza ou invigilância. E o clichê mental que emitem chega muitas vezes de forma agradável, como que adocicado, principalmente se o indivíduo está deprimido. Se a criatura visada tem estruturação receptiva às coisas negativas, começa aí o comércio mental. Tudo principia como se o paciente estivesse monologando, cultivando a ideia central até que sobrevenha a fixação. A mente emissora do desencarnado, em fase mais adiantada, consegue fixar as matrizes da obsessão em sua vítima, aprofundando o caminho largo da subjugação. Os espíritos levam sobre nós a vantagem de serem invisíveis. Daí por que a invigilância oferece perigos múltiplos, e o motivo pelo qual devemos não agasalhar pensamentos ociosos ou volúveis nem avassalar-nos na busca de um paraíso de prazer na realidade inexistente. As aberrações, o ódio, a mentira e a vindita (vingança, represália, retaliação) são sempre inspiradas por mentes que se comprazem no mal.




Fonte: Revista "Informação Espírita"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

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