As enfermidades, principalmente aquelas denominadas de psicossomáticas ou psicofisiológicas, são comprovadamente originárias dos fatores psíquicos.
Existe um grupo de doenças que desconhecemos as suas inter-relações psíquicas e, por isso, pensamos que se desenvolvem exclusivamente nas estruturas físicas. Entretanto, com as aquisições e observações da psicopatologia, podemos asseverar a intervenção dos fatores internos ou psicogênicos em todas as atividades do organismo físico. Os casos de certas lesões anatômicas e tumores diversos, também estariam ligados à energética do psiquismo de profundidade. Seriam os reflexos das deficiências internas periferia corpórea.
Com isso percebe-se a importância do estado psicológico do indivíduo em face da doença. O estado de ânimo de cada ser influenciará grandemente no desenvolvimento da doença, como, também, no processo da cura. Muitos pacientes de bom estado de ânimo, alegres e otimistas, têm mais probabilidade de encurtarem os períodos de doença do que os tristes e pessimistas com pouco desejo de viver. Daí não ser conveniente analisar uma determinada doença sem ajuizar as reações psicológicas de quem a padece.
O grande componente das doenças está relacionado mais diretamente às distonias do Espírito, por isso denominadas como doenças psicossomáticas. Esclareça-se que o psiquismo profundo ou da zona Inconsciente, para grande parte dos estudiosos do assunto é considerado como consequência da zona Consciente, portanto o resultado do trabalho dos neurônios. Para nós representa a própria zona Espiritual, de arquitetura energética específica, a transcender na imortalidade a faixa de mortalidade do corpo físico.
As doenças psicossomáticas poderão estar ligadas à pele (urticária, prurido, acnes); aos músculos (dores na nuca, nas costas), cujas contraturas produzem comumente dor de cabeça; ao aparelho respiratório (crises asmáticas, rinite alérgicas, hiperventilação pulmonar); ao aparelho circulatório (taquicardia, extrassístoles, hipertensão com oscilação, enxaqueca); ao aparelho digestivo (vômitos, dores gástricas, colites, constipação crônica); ao aparelho urinário (variações do volume de urina); até mesmo ao mecanismo endócrino (certas doenças da tireóide).
Por tudo, vê-se a importância desses mecanismos espirituais (psicogênicos) em desague na organização física, representando uma tela de escoamento e consequente equilíbrio de forças.
Dr. Jorge Andrea
Fonte: do livro “Psicologia Espírita”
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal
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