segunda-feira, 19 de maio de 2014

REENCARNAÇÃO E LIBERTAÇÃO

A ideia da reencarnação começa a tomar corpo no imaginário popular. Embora nem sempre de forma muito própria, as pessoas falam e raciocinam sobre ela.

São comuns os comentários de projetos para futuras existências. Também se questiona a respeito do que já se viveu e dos reflexos dos atos do pretérito na vida atual. Tem-se especial fascínio pelo tema do reencontro de almas. 

O Espiritismo fornece um roteiro de raciocínio lógico e claro para todas essas questões. Quando devidamente estudado, ele auxilia a perder ilusões e a encarar a realidade com coragem e otimismo.

Na concepção espírita, a reencarnação insere-se no âmbito das Leis Divinas. Pouco importa gostar-se ou não dela. Trata-se de uma realidade que não pode ser burlada.

À semelhança da lei da gravitação universal, ela espraia seus efeitos de forma obrigatória. Nenhum ser humano logra levitar apenas por espírito de rebeldia à lei de gravitação.

Da mesma forma, Espírito algum deixa de evoluir mediante infinitas encarnações. Tentar escapar disso é como se dedicar a impedir o amanhecer: algo simplesmente impossível.

As reencarnações se sucedem enquanto forem necessárias ao aprimoramento do Espírito. A vida física comporta muito de dores e decepções. É impossível fazer projetos de perene felicidade em um corpo fatalmente destinado à destruição.

Essa peculiaridade chama a atenção dos homens para o que realmente interessa. Eles devem perceber que sua passagem pela Terra é transitória. O planeta Terra, em termos de Universo, é pouco mais do que o jardim de infância.

Educandários mais sofisticados aguardam os que aprendem as lições iniciais. Para que o Espírito não se acomode no princípio das lições, ele é sempre instigado a prosseguir.

Por muitos séculos, a sensibilidade evolui com vagar. Mas chega um momento em que o espetáculo da violência e da crueldade já produz excessivo impacto no mundo íntimo da criatura.

As notícias sobre corrupção causam grande tristeza. A exploração do sexo em comerciais e filmes enseja constrangimento. Se você sente apenas enfado com o que segue encantando as massas, eis um excelente sinal.

Ele certamente significa que sua sensibilidade foi trabalhada o suficiente no curso dos séculos. Você já não mais consegue ter paz enquanto a sua volta campeiam tragédias e crimes. À semelhança de um fruto maduro, seu processo evolutivo sazonou.

Felicite-se por isso e tome as providências necessárias à sua definitiva libertação dos círculos inferiores da vida:

Aprenda a sacrificar seus interesses à justiça.

Encontre alegria em servir, em auxiliar e em compreender.

E sempre trate o próximo como você gostaria de ser tratado, se estivesse no lugar dele.

Incorpore em sua vida o hábito de fazer o bem sem se preocupar em auferir quaisquer vantagens.

Quando surgir alguma dúvida sobre o comportamento correto, recorde as palavras sublimes de Jesus. 

Tenha em mente que o egoísmo é o vício que mais fortemente ata o Espírito à matéria. Para vencê-lo, esforce-se em agir desinteressadamente.

Em suma, aproveite ao máximo a sua presente encarnação. Ela é o seu passaporte para a libertação e a felicidade.





Fonte: Redação do Momento Espírita
http://www.momento.com.br/
Fonte da Gravura: www.imageafter.com

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