Quer isso lhe agrade, quer não, todo o ser humano pertence a uma coletividade e, se nessa coletividade ocorrerem perturbações, nem ele nem os seus bens pessoais estão muito seguros. Houve na história pessoas tão poderosas e ricas que parecia que nada poderia atingi-las; mas surgiram perturbações na coletividade e elas acabaram por perder tudo, até a vida. A segurança dos indivíduos depende do bom funcionamento da sociedade. Por isso, cabe a cada um substituir o seu ponto de vista pessoal por um ponto de vista mais vasto, mais universal: com isso, ele ganhará não só no plano material, mas também e sobretudo no plano da consciência. A consciência desperta verdadeiramente no homem quando ele se torna sensível à noção de coletividade, de universalidade: mesmo que, fisicamente, seja um ser separado, no plano psíquico ele sente os outros como um prolongamento de si mesmo. A partir desse momento, ele vivencia o que acontece de bom ou mau aos outros como se isso lhe sucedesse a ele e esforça-se por só fazer o bem, pois sente, sabe, que é também a si próprio que está a fazer bem.
Omraam Mikhaël Aïvanhov
Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal
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