sexta-feira, 31 de julho de 2015

ONDE ESTÁ SUA CONSCIÊNCIA?

É muito comum, quando entramos em conflito com outra pessoa, pensarmos no que é bom ou mau para nós, o quanto desconfortáveis nos sentimos, como podemos sair dessa confusão ou em como entramos nesse atrito antes de tudo.

A questão principal com esses pensamentos, é que são todos a respeito de "mim" e "meu" e, com esse tipo de consciência, não há reconhecimento como: "Esta pessoa entrou na minha vida por uma boa razão, mas neste instante estamos nos desentendendo. Estou aprendendo alguma coisa a partir desta experiência? O que o universo está tentando me ensinar?"

Geralmente, a maioria de nós sucumbe à escuridão da raiva e da confusão ou se preocupa nessas situações porque fica engolfada por sua consciência reativa. A boa noticia é que se aprendermos a retirar a nós mesmos desse lugar, podemos literalmente criar uma perspectiva totalmente diferente. Pense nisso como se estivesse vendo a si mesmo assistindo ao filme em vez de estar dentro dele.

Independente do que enfrentamos na vida, precisamos perguntar a nós mesmos: "Onde está minha consciência?" Se dissermos a nós mesmos: "Preciso, de alguma maneira, encontrar a porta que está aberta aqui”, teremos a oportunidade de encontrar a oportunidade na escuridão, o lado bom que há no mau; encontrar um outro caminho adiante.




Karen Berg





Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Assim como você conversa com seu pai, tenha uma conversa direta com Deus. Sinta o impacto dessa conexão na mente. Perceba as qualidades Dele e deixe a mente experimentar um estado pacífico. Vá fundo nessa paz positiva. Sinta realmente a paz do Oceano de Paz. Assim, lentamente a mente fica silenciosa. Sua mente quer esse silêncio. Há consciência da quietude. Há clareza da visão interior onde você pode ver-se. (BK Nirwair)

Quando somos gentis conosco, quando desaceleramos e dançamos suavemente a música da vida, os relacionamentos conosco e com os outros mudam. Conseguimos acalmar a autocobrança e serenizar as exigências em relação às pessoas. Permitimos ser o que somos e também aceitamos os limites dos outros. Aceitação torna a face mais bonita, o corpo mais relaxado. Traz harmonia a todos ao redor, aquietando a atmosfera.

Viver com honestidade é aprender constantemente. Honestidade nos capacita a focar a atenção no eu ao invés de olhar para os outros ou para suas fraquezas. Nos capacita a trazer o conhecimento para a forma prática. Ficamos livres de desculpas, preguiça, medo e dependência. Quando há honestidade, ficamos abertos a mudar, progredir e melhorar com cada e toda situação.

O coração é como uma flor - se não for aberto, não pode liberar sua fragrância ao mundo. A fragrância do coração é composta pelas qualidades e virtudes do nosso espírito. Porém, em um mundo que machuca, a maioria de nós aprendeu a fechar o coração. Abrir o coração hoje parece exigir tremenda coragem. É uma coragem que só vem quando nos damos conta de que ninguém pode nos ferir, independente do que digam ou façam. É uma coragem que vem da realização de que somos seres conscientes, inabaláveis e naturalmente virtuosos.




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Grev Kafi (the pseudonym of two symbolist painters, Evdokia Fidel'skaya and Grigoriy Kabachnyi, a married couple, that work in co-authorship) - http://www.grevkafi.org

terça-feira, 28 de julho de 2015

PENSAMENTOS PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Domesticar a mente é uma grande arte que requer tempo, atenção, prática e, acima de tudo, sinceridade no coração. Para relaxar, ser positivo, pacífico e gentil é preciso provocar uma mudança no nosso padrão de pensar e isto só pode acontecer quando olhamos profundamente para dentro. Por mais que as pessoas tentem, elas não conseguem mudar a gente. Somos nós que precisamos ter uma realização pessoal e o desejo de fazer mudanças através do nosso próprio esforço. Mudança positiva e permanente não pode ser imposta de fora para dentro, é algo que nós escolhemos.

O corpo é como um templo; a alma é como uma centelha de luz. O corpo é como um carro; a alma é como o motorista deste carro. O corpo e o cérebro são como um computador; a alma é quem programa e usa o computador. É dito que a alma é uma estrela minúscula que vive no centro da testa, entre as sobrancelhas. Aqueles que praticam a consciência da alma se tornam auto soberanos. B.K. Jagadish Chander

Pensamento concentrado é como uma flecha. Tem clareza, força positiva e sempre traz frutos poderosos. A prática da meditação por alguns minutos em intervalos regulares durante o dia nos ajuda a ficar acima de todas as influências. A meditação alimenta a mente com o poder do silêncio, que ajuda a cultivar o pensamento concentrado. Como resultado, ficamos conectados apenas com o que é importante e verdadeiro. Pensamos menos e mais devagar. Desenvolvemos um senso de propósito e positividade.

A reclamação simplesmente acaba com o humor e a motivação. Então, hoje, procure praticar “A Regra da Não Reclamação”. Mesmo que você tenha tido um dia realmente ruim, coloque as coisas em perspectiva. Olhe para o lado luminoso da nuvem. Viva em um estado de apreciação. Aprecie pelo menos uma coisa em cada pessoa que você encontra. Aprecie tudo que a vida tem para oferecer, seja a chance de respirar o ar puro ou olhar o por do sol no seu caminho para casa. Aprecie todos os pequenos eventos que você tem oportunidade de presenciar.

Deus é o escultor. Um escultor precisa de paciência. Somente Ele sabe como a imagem que ele está criando ficará bela. Tudo que Ele quer para nós é que tenhamos sentimentos belos enquanto a escultura está se formando. Deus também está nos dando esta paciência. Ele nos ensinou a assistir as cenas como observadores desapegados. Mas será que estou me permitindo ver as coisas como elas realmente são? Dadi Janki




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quinta-feira, 23 de julho de 2015

A PAZ É UM ESTADO INTERIOR

Mesmo que, um dia, se conseguisse suprimir todos os exércitos e todos os canhões, no dia seguinte os humanos inventariam outros meios para se guerrearem. Não é suprimindo alguém ou alguma coisa no exterior que se pode restabelecer a paz. A paz é, em primeiro lugar, um estado interior, e é nele mesmo que o ser humano deve começar por suprimir as causas da guerra. Enquanto ele for habitado pelo descontentamento, pela revolta, pela inveja, pelo desejo de possuir sempre mais, o que quer que ele faça não só alimentará no seu íntimo os germes da desordem, como semeará esses germes por toda a parte à sua volta.

Da mesma forma, quem come e bebe o que quer que seja faz entrar no seu organismo certos elementos nocivos que o tornarão doente. E, então, que paz pode ele ter depois de estragar o seu organismo? No plano psíquico existe a mesma lei: se ele engolir todo o tipo de pensamentos e de sentimentos, ficará doente. A paz também é, pois, consequência de um saber relativo à natureza dos alimentos que o homem “ingere” no plano psíquico. Ela só pode instalar-se naqueles que se esforçam por se alimentar de pensamentos justos e sentimentos generosos. Só esses seres podem trazer a paz ao seu redor: de todas as células do seu corpo, de todas as partículas do seu ser físico e psíquico, emana uma harmonia que impregna os mínimos atos da sua vida quotidiana.





Omraam Mikhaël Aïvanhov






Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Enviar pensamentos elevados e bons votos a alguém é uma forma poderosa de comunicação. A partir de uma consciência de respeito pelo valor inerente e pela singularidade do outro, cresce o sentimento sincero de bons votos e o reconhecimento de seus pontos fortes. Enviar tal positividade para a atmosfera tem sua recompensa. Não apenas o receptor de tais vibrações puras se beneficia, mas o emissor também experimenta retorno positivo em seus pensamentos e atividades.

A maioria de nós pensa muito, principalmente sobre acontecimentos e pessoas, sejam elas locais ou globais, famosas ou não. Quando pensamos no que está acontecendo na superfície da vida - o visível - é como se estivéssemos vivendo uma vida superficial. Mas lá no fundo há uma voz, uma saudade, um chamado à profundidade. É o nosso coração nos lembrando de que devemos visitar, explorar e expressar as profundezas de nós mesmos. Para aprofundar e ser profundo precisamos de momentos de introversão e uma boa conversa com nosso íntimo. Como podemos ver o que está em nosso coração, a menos que a gente mergulhe fundo, acenda a luz e olhe? E o que vemos? Simples, apenas beleza e verdade, nos esperando para nos acolher e nos apresentar a nós mesmos.

Seja sempre criativo e traga novidade em sua vida. Quando há novidade, há muita energia interna. Todos nós temos essa energia mas falta canalizá-la. O drama da vida nunca fica velho. Dois dias nunca são iguais. Dois atores não desempenham o mesmo papel. Para ter essa novidade, precisamos nos considerar aprendizes. Quando existe a atitude de aprender, captamos tudo que é bom de cada pessoa, lugar e situação. Experimente coletar o máximo de coisas boas e veja como não há razão para não haver novidade. (Sister Meera)

A religião do meu ser é a paz. Há muitas pessoas que nunca deixam a sua religião. Sendo a paz a minha religião, eu jamais deveria abandoná-la. A paz é uma força interior que traz valores profundos. Portanto eu não deveria abandonar esses valores. As crises vêm e vão embora mas eu deveria manter minha paz o tempo inteiro. A paz é a maior necessidade do momento atual. (Atam Prakash)

Quando reduzimos nossos desejos e terminamos com todas as expectativas, começamos e diminuir nosso sofrimento e passamos a experimentar a verdadeira felicidade que reside na alma. Mas a maior felicidade é compartilhar a bondade que está dentro de nós. Quando temos bons votos em abundância para todos, sem nenhuma discriminação ou egoísmo, nossas alegrias são multiplicadas - recebemos bênçãos de Deus e dos outros. Isto age como um tapete mágico que nos mantêm voando mais e mais alto em alegria e bem-aventurança ilimitadas.




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quinta-feira, 16 de julho de 2015

VIVER COM ESFORÇO É DANOSO

É possível compreender alguma coisa sem esforço? É possível ver o que é real, o que é verdadeiro, sem introduzir a ação da vontade? – que se baseia, essencialmente, no ego, no “eu”. E se não fizermos esforço, não existe perigo de deterioração, de adormecer, de estagnação? Talvez esta tarde, enquanto estou falando, possamos experimentar com esta individualidade, e ver o quanto podemos entrar nesta questão. Porque eu sinto que a coisa que traz felicidade, quietude, tranquilidade da mente, não chega por meio de qualquer esforço. Uma verdade não é percebida por nenhuma vontade, nenhuma ação da vontade. E se pudermos entrar nisto muito cuidadosa e diligentemente, talvez descubramos a resposta. Collected Works, Vol. VI, 354, Action

Como eu estava dizendo, se não compreendemos a natureza do esforço, toda ação é limitante. O esforço cria suas próprias fronteiras, seus próprios objetivos, suas próprias limitações. O esforço tem a qualidade da ligação ao tempo. Você diz, “Eu devo meditar, devo fazer um esforço para controlar minha mente”. Esse próprio esforço para controlar põe um limite em nossa mente. Olhe isto, pondere comigo. Viver com esforço é danoso; para mim é uma abominação, se me permitem usar uma palavra forte. E se você observar, perceberá que desde a infância somos condicionados para fazer esforço. Em nossa chamada educação, em todo trabalho que fazemos, pelejamos para nos desenvolver, nos tornar alguma coisa. Tudo que empreendemos se baseia no esforço; e quanto mais esforço fazemos, mais obtusa a mente se torna. Onde há esforço, há um objetivo; onde há esforço, há uma limitação na atenção e na ação. Fazer o bem na direção errada é fazer o mal. Compreende? Durante séculos nós fizemos “bem” na direção errada admitindo que devemos ser isto, devemos não ser aquilo e assim por diante, o que apenas cria mais conflito. Collected Works, Vol. XI, 229, Action

Como nós reagimos quando uma verdade é apresentada? Pegue, por exemplo, o que estávamos discutindo outro dia, o problema do medo. Nós percebemos que nossa atividade e nosso ser e a totalidade de nossa existência seria, fundamentalmente, alterada se não houvesse medo de nenhuma espécie em nós. Podemos ver isso, podemos ver a verdade disto; e, desse modo, há liberdade do medo. Mas, para a maioria de nós, quando um fato, uma verdade é posta frente a nós, qual é nossa resposta imediata? Por favor, experimentem com o que estou dizendo; por favor, não fiquem meramente escutando. Olhe suas próprias reações e descubra o que acontece quando uma verdade, um fato é colocado frente a você, tal como, “Qualquer dependência na relação destrói a relação”. Ora, quando uma afirmação é feita, qual é sua resposta? Você vê, está cônscio da verdade disto e, desse modo, a dependência cessa? Ou você tem uma ideia sobre o fato? Aqui está uma afirmação da verdade. Nós experimentamos a verdade disto, ou criamos uma ideia sobre isto? Se pudermos compreender o processo desta criação de ideia, então talvez possamos compreender a totalidade do processo de esforço. Porque, uma vez que criamos a ideia, o esforço aparece. E vem o problema, o que fazer, como agir? Ou seja, nós vemos que a dependência psicológica do outro é uma forma de auto-realização; não é amor; nela existe conflito, existe medo, dependência que corrói; nela existe o desejo de realização por meio do outro, ciúme e assim por diante. Nós vemos que dependência psicológica do outro abarca todos estes fatos. Então nós continuamos criando a ideia, não é? Nós não experimentamos diretamente o fato, a verdade dele; mas olhamos para ele, e criamos uma ideia de como nos libertarmos da dependência. Nós vemos as implicações da dependência psicológica e, então, criamos a ideia de como nos libertar dela. Nós não experimentamos a verdade diretamente, o que é o fator libertador. Mas a partir da experiência de olhar esse fato, nós criamos uma ideia. Somos incapazes de olhá-lo diretamente, sem ideação. Assim, tendo criado a ideia, continuamos colocando essa ideia em ação. E tentamos transpor o espaço entre ideia e ação, em que o esforço está envolvido. Collected Works, Vol.VI, 355, Action





J. Krishnamurti






Fonte: http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: http://www.taringa.net/posts/ciencia-educacion/16865761/Jiddu-Krishnamurti.html
http://fightlosofia.com/krishnamurti-en-imagenes-krishnamurti-in-pictures/

UMA SOCIEDADE NOBRE - De Platão a Krishnamurti

Desde TEMPOS IMEMORIAIS, alguns seres humanos tem buscado uma sociedade justa, nobre, e digna. Contudo, de modo geral, os defensores desses grandes ideais de justiça e nobreza humanas tem sido perseguidos, como Platão e São Paulo, levados a morte, como Sócrates, ou mesmo torturados e barbaramente assassinados como Giordano Bruno e Jesus Cristo. Pitágoras chegou a ter a sua escola de milhares de alunos, em Crotona, dizimada a gume de espada.

Dessa forma, os grandes ideais da humanidade tem sido mal compreendidos, deformados, perseguidos, deturpados, condenados como heresias ou ridicularizados como utopias... Platão, por exemplo, propôs um sistema de governo a partir de uma seleção natural dos melhores (em grego "Oi aristoi"), donde deriva o termos aristocracia. Esse termo foi de tal forma deturpado que ele, hoje em dia, praticamente significa um governo de elite privilegiada e pretensamente superior ao povo.

Uma breve leitura no capítulo terceiro de A REPUBLICA, convencer-nos-ia de que essa é uma grosseira inversão dos conceitos, a medida que Platão ali afirma que os governantes não deveriam ter direito a posses pessoais, fato que quase caracteriza um voto de pobreza sacerdotal.

Uma vez recuperado o conceito original, que é semelhante ao conceito de Jesus Cristo, "O maior dentre vós sera aquele que vos serve", a genuína proposta platônica passa de uma sumária classificação de elitista e degradante, subitamente para outro extremo, como idealista, utópica e fantasiosa.

O comunismo e o capitalismo ao cobrirem de privilégios os seus governantes, estão estimulando a corrupção. Os indivíduos são, assim, facilmente levados a buscar o poder pelos benefícios e privilégios que dele possam obter, e não pela genuína preocupação de buscar o bem estar geral. Eis porque tanto o comunismo como o capitalismo tem fracassado na historia da humanidade; eles tem estimulado a corrupção, pecando contra a Fraternidade.

Krishnamurti, em "A Primeira e a Última Liberdade, também considera que "A esquerda, afinal de contas, é a continuação da direita, sob forma modificada. Se a direita tem seus fundamentos nos valores sensoriais, a esquerda não é mais do que uma continuação dos mesmos valores, com diferença apenas de grau ou de expressão."

Fundados apenas para valores materiais, insuficiente para uma civilização que já evoluiu pela ciência, e que a essência da matéria não é material, mas sim que a matéria não passa de uma forma de condensação de energia.




Ricardo Lindemann, MST





Fonte: https://www.facebook.com/AssociacaoLotusTeosofia
Fonte da Gravura: Liberdade Cósmica
Pinturas de Freydoun Rassouli
http://www.rassouli.com/

terça-feira, 14 de julho de 2015

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Apesar do desejo de trazer uma mudança positiva nas pessoas - e trabalhar por isso - eu raramente encontro nelas o tipo de mudança que espero. As pessoas continuam a mostrar seus velhos padrões de comportamento e consequentemente eu acabo me sentindo desapontado e frustrado. Mudança real pode acontecer quando eu tenho uma visão de misericórdia por elas. Com misericórdia eu consigo perceber e trazer o que há de melhor nas pessoas sem ficar preso às expectativas. Quando sou capaz de ver as qualidades positivas eu consigo encorajá-las a usar essas qualidades.

Pensamentos positivos são aqueles que nos permitem viver nossas virtudes originais como paz, amor, felicidade. Através deles acumulamos força interior e nos tornamos construtivos. Pensamentos positivos são sempre benéficos em todas as circunstâncias. Eles nos libertam das armadilhas das aparências externas das situações. Pensar positivamente não é ignorar a realidade do nosso mundo e viver em uma fantasia ou desejar ser outra pessoa. Pensar positivamente envolve olhar para os problemas e reconhecer a realidade mas ao mesmo tempo ser capaz de encontrar soluções. Isso frequentemente requer tolerância, paciência e senso comum. Uma pessoa que pensa positivamente é consciente das fraquezas dos outros mas mesmo assim direcionará sua atenção para as características positivas deles.

Pensamentos positivos fazem você feliz. Como resultado, suas expectativas em relação aos outros diminuem. Isso não significa que você não se importa com eles mas que você não pede mais por amor, respeito, reconhecimento ou até mesmo calma a eles. Isso torna seus relacionamentos muito mais fáceis e duradouros. Quando você tem felicidade interior, você tem a força para aceitar as outras pessoas como elas são sem esperar que elas sejam diferentes. Essa aceitação gera paz nos relacionamentos. Com uma atitude positiva você pode relacionar-se com os outros exatamente do jeito que você é, com suas virtudes e limitações.

A alegria reflete o frescor de tudo o que é novo. Ela não se deixa corromper por velhos paradigmas. Está sempre pronta para extrair o que há de bom em tudo, com a leveza de uma criança e a genialidade de um sábio. Não se deixe levar pelas ondas de tristeza, mantenha seu senso de humor. Não importa o que esteja acontecendo, sorria honestamente. O sorriso é a ponte que permite a aproximação dos corações ressentidos.

Através da introspecção criativa, podemos descobrir dentro de nós um vasto potencial para a paz e a tranquilidade. Com essa experiência, o processo de desarmamento interno automaticamente se inicia, liberando-o da raiva, do medo e do ódio. A paz interna é, então, refletida no comportamento, nas ações e nas relações pessoais. E assim, novos padrões sociais são criados. É a experiência da paz pessoal que torna a ideia da paz mundial uma realidade possível.





Brahma Kumaris






Fonte:www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Monte Kailash - Fotografía de Rosa Sorrosal
http://www.good-will.ch/postcards_es.html

sábado, 4 de julho de 2015

UM CARÁTER VIRTUOSO, DEDICADO E FORTE

Muitas vezes é declarado que conhecimento é poder. Não! Não! Caráter é poder. Nada pode ser mais poderoso na Terra que o caráter. Riqueza, erudição, status, autoridade etc. são todos frágeis e insignificantes diante dele. Não há escassez de livros hoje em dia; nem há falta de gurus. As instituições educacionais difundem o conhecimento em todos os lugares. O Sol do Conhecimento (Jnaana Bhaskara) está vertendo igualmente Seus raios em abundância para todos. Mas é difícil encontrar aqueles que absorveram a doce sabedoria que ele oferece e estão habitando no êxtase que ele pode conferir. A cordilheira com a luxúria, a ira, o ódio, a inveja e o orgulho como os picos, encobrem o esplendor do sol. Caridade, compaixão, coragem, compreensão e sacrifício surgem a partir dos níveis mais elevados de consciência, enquanto tendências opostas surgem de níveis mais baixos. Lembre-se, um caráter virtuoso e forte não pode ser obtido por meio de qualquer livro; ele só é obtido por um envolvimento íntimo com a sociedade.

Descartar o caminho e desperdiçar a própria vida é um insulto ao próprio nome da espécie! Em vez de ficar escravizado ao evanescente e falso, e perder um tempo precioso em sua busca, dedique cada minuto para descobrir a verdade e contemplar o Senhor eterno, sempre verdadeiro. Essa dedicação é a função real da alma. Por outro lado, perder tempo com apetites ilusórios é o entrave do mundo. Não se deve ser vítima de atrações venenosas de luxos mundanos ou do ardil da beleza sedutora. Um dia, todas essas cenas fascinantes desaparecerão como uma história revelada em sonho! A característica de um aspirante espiritual é a obtenção da verdade, não a busca do irreal neste mundo evanescente. Neste mundo falso, não pode haver verdadeira vida (sathya-achara). Pode haver somente a vida falsa (mithya-achara). A verdadeira vida consiste na realização do Senhor. Todos devem ter isto em mente, em cada momento de suas vidas. (Prema Vahini, capítulo 58)





Sathya Sai Baba






Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

sexta-feira, 3 de julho de 2015

LIBERDADE INTERIOR

Ouve-se repetir muitas vezes que a liberdade é o bem mais precioso! E que lutas os humanos travaram e ainda travam para a conquistar! Muitos até sacrificarem a vida por ela. Mas, quando ficam livres, o que é que eles fazem?

Dir-se-ia que essa liberdade lhes pesa, que eles não sabem o que fazer com ela. Agora, que já não têm contra quem ou quê combater, que já nada os impede de se deslocar, de agir, de exprimir as suas opiniões, eles aborrecem-se e, para se distraírem, metem-se em grandes enredos. Quantas vezes não se tem visto isto?

A liberdade é a melhor das coisas, mas com certas condições.

Quereis ser livres? Perguntai primeiro a vós próprios o que fareis com essa liberdade. Para que vos servirá poder ir e vir livremente se transportais pensamentos, sentimentos e desejos que vos atam de pés e mãos e que acabarão por vos pôr na cama?

A única liberdade que vale a pena conquistar é a liberdade interior: ela é que vos permitirá descobrir as verdades essenciais de que necessitais para vos orientardes e serdes apoiados na vida. Todas as maravilhas do céu e da terra estão em vós e em vosso redor… mas, para as ver, para as compreender, precisais de ser livres, interiormente livres.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

RESPIRAR NO AMOR

O amor é sempre novo. Ele nunca envelhece porque é não-cumulativo, não-armazenador. O amor não conhece nenhum passado; é sempre fresco, tão fresco como as gotas de orvalho. Ele vive momento a momento, é atômico. Não tem nenhuma continuidade, não conhece nenhuma tradição. Cada momento ele morre e cada momento ele renasce novamente.

É como a respiração, você inspira, você expira; de novo você inspira e expira. Você não o guarda dentro. Se você segurar a respiração você irá morrer porque ela se tornará viciada, ela se tornará morta. Ela irá perder aquela vitalidade, a qualidade da vida.

O mesmo acontece com o amor; ele está respirando; a cada momento ele se renova. Então quando ficamos presos no amor e paramos de respirar, a vida perde toda significância. E é isso que está acontecendo com as pessoas: a mente é tão dominante que ela até mesmo influencia o coração e o torna possessivo! O coração não conhece nenhuma possessibilidade, mas a mente o contamina, o envenena.

Então se lembre: apaixone-se pela existência! E deixe que o amor seja como o respirar. Inspire e expire, mas deixe que seja o amor entrando, saindo. Pouco a pouco a cada respiração você precisa criar essa mágica de amor.

Torne isso uma meditação: quando você expirar, sinta que você está derramando seu amor na existência; quando você inspirar, a existência está derramando seu amor em você. E logo você verá que a qualidade da sua respiração está mudando, assim ela começa a ficar algo totalmente diferente daquilo que você sempre conheceu antes.

Eis porque na Índia a chamamos de o prana da vida. Não é apenas respirar, não é somente oxigênio. Algo mais está lá presente, a própria vida.


Osho



Fonte: http://www.osho.com/
Fonte da Gravura:
http://www.iosho.co.in/index.php/category/photos/

quinta-feira, 2 de julho de 2015

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Mesmo que negatividades venham até você, na forma de críticas ou dúvidas, olhe-as como se fosse um jogo. Receba os ataques como um observador desapegado. Não importa quão temível sejam as provocações, se você considerar como sendo um jogo, você apreciará muito. Você não ficará com medo ou confuso. Aquele que continua a assistir os jogos das negatividades como um verdadeiro jogador, permanecerá sempre destemido e vitorioso.

Quando nos consideramos convidados, ficamos leves nas ações e nos relacionamentos. Somos hóspedes do corpo. Somos hóspedes do mundo também. Já que somos hóspedes, porque deveríamos ter apego? Quando somos hóspedes, somos também desapegados. Quando somos desapegados, aumentamos nosso poder de discernimento. Nesse estado é possível ler os sentimentos que estão no coração dos outros. Assim é possível responder às solicitações de forma gentil, precisa e pacífica.

Uma pessoa com entusiasmo nunca vê um problema como “um problema”, ou um obstáculo como “um obstáculo”. Ela é erguida para além do medo, dúvida e pessimismo. Ela visualiza soluções, cria pontes e ao invés de lutar com o obstáculo, simplesmente o dissolve. Entusiasmo é uma energia que detém a gravidade da negatividade e muda o tipo de mente limitada que aprisiona as pessoas em uma atitude particular, não importa quão prejudicial possa ser. (Dadi Janki)

Destemor vem quando há o poder da verdade dentro de nós. Quando somos constantemente verdadeiros não temos nada a temer. É o poder da verdade que nos faz manter a fé e a coragem e nos capacita a enfrentar os desafios no dia a dia. Quando nos certificamos de que nossas ações são baseadas na verdade, mesmo que as coisas deem erradas, ainda assim, permaneceremos destemidos. Para isso é preciso sempre relembrar que temos o poder da verdade conosco e que seremos vitoriosos, sejam quais forem os desafios que surjam no caminho.

Somos ensinados que vencer e alcançar é uma questão de pegar e segurar, quando na verdade é uma questão de dar e soltar. Vencedores são aqueles seguem doando e não tomando. Para eles, vencer não é tomar de um ou de outro. Vencer é superar a própria inércia e dar algo além de si a alguém. Isso reverte o fluxo de energia. Ao  invés de a energia vir de fora para dentro ela flui de dentro para fora. E como todos nós sabemos, a mais profunda satisfação da vida vem de dar.

Existem dois extremos na vida. Um é ser totalmente do mundo e materialista. O outro é viver com a crença de que para ter Paz mental e felicidade é preciso renunciar o mundo e ir para as florestas e montanhas. Mas o Professor Supremo nos deu o meio que é conduzir a vida de modo equilibrado. Levar a vida aos extremos não é uma grande coisa, mas viver no mundo e, ainda assim, estar além dele requer desapego. (BK Asha)





Brahma Kumaris







Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quarta-feira, 1 de julho de 2015

PENSAMENTO - UM PROCESSO DE ESCOLHA

Se me permitem desviar por um momento, acho que é importante compreender o que significa ouvir para que então, talvez, o que é dito tenha um significado além das palavras. Parece-me que muito poucos de nós ouvem. Nós não sabemos como ouvir. Será que você já ouviu realmente seu filho, sua esposa ou marido, ou um pássaro? Será que já escutou sua mente quando ela vê o pôr do sol, ou se você leu um poema com atitude de ouvir? Se você souber como ouvir, esse próprio ouvir é uma ação onde o milagre da compreensão acontece. Se soubermos como ouvir o que está sendo dito, descobriremos se é falso ou verdadeiro. E o que é verdadeiro, não tem que ser aceito: é assim. Apenas quando há controvérsia entre o falso e o falso existe aceitação e rejeição, concordância e discordância. (Collected Works, Vol. XI, 352, Action)

Você compreende o que quero dizer com reação? Você me insulta, diz alguma coisa de que eu não gosto, e eu reajo; ou gosto do que você diz e, novamente, reajo. Mas não é possível ouvir o que o outro diz sem reagir? Certamente, se eu ouço para descobrir a verdade ou a falsidade do que você está dizendo, então desse ouvir, dessa percepção, há uma ação que não é reação. (Collected Works, Vol. XIII, 233, Action)

Então, o que estamos tentando fazer é perceber a totalidade da ação. Não existe ação sem a base do pensamento, existe? E pensamento é sempre escolha. Não aceitem isto simplesmente. Por favor, examinem, percebam. O pensamento é um processo de escolha. Sem pensamento você não pode escolher. No momento em que você escolhe, há uma decisão, e essa decisão cria seu próprio oposto – bom e mau, violência e não-violência. O homem que busca a não-violência por uma decisão cria uma contradição nele mesmo. O pensamento nasce, essencialmente, da escolha; eu escolho pensar de certo modo. Eu examino comunismo, socialismo, budismo; raciocino logicamente e decido pensar isto ou aquilo. Tal pensamento é baseado na memória, em meu condicionamento, em meu prazer, em meu gostar ou desgostar, e qualquer ação nascida de tal pensamento, inevitavelmente, criará contradição em mim mesmo e, consequentemente, no mundo; ela produzirá sofrimento, miséria, não apenas para mim, mas também para os outros. (Collected Works, Vol. XI, 164, Action)

O computador vai assumir todo o trabalho enfadonho do homem, no escritório e, também, politicamente; ele vai fazer todo o trabalho dos seres humanos nas fábricas. E, assim, o homem vai ter muito lazer. Esse é um fato. Você pode não vê-lo de imediato, mas está aí, chegando. Há uma tremenda onda, e você terá uma escolha a fazer: o que fará com seu tempo? Nós dissemos “escolha” – escolher entre várias formas de distração, entretenimento; em que estão incluídos todos os fenômenos religiosos – templos, missa, leitura de escrituras. Todas estas são formas de entretenimento! Por favor, não riam; o que estamos dizendo é muito sério. Você não tem tempo para rir quando a casa está pegando fogo. Nós apenas nos recusamos a pensar no que está, de fato, acontecendo. E você vai ter a escolha, isto ou aquilo? E quando a escolha está envolvida, há sempre conflito. Mas se você visse muito claramente dentro de si mesmo, como um ser humano pertencente à totalidade do mundo, não apenas a um pequeno país insignificante em alguma pequena divisão geográfica, ou divisão de classe, ou brâmane, ou não-brâmane, e todo o resto – se você visse esta questão claramente, então não haveria escolha. Assim, uma ação sem escolha não gera conflito. (Collected Works, Vol. XVI, 9, Action)





J. Krishnamurti







Fonte: http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura:
http://www.taringa.net/posts/ciencia-educacion/16865761/Jiddu-Krishnamurti.html
http://fightlosofia.com/krishnamurti-en-imagenes-krishnamurti-in-pictures/