Sacrifique ignorância (ajnana) e ego (ahamkara) no altar da sabedoria (Jnana), e instale a retidão (Dharma) em seu interior" - esta é a mensagem das escrituras. Cada ato altruísta, que prepara o terreno para a fusão da alma com a Super Alma, que amplia a visão para a Divindade imanente em todos os lugares, é um ato de retidão. Cada ato desses é um pequeno córrego que engrossa o rio da santidade correndo em direção ao mar de conhecimento da Divindade. Seus atos e atividades são todos rituais de culto ao Paramatma que permeia o Universo. Tudo que é feito em uma atitude de dedicação e entrega é um componente do Dharma, que leva à Realização. A estratégia do modo de vida da antiga Bharathiya (India) era dirigida para a santificação de cada momento e cada palavra, pensamento e ação como um passo no sentido da realização do Divino. (Dharma Vahini, Capítulo 1)
Alguns de vocês podem pensar: "Como pode o Dharma, que impõe limites sobre pensamentos e palavras, e regula e controla, tornar uma pessoa livre?" A liberdade é o nome que você dá a um certo tipo de escravidão. A verdadeira liberdade é obtida somente quando a ilusão está ausente, quando não há nenhuma identificação com o corpo e os sentidos, e não há servidão ao mundo objetivo. Pessoas que escaparam dessa servidão e alcançaram a liberdade, no sentido genuíno, são muito poucas em número. Servidão reside em cada ato feito com a percepção de que o corpo é o Eu Superior, pois a pessoa é um joguete dos sentidos. Somente aqueles que escaparam desse destino é que são livres; essa "liberdade" é o estágio ideal para o qual o Dharma conduz. Com esse estágio constantemente em mente, se você estiver envolvido nos afazeres de sua vida, então você se tornará uma pessoa liberada (mukta-purusha) ainda nesta vida. (Dharma Vahini, capítulo 2)
Sathya Sai Baba
Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal
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