terça-feira, 30 de agosto de 2016

A VERDADEIRA EDUCAÇÃO E O SIGNIFICADO DA VIDA

Eu quisera saber se alguma vez já perguntamos a nós mesmos o que significa educação. Por que vamos para a escola, por que estudamos tantas matérias, por que fazemos exames e competimos uns com os outros pelas melhores notas? Que significa essa chamada educação, e qual a sua finalidade?

Esta é, com efeito, uma questão muito importante, não só para os estudantes, mas também para os pais, para os professores e para todo aquele que ama esta Terra. Por que tanta luta para sermos educados? É unicamente porque precisamos passar em certos exames e obter emprego? Ou a função da educação é preparar-nos, enquanto jovens, para compreender o inteiro "processo" da vida?

Ter emprego e ganhar o próprio sustento, é necessário; mas, isso é tudo? É só para isso que estamos sendo educados? Ora, por certo, a vida não é, meramente, um emprego, uma ocupação; a vida é algo extraordinariamente amplo e profundo, um grandioso mistério, um vasto reino em que funcionamos como entes humanos. Se meramente nos preparamos para ganhar o sustento, perderemos o significado essencial da vida; e compreender a vida importa muito mais do que simplesmente nos prepararmos para exames e nos tornarmos bem proficientes em Matemática, Física etc.

A educação, por certo, nenhuma significação tem se não vos ajuda a compreender a vastidão da vida com todas as suas sutilezas, sua extraordinária beleza, seus pesares e alegrias. Podeis conquistar graus, acrescentar uma série de letras ao vosso nome e conseguir uma boa colocação; mas — e daí? Qual o sentido de tudo isso se, nesse "processo", a vossa mente se torna embotada, cansada, estúpida?

Assim, não deveis, enquanto estais jovens, tratar de descobrir o significado da vida? E a verdadeira função do educador não é cultivar em vós a inteligência que tentará encontrar a solução de todos esses problemas? Sabeis o que é inteligência? É, sem dúvida, a capacidade de pensar livremente, sem medo, sem nenhuma fórmula, de modo que, por vós mesmo, comeceis a compreender o que é real, o que é verdadeiro; mas, se tendes medo, nunca tereis inteligência. Qualquer forma de ambição espiritual ou mundana, gera ansiedade, medo; a ambição por conseguinte, não concorre para o aparecimento de uma mente clara, simples, direta e, portanto, inteligente.




J. Krishnamurti






Fonte: do livro "A Cultura e o Problema Humano"
Ed. Cultrix, São Paulo, 3ª. ed., 1977
Tradução de Hugo Veloso
Fonte da Gravura: Tumblr.com

MUNDO DO ALTO E O MUNDO DE BAIXO - RESSONÂNCIAS

A alma universal sustenta a vida em todas as criaturas, alimenta-as, sacia-as: elas recebem continuamente algo dessa abundância. Então, por que não havemos de inspirar-nos nessa generosidade esforçando-nos por partilhar com os outros tudo aquilo que possuímos: a beleza, a inteligência, a riqueza, um dom artístico, o saber?

Nunca esqueçais que existe uma ligação entre o mundo de baixo e o mundo do alto: quando fazeis alguma coisa aqui em baixo, na Terra, provocais algo de idêntico no alto, no Céu. De uma maneira ou de outra, aquilo que dais ser-vos-á retribuído um dia, ao passo que o que guardais para vós é parcialmente perdido, não beneficiareis disso tanto quanto aconteceria se o désseis.

Quando sentis alegria, quando sentis amor, confiai-os também ao Senhor, à Mãe Divina, para que Eles os utilizem para o bem de outras criaturas. Será assim que essa vossa alegria e esse vosso amor serão conservados.




Omraam Mikhaël Aïvanhov






Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Tumblr.com

VISÃO E ROTINA NO CAMINHO BUDISTA

Todas as atividades humanas podem ser vistas como uma interação entre dois fatores contrários, mas igualmente essenciais: a visão e a rotina repetitiva. A visão é o elemento criativo na atividade, cuja presença assegura que as condições estabelecidas, as quais nos pressionam desde o passado, dêem ainda margem a uma abertura para o futuro, uma liberdade para discernir os fins significativos e descobrir caminhos mais eficientes para atingir estes fins. A rotina repetitiva, ao contrário, provê o elemento conservador na atividade. É o princípio que assegura a persistência do passado no presente, e que possibilita às conquistas bem sucedidas no presente serem preservadas intactas e serem transmitidas fielmente para o futuro.

Apesar de atraírem para direções opostas - uma em direção à mudança, e a outra em direção à estabilidade - visão e rotina se mesclam em variadas formas, e dentro de todo curso de ação ambas participam em alguma medida. Para que qualquer ação em particular seja ao mesmo tempo significativa e efetiva, a conquista de um equilíbrio saudável entre as duas é necessária. Quando um fator prevalece às custas do outro, as consequências são invariavelmente indesejáveis. Se ficarmos presos em um ciclo repetitivo de trabalho que nos priva de nossa liberdade de inquirir e entender, logo nos tornaremos atolados, totalmente envoltos pelas correntes da rotina. Se, por outro lado, nos envolvemos em ideais elevados, mas carecemos da disciplina para implementá-los, eventualmente nos encontramos voando em sonhos, ou exaurindo nossas energias em objetivos frívolos. Somente quando as rotinas habituais recebem um influxo de visão que venha de dentro é que elas se tornam um trampolim para a descoberta, ao invés de rotinas destruidoras. E somente quando a visão inspirada dá nascimento a um curso de ações que podem ser repetidas é que nós podemos trazer nossos ideais da esfera etérea de nossa imaginação para o sombrio reino dos fatos. Foi necessário somente um flash de gênio para Michelangelo conceber a figura de Davi, invisível no bloco de pedra sem forma, mas foram precisos anos de treinamento anterior e incontáveis batidas do martelo e do cinzel para construir o milagre que nos legou esta obra de arte.

Estas reflexões sobre o relacionamento entre a visão e a rotina aplicam-se com igual validade na prática do caminho buddhista. Como todas as outras atividades humanas, seguir o caminho da cessação do sofrimento requer que a compreensão inteligente das novas facetas da realidade seja fundida com a disciplina paciente e estabilizadora da repetição. O fator da visão entra no caminho sob o título de “compreensão correta”, como o entendimento das verdades não-distorcidas relacionadas à nossa existência, e como a penetração continuada destas mesmas verdades, através do aprofundamento da contemplação e da reflexão. O fator da repetição entra no caminho como a árdua tarefa imposta pela própria prática: a necessidade de seguir modos específicos de treinamento, e cultivá-los diligentemente na sequência prescrita até que eles tenham o seu fruto. O curso do crescimento espiritual ao longo do caminho buddhista pode ser de fato concebido como uma sucessão alternada de duas fases: numa, o elemento da visão é predominante; na outra, o elemento da rotina. É um flash de visão que abre o nosso olho interior para o significado essencial do Dhamma; o treinamento gradual que torna a nossa compreensão mais segura e que estimula a ter ainda mais visão, a qual impulsiona a prática em direção à sua culminação no conhecimento final. Mesmo que a ênfase se alterne, estando ora numa ora noutra fase, o sucesso derradeiro no desenvolvimento do caminho sempre termina com uma visão equilibrada entre a visão e a rotina, de tal modo que cada uma dá sua contribuição máxima.

Entretanto, pelo fato de nossas mentes estarem condicionadas a se fixar sobre o novo e o diferente, nossa prática pode adquirir uma ênfase de um só lado, sobre a visão, às custas da rotina repetitiva. Ficamos, assim, excitados pelas expectativas concernentes aos estágios do caminho muito além de nosso alcance, enquanto que, ao mesmo tempo, tendemos a negligenciar os estágios mais baixos - os quais se encontram exatamente sob nossos pés. Adotar tal atitude, entretanto, é esquecer o fato crucial de que a visão sempre opera sobre a rotina estabelecida previamente, e deve por sua vez dar surgimento a novos padrões de rotina adequados à conquista de seu objetivo desejado. De modo que, se pretendermos acabar com a separação que existe entre o ideal e o fato - entre o objetivo de nosso esforço e a experiência vivida de nosso dia-a-dia - é necessário prestarmos uma maior atenção à tarefa da repetição. Cada pensamento sadio, cada intenção pura, cada esforço em treinar a mente representa um potencial para o crescimento ao longo do Nobre Caminho Óctuplo. Mas, para que se transformem de mero potencial em um poder ativo que leve ao fim do sofrimento, as passageiras formações mentais positivas devem ser repetidas, incentivadas e cultivadas até se tornarem qualidades duradouras de nosso ser. Apesar de tênues na sua individualidade, quando estas forças são consolidadas pela sua repetição, elas adquirem uma força que é invencível.

A chave para o desenvolvimento ao longo do caminho buddhista é a rotina repetitiva guiada pela visão inspirada. É o insight que leva à liberdade final - a paz e a pureza de uma mente liberta - que nos levanta e nos impele a superar nossos limites. É pela repetição - o cultivo metódico de práticas sadias - que conseguimos acabar com a distância que nos separa do nosso objetivo e nos aproximamos cada vez mais da libertação.




Venerável Bhikkhu Bodhi







Fonte: capítulo do livro “Pensando o Buddhismo”
Edições Nalanda, 2000
"Visão e Rotina" também foi publicado na Newsletter nº 3, Inverno de 1985
Tradução: Equipe Nalanda por Ricardo Sasaki
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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Prossegui o vosso trabalho com convicção, sem vos preocupardes com o tempo de que necessitareis para realizar o vosso ideal divino. Vós tendes as chaves, tendes os poderes. Todas essas vozes interiores que vos encorajam – «Ergue-te! Caminha para a luz !» – representam um capital acumulado já há muito tempo, graças aos esforços que fizestes. Essa necessidade que sentis de avançar no caminho da sabedoria, do amor, da verdade, é o resultado desses esforços.

E o que é que acontece quando realizais um progresso, por mínimo que seja, no plano espiritual? Há em vós forças dispersas, não organizadas, adormecidas há milênios, que despertam como se respondessem a um apelo. Assim, subitamente, apercebeis-vos de que sois habitados por um verdadeiro exército que estava à espera de ser mobilizado para vir em vosso auxílio. Analisai-vos bem: no momento em que conseguis obter um sucesso, descobris a presença em vós de forças de que não suspeitáveis.

Cada um de nós traz em si mesmo gerações de seres humanos dos quais é descendente. Por isso, quando conseguis vencer as vossas fraquezas, levais essa família que habita em vós para o caminho da luz e da libertação. Mas não fazeis bem somente a todos os vossos ascendentes, fazei-lo também aos vossos descendentes, pois transmitis-lhes as riquezas interiores que adquiristes. Eis mais uma dimensão da vida interior que é bom conhecer.

Trabalhar sobre vós mesmos é ainda mais importante na medida em que, ao fazê-lo, se melhora gerações inteiras, pois transmite-se-lhes os frutos dos seus esforços. Ninguém vive ou age somente para si, cada um vive e age para um grande número de outras criaturas em relação às quais tem grandes responsabilidades.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Tumblr.com

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

As coisas muito grandiosas tomam forma através do silêncio, solitude e tolerância. Tolerância é a habilidade de acomodar diferentes opiniões e indiferentes atitudes, mantendo o autorrespeito e respeitando os outros. Para reforçar o hábito da tolerância, procure ter uma mente aberta em relação a tudo. Procure entender que cada ser humano possui, dentro de si uma bagagem de conceitos, experiências e memórias absolutamente singulares. A tolerância é o poder que valoriza essas histórias pessoais, com respeito e amor. Onde houver tolerância em uma tarefa ou relacionamento, haverá sucesso.

Antigamente nós encontrávamos lugares tranquilos para praticar silêncio e nos perguntar: Quem sou eu? Mas atualmente parece que ninguém tem tempo para o silêncio. O foco de todos não parece ser esse. Em silêncio podemos ver muitas coisas sobre nós mesmos, caso contrário ficamos vendo apenas as coisas do mundo exterior. Deixe que haja essa realização: Eu tenho que fazer esse esforço agora. (Dadi Janki)

Respeito pelos outros é reconhecer seus esforços para melhorar. Isto nos encoraja a focalizar mais a atenção no potencial deles do que em seus erros. De fato, esse é o método para ajudar as pessoas a ficarem livres de seus defeitos. Uma oportunidade para julgar a qualidade da nossa percepção espiritual. Ver quanta fé nós temos na transformação definitiva daqueles que convivem conosco. Essa fé é respeito verdadeiro.

Relacionamentos verdadeiros começam com silêncio. Portanto, você pode começar a criar um relacionamento melhor consigo, então, com o Supremo, e então com os outros. A razão pela qual os relacionamentos com os outros vêm por último é porque os outros nunca veem em nós o que Deus vê. Frequentemente nos vemos através dos olhos dos outros. Então, se alguém vê somente 20% do que somos, também só vemos esse tanto. Deus nos vê como somos, Ele vê nosso potencial completo. Se você aprender a olhar-se da forma como Deus o vê, você começará a ver seu eu verdadeiro.





Brahma Kumaris






Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

sábado, 27 de agosto de 2016

AS MÃOS QUE SERVEM SÃO MAIS IMPORTANTES QUE OS LÁBIOS QUE ORAM

Lembre-se, as mãos que servem são mais importantes que os lábios que oram. Humanidade verdadeira consiste em dedicar-se ao espírito de serviço. Quantidade não importa; conta é a qualidade do serviço. Faça o que fizer, faça-o de todo o coração e espontaneamente. O requisito primário é a purificação do coração (Chittha Shuddhi). Quando seu coração é purificado, você obtém a Suprema Sabedoria (Jnana siddhi) e pode santificar todas as ações com um espírito de desapego. O Amor Divino só pode ser obtido por um serviço dedicado. Deus responde generosamente a sua oferta. Por um punhado de arroz tostado dado a Krishna, Kuchela recebeu prosperidade ilimitada em retribuição. Draupadi foi recompensada da mesma forma. Como você pode receber o Amor de Deus se não O ama? A Graça de Deus é como um banco. Você só pode retirar dinheiro do banco na medida em que acumula depósitos através de Tyaga (sacrifício). Conquiste a Graça de Deus pelo amor e sacrifício.





Sathya Sai Baba







Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Tumblr.com

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

PENSAMENTOS PARA MEDITAÇÃO

O AMOR QUE É FORÇA

Existe um Poder que se transforma em força: é o amor. Sob várias formas cresce no coração dos homens, e em cada aspecto manifesta a força; a força que faz mudar a crueldade em sacrifício e o orgulho em devoção. Isto tudo o amor produz.

Esta é a primeira verdade que vós e eu ensinaremos em Seu nome: O Poder Infinito.


A VERDADE DA BELEZA

Há um poder que renova todas as coisas: é a beleza que é alegria. Amais e vereis o Belo: cultivai a beleza e sereis um com Ele; servi e sereis unidos com Ele, para a salvação de vossos semelhantes.

Esta é a segunda verdade que vós e eu ensinaremos em nome do Senhor.


A AÇÃO QUE É VIDA

Existe um Poder que unifica tudo, e é o sacrifício. Pela ação que é sacrifício, vem a vida de amor que é força. E de beleza que é alegria. Este é o caminho para todos trilharem, que Deus criou para os seus bem-aventurados filhos.

Esta é a terceira verdade que vós e eu ensinaremos aos que queiram reconhecer a sua Divina origem. Aquele que pratica boas ações, que cumpre com dignidade os seus deveres e é persistente na realização de um Ideal, nobre e elevado, nada deve temer. O amor fraternal é uma força poderosa.






Fonte: Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento
Tattwa Nirmanakaia
Boletim N° 13 - 18 de Outubro de 2008
Fonte da Gravura: Tumblr.com

SONS - ELEMENTOS DA CRIAÇÃO DO MUNDO

Na tradição cabalística, as letras e os sons representam os elementos de que Deus se serviu para criar o mundo. Existe, assim, uma espécie de alfabeto cósmico, cujas letras são simbolizadas pelas vinte e duas letras do alfabeto hebraico. Estas letras sustêm-se umas às outras no universo. Aquele que sabe associá-las, ajustá-las, para formar palavras, frases, poemas, é um verdadeiro escriba. O escriba, no sentido iniciático do termo, é aquele que sabe transpor os elementos da língua, as letras do alfabeto, para todos os domínios da vida e em particular para si mesmo; ele esforça-se por reunir e ordenar esses elementos para que daí resulte uma “palavra” bela e harmoniosa. E é isso o mais difícil. Quando surge a desordem no homem, é porque as “palavras” estão mal colocadas; ele misturou-as sem ciência, sem sabedoria. Deve, pois, recomeçar para aprender a ordem correta das palavras.





Omraam Mikhaël Aïvanhov






Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Aprender a falar a si é um empenho espiritual. Pensamentos do passado e preocupações com o futuro não geram uma boa conversa. Ao invés disso, aprenda a falar com sua mente como se ela fosse uma criança: fale a ela com amor. Se você forçar uma criança a sentar, ela não sentará. Uma boa mãe sabe como convencer seu filho a fazer o que ela quer. Seja uma boa mãe para sua mente, ensine a ela bons pensamentos, e assim, quando você disser a ela para ficar tranquila, ela ficará. Ame sua mente. Permaneça feliz.

Talvez o maior segredo para aprender a relaxar está em sustentar na vida ativa a arte da tranquilidade praticada no tempo livre. Isso porque nossa atenção no dia-a-dia tende a focar-se nos sinais que os outros nos transmitem. Se alguém no trabalho começar a criticá-lo, ao invés de refletir esse sentimento negativo, procure transmitir energia positiva em sua direção e então dilua qualquer situação potencialmente desconfortável.

A quem você ofereceria hospitalidade em seu espaço interior? Àqueles que o iluminam ou àqueles que o escurecem com suas negatividades? Quem ficaria perto de um incêndio, respirando a negra fumaça venenosa, quando existe ar fresco disponível? A coisa mais importante é manter seu espaço limpo e torná-lo um espaço de paz. Quanto mais bela e pacífica for sua casa interior, mais você vai inspirar outros a decorarem seus espaços. (Bk David)

Não espere o fruto mas continue a semear as sementes dos seus bons votos em cada pessoa. Todos têm de despertar na hora certa. Mesmo se alguém se opor a você, não pare com seus sentimentos de misericórdia. Oposição, insulto e difamação são como fertilizantes: dão bons frutos. As pessoas o louvarão na mesma extensão que o insultam. Portanto continue a doar a todos através de sua atitude, vibrações e palavras.




Brahma Kumaris





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ASPIRANTES ESPIRITUAIS (SADHAKA)

Muitos aspirantes não têm compromisso moral e buscam Deus para a realização dos seus desejos mesquinhos e benefícios transitórios. Ninguém procura entender a natureza do verdadeiro amor ou a Divindade que está por trás de tudo. O que testemunhamos hoje no mundo é uma grande encenação. Todos parecem devotos e proclamam seu espírito de sacrifício. Todos se declaram sadhakas (aspirantes espirituais). Todo devoto afirma estar se conectando com Deus. Sinceramente pergunte-se em seu interior: "é o aspirante (Sadhaka) que está servindo a Deus ou é Deus servindo ao Sadhaka?" O serviço que o Sadhaka está fazendo é trivial. Oferecer a Deus o que Deus providenciou é como oferecer a água do Ganges ao Ganges. A verdade é que é Deus quem está servindo o devoto. Todas as capacidades dadas por Deus devem ser usadas no serviço do Divino. Não há necessidade de ir em busca de Deus. Deus está o tempo todo procurando o devoto genuíno e inabalável. (Discurso Divino, 13 de janeiro de 1984)





Sathya Sai Baba






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domingo, 21 de agosto de 2016

AS CONSEQUÊNCIAS DOS PENSAMENTOS, PALAVRAS E ATOS

Como cada acontecimento é consequência de um acontecimento anterior, é impossível interpretar corretamente o presente se não se lançar um olhar sobre o passado. Mas devemos saber que podemos trabalhar sobre este presente, que é consequência do passado, para que o futuro seja melhor, mais belo, mais luminoso. Portanto, para compreendermos bem o presente dos seres, devemos considerá-lo não só como a consequência de um passado longínquo, mas também como o ponto de partida para uma nova existência.

Quem estuda uma vida humana sem ter em conta o fato de que ela está ligada a vidas passadas e a vidas futuras não pode apreciá-la com exatidão. Perante certas existências, é impossível não pensar: «Que desperdício!» Mas é preciso ter em conta que esta existência é só um elo de uma longa cadeia e que os elos seguintes podem ser melhorados.

A maior parte dos humanos têm tanto prazer em constatar as más facetas dos outros, em comentá-las, em procurar maneiras de os punir, que muitos imaginam que o Senhor faz o mesmo. Mas por que é que eles atribuem ao Senhor as suas próprias facetas malsãs? Deus não se preocupa com os erros dos humanos e também não os castiga. São eles mesmos que, com os seus erros, provocam desordens no seu intelecto, no seu coração, na sua alma, e depois essas desordens têm repercussões negativas em toda a sua existência. A “punição” não é senão a consequência de uma causa má, perniciosa, que eles próprios criaram.

Para ajudar os humanos a aperfeiçoarem-se, é preciso explicar-lhes as consequências dos seus pensamentos, dos seus sentimentos e dos seus atos nos seus organismos psíquico e físico, é preciso mostrar-lhes que tudo o que eles fazem de bom ou de mau tem necessariamente repercussões neles próprios. Se eles terão ou não em conta estas explicações, é outra questão, mas um dia serão mesmo obrigados a admitir que elas são exatas.





Omraam Mikhaël Aïvanhov







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UM MUNDO MARAVILHOSO EM MÃOS ERRADAS... (REVOLUÇÃO E REBELIÃO)

Perguntaram a Osho: Amado Osho, certa vez, você disse que este é um mundo maravilhoso, mas que ele estava em mãos erradas. Eu concordo com todo o meu ser. Eu sinto isso. Mas como poderemos deter essas mãos gananciosas que estão torturando a natureza e escravizando os homens, se não lutarmos e não brigarmos? Não é preciso destruir o velho, para se construir o novo?

Giovanni, essa é uma das armadilhas mais velhas em que o homem tem caído. Sim, eu disse que o mundo é muito belo mas que ele está em mãos erradas - e, imediatamente, a sua mente começou a pensar em como destruir aquelas pessoas erradas, como tirar o mundo dessas pessoas erradas, livrá-lo de suas mãos. Ao invés de transformar a si mesmo, ao invés de transformar a sua própria mente, você imediatamente começa a pensar em termos de política. Eu falo religião e você imediatamente interpreta como política.

E isso parece lógico, Giovanni, porque isso parece perfeitamente correto: 'Mas como poderemos deter essas mãos gananciosas que estão torturando a natureza e escravizando os homens, se não lutarmos e não brigarmos?'

Mas, se você lutar e brigar, você acha que será capaz de transformar o mundo e toda essa situação? Ao lutar e brigar, você simplesmente vai se tornar como aquelas pessoas contra as quais você está lutando e brigando. Essa é uma das leis fundamentais da vida. Escolha seus inimigos muito cuidadosamente!

Os amigos você pode escolher sem qualquer cuidado. Não há qualquer necessidade de se preocupar com os amigos, porque amigos não têm impacto sobre você, eles não impressionam você tanto quanto os inimigos. É preciso tomar muito cuidado com os inimigos porque você terá que brigar com eles. Ao brigar, você terá que usar as mesmas estratégias e as mesmas táticas deles. E você usará essas estratégias e táticas por anos e anos. Elas irão condicionar você. É assim que tem acontecido ao longo das eras.

Joseph Stálin revelou-se um czar muito mais perigoso que os czares que haviam governado a Rússia antes do comunismo tomar a direção. Por quê? Porque ele aprendeu a estratégia com os czares. Lutando contra os czares, ele teve que aprender os caminhos e os meios; os mesmos caminhos e meios usados pelos czares. Passando toda a vida lutando, praticando violência, com o tempo Joseph Stálin chegou ao poder. Ele foi um czar muito mais perigoso, obviamente, porque ele foi o melhor ao lutar contra os czares. Ele precisou ser mais esperto, mais violento, mais ambicioso e mais maquiavélico. De outra maneira, teria sido impossível vencer os czares.

(...)

Agora, quando eu digo que este mundo é muito belo, mas ele está em mãos erradas, eu não quero dizer para você começar a lutar contra aquelas mãos erradas. O que eu quero dizer é: por favor, não seja aquelas mãos erradas, e isso é tudo.

Eu não ensino revolução, eu ensino rebelião, e a diferença é grande. Revolução é política e rebelião é religiosa. Revolução necessita que você se organize como um partido político, como um exército, e lute contra os inimigos. Rebelião significa que você se rebela enquanto indivíduo, você simplesmente sai fora, desiste de todo esse esquema. Pelo menos você não deve destruir a natureza.

E se mais e mais pessoas se tornarem 'desistentes', o mundo poderá ser salvo. Essa será a verdadeira revolução, não política. Ela será espiritual. Se mais e mais pessoas abandonarem as velhas mentes e seus caminhos, se mais e mais pessoas se tornarem mais amorosas, se mais e mais pessoas forem não-ambiciosas, se mais e mais pessoas forem não-gananciosas, se mais e mais pessoas não estiverem mais interessadas em poder político, em prestígio, em respeitabilidade...

Isso é o sannyas! Sannyas é abandonar o velho e podre jogo, e viver a sua vida por si mesmo. Não é uma briga contra o velho, é simplesmente sair das garras do velho, e essa é a única maneira de enfraquecê-lo, essa é a única maneira de destruí-lo.

Se milhões de pessoas no mundo simplesmente escapassem das mãos dos políticos, os políticos iriam morrer por si mesmos. Você não consegue lutar contra eles. Se você lutar, você mesmo se torna um político. Se você lutar contra eles, você se torna ambicioso, você se torna ganancioso. Isso não irá ajudar.

Seja um 'desistente'. E você tem uma vida pequena: por cinquenta, sessenta ou setenta anos você poderá estar aqui. Você não pode ter esperança de transformar o mundo, mas você pode ter esperança de ainda poder curtir e amar o mundo.

Use a oportunidade desta vida para celebrar tanto quanto for possível. Não a desperdice em brigas e lutas.

Eu não estou criando uma força política aqui, não, absolutamente. Todas as revoluções políticas fracassaram tão completamente que somente os cegos podem continuar acreditando nelas. Aqueles que têm olhos podem lhe ensinar alguma coisa nova.

Isso é alguma coisa nova! Isso foi feito antes também, mas não em larga escala. Nós temos que fazer isso em larga escala: milhões de pessoas têm que se tornar 'desistentes'! Por 'desistentes' eu não quero dizer que vocês têm que deixar a sociedade e ir para as montanhas. Você segue vivendo na sociedade, mas você deixa a ambição, você deixa a cobiça, você deixa o ódio. Você vive na sociedade e é amoroso; vive na sociedade como um ninguém.

Nós podemos mudar o mundo todo, mas não pela luta. Não desta vez. Chega! Nós temos que mudar este mundo pela celebração, pela dança, pelo canto, pela música, pela meditação, pelo amor, não pela briga.

O velho tem que cessar, para que o novo surja, mas, por favor, não me interprete mal.

Giovanni é um italiano e a Itália moderna é política em demasia; todo o pensar é político. Toda mente italiana é obcecada por política. Talvez seja porque eles estão cheios do Vaticano católico, do papa e de todas essas tolices. Eles viram tanto isso que passaram para o outro extremo.

Certamente o velho tem que cessar, mas o velho está dentro de você, não fora. Eu não estou falando das velhas estruturas da sociedade, eu estou falando da velha estrutura da sua mente, a qual tem que cessar para que o novo surja. E é incrível, inimaginável, inacreditável como um simples homem abandonando a velha estrutura da mente cria um espaço tão grande para muitos transformarem as suas vidas. Um simples homem transformando a si mesmo, torna-se um desencadeador. E então, muitos outros começam a mudar. A sua presença se torna um agente catalisador.

Essa é a rebelião que eu ensino: você abandona a velha estrutura, você abandona a velha cobiça, você abandona o velho idealismo. Você se torna uma pessoa silenciosa, meditativa, amorosa. Você será mais uma dança e então verá o que acontece. Alguém, mais cedo ou mais tarde, irá juntar-se à dança com você, e depois, outras pessoas mais. Foi assim que aconteceu aqui.

(...)

Eu não tenho qualquer inclinação política. Eu sou totalmente contra a política. Sim, o velho tem que cessar para que o novo surja, mas o velho tem que cessar dentro de você, então o novo surgirá aí. E uma vez que o novo esteja dentro de você, o novo é contagioso, e começa a se espalhar em outras pessoas.

A alegria é contagiosa! Ria e você verá outras pessoas começando a rir. Assim é com a tristeza; fique triste e alguém olhando para a sua face séria, de repente se tornará triste. Nós não somos separados, nós estamos juntos, ligados. Assim, quando o coração de alguém começa a rir, muitos outros corações começam a ser tocados, algumas vezes até corações distantes.

Vocês vieram de locais tão distantes. De alguma maneira, o meu riso alcançou vocês, de alguma maneira, o meu amor alcançou vocês. De alguma maneira, por algum caminho misterioso, o meu ser tocou o seu ser e vocês vieram até aqui, enfrentando todas as dificuldades. Mil e uma dificuldades estão sendo criadas, e muitas outras serão criadas. Embora eu não esteja lutando contra ninguém, ainda assim, aqueles que estão no poder ficam com medo porque eles não conseguem pensar que possa haver um homem sem inclinação política. Eles não conseguem acreditar que possa haver um homem que possa atrair milhares de pessoas e não use o poder dessas pessoas para alcançar algum poder político, algum status político. Eles não conseguem acreditar nisso! Como eles podem acreditar nisso? Eles só conseguem entender o caminho que eles conhecem.

Assim, os políticos ficam com medo e estão criando todo tipo de barreiras. Mas isso não vai dificultar ninguém. Na verdade, isso irá ajudar-me tremendamente! Eu me tornarei um desafio para todas as pessoas corajosas. Isso poderá impedir uns poucos covardes, e será bom se eles forem impedidos, porque aqui eles não terão qualquer proveito. Na verdade isso será como uma tela dizendo: só as pessoas que podem ser beneficiadas por mim chegarão aqui. Assim, isso é bom. Qualquer obstáculo que for criado será bom.

Mas eu não estou lhe ensinando a brigar contra coisa alguma. Sempre que você briga contra alguma coisa, você se torna um reacionário, porque isso é uma reação, você se torna obcecado a respeito de alguma coisa, você fica contra aquilo. E então existe toda a possibilidade de que a coisa que você está contra, o domine. Talvez de uma maneira negativa, mas ela dominará você.

Friedrich Nietzche era contra Jesus Cristo, em demasia. Mas a minha análise de Friedrich Nietzche é que ele era muito impressionado com Jesus Cristo, por isso ele era contra ele. Ele estava obcecado, ele estava realmente tentando tornar-se um Jesus Cristo do seu próprio jeito. O seu grande livro "Assim Falava Zaratustra", é um esforço para criar um novo evangelho. A linguagem que ele usa, as metáforas que ele usa, a poesia que ele usa, certamente lembram Jesus Cristo, embora fosse contra ele. Ele nunca perdia uma oportunidade sequer; se ele pudesse condenar Jesus, ele imediatamente condenava. Mas Jesus era repetidamente lembrado. Ele estava obcecado.

Quando ele enlouqueceu, na última fase de sua vida, ele passou a assinar suas cartas como 'Anti-Cristo Friedrich Nietzche'. Ele não conseguiu esquecer-se de Jesus, nem mesmo quando ele se tornou louco. Primeiro ele escrevia 'Anti-Cristo' e depois ele assinava. Você pode ver a obsessão, a profunda inveja que ele tinha de Jesus e que o dominou por toda a vida. Isso destruiu a sua imensa criatividade. Ele poderia ter sido um rebelde, mas ele reduziu-se a um reacionário. Ele poderia ter trazido alguma coisa nova para o mundo, mas ele não conseguiu. Ele permaneceu obcecado em relação a Jesus.

Eu não sou contra nada nem ninguém. Eu não quero que você seja livre de alguma coisa, eu simplesmente quero que você seja livre. Veja a diferença: 'liberdade de' nunca é total; aquele 'de' o mantém na armadilha do passado. 'Liberdade de' nunca pode ser liberdade verdadeira. Nem a 'liberdade para' pode ser liberdade verdadeira; ela está à procura de uma nova escravidão. E essas 'liberdade de' e 'liberdade para' quase sempre seguem juntas como dois lados de uma mesma moeda.

O que eu ensino é simplesmente liberdade, nem 'de' nem 'para', simplesmente liberdade. Nem contra o passado, nem a favor do futuro, mas simplesmente estando no presente.





Osho






Fonte: "The Guest"
Tradução: Sw. Bodhi Champak
Palavras de Osho - http://palavrasdeosho.blogspot.com.br/
Fonte da Gravura: http://www.iosho.co.in/index.php/category/photos/

sábado, 20 de agosto de 2016

ESFORÇO HUMANO

A Criação ou manifestação começou, como os Upanishads dizem, quando o Uno desejou: Ekoham bahusyam - "Eu sou Um; que Eu Me torne muitos". É o número inteiro (Eu) que preenche os zeros com valor e validade! A realização da função do "eu", e do ato de ignorar todos os zeros que vêm depois dele, é o propósito e o objetivo de todo esforço humano. Quando a mente está serena e a inteligência é aguçada, esta realização ocorre naturalmente. Pela disciplina do serviço abnegado, você pode facilmente reconhecer Aquele que aparece como muitos. Para atingir essa experiência, o serviço deve ser prestado tanto como um sentido supremo do dever, como uma humilde oferta dedicatória ao Mais Elevado, ou em um espírito de entrega total à vontade de Deus, deixando todo o pensamento da consequência à Sua Graça. Qualquer ato de serviço feito com esses motivos puros desenvolverá desapego e conferirá maiores recompensas. (Discurso Divino, novembro de 1970)





Sathya Sai Baba






Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quarta-feira, 17 de agosto de 2016

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Não há ameaça maior do que minha própria predisposição à auto-sabotagem. Ficamos com medo das pequenas formas de negatividade. Ao considerá-las como um leão de verdade, nos sentimos acuados e imóveis, incapazes de enfrentar. No entanto, quando percebemos que o leão é de papel, passamos a brincar com ele. Quem poderia ter medo de um brinquedo? Tornem seus olhos aguçados para reconhecer as negatividades, não tornem grande o pequeno.

Eu posso dar conhecimento a alguém durante uma hora por dia. Porém, o resto do tempo é o meu comportamento que se torna visível a todos. As palavras proferidas podem ser elevadas, mas se não demonstro os ensinamentos na prática, como poderei inspirar os outros? Ensinar é ser um exemplo, é dar a prova de que aprendi a lição. E a prova é o meu comportamento na vida diária.

O tempo e a crescente atenção da mente em direção a outros nos fizeram perder o contato com a Fonte de Luz. É como acordar no meio da noite e, ainda sonolento, começar a tatear ao redor em busca do interruptor de luz. Uma imagem da alma procurando a Alma Suprema; o filho procurando o Pai. O Pai, lá do alto, tentando mostrar ao filho onde está o interruptor. E quando o encontro acontece é como rever alguém muito amado que havíamos perdido há muito tempo.

Pensar de uma forma positiva é o que me torna pacífico. Paz significa silêncio preenchido com doçura e significado. Cada um de nós pode ser um mensageiro da paz, mas só poderemos restabelecer paz em casa, no trabalho, no mundo, se nós mesmos permanecermos pacíficos.

Para manter o pulso da paz, sinta-se confortável. Tome conta de cada parte de você: seu corpo, sua mente vigorosa, suas qualidades e, especialmente, seu olho interior, sua capacidade para insight. Se você quiser, ele poderá ver profundamente. O estresse não vai consumi-lo porque seus limites se tornam amplos. Haverá mais espaço em branco do que rabiscados em sua página. Você será chamado para demandas imediatas, mas sabe que existe um lugar para retirar-se no fim do dia.





Brahma Kumaris






Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

domingo, 14 de agosto de 2016

OS QUE MATAM A ESPERANÇA

Richard Dawkins, popular escritor de ciência britânico, professor da Universidade de Oxford, proclama em seu livro "Deus – Um Delírio": "A hipótese da existência de Deus é tão improvável quanto uma rocha se transformar numa pessoa."

Frase de efeito, sem maiores consequências, não fosse o fato de que meu xará é considerado um dos maiores intelectuais da atualidade, com grande poder de persuasão, a inocular o materialismo na mente de seus leitores, com argumentação aparentemente sólida sobre a inexistência de um Criador. Digo aparentemente porquanto a razão nos diz que não há argumento capaz de se contrapor à resposta do mentor espiritual, questão número 4, em "O Livro dos Espíritos".

Pergunta Kardec: "Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?" Resposta: "Num axioma que aplicais às vossas ciências: não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão vos responderá."


Comenta Kardec: "Para crer em Deus basta lançar os olhos sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus seria negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pode fazer alguma coisa."

Perfeito! Que o Universo é um efeito inteligente não padece dúvida, tanto que muitos cientistas e filósofos o veem como uma grande máquina de funcionamento impecável. Forçoso, portanto, admitir um Criador, um artífice, assim como o relógio impõe a existência do relojoeiro.

O curioso é que a própria teoria evolucionista de Darwin, que Dawkins nos enfia goela abaixo para justificar seu ateísmo, confirma a existência de Deus. Há que existir uma inteligência por trás dessa prodigiosa, inconcebível façanha de fazer surgir a Vida na Terra, a partir de reações químicas em compostos primários, a multiplicar-se em incontáveis espécies animais e vegetais, evoluindo sempre, culminando com o aparecimento do Homem, o ser pensante.


– Ah! – dirá o materialista – tudo está na Natureza, obedecendo às leis que a regem. Raciocínio torto, leitor amigo. Admitindo que haja leis que regem a Natureza, pergunta-se: quem as instituiu? Quem as sustenta? É só usar o bom senso para perceber que a presença de um Criador se impõe, por mais sofisticados sejam os raciocínios dos que pretendem justificar a existência do ovo sem a galinha, do Universo sem Deus.

O grande problema é que, como diz a sabedoria popular, para aquele que crê nenhuma prova é necessária; para o que não crê, nenhuma prova é suficiente. E na medida em que a Humanidade segue pelo perigoso caminho da Ciência sem Deus, amplia-se o número dos que afundam no materialismo, com perturbadora concepção de que a vida termina no túmulo.

Isso é péssimo. Sem a consciência de que há um Ser Supremo, infinito em seus atributos, que tudo vê e tudo pode, a premiar nossas virtudes e corrigir nossos desvios; sem a certeza de que a vida projeta-se além da sepultura, na dimensão espiritual, não há por que cultivar virtudes e conter mazelas. Melhor cuidar da satisfação do presente, sem cogitar de consequências futuras. E se a vida se complica, problemas se avolumam, dores se instalam, a solução simplérrima: Mate-se! Os índices crescentes de suicídios que preocupam os governos no mundo todo têm, em boa parte, sua origem nessas concepções materialistas.

Os resultados são danosos, como testemunham infelizes suicidas que se manifestam nos Centros Espíritas, a lamentar seu gesto desastroso. A bênção da Vida não é gratuita. O instinto de conservação sinaliza elementar dever: permanecermos vivos sejam quais forem os obstáculos e dissabores do caminho. Quando chegar sua hora, quando convocados à prestação de contas na Espiritualidade, intelectuais como Dawkins experimentarão amargo arrependimento por matarem a esperança que mantinha vivos corações desalentados que entraram pela porta falsa do suicídio, a precipitá-los em dores mil vezes acentuadas.






Richard Simonetti






Fonte: http://espiritismo-piracicaba.blogspot.com/
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CRIAÇÕES PSÍQUICAS

Vós dizeis que orais, que meditais, mas será que sabeis realmente em que consiste o trabalho do pensamento?... Em nós e à nossa volta existe uma matéria sutil mas não organizada, uma matéria que ainda não recebeu formas. É sobre essa matéria que o nosso pensamento tem poderes e, por isso, compete-nos tomá-la como uma espécie de massa para modelarmos e trabalharmos sobre ela, a fim de nos tornarmos criadores no mundo da beleza, da harmonia e da luz.

Tudo aquilo que fazemos, criamos e construímos no mundo material é importante, evidentemente; mas infinitamente mais importantes são as nossas criações psíquicas, e é em relação a essas criações, que são também entidades vivas, que nós seremos julgados pelo Céu. Há muitos seres humanos que, por não controlarem o seu pensamento, povoam o espaço com entidades malfazejas que vão por toda a parte propagar a discórdia e o caos! O discípulo, pelo contrário, consciente dos poderes do seu pensamento, procura criar somente entidades que levarão a toda a parte a paz, a luz e o amor.






Omraam Mikhaël Aïvanhov







Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

sábado, 13 de agosto de 2016

CONSCIÊNCIA - INSTRUMENTO DE LIBERTAÇÃO

O título deste artigo poderia ser também um questionamento: Afinal, o que é a consciência?

Recentemente, em uma sessão mediúnica da qual participei como médium, a equipe espiritual que acompanhava o trabalho permitiu-me a captação de uma imagem em que visualizei uma angustiada entidade que por trás de uma porta de ferro acenava desesperadamente como para chamar-me a atenção, ao mesmo tempo que demonstrando inquietação, caminhava de um lado para outro no diminuto espaço em que se encontrava.

Após a intermediação do dirigente do trabalho uma médium comunicou aos presentes da reunião que a entidade, devido ao estado de desequilíbrio mental em que se encontrava, não tinha condições e nem permissão da equipe espiritual para dar passagem por intermédio de um médium presente, pois a mesma encontrava-se fixada em um "quadro mental" da situação de seu desencarne ocorrido há muitos anos em um manicômio, resultante de uma remota vivência de atrocidades cometidas enquanto ostentava o poder sobre povos humildes e indefesos.

Percebi, então, após o comunicado da médium, que o que havia captado fora a projeção da sintonia mental (consciencial) da referida entidade que em um lampejo de lucidez acenara pedindo socorro. E a médium ao receber as informações da equipe espiritual acabara de "explicar" o significado simbólico da experiência, a qual teve um desfecho de auxílio ao irmão aprisionado, ou seja, de sua atormentada consciência que o mantinha prisioneiro de si mesmo.

No sentido neuropsicológico, portanto, convencional, o conceito de consciência vem a ser uma propriedade emergente das atividades computacionais realizadas pelas redes de neurônios que constituem o cérebro. O cérebro é visto essencialmente como um "computador" para o qual as excitações neurais (correspondentes à atividade sináptica) seriam os estados de informação fundamentais (equivalentes aos bits). A partir desta visão, certos padrões de atividades neurais teriam estados mentais correlatos, sendo que oscilações sincronizadas no tálamo e no córtex cerebral produziriam uma conexão temporária dessas informações e a consciência surgiria como uma propriedade nova e singular, emergente da complexidade computacional das redes neurais atuando em sincronia.

Em Filosofia, consciência é uma qualidade psíquica, isto é, que pertence à esfera da psique humana, por isso diz-se também que ela é um atributo do espírito, da mente, ou do pensamento humano. Ser consciente não é a mesma coisa que perceber-se no mundo, mas ser no mundo; para isso, a intuição, a dedução e a indução tomam parte. O autoconhecimento, isto é, a consciência reflexiva, pressupõe a consciência pré-reflexiva, ou seja, a autoconsciência.

No sentido moral de conceituação espiritualista, conforme o espírito Emmanuel, psicografado por Chico Xavier, em toda personalidade existe uma fagulha divina - a consciência - que estereotipa em cada espírito a grandeza e a sublimidade de sua origem; no embrião, a princípio rude nas suas menores manifestações, a consciência se vai despindo dos véus de imperfeição e bruteza que a rodeiam, debaixo da influência de muitas vidas de seu ciclo evolutivo em diferentes ciclos de existência, até que atinja a plenitude do aperfeiçoamento psíquico e o conhecimento integral de seu próprio "eu" que, então, se unirá ao centro criador do universo, no qual se encontram todas as causas reunidas e de onde irradiará o seu poema eterno de sabedoria e de amor. É a consciência, centelha de luz divina, que faz nascer em cada individualidade a ideia da verdade, relativamente aos problemas espirituais, fazendo-lhe sentir a realidade positiva da vida imortal, atributo de todos os seres da criação.

Diante do exposto, o que precisamos, principalmente terapeutas alternativos, cientistas, filósofos, profissionais da área da saúde oficial e religiosos da fé raciocinada, é trabalharmos unidos no sentido de associarmos a ciência à espiritualidade, porque considerando-se as evidências desta "umbilical" união, não existe mais razão de continuarmos defendendo pontos de vista isolados que mais dizem respeito ao ego pessoal do que a verdade que está posta à nossa frente. A ciência não sobreviria sem a espiritualidade, assim como esta precisa do homem de inteligência e iniciativa científica que desbrave o conhecimento e o desconhecido em busca de respostas.

Encontra-se no binômio ciência-espiritualidade o avanço do conhecimento humano em todas as suas áreas, assim como paralelamente a este crescimento, a evolução moral necessária. Quando no futuro, chegarmos a este patamar, não haverá mais diferenças ou injustiças sociais, pois a ambição ao poder e à ganância, imperfeições características do homem fixado em seu próprio "ego", deixará de existir porque a consciência humana estará voltada para o bem comum e para o Uno, o centro criador do universo. Mas para que isto possa acontecer em nível coletivo, comecemos, individualmente, a utilizar desde já o nosso ainda desconhecido instrumento de libertação chamado consciência.

"O ser humano é uma parte do todo que conhecemos como 'universo', uma parte limitada pelo tempo e pelo espaço. Ele se experimenta e experimenta seus pensamentos e sentimentos como algo separado do resto - uma espécie de ilusão de ótica da consciência. Essa ilusão é um tipo de prisão, pois nos restringe a desejos pessoais e a uma afeição voltada para poucas pessoas mais próximas. Nossa tarefa consiste em libertar-nos da prisão ampliando nosso círculo de compaixão para que abarque todas as criaturas vivas e a totalidade da natureza em sua beleza". ("O ser humano", Albert Einstein)






Flávio Luiz Gomes Bastos
Psicanalista Clínico de Orientação Reencarnacionista







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CAMINHO ESPIRITUAL - CAMINHO DE LUZ

O ser humano veio à terra para fazer um trabalho e, primeiro que tudo, um trabalho sobre si mesmo, para se superar. É claro que todos os dias vemos as pessoas irem para o trabalho, mas os esforços que elas fazem têm sobretudo o objetivo de assegurar a sua subsistência, a sua segurança material, o seu bem-estar e o dos que lhes são próximos. Elas não pensam no trabalho psíquico que as tornaria senhoras de todas as situações. Os religiosos contam com o Senhor para estar protegidos e até é para isso que lhe dirigem orações. Quanto aos descrentes, é da sociedade que eles esperam ajuda e socorro.

Pois bem, os humanos devem saber que nem o Senhor nem a sociedade irão protegê-los. Eles foram enviados à Terra para aprender, para se desenvolver, e as dificuldades, as provações que eles encontram, surgem precisamente para os obrigar a isso, eles não podem escapar a esse processo de aprendizagem, de desenvolvimento. Então, em vez de correr por toda a parte para protestar, exigir e pedir ajuda, cada um deve fazer um trabalho interior, pois é em si mesmo que primeiro encontrará os remédios, os consolos e a esperança.

Agora que vos comprometestes no caminho da luz, deveis prosseguir incansavelmente a vossa marcha sem vos questionardes sobre quando chegareis ao fim. Um após outro, os obstáculos cedem diante daquele que não se detém no caminho, pois ele pôs em movimento as poderosas leis da vida.

A vida espiritual é como a ascensão de uma montanha muito alta. Naqueles caminhos estreitos, árduos e escarpadas, é inevitável que passeis por momentos de fraqueza, de desânimo, e também podeis ter uma queda, mas isso não é razão para parardes. Por momentos, talvez tenhais mesmo a sensação de estar a morrer... mas ressuscitareis! No desânimo mais profundo, deveis agarrar-vos a essa misteriosa luzinha que permanece em vós: ela vos dirá que “a morte” pela qual estais a passar será seguida de uma ressurreição e que ninguém melhor do que vós pode socorrer-vos, pois todas as forças da vida estão em vós. E prosseguireis o vosso caminho para o cume.

A prática da vida espiritual começa por afinar a percepção que tendes do vosso ser interior e é normal que nem sempre fiqueis contentes com aquilo que descobris: limitações, lacunas, fraquezas. Mas isso não é razão para desanimardes e parardes o trabalho; pouco a pouco, ireis ganhar forças e alargar, enriquecer, o vosso domínio.

Alguém que está sentado numa cadeira pode imaginar que é capaz de realizar as maiores façanhas. Mas, se tenta levantar-se, caminhar, correr, saltar, mede o verdadeiro estado das suas forças; aí, é forçado a perder as suas ilusões. Na sua decepção, vai julgar-se mais fraco do que é, mas essa tomada de consciência é, na realidade, o começo da sua força. Sentis dificuldade em vos afastar do vosso modo de existência passado? Isso é a prova de que tentais avançar, esforçar-vos. Vós direis: «Sim, mas faz-me sofrer.» Vós sofreis, é certo, mas isso acontece porque tendes percepções novas, porque vos dirigis para um mundo novo.





Omraam Mikhaël Aïvanhov






Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

ACENDA A LÂMPADA DA SABEDORIA ESPIRITUAL (JNANA)

Não se pode escapar da inquietação enquanto a ignorância fundamental persistir; simples mudança de ocupação, motivada pelo desejo por mais conforto ou pela necessidade de satisfazer algum gosto passageiro não oferecerão satisfação duradoura. É como a esperança de melhorar a situação em um quarto escuro pelo mero rearranjo de mobiliário. Em vez disso, se uma lâmpada estiver acesa, a passagem para o outro lado da sala torna-se mais fácil, mesmo sem reorganizar o mobiliário. Não há nenhuma necessidade de mexer nos móveis. Igualmente, neste mundo é difícil mover-se verdadeiramente, corretamente e pacificamente sem se chocar contra um ou outro obstáculo. Como, então, você terá sucesso? Acenda a lâmpada da sabedoria espiritual (jnana)! Deixe-a revelar a realidade! Isso resolverá todas as dificuldades. Você pode reivindicar que vive de acordo com o dharma, mas já avaliou se os seus atos são feitos em um espírito de dedicação ao Divino? Se assim for, eles autenticamente serão identificados como "dharmicos". (Dharma Vahini, capítulo 3)





Sathya Sai Baba





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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

VERDADEIRO SILÊNCIO

O silêncio é a expressão da paz, da harmonia, da perfeição, e proporciona as melhores condições para a atividade psíquica e espiritual. «Aprendei a fazer o silêncio em vós», dizem-nos os sábios. Mas o silêncio só por si não traz grande coisa; na vida espiritual, ele não pode ser um fim em si mesmo, a sua verdadeira função é permitir a expressão do pensamento, da imaginação criadora.

Sempre que vos é dado viver momentos de verdadeiro silêncio, em vós ou na natureza, esforçai-vos por criar, pelo pensamento, algo puro, caloroso, luminoso, poderoso. No dia em que conseguirdes fazer vibrar a atmosfera em torno de vós, todos os que vierem visitar-vos ou que passarem por esses lugares receberão um impulso para o bem. Limitar-se a ficar imóvel não serve para nada. É preciso aprender a ser vivo e criador, mesmo na imobilidade e no silêncio.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

DIVISÃO DE EXTERIOR E INTERIOR

Na realidade não existe a divisão de exterior e interior.

Trata-se de um processo, de um movimento unitário, e quando se compreende o exterior, está-se também compreendendo o interior.

Mas, infelizmente, separamos, dividimos a vida em fragmentos: exterior, interior, bom, mau etc.

Assim como dividimos o mundo em nacionalidades, com as consequentes aflições e guerras, assim também dividimos a nossa existência em interior e exterior.

Essa se me afigura a pior coisa que se pode fazer: fracionar a existência em diferentes fragmentos.

Aí é que reside a contradição, contradição em que quase todos nós nos vemos enredados e, portanto, em conflito.




J. Krishnamurti




Fonte: do livro "A Importância da Transformação"
Tradução de Hugo Veloso
Ed. Cultrix, São Paulo-SP
Fonte da Gravura:
http://www.taringa.net/posts/ciencia-educacion/16865761/Jiddu-Krishnamurti.html
http://fightlosofia.com/krishnamurti-en-imagenes-krishnamurti-in-pictures/

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

TENACIDADE - ESFORÇOS RENOVADOS

Os humanos consideram os seus defeitos e as suas fraquezas como obstáculos ao seu desenvolvimento. Isso é verdade, mas não completamente. Se, em vez de se deixarem enfraquecer e derrotar por esses defeitos, eles procurarem uma maneira de se servir deles, descobrirão que estes podem ser-lhes úteis. Vós direis: «Úteis como? Os defeitos têm de ser combatidos, completamente destruídos.» Vós já tentastes e vistes que não é fácil! Fostes vós que vencestes?...

Todas essas tendências inferiores que considerais como fraquezas, na realidade são forças. Aprendei a sentir todas as energias que elas representam. Se afastardes todos os vossos adversários, se suprimirdes tudo o que vos resiste, quem trabalhará para vós, quem vos servirá?... A sensualidade, a ganância, a vaidade ou a cólera são forças. Decidi-vos a mobilizá-las e elas ajudar-vos-ão a avançar na direção espiritual que decidistes tomar.

O poder do homem reside nos pequenos esforços renovados todos os dias. Infelizmente, muitas vezes é nisso que as pessoas capitulam. De vez em quando, elas conseguem superar-se e realizar façanhas. Mas vencer sempre a inércia, a preguiça, estar vigilante, controlar-se... é difícil! Contudo, o verdadeiro poder reside nisso: na tenacidade. Nada resiste àqueles que não se deixam deter pelo caminho, pois eles fazem atuar leis poderosas perante as quais os obstáculos acabam por ceder.

Muitos de vós concentram as suas energias no esforço de um instante! Se não sois bem-sucedidos, desistis, e é por isso que continuais a ser fracos. O verdadeiro poder adquire-se à custa de pequenos esforços renovados. Aprendendo a trabalhar de um modo contínuo, vós conseguireis encontrar o ritmo conveniente que vos permitirá ganhar terreno pouco a pouco. E que energias vós recebeis então para continuardes o vosso trabalho!





Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Tumblr.com