Rabi Akiva foi uma das maiores luzes que já existiram neste mundo. Quando os romanos o prenderam e estavam a ponto de arrancar a pele de seu corpo, ou seja, de esfolá-lo vivo, um de seus alunos se aproximou dele e disse: "Rabi Akiva, você é tão grande e tão poderoso! Como Deus pode deixar que isso aconteça com você?"
O grande kabalista respondeu: "Vá embora, serpente! Durante toda a minha vida eu esperei pela oportunidade de provar minha certeza na Força da Luz de Deus. Agora, finalmente, esta é a minha chance."
Rabi Akiva entendeu que sua grande dificuldade era, na verdade, um teste de sua certeza na Luz do Criador, um teste da mais alta natureza. Felizmente, a maioria de nós não se encontra nesse nível, onde é preciso passar por esse tipo de teste. Mas, quantas vezes reconhecemos nossos desafios como testes que construirão nossa força e nos aproximarão da Luz do Criador? Com que frequência conservamos e utilizamos nossa consciência espiritual em nosso cotidiano?
De fato, nenhum de nós sabe o número de seus dias. Podemos até ir mais longe e dizer que, no momento em que nascemos, já estamos em fase terminal. A pergunta, então, é: como preencher e utilizar o tempo que temos entre nosso nascimento e nossa morte para fazer a Força da Luz brilhar não apenas em nós mesmos, mas também no mundo? Com que frequência pensamos e agimos de acordo com essa consciência?
Nunca sabemos quanto tempo ainda nos resta aqui na Terra. Quem está mais próximo da morte: a jovem caminhando na rua e é atingida por um carro, ou o senhor idoso sofrendo de câncer aos 80 anos? Não sabemos. O que precisamos é viver com o entendimento de que cada dia é um teste na vida.
Karen Berg
Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Tumblr.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário