segunda-feira, 15 de setembro de 2014

UMA OPORTUNIDADE DE FAZER UMA MUDANÇA

Se abrirmos nossos olhos e nos colocarmos um pouquinho mais em sintonia com nossas vidas, descobriremos que diariamente todos nós temos oportunidades de transformar negatividade em positividade.

Geralmente, quando alguém ou alguma situação nos desafia, nosso primeiro pensamento é: "Como posso fazer com que esta situação vá embora o mais rápido possível?" em vez de "Como posso transformar essa situação em Luz?" 

Às vezes, conseguimos ser tão rápidos colocando a situação de lado, que sequer percebemos que perdemos uma oportunidade de fazer uma mudança em nossa vida.





Karen Berg






Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

PERTURBAÇÃO E OBSESSÃO

Na experiência terrestre, surge sempre um instante em que indagamos de nós mesmos em que ponto nos achamos, quanto ao desajuste espiritual; e, se não estamos afundados em plena desarmonia, muitas vezes identificamo-nos em perturbação evidente. Isso porque, observado o princípio de que ninguém existe absolutamente impassível, temos a vida sentimental permanentemente ameaçada por desafios exteriores, em forma de episódios ou informes desagradáveis que se nos erigem por medida de equilíbrio e resistência, na luta moral que somos chamados a travar, na área de nossas atividades, em favor do próprio burilamento.

Se à frente desse ou daquele sucesso menos feliz, costumamos esquecer, sistematicamente, paciência e conformação, entendimento e serenidade, então é preciso estabelecer o intervalo para reflexão, nos mecanismos da mente, a fim de que venhamos a fazer em nós mesmos as retificações necessárias. Em tais lances do cotidiano, quase sempre somos impelidos a pensar em obsessão, supondo-nos vítimas de entidades vampirizantes. O problema, porém, não se limita à influenciação espiritual dos adversários que se nos encrava na onda psíquica, mas, principalmente, diz respeito à nós mesmos. Em muitas situações e circunstâncias das existências passadas, caímos em fundos precipícios de ódio e vingança, desespero e criminalidade, operando em largas faixas de tempo contra nós próprios, comprometendo-nos o destino; daí nasce o imperativo das experiências regenerativas e amargas que se nos fazem indispensáveis, qual ocorre ao aluno que se atrasou na escola, necessitado de novo exame, nas provas da repetência.

À vista de semelhantes considerações, toda vez que o sentimento se nos desgoverne, procuremos assumir com segurança o leme do barco de nossos pensamentos, na maré de provações da existência, na paz da meditação e no silêncio da prece.

Através do auto-controle, vigiaremos a porta de nossas manifestações, barrando gestos e palavras desaconselháveis, e, com o auxílio da oração, faremos luz para entender o que há conosco, de maneira a impedir a própria queda em alienação e tumulto.

Atendamos constantemente a esse trabalho de auto-imunização mental (...).





Francisco Cândido Xavier / Emmanuel






Fonte: do livro "Alma e Coração"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

LEVEZA - SIMPLICIDADE - ALMA FELIZ - REALIZAÇÃO

Deus sempre ajuda aqueles que têm coragem. Quando os filhos têm pensamentos elevados, o Pai torna-se presente. Simplesmente entregue todas as suas tarefas ao Pai e Ele saberá qual é a tarefa Dele. Não mantenha consigo a carga das responsabilidades. Permaneça como um tutor. Fique leve e continue a voar. Quando seu coração está limpo, todas as suas esperanças são preenchidas.

O sentido da palavra ‘simples’ é muito profundo. Simples significa completamente puro. Ser sem ego é ser simples. Não ter raiva é ser simples. Não ter ganância é ser simples. Na extensão em que uma pessoa é simples, assim ela é bela, ou seja, real. Para se tornar simples, seja inocente do conhecimento de tudo o que é falso e ilusório e torne-se um mestre no conhecimento da verdade.

Iluminada é a alma que percebeu que a vida é uma oportunidade para "criar" formas de se conectar e dar a si, independente do contexto, seja em casa, no trabalho ou no lazer. Inteligente é a alma que vai para o trabalho não para conseguir dinheiro para pagar as contas, mas para estar disponível e ajudar aqueles com quem trabalha. Pessoas assim são chamadas de "verdadeiros" líderes! Feliz é a alma que transcendeu o condicionamento da sociedade de que o propósito da vida é adquirir e acumular, e agora vive uma vida de servir outros da forma que eles escolherem. Poderosa é a alma cujo poder pode ser visto através da influência que seu serviço altruísta tem sobre o mundo à sua volta. Preenchida é a alma que realizou o que talvez é a verdade mais simples de todas - viver é dar. (Mike George, The power of purpose, Clear Thinking, 19/12/2010)

Realização é voltar para os valores originais e eternos da vida. Retornar não é sinônimo de retrocesso. Retornar não é recuar, mas entender e aplicar novamente os eternos valores do amor puro à vida atual. Puro no sentido de não egoísta e eterno no sentido de duradouro. (Anthony Strano, Spiritual Odyssey: the return journey, Purity, March, 2012)





Brahma Kumaris






Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

RECONHEÇA O DIVINO DENTRO DE SI MESMO

Reconheça o Divino dentro de si mesmo. Abra as portas do seu coração. Desenvolva mais e mais o amor. Compreenda a verdade. Experimente Deus. Lá está a bem-aventurança. Faça todos os esforços para compreender a Divindade imanente. A Divindade dentro de você está coberta por ego e raiva. Portanto, o conhecimento verdadeiro desponta quando o apego for destruído (Moham hithva punar vidya). De onde vem esse apego? Desejos excessivos levam ao apego. Você pode alcançar paz temporária empreendendo repetição do Nome (Japa), meditação (dhyana) e yoga. Para alcançar paz permanente, você deve desenvolver o amor interior. O amor pode transformar a Terra em céu e o céu em Terra. Esse amor sagrado está dentro de você. Mas, você o conduz na direção errada e, assim, torna-se pervertido. Desenvolva o amor sagrado dentro você para perceber sua Divindade inata.





Sathya Sai Baba





Fonte:http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

O PREÇO DO PARAÍSO

O medo vem de graça. A coragem tem um custo. O preço da coragem é o medo. 

A quantidade de medo que você está preparado para trocar é a quantidade de coragem que você vai receber em troca.

O medo é moeda, não uma maldição. Nós o utilizamos para comprar coragem.

O egoísmo é moeda. Nós o utilizamos para comprar bondade e compaixão.

Quando houver uma abundância de coragem, bondade e compaixão no mundo, o paraíso chegará.

Todos os traços negativos são a moeda que nos foi dada para comprar a vida e a existência com as quais sonhamos.

O problema é que somos gananciosos. Não queremos trocar o nosso medo por coragem, não queremos trocar o nosso egoísmo por altruísmo.

E assim permanecemos em um mundo de caos, morte e sofrimento.

O preço para a imortalidade?

O ego humano.

Nós preferimos morrer a desistir dele.





Billy Phillips





Fonte: Estudantes de Kabbalah
http://wp.me/p32BQd-gn
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

O HOMEM REALMENTE DISCIPLINADO JAMAIS SE PRENDE A NADA

Disciplina é uma bela palavra, mas, assim como, no passado, o foram todas as belas palavras, ela tem sido mal empregada. A palavra disciplina tem a mesma raiz da palavra discípulo - o significado da raiz é “processo de aprendizagem”. Aquele que se mostra disposto a aprender é um discípulo, e a atitude de estar disposto a aprender é disciplina.

A pessoa douta nunca está disposta a aprender, pois acha que já sabe muito; ela se mantém muito centrada no que chama de conhecimento. Seu conhecimento não é nada senão alimento para o ego. Ela não é capaz de ser um discípulo, de se manter sob verdadeira disciplina.

Sócrates disse: “Só sei que nada sei” — esse é o princípio da disciplina. Quando você não sabe nada, claro, claro que lhe sobrevém o desejo intenso de inquirir, explorar, investigar. E, assim que começa a aprender, surge inevitavelmente outro fator: qualquer coisa que você tenha aprendido tem que ser abandonada sempre; em caso contrário, ela se tornará conhecimento, e conhecimento impede a aprendizagem de outras coisas.

O homem realmente disciplinado jamais se prende a nada; a cada momento, ele morre para qualquer coisa que tenha vindo a saber e volta a ser ignorante. Essa ignorância é verdadeiramente luminosa.

Concordo com Dionísio quando ele afirma que a ignorância é luminosa. Uma das experiências mais belas da existência é estar num estado de luminosa ignorância. Quando está nesse estado de luminosa ignorância, você está aberto, não há barreira em seu ser, você está disposto a investigar.

A disciplina tem sido mal-interpretada. As pessoas têm dito às outras que disciplinem sua vida, que façam isso, que não façam aquilo. Têm sido imposto ao homem milhares de deves e não-deves. E, quando o homem vive com inúmeros deves e não-deves, ele não consegue ser criativo. Ele se torna prisioneiro; em toda parte, ele deparará uma barreira.

A pessoa criativa tem que eliminar todos os deves e não-deves. Ela precisa de liberdade e de espaço, muito espaço; ela precisa do céu inteiro e de todas as estrelas que existem nele. Só assim sua espontaneidade pode começar a florescer.

Portanto, lembre-se: minha ideia de disciplina não envolve nenhum dos dez mandamentos; não estou impondo-lhes nenhum tipo de disciplina; estou simplesmente tentando fazê-lo discernir a ideia de como continuar a aprender e jamais arvorar-se em douto.

Sua disciplina tem que vir de seu próprio coração; ela tem que ser inteiramente sua - e há uma grande diferença nisso. Quando alguém lhe impõe algum tipo de disciplina, talvez ela jamais lhe sirva; será como vestir as roupas de outrem. Ou elas ficarão grandes demais ou muito apertadas, e você sempre se sentirá um tanto idiota nelas.

Maomé legou um corpo de disciplina aos muçulmanos; talvez isso tenha sido bom para ele, mas não pode ser bom para todos. Buda legou um corpo de disciplina a milhões de budistas; talvez isso tenha sido bom para ele, mas não pode ser bom para todos.

A disciplina é um fenômeno que se dá no âmbito da individualidade; toda vez que a adota de outrem, você começa a viver de acordo com princípios pré-estabelecidos, preceitos mortos. E a vida jamais é morte; a vida é transformação incessante. A vida é movimento.

Heráclito está certo: você não pode entrar no mesmo rio duas vezes. Aliás, gostaria de dizer-lhe que você não pode entrar no mesmo rio uma única vez sequer, pois ele se move muito rapidamente! A pessoa tem que estar atenta a cada situação e suas nuanças, observando-a, e é necessário que a pessoa reaja à situação de acordo com o momento, e não conforme a algum tipo de respostas prontas, fornecidas por outrem.

Você percebe a estupidez da humanidade? Há cinco mil anos, Manu transmitiu um corpo de disciplina aos hindus, e, até hoje, eles o seguem. Três mil anos atrás, Moisés deixou um corpo de disciplina aos judeus, e ainda hoje eles o seguem. Há cinco mil anos, Rsabhanatha transmitiu seu corpo de disciplina aos jainistas, e eles ainda o seguem.

O mundo está sendo levado à loucura com essas doutrinas! Elas são ultrapassadas; elas deveriam ter sido enterradas há muito, muito tempo. Vocês estão carregando defuntos nas costas, e esses defuntos fedem. E, quando você vive cercado por defuntos, que tipo de vida você pode levar?

Eu lhes ensino o momento, e a liberdade do momento, e a responsabilidade do momento. Algo pode ser correto neste momento e pode tornar-se errado no momento seguinte.

Não tente ser imutável, pois, nesse caso, você estará morto. Só os mortos são imutáveis. Procure estar vivo, com todas as suas inconstâncias, e viva cada momento sem nenhuma ligação com o passado nem com o futuro. Viva o momento, e suas reações serão plenas.

Essa plenitude é sublime, essa plenitude é criatividade. Com isso, tudo que você fizer terá beleza própria.




Osho





Fonte: "Criatividade: Libertando Sua Força Interior"
http://www.palavrasdeosho.com/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

REFORÇAR O CARÁTER

Para viver, para enfrentar todas as condições da existência, é importante reforçar o seu caráter. Senão, o que se pode fazer com pessoas que são incapazes de suportar a mínima dificuldade, o menor obstáculo? Essa sensibilidade neurótica, que é alimentada pela sua natureza inferior, torna a existência muito difícil; por isso, muitos concluíram que, para se ser feliz, é preferível ficar insensível. Na realidade, é preciso estabelecer a diferença entre a verdadeira sensibilidade e essa sensibilidade doentia a que seria mais exato chamar suscetibilidade ou pieguice. A verdadeira sensibilidade é uma faculdade que nos torna capazes de nos elevarmos muito alto para termos acesso à beleza de regiões cada vez mais luminosas e sutis. A pieguice é uma manifestação da natureza inferior dos seres que, considerando-se o centro do mundo, acham que nunca lhes manifestam consideração suficiente; à mínima ocasião sentem-se frustrados, feridos, e tornam-se agressivos. Quem se apercebeu bem desta distinção compreende que há todo um trabalho a fazer sobre a sua natureza inferior para a dominar; é a única maneira de permitir que a sua verdadeira sensibilidade se desenvolva.





Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

NOSSAS AÇÕES SÃO UMA APROXIMAÇÃO DE UMA CRENÇA, UMA IDEIA, UM CONCEITO, UMA IMAGEM

Eu tenho que agir em relação com o fato, em relação com o que é, em relação com o que acho. Deve haver ação, e eu tenho que investigar e compreender o que significa ação. Se eu não compreender isso totalmente, se estou preocupado em alterar o fato, em fazer alguma coisa a respeito dele, não posso encarar o fato. Eu devo compreender o que é ação; e 99.9 por cento de nossas ações são uma aproximação de uma crença, uma ideia, um conceito, uma imagem. Nossa ação está sempre tentando copiar, se adaptar a uma ideia. Eu tenho uma ideia de que devo ser fraternal; tenho uma ideia como comunista; ou tenho a ideia de que sou católico, e de acordo com essa ideia, eu ajo. Eu tenho certas memórias de prazer ou de dor, certas lembranças de algum medo profundo, uma imagem desse medo; e de acordo com essas memórias eu ajo, evitando algum assunto particular, e agindo pelo lucro, para uma felicidade mais profunda. Tudo isto é ideação, e de acordo com essa ideação, eu ajo. Quando há uma ideia, e ação, há conflito entre as duas. A ideia é o observador, e o ato que vou fazer é o objeto.






J. Krishnamurti






Fonte: Collected Works, Vol. XVI, Action
http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

MÁGOAS E RAIVA

As relações humanas serão sempre pautadas pela dificuldade que trazemos na alma. E não poderia ser diferente.

Como somos seres em evolução, muito ainda há que se construir nas conquistas emocionais para que o equilíbrio, a justiça e a retidão sejam as ferramentas no relacionamento humano.

Não é raro indivíduos que, desgastados pelos embates humanos, cansados das dificuldades de relacionamento, alegam preferir viver isolados do mundo, sem a necessidade de suportar a uns e aguentar a outros.

O raciocínio se torna quase que natural, frente a tantos esforços que temos que empreender tanta paciência a exercitar, no trato com o semelhante.

E não são poucos aqueles que se isolam do mundo. Seja buscando uma vida de eremita, fechando-se em seu lar ou isolando-se em essa ou aquela instituição. Esses buscam a paz que não encontravam nas relações sociais e familiares.

Muito embora assim o façam imbuídos, por vezes, das mais nobres intenções, esquecem-se de que, ao isolar-se, ao fugir da sociedade, perdem a grande chance do aprendizado da convivência.

Somente nos atritos que vivemos é que vamos encontrar a chance do amadurecimento das experiências, de crescer, de superar aos poucos os próprios limites de interação social.

Somos todos indivíduos criados para viver em conjunto e a vida solitária somente nos causaria graves sequelas à vida emocional e psicológica.

É na experiência de viver com os outros que a alma tem a possibilidade de conhecer diversas formas de aflições e exemplos inesquecíveis.

É natural que nossas relações não sejam sempre pautadas pela harmonia. São nossos valores íntimos que determinam os entrechoques que, não raro, vivenciamos, ou os envolvimentos afetivos de qualidade, que usufruímos.

Como ainda não nos acostumamos a viver em estabilidade íntima por longos períodos de tempo, vez ou outra surgem dificuldades, problemas, indisposições variadas em nossos relacionamentos.

Pensando assim, pode-se concluir o quanto é desnecessário e improdutivo viver-se carregando no íntimo mágoas e malquerenças.

Ninguém há no planeta que não se aborreça quando recebe do outro o que não gostaria de receber. No entanto, não podemos esquecer que ninguém também pode afirmar que, com seu modo de falar, de ser e de agir, não cause aborrecimentos e mágoas a outras pessoas, ainda que involuntariamente.

Desta forma, cabe a cada um de nós procurar resolver mal-entendidos, chateações e mágoas com os recursos disponíveis do diálogo, do entendimento, da desculpa e do perdão. Afinal, se outros nos magoam, de nossa parte também acabamos magoando a um e outro, algumas vezes.

Assim pensando, podemos concluir ser uma grande perda de tempo e um sofrimento dispensável o armazenamento de sentimentos como a mágoa ou a raiva no coração.

Há tanto a se realizar de bom e de útil a cada dia, e o tempo está tão apressado, que perde totalmente o sentido alimentarmos mágoa na alma, qualquer que seja a intensidade.






Benedita Maria / José Raul Teixeira





Fonte: do livro "Ações corajosas para viver em paz", Ed. Fráter
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

PERCEPÇÃO - PRESENTE - DESAPEGO - SENSATEZ

Nossa percepção é responsável por tornar uma situação um problema ou não. Problemas não residem nas situações. Problemas estão ocultos em nossas atitudes e percepções. A natureza humana - em sua natureza original e natural – é positiva. Pensamentos positivos e puros são alimentos para a mente e alma. Nós precisamos nos treinar a pensar positivo. Assim, com o passar do tempo, nossas percepções mudarão adequadamente. (G. Surendran, Positive Life, Sapna book House, Bangalore)

Muitas pessoas têm o hábito de viver no passado ou viver no futuro. Mas o passado e o futuro não estão nas mãos delas. Elas acabam não apreciando nem o passado nem o futuro. Elas vivem num mundo de sonhos, imaginações e ilusões. Precisamos estar conscientes do presente. Precisamos tornar o momento presente o melhor momento. Este momento é resultado do momento que recém passou. Da mesma forma, o próximo momento será consequência do momento presente. Precisamos nos lembrar de estar presente no presente e apreciar a vida presente. (G. Surendran, Positive Life, Sapna book House, Bangalore)

O que os amigos verdadeiros fazem? Eles ficam desapegados mas envolvidos. Esta é uma habilidade interna conhecida como envolvimento desapegado. Ou seja, você escuta seus amigos sem adicionar, sem julgar, sem envolver-se emocionalmente nas histórias deles. E assim que você os escuta, eles naturalmente se acalmam e voltam a ficar centrados outra vez. Desapego não é dar uma resposta com displicência mas oferecer uma resposta com cuidado e afeto. Sempre que você praticar desapego, você sentirá conforto emocional. Seu intelecto será capaz de ver claramente qual a resposta mais apropriada para cada situação.“ (Mike George)

“Hoje pergunte-se: Que tipo de pensamento me dá força e que tipo de pensamento tira minha força? Aprenda a criar pensamentos puros. Veja que, a medida que você entra em si mesmo, aquela honestidade verdadeira e profunda aparece. É quando a alma se torna honesta que o conhecimento espiritual entra na alma. E quando isso acontece você descobre uma mina de joias dentro de si. Portanto, tenha a sensatez de usar a mente de forma correta. Independente do que os outros estão fazendo, eu tenho de ser feliz comigo e feliz com todos.” (Dadi Janki)



Brahma Kumaris




Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

EXISTÊNCIA E MOVIMENTO

A existência está em perpétuo movimento. Mesmo que hoje apenas se tenha de prosseguir as atividades da véspera, nenhum dia se nos apresenta em condições idênticas. De um dia para o seguinte, quantas coisas podem mudar! No trabalho, na família, na sociedade, é sempre necessário adaptar-se. Se não se estiver preparado para isso, surgem surpresas, e conhecem-se os efeitos provocados pelas situações que não se esperava: hesitações, perturbação, agitação, erros. Cada dia traz, pois, problemas novos para resolver. Como conseguireis resolvê-los se não tirastes conclusões claras daquilo que vivestes na véspera? Só podereis estar seguros amanhã se hoje procurardes consolidar as bases da vossa vida psíquica, e consolidá-las-eis fazendo uma revisão aos acontecimentos do dia, refletindo no modo como os vivestes para daí retirardes lições. Tudo depende da vossa capacidade de organizar o vosso mundo interior. Essa organização é que se refletirá na vossa percepção das coisas: quando chegar o dia seguinte, os acontecimentos encontrar-vos-ão preparados e determinados.





Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

HUMILDADE - FLEXIBILIDADE - CORAÇÃO

Uma pessoa humilde é capaz de transitar em todos os ambientes, até mesmo nos mais negativos e tensos. Ela nunca dirá algo que tenha de se arrepender depois. Seja qual for sua atitude mental, suas palavras refletirão isso. Sua presença irá tornar o ambiente convidativo e cordial. Suas palavras serão cheias de essência e poder. Ela será capaz de desarmar a raiva dos outros.

A primeira virtude do ar é a flexibilidade. Por esse motivo, o ar nunca colide com nada. Seja qual for o obstáculo, o ar sempre passará ao redor. Isto nos ensina a evitar confrontos com as pessoas. Mesmo quando temos diferentes opiniões, se optamos por acomodá-las em nossa mente, nunca entraremos em conflito. Sempre é melhor passar por cima dos obstáculos do que bater nossa cabeça contra eles. Essa atitude permite economizar tempo, energia e paz na mente.

Quando você se cura, nada pode feri-lo. Quando você não guarda nada mais em seu coração, você pode ter o poder do amor dentro de você. Deus torna responsáveis aqueles que são leves. Todos confiam naqueles que permanecem tutores altruístas. Mais responsabilidades são dadas a eles e isso os torna verdadeiramente dignos. Eles recebem cooperação de todos porque fazem tudo com um coração amoroso. (Dadi Janki)




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

BERÇO - REENCARNAÇÃO

Excetuando-se os planos organizados para as obras especiais, em que Espíritos missionários senhoreiam as reservas fisiológicas para a criação de reflexos da Vida Superior entre os homens, impelindo-os a maior ascensão, todo berço de agora retrata o ontem que passou. O caminho que iniciamos em determinada existência é o prolongamento dos caminhos que percorremos naquelas que a precederam.

Esfalfa-se a investigação científica na Terra, estudando o continuísmo biológico. Núcleos de cromossomos e veículos citoplásmicos, fatores de ambiente e genealogias familiares são chamados pelos geneticistas à equação dos problemas da origem e é natural que de suas indagações surjam resultados notáveis, quais sejam aqueles que tangem aos caracteres morfológicos e às surpresas da adaptação.

O escalpelo da observação humana, porém, não consegue, por agora, ultrapassar o recinto externo da constituição orgânica, detendo-se no exame da conformação e da estatura, da pigmentação e do grupo sanguíneo, alusivos à filiação corpórea, já que os meandros da hereditariedade psíquica são, por enquanto, quase que integralmente inacessíveis à sondagem da inteligência terrestre.

E que as células germinais, por sementes vivas, reproduzem os nossos clichês da consciência no trabalho impalpável da formação de um corpo novo. Na câmara uterina, o reflexo dominante de nossa individualidade impressiona a chapa fetal ou o conjunto de princípios germinativos que nos forjam os alicerces do novo instrumento físico, selando-nos a destinação para as tarefas que somos chamados a executar no mundo, em certa quota de tempo.

Nisso não vai qualquer exaltação ao determinismo absoluto, porque ninguém pode suprimir o livre-arbítrio, com o qual articulamos as causas de sofrimento ou reparação em nossos destinos, dentro do determinismo relativo em que marchamos para mais altas formas de emoção e pensamento, na conquista da liberdade suprema.

Pelo transe da morte física, regressamos à Vida Maior com a soma de realizações que nem sempre são aquelas que devêramos efetuar. Em muitas circunstâncias, as imagens trazidas da permanência na carne são fantasmas temíveis, nascidos de nossas próprias culpas, exigindo reajuste e pagamento, a modelarem para os nossos sentidos o inferno torturante em que se nos revolvem as queixas e aflições.

Eis, porém, que a Justiça Fiel, por misericórdia, nos concede o retorno para a bênção do reinício. Retomamos, assim, através do berço, o contato direto com os nossos credores e devedores para a liquidação dos débitos que contraímos, cujo balanço efetivo jaz devidamente contabilizado nas Leis Divinas.

É desta maneira que comumente renascemos na Terra, segundo as nossas dívidas ou conforme as nossas necessidades, assimilando para esse fim a essência genética daqueles que se nos afinam com o modo de proceder e de ser.

Os problemas da hereditariedade, em razão disso, descendem, de forma geral, dos reflexos mentais que nos sejam próprios.

Em verdade, por vezes, abnegados corações, cultivando a leira do amor pelo sacrifício, trazem a si corações desditosos, guardando transitoriamente, nos braços, monstruosas aberrações que destoam do elevado nível em que já se instalaram; contudo, devemos semelhantes exceções ao espírito de renúncia com que fazem emergir das regiões infernais velhos laços afetivos, distanciados no tempo, usando o divino atributo da caridade.

De conformidade com a regra, porém, nosso berço no mundo é o reflexo de nossas necessidades, cabendo a cada um de nós, quando na reencarnação, honrá-lo com trabalho digno de restauração, melhoria ou engrandecimento, na certeza de que a ele fomos trazidos ou atraídos, segundo os problemas da regeneração ou da mordomia de que carecemos na recomposição de nosso destino, perante o futuro.





Francisco Cândido Xavier / Emmanuel





Fonte: do livro "Pensamento e Vida"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

terça-feira, 2 de setembro de 2014

ATMOSFERA ÁURICA

O ser humano, tal como a Terra, está rodeado por uma atmosfera a que a tradição iniciática chama “aura”, e é através da aura que ele se comunica com as correntes de forças que circulam no espaço. Essas correntes são luminosas ou tenebrosas, benéficas ou maléficas, e é a aura que, consoante a sua receptividade, a sua pureza, a sua intensidade, as atrai ou as repele. Mesmo que esteja rodeado de más correntes, quem tem uma aura poderosa e pura está protegido, pois, antes de o atingirem, elas encontram a sua aura, que, agindo como a alfândega de uma fronteira, não as deixa entrar. Exercícios de concentração sobre as cores do prisma podem ajudar-vos a formar a vossa aura, mas só obtereis verdadeiramente resultados se acompanhardes esses exercícios com um trabalho para desenvolver as virtudes. Pelo amor, vós a vivificai, pela sabedoria, a iluminai, pelo autodomínio, a reforçai, pela pureza, a tornai límpida e clara. As entidades celestes são sensíveis à aura de um Santo, de um Mestre espiritual, e mesmo de muito longe apercebem-se da sua presença e acorrem até ele. Mesmo os humanos procuram aproximar-se de um ser assim, pois sentem que ele lhes traz luz, os alimenta, os tranquiliza, os reconforta.





Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

domingo, 31 de agosto de 2014

COMPAIXÃO NÃO É A PALAVRA

O pensamento não pode, por nenhum meio, cultivar a compaixão. Eu não estou usando essa palavra compaixão para significar o oposto, a antítese de ódio ou violência. Mas a menos que cada um de nós tenha um profundo sentimento de compaixão, nós nos tornaremos mais e mais brutos, inumanos um com o outro. Teremos mente mecânicas, como computadores meramente sendo treinadas para cumprir certas funções; continuaremos buscando segurança, física e psicológica, e perderemos a extraordinária profundidade e beleza, toda a significação da vida. Por compaixão não quero dizer uma coisa a ser adquirida. Compaixão não é a palavra, que é meramente do passado, mas uma coisa do presente ativo; é o verbo e não a palavra, o nome ou o termo. Existe uma diferença entre o verbo e a palavra. O verbo é do presente ativo, ao passo que a palavra é sempre do passado e, portanto, estática. Você pode dar vitalidade ou movimento ao nome, à palavra, mas não é o mesmo que o verbo, que está presente ativamente. Compaixão não é sentimento; ela não é esta vaga simpatia ou empatia. A compaixão não é uma coisa que você possa cultivar através do pensamento, da disciplina, controle, supressão, nem sendo gentil, polido, delicado e todo o resto. A compaixão surge apenas quando o pensamento chegou ao fim em sua própria origem.





J. Krishnamurti





Fonte: The Book of Life
http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

UM NOVO MUNDO

Se todos nós neste mundo praticássemos a regra de ouro - amarmos uns aos outros como amamos a nós mesmos - não teríamos mais guerras e nem caos. Se pudéssemos amar uns aos outros pela centelha do Criador que todos temos dentro de nós e não pela comunidade a que pertencemos, ou por quanto dinheiro ganhamos, ou pela forma com que rezamos, viveríamos em um mundo diferente.

Não me entenda mal. Seres humanos têm defeitos. Na verdade, há pessoas com defeitos profundos e escuros que elas precisam mudar. Mas, se pudermos focar naquilo que precisamos transformar em nós mesmos, e se pudermos apoiar as pessoas ao nosso redor com amor e compreensão, com a esperança de que eles também se transformarão, poderemos induzir cura em um mundo que tanto dela necessita.




Karen Berg





Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

CONDIÇÕES MATERIAIS E EVOLUÇÃO

Nunca vos queixeis das condições materiais que vos são dadas nesta existência, mesmo que, aparentemente, elas sejam más. Pensai que elas não são determinantes. Ou, mais precisamente, que elas são determinantes no sentido em que vos obrigam a fazer um trabalho sobre vós mesmos. Cada um tem uma ideia daquilo que é bom ou mau para si, mas, muitas vezes, a Providência tem outros pontos de vista. O mais sábio é, pois, considerar que as condições que vos são dadas são as melhores para a vossa evolução. E, em todo o caso, elas serão boas ou más conforme o que fordes capazes de fazer com elas. Se não se souber utilizá-las, as condições mais favoráveis só provocarão catástrofes, ao passo que, se se souber utilizá-las, as más condições tornam-se as mais benéficas. Não é no momento que podeis fazer um juízo sobre as condições que vos foram dadas, mas muito tempo depois, quando descobris até que ponto soubestes tirar partido delas.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

SABEDORIA - SER FÁCIL - TRANSFORMAÇÃO

Sabedoria evita shows, entende economia e sabe que ninguém precisa de seu julgamento, somente de seu amor pela vida, de seu calor e percepção. Sabedoria simplesmente vê o que precisa e fornece; ajusta-se, mas permanece singular. É uma vida de vitórias silenciosas e derrotas sorridentes.

Seja fácil com as pessoas e situações. Não fique estressado e com medo. Tudo é somente um jogo. Há significado por trás de tudo que acontece. Aprenda a ajustar-se e a entender. Preocupação torna você pesado. Deixe o passado ser passado. Deixe tudo fluir naturalmente. Mantenha o foco no presente. Seja uma fonte de preenchimento, e haverá facilidade.

Se você observar alguém que está com uma atitude negativa, ao invés de olhar para a expressão na face, concentre sua atenção para o não-físico. Veja-a como uma estrela de luz. Veja-a em seu estado original, que é puro, pacífico e amoroso. Isso aumentará sua tolerância e poder de aceitação. Através da meditação, você ativa a consciência do seu vínculo espiritual com todos os seres humanos e cria uma ligação com o Pai Supremo. Você se conecta com a bondade que há na alma e seu amor é mantido. Você sabe que esta bondade é uma realidade mais profunda do que a negatividade. Pratique essa visão consciente da alma e irradie energia positiva. Isso funciona como mágica e desperta a bondade da outra pessoa.




Brahma Kumaris




Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

terça-feira, 26 de agosto de 2014

FORÇA IMENSURÁVEL

Há uma força imensurável e de grande poder dentro de nós. Hoje, temos muitos satélites que vão ao espaço. Quem os criou? Foram nossos cientistas. Como eles conseguiram isso? É por causa do poder que já está manifesto neles. Eles trabalharam duro e desenvolveram essa capacidade neles e, portanto, o poder de alcançar o objetivo manifestado. Igualmente, se você desenvolver esse poder através do trabalho duro, você também pode realizar grandes coisas. Em cada ser, há o Poder Divino completo. Como podemos usar esse poder para alcançar Deus? Suponha que haja uma pequena gota de água. Sob o sol quente, ela se evapora num instante. No entanto, se você coloca essas gotas de água no mar, elas se fundem e tornam-se unas com o oceano. Do mesmo modo, com esforço suficiente, se você abrir mão de sua identidade individual pelo Supremo, então você também se fundirá Nele e se tornará uno com Deus.





Sathya Sai Baba





Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

CALMA - CORAGEM

A pressa mata o amor. Ela nos impede de ver o sentido na vida. Levantamos rápido, comemos rápido, nos vestimos rápido, vamos para o trabalho rápido, falamos rápido. No final do dia, nos sentimos angustiados e cansados. Uma boa prática para ajustar o ritmo da respiração e dos pensamentos é começar o dia com uma breve meditação. Assim, mesmo que os eventos tentem nos pressionar, estaremos preparados para caminhar na velocidade correta.

É dito que num campo de batalha é sensato conhecer o inimigo. Mas quem é o inimigo? Será que é aquela pessoa que me causa prejuízo? Não, os inimigos são as negatividades que me estão influenciando. No momento, elas estão em todas as partes do mundo. Usam disfarces poderosos, para conquistar novos clientes. Se quisermos vencer a luta, precisamos ter coragem para reconhecer, enfrentar e acabar, definitivamente, com as negatividades.





Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte: Acervo de autoria pessoal

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

OBSTÁCULOS À MEDIUNIDADE

A mediunidade tem, como fim providencial, a elevação espiritual da Humanidade e do planeta que habita. Como consequência, faculta o intercâmbio dos desencarnados com os homens, rompendo a cortina que aparentemente os separa, destruindo na base a negação e o cepticismo a que muitos se aferram. Da mesma forma, oferece a correta visão da realidade de ultratumba, ampliando a compreensão em torno do mundo primeiro e causal onde todos se originam e para o qual retornam; dá ensejo ao esforço de promoção cultural e moral, graças ao qual se torna possível a libertação dos vícios e dos atavismos mais primários que lhe predominam em a natureza.

A faculdade mediúnica propicia o esclarecimento dos que se demoram na rebeldia espiritual, num ou noutro lado da vida, auxiliando a terapia das alienações e, sobretudo, da desagregação interior que resulta do desconhecimento das Leis que os Espíritos Superiores explicam e ajudam a ser respeitadas, em face da finalidade que têm de manter a ordem e o equilíbrio, que constituem fundamento primacial no Universo.

Assim, o exercício mediúnico fortalece os laços da fraternidade entre os habitantes das duas esferas de diferentes vibrações, ampliando a área do afeto e eliminando o ódio cáustico que infelicita grande faixa de seres; estimula a humildade, pois que demonstra, diante da grandeza da Vida, a pequenez do homem, não obstante ser o grande investimento do Amor que o promove e eleva através dos milênios, trabalhando pelo seu engrandecimento.

Apesar de tais objetivos, há escolhos graves que se lhe antepõem, intentando impedir-lhe os logros elevados. O mais cruel são as imperfeições morais do próprio médium, que permitem a interferência dos maus Espíritos como dos frívolos, que com ele se afinam, mantendo identificação de propósitos, naturalmente de natureza inferior. Concomitantemente, esse intercâmbio de características negativas ou vulgares determina o aparecimento das síndromes obsessivas que, não cuidadas em tempo próprio, se transformam em malsinada fascinação e subjugação, com graves riscos, inclusive, de vida para o invigilante.

Essa inferioridade em a natureza moral do médium, quando não encontra conveniente educação e aprimoramento, responde por incontáveis males que não deixam o medianeiro alcançar o elevado mister a que está destinado. Por essas razões, variam os graus de mediunidade, em decorrência dos registros que tipificam as credenciais intelecto-morais de cada um. Da mesma forma, diferem os tipos de mediunidade, e graças à sua larga faixa, a documentação da sobrevivência melhor se afirma, fazendo que se esboroem as hipóteses que se lhe contrapõem com arroubos de negação da sua real procedência.

O médium deve, como efeito dos perigos a que está exposto, trabalhar pelo aprimoramento íntimo constante, exercendo o seu ministério com abnegação e desinteresse, mediante o que granjeia a simpatia dos Bons Espíritos, que passam a assisti-lo, ao mesmo tempo em que haure recursos fluídicos entre aqueles que lhe recebem os benefícios, adquirindo mais segurança e capacidade de autodoação. Assim se fortalece e sai das frequências mais baixas vivem dando, então, os ideais relevantes e altruísticos.

O orgulho e a presunção, a indolência e a irresponsabilidade, tão do agrado das pessoas descuidadas em relação aos compromissos de alto porte, não devem viger nas atitudes de quem abraça a tarefa mediúnica, pois que aquelas qualidades perniciosas do caráter tornam-se-lhe escolhos perigosos. Vemos, no dia-a-dia, esses indivíduos instáveis e incorretos, exercendo a mediunidade com insegurança e descontrole, com altibaixos que bem denotam a sua conduta reprochável e o seu deplorável estado íntimo.

Não é a mediunidade responsável por esses comportamentos ridículos e perigosos, conforme fazem crer alguns médiuns inescrupulosos, mas eles mesmos, por serem de constituição moral frágil e emocionalmente atormentados, tenteando com os episódios obsessivos que terminarão por vitimá-los, mais tarde. Exercem a faculdade mediúnica para autopromoção, sem escrúpulo nem consciência correta dos próprios atos.

Acreditando-se criaturas especiais, permitem-se contínuas leviandades, brincando com as forças da vida, que atiram aos jogos espúrios dos interesses imediatos, descambando para graves situações nas quais se infelicitam e aos demais prejudicam. Ardilosos, mentem, dissimulam, disfarçando esses sentimentos inferiores como sendo influência dos Espíritos maus, o que realmente sucede às vezes, porém pela simples razão de serem eles mesmos os responsáveis pela ocorrência, em face da afinidade recíproca existente, assim se comprazendo em permanecer na postura que fingem deplorar.

Os médiuns seguros, conforme definiu Allan Kardec, ouvem as comunicações de que se fazem intermediários, aplicando-as em favor do próprio progresso, cônscios dos compromissos dignos que assumiram e buscam desincumbir-se com dignidade. São, por isso mesmo, homens honrados, que mais facilmente se engrandecem pelos exemplos de que dão mostras, tornando-se merecedores de ser seguidos pelo bem-estar que exteriorizam, porque o fruem na sua vivência cotidiana.

O diluente eficaz para esses obstáculos da mediunidade é, desse modo, o aprimoramento moral do sensitivo, que encontrará no trabalho da edificação do bem e da caridade, na oração e no estudo edificante, as forças para romper os impedimentos próprios da sua natureza em estágio de progresso, alcançando os patamares da libertação.





Divaldo Pereira Franco / Manoel Philomeno de Miranda





Fonte: baseado no livro "TEMAS DA VIDA E DA MORTE"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

RAIVA E TRISTEZA SÃO AS DUAS FACES DA MESMA ENERGIA, REPRIMIDA

Normalmente, a raiva não é ruim. Normalmente, ela faz parte da vida natural; ela surge e vai embora. Mas, se você a reprime, então ela se torna um problema. Você começa a acumulá-la. Ela deixa simplesmente de surgir e ir embora; torna-se o seu próprio ser. Não é que às vezes você fique com raiva; você vive com raiva, vive em fúria, só à espera de alguém que o provoque. Basta uma leve provocação e você se inflama e faz coisas das quais mais tarde diz, “Eu estava fora de mim”.

Analise essa expressão — “fora de mim”. Como você pode fazer algo enquanto está fora de si mesmo? Mas a expressão está absolutamente correta. A raiva reprimida se torna uma loucura temporária. Às vezes ela fica incontrolável. Se você pudesse controlá-la, faria isso, mas ela de repente transbordou. De repente ela extravasou, você não conseguiu fazer nada, ficou impotente — e ela aflorou. Uma pessoa assim pode não estar com raiva, mas ela vive e se movimenta com raiva.

Se você um dia já observou as pessoas... pare na calçada e só observe; você verá dois tipos de pessoa. Continue observando o rosto delas. Toda a humanidade se divide em dois tipos de pessoa. Um é o tipo triste, que tem uma aparência muito triste, anda se arrastando por aí. O outro é o tipo zangado, vive borbulhando de raiva, pronto para explodir por causa de qualquer coisa.

A raiva é a tristeza ativa; a tristeza é a raiva inativa. Elas não são duas coisas diferentes.

Observe o seu próprio comportamento. Quando você fica triste? Você fica triste só em situações em que não pode ficar com raiva. O seu chefe no escritório diz alguma coisa e você não pode ficar com raiva, pode perder o emprego. Você não pode demonstrar raiva, tem de continuar sorrindo. Então você fica triste. A energia se torna inativa.

O marido sai do trabalho, vai para casa e, quando está com a esposa, encontra uma pequena desculpa, algo sem importância, e fica com raiva. As pessoas gostam de ter raiva, ela traz alívio, pois pelo menos elas sentem que estão fazendo alguma coisa. Na tristeza, você sente que estão fazendo alguma coisa a você. Você é a parte passiva, a parte receptiva. Fizeram-lhe algo e você estava indefeso, não pode retrucar, não pode revidar, não pode reagir. Se tem raiva, você se sente um pouco melhor. Depois de um grande acesso de raiva, você se sente mais relaxado e isso traz bem-estar. Você está vivo! Você também pode fazer coisas! Claro que você não pode fazer essas coisas ao chefe, mas pode fazer com a sua esposa.

Então a esposa espera os filhos chegarem em casa — porque não é muito sensato descarregar a raiva no marido, ele pode se divorciar dela. Ele é o chefe e a mulher depende dele e é arriscado se zangar com ele. Ela esperará pelos filhos. Eles chegarão da escola e ela então saltará sobre eles e os castigará — para o próprio bem deles. E o que os filhos farão? Eles irão para o quarto e atirarão longe os livros, chorarão ou castigarão as bonecas, os cachorros, ou torturarão os gatos. Eles têm de fazer alguma coisa. Todo mundo tem de fazer alguma coisa, do contrário fica triste.

As pessoas que você vê na rua com uma aparência triste, que vivem tão tristes que o rosto delas parece uma máscara de tristeza, são pessoas tão impotentes, que estão num degrau tão baixo da escada, que não encontram ninguém com quem possam ficar com raiva.

Essas são as pessoas tristes, nos degraus mais altos você encontrará as pessoas com raiva. Quanto mais alto você chega, mais raivosas são as pessoas que encontra. Quanto mais baixo, mais tristes elas são.

Na Índia, você verá que os intocáveis, a casta mais baixa, têm uma aparência triste. Então olhe os brâmanes; eles são cheios de raiva. Um brâmane está sempre com raiva; qualquer coisinha o tira do sério. Um intocável é simplesmente triste, porque não há ninguém abaixo dele em quem possa descarregar a raiva.

Raiva e tristeza são as duas faces da mesma energia, reprimida.

A raiva comum não tem nada de errado. Na verdade, as pessoas que conseguem ficar com raiva e esquecer tudo no minuto seguinte são pessoas realmente muito boas. Você sempre as achará amistosas, vibrantes, amorosas, compassivas.

Mas aquelas que estão sempre reprimindo as emoções, controlando tudo, não são pessoas boas. Elas estão sempre tentando mostrar que são mais virtuosas que você, mas você pode ver raiva nos olhos delas. Você pode ver raiva no rosto delas, em cada gesto que fazem — no jeito como andam, como falam, como se relacionam com os outros, você pode vê-la sempre ali, borbulhando. Elas estão sempre prontas para explodir. Esses são os assassinos, os criminosos, são os verdadeiros malfeitores.

A raiva é humana, não há nada de errado com ela. É simplesmente uma situação em que você é provocado e, por estar vivo, você reage. Ela significa que você não cederá, que essa não é uma situação que você possa aceitar; que essa é uma situação em que você quer dizer não. Ela é um protesto e não há nada de errado com ela.

Veja uma criança quando ela está com raiva de você. Olhe o rosto dela! Ela está com tanta raiva, tão vermelha, que gostaria de matar você. Ela diz, “Nunca mais vou falar com você. Acabou!” e no minuto seguinte ela está sentada no seu colo, conversando de um jeito encantador. Ela já esqueceu tudo. Qualquer coisa que tenha dito no momento de fúria, não sente mais. Não se tornou uma bagagem na mente dela.

Sim, no ardor do momento, ela estava com raiva e disse algumas coisas, mas agora a raiva passou e tudo o que ela disse não vale mais. Ela não ficará comprometida com isso para sempre, foi um ataque momentâneo, uma ondinha na superfície da água. Mas ela não ficou congelada naquele ataque, ela é um fenômeno fluido.

A ondulação surgiu, uma onda se avolumou, mas agora não existe mais. Ela não vai carregá-la para sempre. Mesmo que você a lembre, ela rirá e dirá, “Bobagem minha!” Dirá, “Não me lembro. Eu disse isso?” Dirá, “Eu disse mesmo isso? Impossível!” Foi só um acesso de raiva.

Isso tem de ficar bem claro. A pessoa que vive de instante em instante às vezes fica com raiva, às vezes fica feliz, às vezes fica triste. Mas você pode ter certeza de que ela não carregará com ela essas emoções para sempre.

A pessoa que é muito controlada e não deixa que nenhuma emoção aflore em seu ser é perigosa. Se você a insulta, ela não fica zangada; ela se contém. Pouco a pouco ela vai acumulando tanta raiva que acaba fazendo algo realmente maldoso.

Não há nada de errado com um acesso momentâneo de raiva — num certo sentido, ele é belo. Simplesmente mostra que você ainda está vivo. O acesso momentâneo simplesmente mostra que você não está morto, que você responde às situações e de maneira autêntica. Quando você sente que a situação exige que você fique com raiva, ela irrompe. Quando sente que a situação requer felicidade, a felicidade também irrompe. Você dança conforme a música, não tem preconceitos nem contra nem a favor. Você não tem nenhuma ideologia.

Eu não sou contra a raiva, eu sou contra raiva acumulada. Eu não sou contra o sexo, sou contra sexualidade acumulada.

Qualquer coisa surgida no momento é boa, qualquer coisa trazida do passado é ruim, é uma doença.





Osho






Fonte: "Saúde Emocional: Transforme o Medo, a Raiva e o Ciúme em Energia Criativa"
http://www.palavrasdeosho.com/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

MISERICÓRDIA - AMOR

Hoje em dia, considera-se que a misericórdia é um sinal de fraqueza de caráter. Não é verdade. Pelo contrário, é um sinal de grande força, visão e sabedoria. Ser misericordioso é revelar um entendimento preciso das situações na vida que vão muito além dos fatos e evidências como são apresentados visivelmente. Ser misericordioso indica uma consciência elevada, tão alta, que apesar das disparidades e más ações, podemos ter a força para dizer "Eu entendo e eu perdoo".

Amor é estar em harmonia consigo, Deus e nossos companheiros. Amor é abnegação. Amor não é um estado emocional, confinado aos caprichos e fantasias, mas um estado transcendente de consciência que vai além das formas corpóreas. O amor não tem nada a ver com os corpos, o amor vive na alma. Precisamos deixar o amor fluir para fora e ao redor de nós. Assim permanecemos eternamente refrescados, atrativos e saudáveis. Sem amor os tesouros da vida ficam trancados, longe da nossa visão e experiências, pois, na verdade, “O amor é a chave”.





Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

CONFIANÇA NA JUSTIÇA DIVINA

Cada um, na sua vida, tem lições a aprender, erros a reparar, não pode escapar a isso e, de uma maneira ou de outra, tem de "pagar": "pagar" para aprender e "pagar" para reparar os erros cometidos. Esse "pagamento" faz parte das leis do carma, é preciso aceitá-lo. Aliás, mesmo que ele não seja aceite, isso nada muda, não se pode escapar à justiça divina e também não se pode contorná-la. Esforçai-vos, pois, por compreender como funciona a justiça divina e confiai nela. É como se todos os erros que cometestes fossem pesar no prato de uma balança e todas as vossas boas ações no outro prato. Então, quando chegar o momento de pagar pelas transgressões, tudo o que tiverdes feito de bom intervirá para que o pagamento seja menos pesado. Esta lei é válida em todos os domínios: os esforços que fazeis para vos reforçardes, para vos purificardes, permitir-vos-ão sempre enfrentar as provações em melhores condições. Que isto fique bem claro: vós deveis, por um lado, saber que não se escapa à justiça divina, e, por outro, estar sempre conscientes de que tudo o que fazeis de bom se transforma em energias que vos ajudam a triunfar nas provações.





Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

O AMOR NÃO É CULTIVADO

O amor não é para ser cultivado. O amor não pode ser dividido em divino e físico; é apenas amor – não que você ame muitos ou um. Essa, outra vez, é uma pergunta absurda de se fazer: “Você ama tudo?” Veja, uma flor com perfume não está interessada em quem vem cheirá-la, ou quem lhe vira as costas. Assim é o amor. O amor não é uma memória. O amor não é uma coisa da mente ou do intelecto. Mas ele surge naturalmente como a compaixão, quando todo este problema da existência como medo, ambição, inveja, desespero e esperança foi compreendido e resolvido. Um homem ambicioso não pode amar. Um homem apegado à sua família não tem amor. O ciúme nada tem a ver com amor. Quando você diz, “Eu amo minha esposa”, não está realmente dizendo isto, porque no momento seguinte você tem ciúmes dela. O amor implica grande liberdade – não para fazer o que você quiser. Mas o amor só chega quando a mente está muito quieta, desinteressada, não centrada em si mesma. Estes não são ideais. Se você não tem amor, faça o que fizer – vá atrás de todos os deuses da terra, faça todas as ações sociais, tente reformar o pobre, a política, escreva livros, faça poemas - você é um homem morto. E sem amor seus problemas aumentarão, se multiplicarão infinitamente. E com amor, faça o que fizer, não há risco; não há conflito. Então o amor é a essência da virtude.






J. Krishnamurti





Fonte: The Book of Life
http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

O DHARMA NUNCA PERECERÁ

Na Bhagavad Gita, o Senhor declara: "Sempre que a retidão (Dharma) declina, Eu faço o meu advento no mundo. O Dharma nunca perecerá." É a prática do Dharma que está se tornando cada dia mais fraca, e não o Dharma como tal. Muitas vezes as nuvens cobrem o sol. Em tal cenário, as pessoas na Terra podem não ser capazes de ver o sol. Só porque as pessoas não podem ver, quer dizer que o Sol não existe? Não, o Sol existe! Temporariamente o Sol está escondido pelas nuvens, por isso as pessoas não são capazes de vê-lo. Ninguém pode dizer que o Sol desapareceu, pode? Da mesma forma, Sathya e Dharma tem o brilho do sol. A verdade é o Sol, Dharma é o esplendor do sol. Eles são interdependentes como matéria e energia. Matéria e energia não podem existir sem o outro. Da mesma forma, o Sol e seu brilho são reflexos um do outro. Sathya, o Sol e Dharma, seu esplendor, redimem o mundo.





Sathya Sai Baba





Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

BÊNÇÃO - ESPIRITUALIDADE - EDUCAÇÃO

Bênçãos são as asas para o nosso próprio progresso. Pensamentos positivos e sentimentos do coração em direção a alguém têm a potência espetacular de modelar o futuro dessa pessoa. Por causa das inúmeras mãos de suporte, vindas através dos poderosos pensamentos positivos de outras pessoas, tarefas difíceis se tornarão como uma brincadeira para aqueles que recebem essas bênçãos. Eles sentirão seu trabalho mais fácil e próspero, sua vida mais feliz.

É um equívoco acreditar que a jornada espiritual é difícil. Ela é bonita. Qualquer pessoa que trabalha em si vai desfrutar do benefício da mudança. É como se exercitar. Não é difícil, só vai tornar minha vida melhor. A espiritualidade é como um modo de vida. Pegue algo pequeno como acordar as crianças. Devería ser duro tirá-las da cama? Ou eu posso fazer isso de uma maneira diferente? Isso é espiritualidade. Não é nada separado de viver. Simplesmente consiste em fazer tudo o que eu estou fazendo hoje, mas cuidando de como eu sou por dentro ao fazê-lo. Fique feliz, seja fácil, seja contente e então faça tudo.

As crianças aprendem com o que elas convivem. Se uma criança vive com criticismo, ela aprende a condenar. Se uma criança vive com hostilidade, ela aprende a brigar. Se uma criança vive com tolerância, ela aprende a ser paciente. Se uma criança vive com encorajamento, ela aprende a ser confiante. Se uma criança vive com segurança, ela aprende a ter fé. Se uma criança vive com aceitação, ela aprende a encontrar amor no mundo.





Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal