terça-feira, 27 de maio de 2014

PSICOLOGIA DA ALMA (CONSCIÊNCIA - PERSONALIDADE)


O Estudo (logos) da Alma (psique)

Quando se estuda um conceito tão “intangível” como o da Alma, faz-se necessário, para torná-lo acessível à compreensão prática, contrapô-lo com a natureza mais “tangível” do ser humano: a personalidade.

As experiências objetivas (“boas e más”) da personalidade são as ferramentas que temos para aprofundar, através da observação-reflexão, a estrutura subjetiva do experimentado.

Toda expressão pessoal prática, imaginada ou pensada, se é observada e analisada detidamente a partir da impessoalidade, mostra o reflexo de um significado mais profundo, sua verdadeira “razão de ser”.

Nem tudo que brilha é ouro, mas há Ouro.



O que é a Alma em relação à Personalidade?
 
Entendemos que a Alma é a qualidade subjetiva espiritual que condiciona as forças expressivas mais densas da personalidade. 
 
a realidade que chamamos alma é basicamente uma expressão de três tipos de energia vida, amor e inteligência. A tríplice natureza inferior (personalidade) foi preparada para a recepção destas três energias, e o aspecto inteligência se reflete na mente, a natureza amor no corpo emocional de desejos e o princípio vida em e através do corpo etérico ou vital”  *
   
Em todas as relações entre “o novo e o velho” produzem-se fricções, crises, que são o sinal de que esta relação demanda um reconhecimento na consciência e seu consequente reajuste vital.



A Crise (o triunfo de uma derrota)

Entendemos por crise, (frustração, impedimento, excesso, depressão, sintoma, patologia, dificuldade, desilusão, medo, inibição...) como a condição que nega a satisfação da personalidade, mas que no ofuscamento que isto produz está a oportunidade de reconhecer a Alma, a energia superior que esta pedindo, para não dizer exigindo, uma maior presença na Consciência, que é a gestora da realidade cotidiana de referida personalidade.

Não temos que pensar que a crise seja algo sagrado ou necessário, mas que ela é o resultado natural de uma relação dual e que é no campo das experiências que tal crise propõe onde a consciência pode reconhecer que é a perspectiva da Alma e não a perspectiva pessoal que pode unificar tal dualidade.

O período de crise apresenta um problema importante aos aspirantes avançados de hoje, que evoca em consequência o interesse dos psiquiatras e psicólogos. Em vez de tratar da dificuldade como sintoma de progresso, como indicação de uma etapa relativamente elevada na escala evolutiva, e uma razão para se sentir encorajado, é considerada como uma doença da mente e da personalidade. Em lugar de considerá-la como uma condição que merece ser explicada e compreendida, embora não implique em verdadeira preocupação, tenta-se obviar a dificuldade, eliminando-a em vez de solucioná-la, com o que, embora a personalidade possa se aliviar temporariamente, o trabalho da alma fica paralisado e atrasado nesse ciclo particular de vida”. *

A crise é uma condição que obriga a personalidade a um ato de humildade através da “humilhação”. Um ato (atitude) que transmite a correta compreensão que afasta o ego-cristalizado e re-descobre a alegria (não condicionada) do Coração.

Esta Alegria sem condições, não é uma alegria ingênua, porque atrás de si está a compreensão que gera a dor de uma derrota aceita. Esta Alegria é a demonstração de que a personalidade está sendo receptiva à energia da Alma. Dizendo de outra forma, a Alegria que expressa a personalidade é o reflexo externo da responsabilidade que ela (a personalidade) esta exercendo para o chamado da Alma. 

Ser responsável com a verdade da Alma se demonstra como alegria.



Alma - Consciência - Personalidade 
 
A Alma Una Brilha na parte alta deste esquema com luz própria, mas o primordial é focalizar a atenção na parte central do esquema, porque é na Consciência onde reside a parte da Alma Una que incorporamos ao nosso saber, neste ponto os conceitos minha Consciência e minha Alma são sinônimos.

O papel da consciência

A consciência, no ser humano, é o “lugar” onde se realiza a Alma.
 
Na consciência da Alma está o verdadeiro significado e, a palavra ou ato criativo que o expressa. Nela se praticam a atenção, o silêncio, a auto-observação e, o nível de identificação com a experiência. Ela é a vontade-para-o-bem e o tipo de ação que se gera, junto com a reflexão do resultado. Nela está a preocupação e a obtenção da compreensão e, a própria compreensão com a sua consequente sensibilidade e imaginação criadora. Ela é o tema, e também a forma de estruturá-lo para poder entendê-lo e desenvolvê-lo.
  


Expansão lógica gradual

Na consciência da Alma é possível a conquista de outro “lugar” através do “lugar” ocupado. Esta expansão é escalonada ou lógica, porque para alcançar um degrau é preciso ter o pé no mais abaixo, isto é, a nova perspectiva se adquire através da experiência do presente que não esquece nem foge do passado.

Esquecer para tornar a começar, para a psicologia da Alma, é se repetir, uma compulsão que se justifica em uma ingenuidade ou inocência falsa, é uma atitude egoísta que se impõe. Outro tema é o nível de inconsciência de quem o pratica. O novo ponto de vista do que falamos aqui deve ser capaz de destilar o passado, transformando-o em uma ferramenta de compreensão que suporte uma nova atitude.



Não dualidade

Na consciência de Alma, a dualidade interna e externa desaparece. Não existe a intenção de controlar nem de impor o desejo pessoal no mundo exterior, há uma intuição que constata (sabe) que toda atitude deve levar em conta o todo como uma unidade. Vale dizer, com o mesmo Saber que eu me entendo a mim mesmo, também entendo meu ambiente, portanto não há diferença, mas sim um ponto de vista ou um Saber que inclui os dois. Nesta atitude está a regra de ouro, expressa em palavras do Mestre como: “amarás a teu irmão como a ti mesmo”.



Inofensividade

Consciência de Alma é alcançar a inofensividade, porque a relação com o entorno não depende de um eu-egocêntrico com um desejo exclusivo e seu impulso muitas vezes destrutivo-cego, mas sim que depende de um sentido inclusivo, que sugere à personalidade uma atitude moderada no pensar, sentir e falar-atuar. Nesta atitude está a característica principal para o correto serviço.



Serviço

O serviço é o “instinto” da Alma, todo instinto é algo natural, e a consciência de Alma tem como lógica principal ser incluente, e esta lógica, quando a personalidade é receptiva à Alma, é expressa através da responsabilidade. Responsabilidade e lógica incluente neste caso são sinônimos.

A personalidade, quando se torna receptiva à sabedoria da Alma e a Seu silêncio acolhedor, é inspirada para que mostre seus talentos, de forma alegre, livre, altruísta e “com Coração”, ali onde sua responsabilidade (lógica incluente) detecta que deve fazê-lo.

Subir um degrau é dar a mão àquele que nos convida a subir, e o coração agradecido responde oferecendo a outra mão àquele que lhe segue.



David C.M.



do livro “Psicologia Esotérica II”, de Alice Bailey/DK



Fonte do Texto e das Gravuras: 
LOGOS - Grupo de Investigação em Astrologia Esotérica
http://logosastrologiaesotericaport.blogspot.com.br/2014/05/psicologia-da-alma-consciencia.html

sábado, 24 de maio de 2014

A DIMENSÃO ESPIRITUAL E A SAÚDE DA ALMA



As organizações médicas de hoje definem a Saúde como um bem estar físico, psíquico e social – e alguns grupos médicos passaram a incluir o elemento espiritual nessa definição.

Uma das situações mais graves por que passa a humanidade nos dias de hoje é a doença social nos seus múltiplos aspectos. A fome, a violência, a intolerância religiosa, o preconceito social com seus inúmeros matizes e toda sorte de mazelas que, frequentemente, nos colocam uns contra os outros. Se lançássemos mão dos recursos tecnológicos que já dispomos, não teríamos porque conviver com a fome e com inúmeras doenças que já sabemos como nos prevenir e tratar. Ainda não sabemos ser solidários uns com os outros para distribuirmos os recursos necessários para o bem estar de todas as nações e ainda não aprendemos a reconhecer que o Homem é a causa do seu próprio sofrimento.

Quase sempre procuramos encontrar do lado de fora a origem das nossas doenças, sem olhar por dentro e perceber que foram as nossas próprias escolhas que traçaram o rumo que a vida parece nos levar. São poucos os que se empenham em abandonar os pequenos vícios, em ajustar os comportamentos afetivos evitando magoar os familiares mais próximos, e quando mal percebemos estamos às voltas com a úlcera, a hipertensão, a diabete ou as dores reumáticas.


É urgente reconhecermos que todas as doenças, no fundo pertencem à Alma, são produtos da nossa mente antes de se expressarem no corpo físico que as reflete.

Por outro lado, as doenças não podem ser vistas como castigo ou punição. Precisamos descobrir em todas elas uma oportunidade de recomposição das nossas energias espirituais e reconstrução do perispírito que nossa irresponsabilidade permitiu ultrajar.

Todos nós nos posicionamos ansiosos para curar qualquer mal estar que nos afeta. Lamentamos e fazemos mil promessas de renovação diante de uma ou outra doença mais grave. Nos esquecemos, porém, que mais importante que a cura é a iluminação do espírito, seu crescimento diante da dor; avançar espiritualmente é tão importante como sarar as moléstias do corpo. 

As dificuldades com as doenças são provas que nos aprimoram ensinando-nos a superar obstáculos. O aprendizado diante das doenças é extraordinário quando sabemos identificar suas lições. 

Não propomos qualquer atitude de estoicismo para suportar resignadamente as dores que nos afetam. O sofrimento oferece a oportunidade de superação e de autoconhecimento, é essa a lição que está subentendida nas dificuldades que as doenças nos faz percorrer.


A dimensão espiritual

A Espiritualidade pode ser percebida pelo ser humano dentro de dois contextos:

1 - Uma manifestação subjetiva que o faz crer em sua transcendência; 
2 - Uma dimensão objetiva situada além dos limites que seus sentidos sugerem.

Uma avaliação científica destes dois domínios ainda esbarra nos preconceitos religiosos e nas ilusões de teorias pseudocientíficas.

Admitindo um paradigma espiritualista, devemos considerar que o ser humano é uma entidade espiritual, sua Alma é imortal e atua dirigindo toda fisiologia do corpo físico. Esta atuação se exerce através de um corpo intermediário, denominado de corpo espiritual ou perispírito, o qual, estabelece sintonia vibratória com o corpo físico. 

A Alma é livre para transitar pelas dimensões do mundo espiritual mantendo uma ligação mais ou menos parcial com o corpo físico e a morte significa a rotura definitiva desta ligação. 

A Alma desencarnada passa a conviver no mundo espiritual com outros Espíritos que a precederam no desencarne. Por sua vez, os Espíritos desencarnados participam e atuam constantemente em nossas vidas conhecendo e interferindo intimamente em nossos pensamentos e decisões.

A partir destas afirmações, que consideramos fundamentais, podemos enumerar diversos campos de pesquisa que usando metodologia científica podemos investigar:

1 - A psicometria da espiritualidade
2 - As doenças espirituais
3 - As crises psíquicas
4 - Os desdobramentos patológicos
5 - A noção de uma presença




A Espiritualidade

A dimensão espiritual que está implícita na natureza humana é aceita por uns, mas, não por outros. Aquilo que permite alguém ter acesso a esta dimensão poderá não ter nenhum significado para aquele que não admite a sua existência. Cada indivíduo pode ser caracterizado, por sua religiosidade, suas crenças particulares e práticas relativas a sua religião, sem, no entanto,
manterem um vínculo elevado com a espiritualidade.

A vivência espiritual comumente é uma experiência subjetiva, individual, particular, que algumas vezes pode ser compartilhada com os outros. Algumas pessoas experienciam sua espiritualidade como um assunto altamente pessoal e privado, focalizando elementos intangíveis que os suprem de vitalidade e grande significado em suas vidas. Espiritualidade não envolve religião necessariamente.

Cada pessoa define sua espiritualidade particularmente. Ela deve ser vista como um atributo do indivíduo dentro de um conceito complexo e multidimensional. Possivelmente tem alguma coisa a ver com caráter, com personalidade e com cultura.

Para uns, a espiritualidade se manifesta ou é vivenciada em um momento de ganhos materiais prazerosos tão simples como, pisar na relva descalço ou caminhar pela noite solitário, para outros, será um momento de contemplação, de meditação, uma reflexão profunda sobre o sentido da vida, uma sensação de íntima conexão com o que pensa amar ou um contacto psíquico com seres espirituais.


Psicometria da Espiritualidade

Podemos perceber que a espiritualidade se manifesta em três domínios pelos quais poderemos sistematizar sua avaliação com critérios científicos: os domínios da “prática”, das “crenças” e o da própria “experiência espiritual”.

Na “prática”, quando se exercita a contemplação, a meditação, a prece ou uma atividade de culto religioso. Esta participação prática pode ser individual ou em grupo. Pode ser espontânea e informal como a que cada um pode realizar na intimidade do seu lar ou pode seguir os rituais ou a liturgia das casas de oração que as diversas igrejas construíram para o encontro com seus fiéis.

O domínio das “crenças” espirituais varia com a cultura dos povos e inclui a crença na existência de Deus, da Alma, da vida após a morte e da realidade da dimensão espiritual para além do nosso conhecimento sensorial e intelectual. Está ligada à fé de cada um e nenhum outro pode aquilatar a sua extensão.

Por fim, no domínio da “experiência espiritual” há uma série enorme de situações que parecem sugerir “contacto direto” com a espiritualidade. Incluem-se aqui, por exemplo, aquelas vivências rotineiras, representadas pelo encontro íntimo e pessoal que cada um faz com o transcendente e o sagrado. É o diálogo interior que cada um faz com o seu Deus ou com quem o representa. Outras “experiências” incluem aqueles quadros frequentemente mais dramáticos, quase sempre súbitos, acompanhados de forte transformação pessoal que se seguem a um acontecimento psíquico marcante na vida. São casos de envolvimento dramático com acidentes ou situações de alto risco como uma cirurgia cardíaca nas quais o paciente sentiu a ameaça de morte eminente. De maior expressividade ainda, incluem-se , entre outros, os relatos de “experiências de quase morte” (near death experience) e as “projeções fora do corpo físico” (out of body experience) nas quais, o indivíduo transita com sua consciência por outras dimensões, vivenciando a plenitude da vida espiritual . 


A Mediunidade

Podemos afirmar que, em termos de “experiência espiritual”, nada supera a mediunidade. Entre nós, parece que a espiritualidade convive dentro de casa dirigindo cada passo de nossas vidas. Pelos nossos médiuns, os recados do outro lado tem sido tão frequente, que as portas da morte não isolam mais nosso contacto com os que mais amamos. Estamos diante de um “campo de experimentação” extraordinário onde é corriqueira a comprovação da intercomunicação entre nós e o “outro lado da vida”. 


Doenças Espirituais

Assim como a saúde tem a ver com espiritualidade, a doença também tem ligação estreita com ela. Pode-se dizer, na verdade, que toda doença tem uma razão ou uma motivação espiritual. Dentro de um critério que leva em conta a fisio patogenia das doenças, estamos propondo os seguintes grupos de doença que se expressam como decorrentes de processos espirituais:

1 – Doenças espirituais auto-induzidas
a - Desequilíbrio vibratório
b - Auto-obsessão

2 - Doença espirituais compartilhadas
a - Vampirismo 
b - Obsessão

As doenças espirituais auto-induzidas são decorrentes de dois mecanismos fisio patogênicos: A perturbação na sintonia entre o corpo físico e o corpo espiritual, produzindo sintomas decorrentes deste desequilíbrio vibratório e, a criação de ideias-formas, elaboradas pelo psiquismo doentio, que perturbam o indivíduo às custas do domínio que estas ideias fixas provocam.

Nas doenças compartilhadas ocorre a parceria ou a interferência de outra entidade espiritual. No vampirismo, esta outra entidade espiritual usufrui junto de sua vítima, dos prazeres que atitudes viciadas facilitam, como no uso de drogas, do fumo, do álcool, dos excessos alimentares e dos abusos sexuais.

Na obsessão ocorre uma interferência ou um domínio de uma entidade espiritual sobre suas vítimas, devedores ou comparsas.


Crises psíquicas

Em função de alterações, principalmente nas regiões temporais do cérebro, certos pacientes podem manifestar as chamadas crises psíquicas, nas quais eles descrevem vivências subjetivas que tem estreitas ligações com o conteúdo das descrições que os místicos fazem da espiritualidade. Assim é que eles descrevem crises nas quais estão alterados para eles, o tempo, os objetos, a realidade, o pensamento e as sensações. Estas descrições são com frequência superponíveis ao que informam os místicos quando falam sobre sus percepções sobre o tempo, a essência dos objetos e a noção de realidade quando transitam pelas dimensões espirituais.


Desdobramentos patológicos

A narcolepsia é uma condição patológica do sono conhecida há mais de um século pelos neurologistas. Estes pacientes fazem relatos de situações vividas durante o surto de sonolência com descrições ricas dos ambientes que transitam durante estas perturbações. A neurologia clássica costuma rotular estes estados de “alucinações hipnagógicas” sem se deter em examinar mais cuidadosamente a possível “realidade” dos episódios vivenciados durante o sono destes pacientes. Na nossa avaliação eles têm muito a nos ensinar sobre as dimensões que compões a espiritualidade que nos envolve.


A noção de uma presença

Pode-se dizer que é uma constatação corriqueira a possibilidade de se perceber uma outra “presença” perto de nós. Esta sensação é frequentemente vaga, de curta duração e na maioria das vezes não se deixa confirmar.

Situações acidentais ou de doenças tem revelado esta sensações de outra presença com mais intensidade. Assim é que pessoas que se perderam no deserto, em alto mar ou em florestas, tem relatado que num determinado momento se viram como que ajudados por “uma presença” que lhes indicava o melhor caminho a seguir. Na epilepsia, em portadores de foco nos lobos temporais, também é frequente o relato de uma presença que se aproxima, às vezes com a ideia de dar uma proteção, momentos antes de ocorrer a perda da consciência que configura a crise epiléptica.

Creio eu, que a Medicina materialista dos dias de hoje, precisa abrir-se em busca das causas profundas do nosso sofrimento. Nenhum dos recursos da tecnologia será avançado o suficiente para nos esclarecer onde está a justiça que distribui tanta dor para uns e poupa outros. A existência da Alma, sua imortalidade e os fundamentos da reencarnação precisam fazer parte, doravante, dos textos que preparam os médicos para o futuro.





Dr. Nubor Orlando Facure


(espírita, médico, neurocirurgião, professor de medicina, presidente do Instituto do Cérebro em Campinas, um dos maiores estudiosos da mente e do cérebro humano. Como espírita militou com  Chico Xavier  que era seu amigo por cerca de 50 anos, escreveu vários livros, fez inúmeras palestras, hoje escreve em seus sites e blogs, em o Consolador, e colabora com este blog.)




Fonte do Texto e das Gravuras: 
Espiritismo Piracicaba Blogspot - 
Divulgação do Espiritismo
http://espiritismo-piracicaba.blogspot.com/

sexta-feira, 23 de maio de 2014

NÃO HÁ VENCEDORES REAIS

Ganhar e perder é um jogo de azar, diz Sakyong Miphan Rinpoche. De qualquer forma, todo ganho acaba em perda, e tentar alcançar a vitória sobre os outros é desagradável e ilusório.

Eu sempre gostei de esportes – andar a cavalo, golfe, correr. Uma vez perguntei a meu pai, Chögyam Trungpa, o que ele pensava sobre futebol, já que é um esporte que não existia no Tibete. Ele respondeu, “Eles têm ganhado e perdido o mesmo jogo há uma centena de anos”. Eu fiquei chocado pelo seu senso de humor, mas ainda mais pela verdade sutil por trás do que ele havia dito. Por esses cem anos, ganham-se e perdem-se partidas. Os jogadores podem ter ganhado resistência, disciplina e camaradagem, mas no final, não fizeram nenhum progresso, porque eles sempre jogaram com o propósito de ganhar.

No samsara – o eterno ciclo de sofrimento – estamos sempre ganhando e perdendo o mesmo jogo, esperando fazer progresso, de alguma forma. Passamos uma parte de nossa vida juntando as coisas, e a outra parte vendo tudo desmoronar. Não nos damos conta de que, se tentamos ganhar algo, devemos estar preparados para perder. A partir do momento em que temos tempo – “Tenho uma hora inteira livre” – já estamos o perdendo. Trabalhamos duro para construir um relacionamento, e então ele acaba. Reunimo-nos para uma festa de fim de ano, e então ela termina. Compramos um novo carro, e o para-lama amassa.

Tudo o que ganhamos está sujeito à perda. Embora isso seja tão verdadeiro quanto o céu é azul, continuamos tentando fazer um ganho permanente de modo a tentar trazer felicidade para o “eu”. Nós pensamos, “Se ao menos fulano me amasse, eu seria feliz”, “Se ao menos as coisas mudassem, eu seria feliz”, “Se ao menos as coisas continuassem do jeito que estão, eu seria sempre feliz”, e isso só traz mágoa. Esse tipo de querer envolve muita esperança e medo, todos baseados na negação de uma simples verdade: todo o prazer que o mundo pode oferecer eventualmente se transforma em dor. E tentar se segurar nesse prazer só causa mais dor.

Por que colocamos todo esse esforço em ganhar, quando no fim das contas iremos perder? Satisfazer-se com ganhar e perder é como induzir a amnésia. Estamos sempre achando algo novo para ganhar, o que nos faz esquecer a última coisa que perdemos, há apenas alguns segundos atrás. Fabricar essa cadeia de desejos é a forma como nos mantemos no samsara. Diferentemente de qualquer coisa que possuímos, esse padrão pode se manter por várias vidas. Contemplar isso nos permite dar um passo para trás e ver tudo por um ponto de vista mais profundo, de modo a ficarmos menos hipnotizados. Assim, estamos menos aptos a trabalhar fervorosamente em direção ao ganho.

O Buda disse que nossa existência é marcada pela impermanência, da não existência do eu, e do sofrimento. Quando contemplamos essa percepção na nossa meditação da manhã, estamos deixando a verdade da existência penetrar nosso ser. Estamos trazendo essa verdade para dentro de nossa própria experiência: qualquer coisa que acumularmos, perderemos. Até esse corpo se dissolverá. Contemplar o ganho e a perda não é dizer que iremos escapar dessa realidade, mas nos ajuda a não sermos enganados a pensar que o ganho terrestre nos trará felicidade permanente. Essa é a forma pela qual harmonizamos nossa mente com a verdade sobre ganho e perda. Nós nos damos conta de que GANHAR E PERDER É APENAS UMA ILUSÃO - QUE PERMITIMOS QUE GOVERNE NOSSA VIDA. Quando paramos de ser confundidos, surpreendidos, ou insultados por ela, não mais iremos experimentar os altos e baixos que acompanham o ganho e a perda.

Muitas vezes, perdemos nossa perspectiva acerca do ganho e da perda, já que o mundo moderno é muito competitivo. Com essa atitude, estamos num atrito eterno com nosso ambiente. Estamos brincando com o jogo do “E o que tem para mim?”: “Se eu ganhar alguma coisa serei feliz. Se eu perder alguma coisa serei extremamente infeliz”. Esse tipo de atrito sempre nos derruba. A COMPETITIVIDADE não nos permite realizar o que queremos. Ela apenas adiciona a chateação de tentar ganhar à custa de outra pessoa. Ela nos torna agressivos – incapazes de relaxar nossa própria mente. Tornamo-nos mais suscetíveis à raiva, o que destrói qualquer virtude que tenhamos reunido.

Tentar manipular o ambiente promovendo a nós mesmos e torcer para que os outros fracassem é desagradável e ilusório. Apenas somos bons do jeito que somos, e forçar outra pessoa para baixo não nos torna nada melhores. A COMPETIÇÃO É INSTÁVEL. Mesmo quando ganhamos, não ganhamos realmente. Temos sempre que provar nosso valor novamente. SE DESEJARMOS FAZER ALGUM PROGRESSO NO CAMINHO ESPIRITUAL, NÃO PODEMOS BASEAR NOSSO VALOR NO SUCESSO OU FRACASSO DE UM EVENTO.

QUANDO COMPETIMOS, ESTAMOS APRIMORANDO NOSSAS HABILIDADES DE AGRESSÃO. ABSTENDO-NOS DE UM ESTADO MENTAL DE COMPETITIVIDADE, ESTAMOS CONFIANDO NO NOSSO VALOR COMO SERES HUMANOS QUE PODEM CULTIVAR A SABEDORIA E COMPAIXÃO. Esse potencial não pode ser perdido ou conquistado. Se nós o desenvolvermos, somos capazes de viver a vida de maneira vasta, com prazer. Não nos afligimos sobre o que o outro esteja ou não fazendo. Nós valorizamos os outros. Quando eles nos superam, não nos sentimos diminuídos, mas vemos isso como uma oportunidade para relaxar na possibilidade extravagante de não estarmos apegados à perda ou ao ganho.

PERDA E GANHO SÃO PREOCUPAÇÕES SEM PROPÓSITO QUE USAMOS PARA ESTIMULAR A ILUSÃO DE UM EU PERMANENTE. Estivemos preocupados desse modo por muitas vidas, ganhando e perdendo o mesmo jogo todas as vezes. O propósito de contemplar o ganho e perda é o de parar de desperdiçar nosso tempo. Essa vida é preciosa, nosso tempo é precioso, e nossa mente é preciosa. A VERDADEIRA VITÓRIA É NÃO SER PEGO PELA ILUSÃO DA PERMANÊNCIA. É não ser fisgado pelas emoções negativas. Ela existe quando nos libertamos da ilusão do “eu”. Esse é o motivo por que o Buda é chamado de “o vitorioso” – ele venceu sobre a ignorância, desejo, e paixão pelo eu. Ao contrário de nós mesmos, o Buda não vê a qualidade onírica da existência em retrospecto. Ele a vê agora. O Buda vê o presente – assim como o passado e o futuro – como um sonho, uma ilusão.

Prajna – “sabedoria elevada” – nos diz que, enquanto acreditarmos que a agressão e competitividade podem trazer ganhos reais, sempre jogaremos o jogo do samsara. Se pudermos ver através de nossa própria ignorância, não mais agiremos a partir de apego à perda e ganho convencional. Não precisaremos mais de provar o nosso valor a cada momento. Podemos superar o ciclo do sofrimento, investindo nossa energia na causa da felicidade duradoura, que é o abandono do “eu”.

Textos antigos de meditação nos dizem que depois que ficamos familiarizados com a verdade da impermanência, deveríamos praticar como se nossos cabelos estivessem pegando fogo. O que praticamos? Praticamos meditação, generosidade, paciência, humor, e ajudamos os outros. Quando nós realmente compreendemos a impermanência, vivemos com gratidão por nossa boa sorte, como se fosse nosso último dia na terra. Acordamos de manhã animados por termos a oportunidade de usar cada momento de nossa vida de modo que levará à sabedoria. Quando fazemos desse modo, ficamos com o coração mais leve, naturalmente e espontaneamente. Não somos apanhados pelo jogo do bem ou do mal. Temos o que os tibetanos chamam de “tropa” – alegria. Tudo o que resta é ser totalmente destemido e dar o primeiro passo em ajudar os outros. É assim que seremos verdadeiramente vitoriosos.





Sakyong Mipham Rinpoche

(Diretor espiritual da Shambhala, uma rede internacional de centros de meditação e de retiro. É o autor de “Faça da sua Mente uma Aliada” e ” Governe seu Mundo”.)






Fonte: publicado na revista Shambhala Sun em julho de 2005
Tradução de Rafaela Batista
Via CEBB - Centro de Estudos Budistas Bodisatva
http://bodisatva.com.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

PECADO ORIGINAL

A humanidade é essencialmente díspar em suas características.

Cada criatura possui facilidades e dificuldades que lhe são inerentes.

A educação e o meio ambiente exercem influência no comportamento humano.

Mas certas tendências são inexplicáveis, no contexto de uma única existência.

Dentro do mesmo núcleo familiar, há marcantes diferenças de moralidade e equilíbrio entre irmãos.

Algumas crianças, desde a mais tenra idade, demonstram boa índole. Equilibradas e serenas, aceitam com tranquilidade a disciplina e a orientação dos pais. Já outras trazem a marca da rebeldia. Instáveis e difíceis, por vezes até cruéis, constituem um desafio para a paciência dos familiares.

A realidade é que os espíritos encarnam infinitas vezes, em seu caminhar para a perfeição.

Cada qual é herdeiro de si próprio.

Ao reencarnar, o espírito traz consigo o que adquiriu em suas precedentes existências.

Essa é a razão pela qual os homens mostram pendores bons ou maus, que neles parecem inatos.

Virtudes e vícios não são obras do acaso.

Eles constituem o resultado de opções feitas no passado.

Quem se esforçou para burilar o próprio intelecto, hoje possui avantajada inteligência.

Aquele que gastou tempo aprimorando a sensibilidade artística dispõe atualmente de facilidade no campo das artes.

Já a criatura que se permitiu malbaratar os tesouros da vida ressente-se de sua falta.

O ser que elegeu o vício no passado tem-no presente em seu íntimo.

Os maus pendores naturais são resquícios de imperfeições das quais o espírito ainda não se despojou.

Eis o verdadeiro pecado original.

As leis humanas, embora ainda falíveis e injustas, repelem a ideia de penalizar um homem pelo que outro fez.

Como Deus é soberanamente justo e bom, é incoerente imaginar que ele responsabilize uns pelas faltas de outros.

Cada qual se debate com a herança que providenciou para si.

Luz ou sombra, facilidades ou dificuldades, o que hoje se vive é resultado do que se fez no pretérito.

Não adianta culpar ninguém pelas dificuldades atuais.

Em geral, a recordação das vidas passadas não é possível ou desejável. Mas as tendências atuais evidenciam os pontos carentes de correção, na economia da alma.

O ontem é passado e não pode ser modificado. Mas hoje estão sendo lançadas as bases do futuro.

Este é o momento de refletir maduramente sobre o amanhã que virá, e adotar medidas para que ele seja luminoso.

Ninguém fará o trabalho que lhe compete.

A nobreza de caráter, a inteligência, a pureza, nada disso pode ser improvisado.

Se você deseja ser pacífico e bondoso, precisa criar o hábito de ser assim.

Diariamente você é confrontado com situações que exigem um posicionamento.

Compete exclusivamente a você optar por ser digno ou indigno, corajoso ou covarde, generoso ou mesquinho.

Mas saiba que está diariamente lançando as sementes de seu futuro.

Pense nisso.






Fonte: Equipe de Redação do Momento Espírita, 
com base no capítulo I do livro "O Espiritismo na sua expressão mais simples" e outros opúsculos de Kardec, ed. FEB.
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

terça-feira, 20 de maio de 2014

DEBATE - CIÊNCIA E RELIGIÃO (ZOHAR)

A ciência não consegue ver a verdade subjacente à religião e a religião não pode ver a verdade da ciência. E ambas falham lamentavelmente em fornecer um método para erradicar a dor da vida das pessoas simplesmente porque ambas interpretam a Bíblia LITERALMENTE. Os antigos kabalistas, e o Zohar, nos dizem que quem quer que interprete a Bíblia literalmente, seria melhor que tal pessoa nunca tivesse nascido.

Isso é o quanto a Bíblia está longe de entender a realidade e transformá-la - quando interpretada literalmente!

Um cientista nunca interpretaria uma mesa literalmente ao tentar entender a natureza da realidade. O cientista investiga detalhadamente as fibras de madeira, depois mais fundo as moléculas, os átomos, as partículas subatômicas e depois até quebrará essas partículas subatômicas para investigar a raiz da realidade.

Bem, a Bíblia tem um nível subatômico também. É chamado de Zohar.

E o "acelerador de partículas" que tem o poder de explorar os níveis mais profundos da realidade da Bíblia é também o Zohar.

O Zohar é o mais poderoso acelerador de partículas da Terra.

Hoje, a ciência se tornou apenas uma outra forma de religião, expondo todas as características de uma religião organizada; intolerância, arrogância, afirmando ser a dona da verdade, menosprezando aqueles que discordam, ativamente promovendo, pregando e ensinando seus princípios e ideias para atrair a consciência do mundo para o seu lado.

O lado triste e trágico de tudo isso é que o Zohar - o texto antigo que influenciou profundamento Isaac Newton, Wilhelm Leibniz, Hernry More e todos os maiores físicos da revolução científica - tem o poder de reconciliar e unir a ciência e religião e apresentar uma verdade abrangente que absolutamente resolve o caos da vida. Apresenta um plano de jogo  e tecnologia para transformar nosso mundo em uma paz e longevidade autênticas e de mais profunda realização, muito mais do que um cientista ou religioso ousaria imaginar.

Há um jeito de solucionar o debate ciência-religião. Sempre houve. Mas os impulsos egocêntricos, a ganância pelo poder e o incessante anseio por controle sobre os outros, impediram que o Zohar atingisse as pessoas comuns. Sangue tem sido derramado no esforço de impedir que o Zohar atingisse todas as pessoas. Guerras, genocídios, fome, pobreza e até desastres naturais são o resultado.


A COSMOLOGIA DA KABBALAH

O Zohar descreveu a criação do Big Bang há dois mil anos antes da ciência.

O Zohar disse que o universo existe em dez e vinte seis dimensões há vinte seculos, antes dos físicos trazerem a nós a teoria das supercordas.

O Zohar disse que a verdadeira realidade é eterna, sem espaço ou movimento, antes da Teoria da Relatividade de Einstein.

O Zohar disse que o mundo era redondo, com sete continentes e diferentes fusos horários, 1500 anos antes de Colombo (que tinha o Zohar, cortesia de Abraham Zacuto.)

O Zohar explicou a evolução de uma forma tão espetacular que o dignifica e une a ciência à verdadeira religião (não a religião organizada), de modo que deixa você perplexo pela simplicidade e um pouco bobo por ter debatido esse assunto por tanto tempo, quando de fato, não há nenhum debate, uma vez que você compreende o Zohar.

O Zohar disse que "as gorduras ruins" em nossas artérias causam problemas no coração e doenças antes da medicina moderna.

O Zohar disse que a matéria é realmente constituída por energia na forma de "montes de ondas" e que a matéria e as ondas são dois lados da mesma moeda chamada realidade, muito antes das física quântica ter aparecido no cenário da ciência.

O Zohar disse que essas ondas de energia são na verdade compostas por consciência, pensamento, as ondas cerebrais de Deus, provindas da Luz que brilha do Criador.

A Consciência é a raiz de nossa realidade.

Quando os cientistas conseguirem expandir sua consciência ao ponto que esteja livre do ego e interesse próprio, eles estarão prontos para reconciliar, com dignidade, o debate ciência-espiritualidade. Quando os religiosos deixarem cair seu ego e intolerância que resultam da leitura literal da Bíblia, eles serão capazes de ver a verdade assombrosa da ciência e física, e entender que Deus criou o cientista e o religioso, o que significa que há uma mensagem chocante lá esperando para ser desvendada.

É chamado de Zohar.

O Zohar abrange a física e a verdadeira religião (não a religião organizada) e as une como dois lados de uma moeda chamada paraíso.

Se quisermos o paraíso, nós precisamos unir os dois.

O único obstáculo é o ego. Sabe, um cientista ou um religioso não quer a verdade. Pelo menos, não como sua maior prioridade. Primeiro, eles querem carreiras, sucesso, dinheiro, poder, controle, uma propagação dos seus ponto de vista e sistema de crenças. Advinha porquê? Isso é pelo desígnio de Deus. Nós todos fomos criados propositalmente com egos maciços e implacável interesse próprio .

Por quê?

Para que pudéssemos merecer o paraíso que é nosso destino, ganhar a verdade que está na base da ciência e religião. Nós devemos superar nossos preconceitos e egoísmo, nossas opiniões mesquinhas a fim de lutar e trabalhar duro para desvendar a unidade simples que une toda a sabedoria da humanidade. Nós temos que trabalhar muito para remover as camadas da estupidez, corrupção e equívocos literais que existem em ambas áreas.

O Zohar diz que quando a ciência e espiritualidade chegarem juntas, a salvação da humanidade acontecerá. O mundo acabará com a morte, o caos e a guerra, e paz e imortalidade biológica chegarão.

Agora pergunte a si mesmo isso: Quem no mundo da ciência está preparado para encarar a ridicularização dos seus colegas por abrir o Zohar em busca da paz e verdade científica? Quem na religião está disposto a espiar a Kabbalah para encontrar a origem da sua própria religião, seja o Cristianismo, a Torá ou o Islamismo, e encontrar a verdade maior que respeita todas as religiões e comprova a ciência?

Eu recentemente dei uma palestra no centro espacial Kennedy da Nasa. Um físico me interrompeu no final literalmente apavorado com os insights do Zohar sobre a criação e realidade. Eu convidei todos os cientistas e pessoas na palestra para me ligar a qualquer hora para que possamos dividir os ensinamentos do Zohar e proferir a verdade, A Grande Teoria Unificada. 

Além do mais, o Zohar propulsionou a revolução científica do século XVII quando os cientistas da renascença abriram o Zohar.

Wolfgang Pauli estudou Kabbalah no século XX.

Os grandes astrônomos da Idade Média, homens que têm seus nomes dados às crateras na lua, esses eram todos kabalistas que conheciam a sabedoria do Zohar.

Então, por que não de novo em nossos dias?

Até aqui, ninguém aceitou o convite. Obviamente, há mais trabalho para ser feito.

Mas nós estamos tão perto do final. Bem perto.

O Zohar diz que nós devemos unir ciência e espiritualidade e remover a inimizade que existe entre as pessoas, entre inimigos e entre sistemas de crenças.

Todos têm uma parte de verdade, como uma peça de um quebra-cabeça. O Zohar é o mapa que nos mostra como conectar todas essas peças.

Quando fizermos isso, um novo mundo surgirá.





Billy Phillips





Fonte: Estudantes de Kabbalah
http://estudantesdekabbalah.com/2014/04/17/debate-ciencia-e-religiao/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal