O Desafio Ético Lançado por Jean-Jacques Rousseau
A verdadeira sabedoria passa frequentemente desapercebida. Ela parece invisível, porque o verdadeiro saber tem mais afinidade com o silêncio do que com o barulho.
J.-J. Rousseau escreveu:
“Como seria bom para aqueles que vivem entre nós, se a nossa aparência externa fosse sempre um espelho dos nossos corações, se boas maneiras fossem também virtude, se os preceitos que nós recitamos fossem as normas da nossa conduta, se a verdadeira filosofia fosse inseparável do título de filósofo! [1] Mas estas boas qualidades raramente andam juntas, e a virtude dificilmente tem tanta pompa, ou tanta pose.” [2]
O autoconhecimento abre espaço para o autoesquecimento. Este último faz surgir uma simplicidade essencial diante da vida.
NOTAS:
[1] Ou da palavra “teosofista”.
[2] Trecho do extraordinário ensaio de Rousseau intitulado “Discourse on the Sciences and Arts” (“Discurso Sobre as Ciências e Artes”), de 1750, publicado em inglês no livro “Jean-Jacques Rousseau”, Susan Dunn, editor; Yale University Press, 2002, p. 49.
Fonte do Texto e da Gravura: do Boletim "O Teosofista"
Ano VII - Número 84 - Edição de Maio de 2014
www.FilosofiaEsoterica.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário