Da ilusão, a aflição primeira, cresce a segunda aflição fundamental, o apego.
O apego não é simplesmente o desejo, mas vincula qualidades desejáveis aos objetos e encobre as indesejáveis.
O resultado é o anseio.
O apego é a conscientização deturpada na qual idealizamos um objeto: “Se eu conseguisse chegar lá, teria aquele emprego, aquela esposa, aquele carro, e, então, seria feliz”.
A idealização cria uma ficção para a qual nos inclinamos.
Quando combinamos uma pessoa com uma ficção sobreposta, podemos nos apaixonar pela ficção maravilhosa e mais tarde nos decepcionar achando que a pessoa “mudou”.
B. Alan Wallace
Fonte: “Budismo com Atitude”, cap. 2
Via: https://darma.inf
Fonte da Gravura: https://pixabay.com/pt/photos/%C3%B3culos-lente-frame-%C3%B3culos-de-rosa-3002608/
Nenhum comentário:
Postar um comentário