quinta-feira, 2 de outubro de 2014

POSICIONAMENTOS - SIGNIFICADOS - JULGAMENTOS

Perante os destinos de certos seres humanos, somos tentados a dizer que tais existências não têm sentido. Seres que tinham possibilidades de aprender, de compreender, de fazer qualquer coisa de útil, mas que, aparentemente, não aprenderam nada, não compreenderam nada, não fizeram nada a não ser asneiras! Será que valeu a pena eles viverem?...

Pois bem, esse é um raciocínio muito mau. A existência atual de um ser é apenas um elo de uma longa cadeia. Para se compreender o que um homem ou uma mulher vive numa das suas encarnações não se deve considerar essa encarnação isoladamente, mas sim ligá-la a todas as suas encarnações passadas, ao longo de séculos e milênios, e, ao mesmo tempo, saber que essa existência prosseguirá no futuro.

As pessoas enganam-se sempre acerca do significado a dar ao presente, se não o posicionarem nessa continuidade que vai de um passado longínquo a um futuro ainda mais longínquo. Quando não se sabe que sentido dar à vida das pessoas, não se deve dizer que ela não tem sentido algum, e, sejam quem forem os seres, é um assunto sobre o qual não se tem o direito de emitir juízos.

Todas as vidas têm um sentido e, mais do que pronunciar-se sobre a vida dos outros, cada um deve procurar dar cada vez mais sentido à sua própria vida para preparar o seu futuro.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

NÃO TENTE FORÇAR DEUS SOBRE NINGUÉM

Pergunta a Osho: Osho, para seguir Jesus, é preciso uma profunda confiança, entrega e amor, mas atualmente um profundo ceticismo prevalece por todo o mundo. Qual é a saída?

Isso vem de Swami Yoga Chinmaya. Pense sobre você mesmo. Há um profundo ceticismo dentro de você? Esta é a pergunta a ser feita. “Um profundo ceticismo prevalece por todo o mundo.” Quem é você para ficar preocupado com todo o mundo? Este é o modo de escapar do verdadeiro problema. O ceticismo está profundamente dentro, o bichinho da dúvida existe no seu coração, mas você o projeta; você o vê na tela do mundo todo.

Humm? “O mundo é cético... qual é o jeito de sair disso?” Ora, você está transferindo o problema. Olhe para dentro de você mesmo. Se há dúvida, então descubra-a. Então, algo pode ser feito. O mundo não o ouvirá, e não há nenhuma necessidade, porque, se eles estão felizes no ceticismo deles, eles têm esse direito. Quem é você?

Nunca pense em termos missionários; estas são as pessoas mais perigosas. Elas estão sempre salvando o mundo e, se o mundo não quer ser salvo, ainda assim elas continuam tentando. Elas dizem: “Mesmo que você não queira, nós o salvaremos”. Mas por que o incômodo? Se alguém está feliz — comendo, bebendo, desfrutando a vida — e não está de modo algum interessado em Deus... e daí? Qual é o mérito de forçá-lo? Quem é você? Deixe-o chegar a sua própria compreensão. Um dia ele chegará. Mas as pessoas ficam muito preocupadas: como salvar os outros? Salve a si mesmo! Se você puder, salve-se - porque isso também é muito difícil, um trabalho quase impossível.

Este é um truque da mente: o problema está dentro - a mente o projeta do lado de fora. Então, você não fica preocupado com ele; então, você não fica preocupado com a sua própria angústia. Então, você se torna interessado no mundo todo e neste caminho você adia sua própria transformação.

Eu insisto sempre e novamente, que você deve se interessar por si mesmo. Eu não estou aqui para fazer missionários. Os missionários são as pessoas mais daninhas. Nunca seja um missionário; esse é um trabalho muito sujo. Não tente mudar ninguém. Basta você mudar a si mesmo.

E acontece... quando você muda, muitos vêm compartilhar da sua luz. Compartilhe - mas não tente salvar. Muitos serão salvos daquele modo. Se você tentar salvá-los, poderá afogá-los antes que eles mesmos se afoguem.

Não tente forçar Deus sobre ninguém. Se eles duvidam, está perfeitamente bem. Se Deus permite-lhes duvidar, deve haver alguma razão nisto. Eles precisam disso, esse é o treinamento deles: e todo mundo tem que passar por isso.

O mundo tem sido sempre cético. Quantas pessoas se juntaram ao redor de Buda? Não foi o mundo todo. Quantas pessoas se juntaram ao redor de Jesus? Não foi o mundo todo, só uma minoria muito pequena — as pessoas podem ser contadas nos dedos. O mundo todo jamais se preocupou com essas coisas?

E ninguém tem a autoridade para forçar algo sobre qualquer pessoa. Nem mesmo sobre seu próprio filho! Nem mesmo sobre sua própria esposa! Guarde para si mesmo o que quer que você sinta ser a meta para sua vida. Nunca force isso sobre ninguém mais. Isto é violência, pura violência.

Se você quer meditar, medite. Mas isto é um problema: se o marido quer meditar, tenta obrigar a esposa a meditar também; se a esposa não quer meditar, ela obriga o marido a não meditar também. Vocês não podem permitir às pessoas suas próprias almas? Não podem deixá-las ter seu próprio modo?

A isto eu chamo de atitude religiosa: permitir liberdade. Um homem religioso sempre permitirá liberdade a todo mundo. Mesmo que você queira ser ateu. Este é o seu modo, perfeitamente bom para você. Você se move através dele, porque cada um que chegou a Deus veio através do ateísmo. O deserto do ateísmo tem de ser cruzado: faz parte do crescimento.

O mundo sempre permanecerá cético, na dúvida. Somente alguns atingem a confiança. Apresse-se, para que você possa atingi-la.




Osho





Fonte: "Palavras de Fogo: Reflexões Sobre Jesus de Nazaré"
http://www.palavrasdeosho.com/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

SIMBOLOGIA ESOTÉRICA (como entendida pela ROSACRUZ - MAÇONARIA - MARTINISMO e outras)

O símbolo é a representação visível de uma coisa oculta.

A primeira função do símbolo é a de oportunizar uma aventura do espírito, inclinando-o, à exploração, à busca, à pesquisa. Uma segunda função é pedagógica e terapêutica, pois o símbolo comunica ao homem que ele não está isolado, nem perdido na vastidão do mundo. A terceira e última função do símbolo, para mim, é a de unificação, pois ele condensa a experiência total do homem (religiosa, cósmica, social, psíquica) nos níveis da inconsciência e da consciência.

O homem vive num mundo de símbolos e esses vivem nele. O homem se cerca de símbolos no afã de atender a sua necessidade de busca de uma explicação para pontos ignorados.

A maçonaria elegeu os símbolos como objetos de estudo do maçom que, com projetos pessoais de aperfeiçoamento moral e espiritual, com vontade e consciência, quer aproximar-se da verdade plena, espiritualizando a vida.

Assim foi a origem dos três pontos maçônicos (.'.), os quais surgiram na Espanha por volta de 1509 para fim de que ninguém viesse a compreender as trocas de cartas, bilhetes ou mensagens escritas entre os antigos maçons. Eles criaram uma simbologia própria onde substituindo a parte suprimida, cortavam vocábulos entre uma consoante e uma vogal e acresciam a elas três pontos na forma de um triângulo equilátero. Foi utilizada pela primeira vez, segundo Nicola Aslan, em 12 de agosto de 1774 na França, em uma correspondência do Grande Oriente da França comunicando a mudança de endereço. Também os três pontos possuem um significado que pode ser descrito dentre vários outras maneiras, como sendo Sabedoria, Força e Beleza, atributos de Deus.

O simbologismo é exigência do método iniciático maçônico, método que não propõe a verdade, mas sugere estudo, busca pesquisa, como dever individual dos homens. Nada, em maçonaria, em decorrência do método, favorece as verdades fechadas, dogmáticas, discriminatórias, intolerantes.

Então o simbolismo maçônico não é, pois, o conhecimento passivo da quantidade, da forma e das interpretações alheias dos símbolos. O simbolismo maçônico é o obreiro já convertido no significado que ele conseguiu atribuir ao símbolo, a busca do sentido do símbolo e a correspondente mudança da vida. E se o obreiro conseguir sentir a sua infinitude, em elevado grau de espiritualidade da vida, viverá um simbolismo tão espontâneo e pessoal, que todas as palavras do mundo não poderão descrever a experiência.

O simbolismo é como livros que nos fazem viajar em um espaço sem tempo.

Cumpre, então, ao maçom reinterpretar os símbolos sem o sentimento de traição ao passado, pois, se seu dever é vivenciar o simbolismo, todo momento presente solicita uma intensidade diferente, uma revisita, com interesses distintos, numa outra atualidade.

É com isso que a cada sessão por mais igual que ele possa ser, sempre somará ao nosso conteúdo, por mais estudados que sejamos, novos conhecimentos. Isso é como uma grande árvore centenária que sempre está no mesmo lugar, num mesmo solo, mas consegue que cada momento seja diferente, consegue retirar nutrientes onde antes não conseguia e os transfere para novas folhas em galhos velhos.




Marcus Rodrigo Lawder





Fonte:
- Revista "O Prumo"
- "História da Maçonaria", de Nicola Aslan

Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

APEGO AO EGO

Suponha que sonhe que esteja sendo mordido por uma cobra, e esteja sofrendo de dor, gritando e desesperadamente procurando remédio. Nessas circunstâncias, mesmo que fosse mordido por uma cobra, você tomaria um remédio para remover o veneno? Não, não tomaria porque isso aconteceu em seu sonho. Talvez você até se esqueça da dor assim que acordar, não é? 

Da mesma forma, hoje você está dormindo o sono profundo da ignorância e dos apegos mundanos e, portanto, submete-se a um enorme sofrimento. O mundo é efêmero e cheio de miséria. Você sofre apenas por causa da ignorância e do apego ao corpo. No momento em que for despertado do sono, seus problemas serão resolvidos. 

Toda e qualquer pessoa que aspira a levar uma vida feliz deve reduzir o apego ao corpo. Você desenvolve ego por causa de sua posição, associações, força física ou riqueza. 

Se você quiser desfrutar de felicidade, não dê qualquer espaço ao ego.




Sathya Sai Baba





Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

SUGESTÕES DA PAZ

Aceita, na Terra, a existência que a Divina Sabedoria te confiou, mantendo-te na atitude do cultivador que se consagra sinceramente ao trato de solo que lhe cabe lavrar.

Quando e quanto se te faça possível, auxilia aos companheiros de experiência, sem absorver-lhes as responsabilidades.

Se alguns daqueles que te compartilham a paisagem se mostrarem desinteressados, quanto as obrigações que lhes competem ou se desorganizarem as tarefas que lhes dizem respeito, ajuda-os no reajuste desejável, sem tisnar-lhes o livre arbítrio, mas não te lamentes se não conseguires fazer isso, de vez que todos responderemos pelos nossos próprios encargos.

Ama aos familiares e aos entes queridos sem vinculá-los a qualquer exigência e sejamos agradecidos aos que nos estendam compreensão e bondade.

Não aspires a retificar apressadamente os outros, quando os consideres errados, segundo os teus pontos de vista, porque também nós, quando em erro, nem sempre admitimos corrigendas imediatas.

Quando ofensas te espancarem o coração, esquece todo mal, recordando quantas vezes teremos ferido impensadamente aos outros e não conserves mágoas que te envenenariam a vida.

Não imponhas o teu ideal de felicidade àqueles que estimas, de vez que a felicidade das criaturas varia sempre conforme o degrau evolutivo em que se encontrem.

Diante de opiniões alheias, respeita no próximo o direito de emiti-las conquanto nem sempre te sintas no dever de adotá-las, reconhecendo que os pensamentos de nossos vizinhos podem ser diferentes dos nossos.

Em matéria de fé, procura acatar o modo pelo qual esse ou aquele irmão se coloca à busca de Deus, porque, se para cada cidade terrestre dispomos de trilhas numerosas, imagina quantas vias de acesso existirão para o acesso aos Lugares Divinos.

Administra com equilíbrio e abnegação os bens materiais e espirituais que a Eterna Bondade te situou nas mãos, entretanto, não olvides que a tua permanência na Terra guarda por objetivo essencial, acima de tudo, ensinar-te a ser um Espírito Sublimado para a Verdadeira Vida, além da morte, e que, um dia, partirás do mundo, carregando contigo unicamente os valores que houverdes entesourado dentro de ti.

Quanto puderes, como puderes e onde puderes, guardando a consciência tranquila, trabalha servindo sempre. Assim agindo, ainda que não percebas, desde agora, estarás, imperturbavelmente, nos domínios da paz.




Emmanuel / Francisco Cândido Xavier





Fonte: do livro "BUSCA E ACHARÁS"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

ACENDENDO A CHAMA DA AUTOCONSCIÊNCIA

Se você acha difícil estar consciente, então experimente anotar cada pensamento e sentimento que surge ao longo do dia; anote suas reações de inveja, ciúme, vaidade, sensualidade, as intenções por trás de suas palavras, e assim por diante. Se você anotar estas coisas quando puder, e a noite antes de dormir examinar tudo que escreveu durante o dia, estudar e examinar sem julgamento, sem condenação, começará a descobrir as causas ocultas de seus pensamentos e sentimentos, desejos e palavras. Ora, o importante nisto é estudar com livre inteligência o que você anotou, e ao estudar você ficará consciente de seu próprio estado. Na chama da autoconsciência, do autoconhecimento, as causas do conflito são descobertas e consumidas. Você deveria continuar anotando seus pensamentos e sentimentos, intenções e reações, não uma vez ou duas, mas durante um considerável número de dias até ser capaz de estar consciente deles instantaneamente. Meditação não é apenas constante autoconsciência, mas constante abandono do ego. A partir do pensamento correto há meditação, da qual vem a tranquilidade da sabedoria; e nessa serenidade o mais elevado se realiza. Anotar o que se pensa e sente, os desejos e reações, gera uma consciência interna, a cooperação do inconsciente com o consciente, e isto leva à integração e compreensão.




J. Krishnamurti





Fonte: The Book of Life
http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte: Acervo de autoria pessoal

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

ACEITAÇÃO - DETERMINAÇÃO

Planejar é positivo, mas se preocupar com o futuro devido a dúvidas é negativo. O princípio dos quatro "As"- Admitir, Aceitar, Adotar e Agir - nos ajuda a ser positivos. Tudo que acontece é para o bem. Aceitação total nos deixa livre para agir efetivamente. Quando uma situação é aceita como sendo parte da vida, não há conflito nem chance para que sentimentos negativos eclodam.

Determinação significa eliminar a dúvida. Com base no meu discernimento, todos os dias de manhã, elevo minha consciência acima de todas as coisas que estão acontecendo em minha vida. A partir desse estado mental procuro nutrir, com confiança e entusiasmo, os meus pensamentos. Ao retomar a meta, a determinação ganha força e velocidade.




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

terça-feira, 30 de setembro de 2014

UM LUGAR NO "OUTRO LADO"

Quereis saber para onde ireis quando deixardes a Terra? É simples: sereis naturalmente atraídos pelas regiões para as quais, ao longo da vossa existência, dirigistes os vossos desejos. Se usastes as vossas energias para pedir a inteligência, o amor, a beleza, e para os realizar nesta vida, podeis estar absolutamente certos de que nenhuma força poderá impedir-vos de ir encontrá-los nessas regiões a que o vosso coração aspira.

Aqueles que se recusam a aceitar que existe vida depois da morte e permitem a si próprios toda a espécie de transgressões para satisfazer os seus desejos não têm a menor ideia dos sofrimentos que os esperam no além. Ao passo que aqueles que procuram sintonizar-se diariamente com as leis divinas entram em relação com os espíritos da luz e esses espíritos vêm instalar-se neles: como eles os atraíram, esses espíritos criam uma associação com eles. Mais tarde, quando eles deixarem a Terra, quando o seu corpo físico se desagregar e todas as partículas que o compõem forem integrar-se de novo nos quatro elementos, eles encontrar-se-ão no outro mundo em companhia dos espíritos que atraíram. 

Assim, sem o saber, sem conhecer ainda todos os amigos que dela farão parte, cada um de vós está a trabalhar para formar a sociedade em que viverá no além. 

É esta a explicação para aquilo a que as religiões chamaram o Inferno e o Paraíso.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A MENTE EM ESTADO DE CRIAÇÃO

Meditação é o esvaziamento da mente de todas as coisas que a mente acumulou. Se você fizer isso – talvez não faça, mas não importa, apenas ouça – descobrirá que existe um extraordinário espaço na mente, e esse espaço é liberdade. Então você deve demandar liberdade desde o início, e não apenas esperar tê-la no final. Você deve buscar o significado de liberdade em seu trabalho, em suas relações, em tudo que você faz. Então você descobrirá que meditação é criação. Criação é uma palavra que todos usamos muito fluentemente, muito facilmente. Um pintor põe algumas cores numa tela e fica tremendamente excitado com isto. É sua realização, o meio pelo qual ele se expressa; é a mercadoria dele com a qual ganha dinheiro ou reputação e ele chama isso “criação”! Todo escritor “cria” e existem escolas de escrita “criativa”, mas nada disso tem a ver com criação. É tudo a resposta condicionada da mente que vive numa sociedade particular. A criação de que falo é uma coisa inteiramente diferente. É uma mente que está no estado de criação. Ela pode ou não expressar esse estado. A expressão tem muito pouco valor. Esse estado de criação não tem causa e, portanto, a mente nesse estado está a cada momento morrendo e vivendo e amando e existindo. A totalidade disto é meditação.





J. Krishnamurti





Fonte: The Book of Life
http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

TENDÊNCIA A PROJETAR-SE NO FUTURO

Quando já não conseguem suportar o seu presente, os humanos têm tendência para se projetar no futuro. Mas não ganham nada com isso, pois mais cedo ou mais tarde são obrigados a render-se à evidência: esse futuro em que eles julgavam poder refugiar-se não tem qualquer fundamento sólido, e então o que eles descobrem é o vazio e a angústia. Mais do que sonhar com o futuro, eles devem começar por viver bem o dia de hoje, em que têm tantas coisas para saborear, para ver, para apreciar, para pensar! Mas, para viverem bem hoje, eles têm de aprender a já não se deixar arrastar pela sucessão dos acontecimentos e dos estados interiores que esses acontecimentos criam. Que façam uma pausa! Vós direis que a vida é um fluxo ininterrupto impossível de parar. É verdade, mas nesse fluir do tempo vós podeis encontrar uma maneira de vos deterdes para pôr um pouco de ordem em vós mesmos, para vos sintonizardes com ritmos mais harmoniosos. E é aí que se descobre até que ponto a meditação é uma prática necessária. Meditar é reter a marcha precipitada do tempo a fim de introduzir em si um ritmo, uma paz, uma luz, que deixarão a sua marca ainda por muito tempo.




Omraam Mikhaël Aïvanhov




Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

sábado, 27 de setembro de 2014

BENÇÃO - COOPERAÇÃO - TOLERÂNCIA

A tolerância é a força interna que nos capacita a enfrentar e transformar mal-entendidos e dificuldades. Ela acalma os sentimentos exaltados dos outros. Se insultada, não deixa o mais leve sinal de aborrecimento. Conhecimento e insight, automaticamente, levantam o escudo protetor da tolerância. Uma pessoa tolerante é como uma árvore com abundância de frutos. Mesmo quando golpeada com varas e pedras, continua a dar seus frutos em retorno.

A verdadeira cooperação é resultado de um trabalho interno de cada integrante numa tarefa. Significa ir além das restrições do ‘meu’ ou do ‘seu’ jeito. Surge da união das especialidades de cada um e prol de um objetivo maior. Cooperar numa hora de necessidade é um grande ato de doação.”

Que vocês tenham pensamentos puros e positivos para os outros e assim transformem o negativo em positivo. Para permanecer poderosos, lembre-se de duas coisas: pensamentos puros para o eu e pensamentos positivos para os outros. Se vocês não têm pensamentos positivos para si então vocês não podem ter pensamentos positivos em relação aos outros. No momento atual prestem atenção a estes dois aspectos porque as pessoas não estão entendendo através de palavras. Procurem dar a elas as vibrações dos seus pensamentos puros e positivos e elas mudarão.




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

CONSTÂNCIA NA PRÁTICA ESPIRITUAL

O primeiro pré-requisito para uma vida espiritual é a fé. Sua fé deve resistir à zombaria do ignorante, à crítica do mundano, e aos risos do vulgar. Quando alguém o ridiculariza, pergunte a si mesmo: "Eles estão ridicularizando meu corpo? Bem, isso é bom, pois preciso escapar desse apego ao corpo de qualquer maneira. Eles estão ridicularizando o Atma? Isso é impossível, pois o Atma está além de palavras ou pensamentos, não afetado por elogio ou culpa." Segundo: Não se preocupe com altos e baixos, perda ou ganho, ou alegria ou tristeza. Você mesmo cria os altos e baixos, portanto, você pode também endireitá-los. Você anseia por uma coisa e, quando consegue, você chama isso de alegria; quando não consegue, chama de tristeza. Elimine o desejo e não haverá mais oscilação de alegria à tristeza. Terceiro: Pondere e convença-se da verdade de que Tudo é Divino (Sarvam Brahmamayam). Quarto e último: Seja sempre constante na prática espiritual até chegar ao objetivo.





Sathya Sai Baba





Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

APENAS NA SOLIDÃO EXISTE INOCÊNCIA (SOLIDÃO E ISOLAMENTO)

A maioria de nós nunca está só. Você pode se retirar para as montanhas e viver recluso, mas quando está fisicamente por sua conta, terá com você todas as suas ideias, suas experiências, suas tradições, seu conhecimento do que aconteceu. O monge cristão na cela do monastério não está sozinho, está com seu conceito de Jesus, com sua teologia, com as crenças e dogmas de seu condicionamento particular. Do mesmo modo, o “sannyasi” na Índia que se retira do mundo e vive isolado não está só, pois ele também vive com suas memórias. Estou falando de uma solidão em que a mente está totalmente livre do passado, e apenas tal mente é virtuosa, pois apenas nesta solidão existe inocência. Talvez você vá dizer “Isso é pedir muito. Não se pode viver assim neste mundo caótico, onde é preciso ir ao escritório todo dia, ganhar o sustento, manter filhos, aturar a reclamação da esposa ou do marido, e todo o resto”. Mas penso que o que está sendo dito se relaciona diretamente com vida diária e ação; de outro modo, não tem absolutamente valor. Veja, desta solidão vem uma virtude que é viril e que traz um extraordinário senso de pureza e gentileza. Não importa se a pessoa comete erros; isso é de muito pouca importância. O que importa é ter este sentimento de estar completamente só, não contaminado, porque apenas tal mente pode conhecer ou estar consciente daquilo que está além da palavra, além do nome, além de todas as projeções da imaginação.

Um dos fatores do sofrimento é o extraordinário isolamento do homem. Você pode ter companheiros, pode ter deuses, pode ter muito conhecimento, você pode ser extraordinariamente ativo socialmente, fazer fofocas intermináveis sobre política – e muitos políticos fazem fofoca de qualquer jeito – e este isolamento permanece. Assim, o homem procura descobrir significado na vida e inventa um significado, um propósito. Mas o isolamento ainda permanece. Então, pode você olhar para ele sem comparação, apenas vê-lo como ele é, sem tentar correr dele, sem tentar encobri-lo, ou fugir dele? Então você verá que o isolamento se torna algo inteiramente diferente. Nós não estamos sós. Somos o resultado de milhares de influências, milhares de condicionamentos, heranças psicológicas, propaganda, cultura. Não estamos sós e, por isso, somos seres humanos de segunda mão. Quando se está só, totalmente só, não pertencendo a nenhuma família, embora você possa ter uma, nem pertencendo a qualquer nação, qualquer cultura, a qualquer compromisso particular, existe o sentimento de ser um estranho, estranho a toda forma de pensamento, ação, família, nação. E apenas aquele que está completamente só é inocente. É esta inocência que liberta a mente do sofrimento.

Apenas quando a mente é capaz de largar todas as influências, todas as interferências, de ficar completamente sozinha, existe criatividade. No mundo, mais e mais técnicas são desenvolvidas – a técnica de como influenciar pessoas pela propaganda, pela compulsão, pela imitação. Há inumeráveis livros escritos sobre como fazer uma coisa, como pensar eficientemente, como construir uma casa, como montar uma máquina; assim, gradualmente estamos perdendo a iniciativa, a iniciativa de pensarmos alguma coisa original por nós mesmos. Em nossa educação, em nossa relação com o governo, através de vários meios, estamos sendo influenciados a nos conformar, a imitar. E quando permitimos que uma influência nos induza a uma atitude ou ação particular, naturalmente criamos resistência a outras influências. Nesse próprio processo de criar uma resistência a outra influência, não estamos sucumbindo a ela negativamente? A mente não deveria estar sempre em revolta de modo a compreender as influências que estão sempre impingindo, interferindo, controlando, moldando? Um dos fatores da mente medíocre não é que ela está sempre amedrontada e, estando em estado de confusão, ela quer ordem, quer consistência, quer uma forma, um molde com o qual ela possa ser guiada e controlada? E, contudo, estas formas, estas várias influências criam contradições no indivíduo, criam confusão no individuo. Qualquer escolha entre influências é certamente ainda um estado de mediocridade. Não deve a mente ter a capacidade de sondar – não de imitar, não de ser moldada e estar sem medo? Não deveria tal mente ser só e, consequentemente, criativa? Essa criatividade não é sua ou minha, ela é anônima.





J. Krishnamurti





Fonte: The Book of Life
http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

A QUESTÃO DA SEXUALIDADE

A questão da sexualidade só pode ser verdadeiramente resolvida em função de cada pessoa. Querer, invocando razões morais, impor regras idênticas a todos não é razoável, pois a mesma disciplina que conduzirá uns para um verdadeiro desenvolvimento espiritual pode levar outros à histeria, à neurose. Os humanos não têm todas as mesmas necessidades e quem não tem em conta esta realidade expõe-se ou a pregar no deserto ou a infligir-lhes tormentos inúteis. Isso não quer dizer, evidentemente, que eles não devem fazer esforços. Pelo contrário, cada um, no nível em que se encontra, deve esforçar-se por controlar a força sexual, a fim de viver o seu amor de uma maneira mais poética, mais espiritual. O ato do amor, em si, não é bom nem mau, será o que vós fizerdes dele. Se trabalhardes sobre vós mesmos para vos purificardes, para serdes mais luminosos, mais nobres, esse ato será fonte de todas as bênçãos para vós e para aquele ou aquela com quem vos unis. O amor verdadeiro deve fortalecer e fazer crescer o ser que amais. Quando o virdes crescer interiormente graças ao vosso amor, sabereis o que é a verdadeira alegria.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

CAUSAS ATUAIS DAS AFLIÇÕES

De duas espécies são as vicissitudes da vida, ou, se o preferirem, promanam de duas fontes bem diferentes, que importa distinguir. Umas têm sua causa na vida presente; outras, fora desta vida.

Remontando-se à origem dos males terrestres, reconhecer-se-á que muitos são consequência natural do caráter e do proceder dos que os suportam. Quantos homens caem por sua própria culpa! Quantos são vítimas de sua imprevidência, de seu orgulho e de sua ambição! Quantos se arruínam por falta de ordem, de perseverança, pelo mau proceder, ou por não terem sabido limitar seus desejos! Quantas uniões desgraçadas, porque resultaram de um cálculo de interesse ou de vaidade e nas quais o coração não tomou parte alguma! Quantas dissensões e funestas disputas se teriam evitado com um pouco de moderação e menos suscetibilidade! Quantas doenças e enfermidades decorrem da intemperança e dos excessos de todo gênero! Quantos pais são infelizes com seus filhos, porque não lhes combateram desde o princípio as más tendências! Por fraqueza, ou indiferença, deixaram que neles se desenvolvessem os germens do orgulho, do egoísmo e da tola vaidade, que produzem a secura do coração; depois, mais tarde, quando colhem o que semearam, admiram-se e se afligem da falta de deferência com que são tratados e da ingratidão deles.

Interroguem friamente suas consciências todos os que são feridos no coração pelas vicissitudes e decepções da vida; remontem passo a passo à origem dos males que os torturam e verifiquem se, as mais das vezes, não poderão dizer: "Se eu houvesse feito, ou deixado de fazer tal coisa, não estaria em semelhante condição."

A quem, então, há de o homem responsabilizar por todas essas aflições, senão a si mesmo? 

O homem, pois, em grande número de casos, é o causador de seus próprios infortúnios; mas, em vez de reconhecê-lo, acha mais simples, menos humilhante para a sua vaidade acusar a sorte, a Providência, a má fortuna, a má estrela, ao passo que a má estrela é apenas a sua incúria.

Os males dessa natureza fornecem, indubitavelmente, um notável contingente ao cômputo das vicissitudes da vida. O homem as evitará quando trabalhar por se melhorar moralmente, tanto quanto intelectualmente.

A lei humana atinge certas faltas e as pune. Pode, então, o condenado reconhecer que sofre a consequência do que fez. Mas a lei não atinge, nem pode atingir todas as faltas; incide especialmente sobre as que trazem prejuízo à sociedade e não sobre as que só prejudicam os que as cometem. Deus, porém, quer que todas as suas criaturas progridam e, portanto, não deixa impune qualquer desvio do caminho reto. Não há falta alguma, por mais leve que seja, nenhuma infração da sua lei, que não acarrete forçosas e inevitáveis consequências, mais ou menos deploráveis. Daí se segue que, nas pequenas coisas, como nas grandes, o homem é sempre punido (educado/corrigido - obs. minha) por aquilo em que pecou. Os sofrimentos que decorrem do pecado são-lhe uma advertência de que procedeu mal. Dão-lhe experiência, fazem-lhe sentir a diferença existente entre o bem e o mal e a necessidade de se melhorar para, de futuro, evitar o que lhe originou uma fonte de amarguras; sem o que, motivo não haveria para que se emendasse. Confiante na impunidade, retardaria seu avanço e, consequentemente, a sua felicidade futura.

Entretanto, a experiência, algumas vezes, chega um pouco tarde; e quando a vida já foi desperdiçada e turbada; quando as forças já estão gastas e sem remédio o mal, põe-se então o homem a dizer: "Se no começo dos meus dias eu soubera o que sei hoje, quantos passos em falso teria evitado! Se houvesse de recomeçar, conduzir-me-ia de outra maneira. No entanto, já não há mais tempo!" Como o obreiro preguiçoso, que diz: "Perdi o meu dia", também ele diz: "Perdi a minha vida". Contudo, assim como para o obreiro o Sol se levanta no dia seguinte, permitindo-lhe neste reparar o tempo perdido, também para o homem, após a noite do túmulo, brilhará o Sol de uma nova vida, em que lhe será possível aproveitar a experiência do passado e suas boas resoluções para o futuro.




Allan Kardec





Fonte: do livro "O Evangelho Segundo o Espiritismo", 
FEB, Cap. 5, itens 4 e 5
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

PRESERVAR O SILÊNCIO INTERIOR

Mesmo que estejais sujeitos às trepidações da vida quotidiana, deveis compreender a necessidade de preservar o silêncio em vós. Preservá-lo-eis habituando-vos a estudar os pensamentos e os sentimentos que vos atravessam. Por isso, várias vezes por dia, pensai em parar por um momento para analisar o que se passa em vós e, assim que notardes a menor perturbação, a menor dissonância, esforçai-vos por remediar a situação. Senão, quando quiserdes meditar e fazer um verdadeiro trabalho espiritual, não conseguireis, haverá sempre alguns rangidos, alguns reboliços interiores que vos impedirão disso e, pouco a pouco, perante as dificuldades que ireis encontrar, acabareis por abandonar essa prática tão salutar da meditação. O silêncio interior é um estado tão difícil de alcançar! É preciso preparar as condições para ele durante todo o dia. A primeira condição é só alimentar pensamentos e sentimentos harmoniosos. Assim que sentis que estais a ficar impacientes, irascíveis, é inútil procurardes desculpas ou explicações de outra natureza: deixastes a desarmonia infiltrar-se em vós. Então, reagi!






Omraam Mikhaël Aïvanhov







Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

UNIÕES ANTIPÁTICAS

O Livro dos Espíritos - Questões 939 e 940

939. Uma vez que os Espíritos simpáticos são induzidos a unir-se, como é que, entre os encarnados, frequentemente só de um lado há afeição e que o mais sincero amor se vê acolhido com indiferença e, até, com repulsão? Como é, além disso, que a mais viva afeição de dois seres pode mudar-se em antipatia e mesmo em ódio?

"Não compreendes então que isso constitui uma punição***, se bem que passageira? Depois, quantos não são os que acreditam amar perdidamente, porque apenas julgam pelas aparências, e que, obrigados a viver com as pessoas amadas, não tardam a reconhecer que só experimentaram um encantamento material! Não basta uma pessoa estar enamorada de outra que lhe agrada e em quem supõe belas qualidades. Vivendo realmente com ela é que poderá apreciá-la. Tanto assim que, em muitas uniões, que a princípio parecem destinadas a nunca ser simpáticas, acabam os que as constituíram, depois de se haverem estudado bem e de bem se conhecerem, por voltar-se, reciprocamente, duradouro e terno amor, porque assente na estima! Cumpre não se esqueça de que é o Espírito quem ama e não o corpo, de sorte que, dissipada a ilusão material, o Espírito vê a realidade."

"Duas espécies há de afeição: a do corpo e a da alma, acontecendo com frequência tomar-se uma pela outra. Quando pura e simpática, a afeição da alma é duradoura; efêmera a do corpo. Daí vem que, muitas vezes, os que julgavam amar-se com eterno amor passam a odiar-se, desde que a ilusão se desfaça."


940. Não constitui igualmente fonte de dissabores, tanto mais amargos quanto envenenam toda a existência, a falta de simpatia entre seres destinados a viver juntos?

"Muito amargo, com efeito. Essa, porém, é uma das infelicidades de que sois, as mais das vezes, a causa principal. Em primeiro lugar, o erro é das vossas leis. Julgas, porventura, que Deus te constranja a permanecer junto dos que te desagradam? Depois, nessas uniões, ordinariamente buscais a satisfação do orgulho e da ambição, mais do que a ventura de uma afeição mútua. Sofreis então as consequências dos vossos prejuízos."


940a. Mas, nesse caso, não há quase sempre uma vítima inocente?

"Há, e para ela é uma dura expiação. Mas, a responsabilidade da sua desgraça recairá sobre os que lhe tiverem sido os causadores. Se a luz da verdade já lhe houver penetrado a alma, em sua fé no futuro haurirá consolação. Todavia, à medida que os preconceitos se enfraquecerem, as causas dessas desgraças íntimas também desaparecerão."


*** minha obs.: os termos mais adequados atualmente seriam: "resgate", "compensação", "ajuste", "correção", "educação" etc.





Allan Kardec






Fonte: do livro "O Livro dos Espíritos", FEB, 1995
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

SOB DIFERENTES FORMAS TODOS OS MESTRES ENSINAM AS MESMAS VERDADES

Certas pessoas reconhecem que precisariam de ser guiadas, mas receiam cair nas mãos de charlatães, seres desequilibrados, fraudadores, que procuram fazer-se passar por Mestres espirituais. É verdade que se pode encontrar indivíduos desses, mas, se receais que um guia vivo vos transvie, abuse de vós, podeis sempre virar-vos para aqueles já deixaram a Terra. As obras de todos os Iniciados e todos grandes Mestres da humanidade estão à vossa disposição, as prateleiras das bibliotecas estão cheias delas, e, sob diferentes formas, eles ensinam todos as mesmas verdades. Então, lede essas obras e procurai inspirar-vos com elas. Ninguém vos censurará por não terdes percorrido o mundo à procura de um Mestre vivo. Mas nada vos justificará se ficardes estagnados na mediocridade e no erro com o pretexto de que nunca encontrastes ninguém capaz de vos guiar. O Céu nunca deixou transviar-se quem procura progredir sinceramente.





Omraam Mikhaël Aïvanhov






Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

ALCANÇAR A LUZ DO DIVINO

Às vezes estamos com tanta pressa que esquecemos de vivenciar aqueles pequenos momentos de consideração para com os demais, mas, se tivéssemos dado uma parada para fazê-lo, poderíamos ter evitado muito sofrimento para nós e para os outros. Às vezes, estamos com tanta pressa que esquecemos que gentileza ao longo do caminho pode ter mais valor do que o objetivo que estamos tentando atingir.

Nossa vida é, essencialmente, apenas um punhado de coisas que fizemos que trouxeram prazer para os outros. E é nesses momentos que alcançamos a Luz do Divino.

Pare e pergunte a si mesmo: Estou me colocando à disposição das pessoas ao meu redor, vendo como posso ajudá-las para que tenham um dia melhor? Ou estou pensando apenas em mim e no que preciso que seja feito?

São perguntas simples, é verdade, mas, se levadas devidamente em consideração, podem mudar nosso destino ou o destino de outra pessoa.




Karen Berg





Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

VERDADEIRA SENSIBILIDADE

A sensibilidade não é unicamente a capacidade para nos emocionarmos com os seres humanos, a natureza ou as obras de arte. Ela é uma faculdade superior que nos abre as portas da imensidão e nos dá a compreensão da ordem divina das coisas; é ela que nos permite entrar em relação com as regiões, as entidades, as correntes do Céu, e vibrar em uníssono com elas. Aqueles que procuram cultivar esta forma de sensibilidade não só veem os esplendores do mundo divino revelarem-se perante eles, como sentem que as vibrações sutis que começam a animar a sua matéria psíquica os protegem das agressões e das correntes nocivas. Os seres dotados de uma verdadeira sensibilidade espiritual não são vulneráveis. Já não se consegue ter grande poder sobre eles porque eles estão algures em regiões mais elevadas e percebem as coisas de um modo diferente. A sua sensibilidade ao mundo divino protege-os, como se eles estivessem rodeados de uma cerca protetora. O seu coração, o seu intelecto e a sua alma não são atingidos pelas baixezas, pelas vilanias, e não respondem a isso, pois só vibram com as mensagens do Céu.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

MEDICINA DO FUTURO: A VISÃO DO HOMEM INTEGRAL

Na medicina do futuro, o homem deixará de ser avaliado como uma simples máquina, para ser estudado como um homem integral, na sua abrangência completa: espírito, perispírito (corpo astral) e corpo físico. Em geral, os médicos conhecerão os carmas e seus respectivos desencadeamentos em vidas futuras.

Por exemplo: o ódio extremo e a raiva descontrolada impregnam o nosso corpo espiritual com toxinas que, em futura reencarnação, descerão ao corpo físico na forma do temível câncer. No futuro, esta doença será debelada através da transformação crística do homem (...). Com a retificação dos erros do passado, anula-se a carga tóxica, ocasionando o fim das doenças cármicas.

A terapêutica baseada em elementos naturais e na homeopatia serão os remédios ideais, os quais, atuarão na contextura perispiritual do ser. A alta dinamização dos medicamentos homeopáticos, propiciam a atuação de propriedades radioativas que interferem diretamente na origem das enfermidades ainda no corpo astral, as vezes muito tempo antes de se manifestarem no corpo físico. Os cientistas desenvolverão, também, equipamentos para auscultar a projeção da aura, identificando as regiões que recebem as descargas tóxicas perispirituais. Hoje em dia, este diagnóstico é realizado pelos médiuns, nas cabines de cura das casas espíritas através da intervenção da espiritualidade superior.

Exemplo: (...) "Este homem nutriu, em sua última existência, sentimentos intenso de ódio e curtiu uma intensa obsessão pelo desejo de vingança. Além disso, era um consumidor de maconha, como vemos na tela deste monitor." (...) Infelizmente, este irmão irá transmitir a enfermidade espiritual que aqui vemos para o seu novo corpo físico, em sua próxima reencarnação. Ele será mais um caso de esquizofrenia a ser estudado pela ciência dos homens. A demência precoce será inevitável! Durante o processo de gestação, este irmão impregnará o seu veículo físico com a deterioração mental que já existe em seu corpo espiritual." (Crystal)

Somente poderemos resgatar os nossos erros primários no mundo material, onde os cometemos. No mundo dos espíritos evoluímos, mas devemos descer à Terra para nos libertar definitivamente de nossas imperfeições.

A utilização de passes energéticos, avaliação do perfil psicológico e do passado do paciente, a reforma moral, o despertamento da fé e outros mecanismos espirituais serão agregados, definitivamente, ao convívio hospitalar trazendo grandes resultados.





Roger B. Paranhos





Fonte: do livro "Sob o Signo de Aquário"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

AS DOENÇAS

À semelhança do buril agindo a pedra bruta e lapidando-a, as doenças são mecanismos buriladores para a alma despertar as suas potencialidades e brilhar além do vaso orgânico que a encarcera.

A doença é resultado do desequilíbrio energético do corpo em razão da fragilidade emocional do espírito que o aciona.

Os vírus, as bactérias e os demais microrganismos devastadores não são os responsáveis pela presença da doença, porquanto eles se nutrem das células quando se instalam nas áreas em que a energia se debilita. Causam fraqueza física e mental, favorecendo o surgimento da doença, por falta da restauração da energia mantenedora da saúde.

Os medicamentos matam os invasores, mas não restituem o equilíbrio como se deseja, se a fonte conservadora não irradia a força que sustenta o corpo.

A conduta moral e mental dos homens, quando cultiva as emoções da irritabilidade, do ódio, do ciúme, do rancor, das dissipações, impregna o organismo, o sistema nervoso, com vibrações deletérias que bloqueiam áreas por onde se espraia a energia saudável, abrindo campo para a instalação das enfermidades, graças à proliferação dos agentes viróticos degenerativos que ali se instalam.

As tensões físicas, mentais e emocionais são, igualmente, responsáveis pelas doenças - sofrimento que gera sofrimento.

Evitando essas cargas, o sistema energético-imunológico liberará de doenças o indivíduo, e a sua vida mudará, passando a melhorar o seu estado de saúde.

As causas profundas das doenças, portanto, estão no indivíduo mesmo, que se deve auto-examinar, autoconhecer-se a fim de liberar-se desse tipo de sofrimento.





Joanna de Ângelis / Divaldo Pereira Franco






Fonte: do livro "Plenitude"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

QUE SEJA FEITA A TUA VONTADE E NÃO A MINHA

Muitos rezam: "Que seja feita a Tua vontade, e não a minha". Mas até que ponto estamos realmente preparados para cooperar para a realização de um plano que não é o nosso, mas de HaShem (Deus)?

É uma constatação estatística que as congregações aumentam em época de crise. Sentindo-se abandonadas, as pessoas procuram um abrigo sob Suas asas na expectativa que esta demonstração de resignação e humildade sirva de solução para todos os problemas.

Ao entrarmos no caminho espiritual, criamos muitas expectativas sobre os benefícios que aquilo irá nos trazer. Achamos que será o fim dos nossos problemas. Logo no início, realmente sentimos alguma melhora, porém, após este momento, os problemas voltam, às vezes até em maior quantidade.

As coisas nem sempre acontecem do jeito que esperamos e a nossa incapacidade de perceber as coisas como um todo pode ser um grande obstáculo. Nesta hora muitas pessoas questionam o caminho espiritual e alguns chegam a abandoná-lo. Embora se repita "seja feita a Sua vontade", o ego, de modo geral, tem os seus próprios planos, e se as coisas saem do script é muito fácil que sentimentos contraditórios de frustração, indignação, raiva etc. despertem, piorando o que já não estava muito bom.

Isto acontece porque as pessoas não percebem o verdadeiro significado do caminho espiritual. HaShem (Deus) não pode ser comprado. Ele não necessita de nossas ofertas e orações. Tudo o que acontece ao nosso redor tem por objetivo o nosso "refinamento" pessoal, a extração das clipot ("cascas") que limitam a nossa percepção da realidade como ela é.

A espiritualidade não irá resolver os nossos problemas nem diminuí-los, mas sim nos dar ferramentas para desenvolver o nosso refinamento pessoal. A palavra-chave é Confiança. Ou você confia ou você não confia. Não dá para confiar pela metade ou confiar pela manhã e não confiar à tarde... Quando nos entregamos a um caminho espiritual devemos estar preparados para tudo, pois esta confiança será testada, tenha certeza disso.

O segredo é descobrir qual o propósito que se esconde em cada circunstância, o fardo que recusamos assumir. Assim, o que muda não são os problemas, mas a forma como eles nos afetam e como nós reagimos a eles.

O refinamento pessoal no caminho espiritual é essencial para melhorarmos a nossa qualidade de vida e podermos servir melhor a HaShem (Deus).




Prof. Mario Meir





Fonte: Academia de Cabala
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

INFLUÊNCIA QUE NÃO PODEMOS MEDIR

A partir do momento em que vos esforçais por viver na harmonia, só a vossa presença já transmite a todos algo de precioso cuja influência não podeis medir. Mesmo que continueis a ser um desconhecido que ninguém nota, o amor e a luz que emanam de vós são recolhidos por entidades invisíveis que se alimentam deles e que podem transportá-los até muito longe para livrar de perigo criaturas que pedem ajuda. Na sua imensa sabedoria, o Eterno fez com que tudo seja útil. Quando pessoas se reúnem para orar e meditar em conjunto, há inúmeros espíritos que vêm buscar junto delas quintessências que servirão para curar os males da humanidade! Pensai nisso e imediatamente a vossa existência ganhará um significado novo.





Omraam Mikhaël Aïvanhov






Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

ABENÇOAR CADA NOVO DIA

Abençoai todas as manhãs o dia que se abre perante vós. Tendes nele todas as possibilidades para dar uma nova orientação à vossa vida. Por que é que o passado e os seus erros haveriam de prolongar-se no futuro?... Abri os olhos pensando em cada uma das faculdades que possuís e que podeis utilizar para realizar todos os vossos bons projetos. Não tem valor ser capaz de, em mais um dia, pensar, desejar, ver, ouvir, caminhar...? Bendizei também as dificuldades que ireis encontrar ao longo dessa jornada... Dando-vos novos problemas para resolver, o Céu mostra-vos que vos considera capazes não só de trabalhar eficazmente, mas também de reparar os erros que possais ter cometido. Bendizei a vossa vida quando a aurora surge, mesmo quando as vossas forças declinarem pouco a pouco. É o momento de abrirdes os vossos olhos interiores para um outro mundo. E não penseis que ides morrer, pensai antes que ides nascer noutro lugar e que, depois de terdes passado por uma porta estreita, entrareis num espaço de luz. Se conseguirdes ter uma compreensão correta de cada etapa da vossa vida, avançareis sempre na luz e na alegria.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

O VELHO CÉREBRO, NOSSO CÉREBRO ANIMALESCO

Penso que é importante compreender a operação, o funcionamento, a atividade do velho cérebro. Quando o novo cérebro opera, o velho cérebro não pode compreender o novo cérebro. Apenas quando o velho cérebro, que é nosso cérebro condicionado, nosso cérebro animalesco, o cérebro cultivado através de séculos de tempo, que fica eternamente buscando sua própria segurança, seu próprio conforto – apenas quando o velho cérebro estiver quieto, você verá que existe um tipo de movimento completamente diferente, e é este movimento que trará clareza. Este movimento é a clareza em si mesmo. Compreender, você deve compreender o velho cérebro, estar cônscio dele, conhecer todos os seus movimentos, suas atividades, suas demandas, suas buscas, e por isso a meditação é muito importante. Não quero dizer o absurdo, sistematizado cultivo de certo hábito de pensamento e todo o resto; isso é tudo muito infantil e imaturo. Por meditação quero dizer compreender as operações do velho cérebro, olhá-lo, saber como ele reage, quais são suas respostas, suas tendências, suas demandas, sua busca agressiva para conhecer tudo isso, a parte consciente bem como a inconsciente dele. Quando você o conhece, quando há consciência dele, sem controle, sem direção, sem dizer: “Isto é bom; isto é mau; manterei isto; não manterei aquilo”, quando você vê a totalidade do movimento do velho cérebro, quando você vê totalmente, então ele fica quieto.





J. Krishnamurti





Fonte: The Book of Life
http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal