segunda-feira, 30 de setembro de 2013

COMPAIXÃO - UMA ATITUDE VOLTADA AO PRÓXIMO

Compaixão é um sentimento amoroso e puro na forma de simpatia, gentileza e misericórdia pelos outros. 

Uma pessoa compassiva desenvolve um olhar para as qualidades que fazem com que cada pessoa seja singular. 

Mesmo quando os outros estão de baixo astral é possível ajudá-los a restaurar sua autoconfiança ao manter uma visão firme e clara da bondade e especialidades deles. 

Ao adotar uma abordagem gentilmente encorajadora, eu não devo desistir de ninguém.



Brahma Kumaris



Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: www.aindamelhor.com

EXPERIÊNCIAS DIFÍCEIS

A beleza física pode provocar tragédias imprevisíveis para a alma, se esta não possui discernimento.

Excessivo dinheiro é porta para a indigência, se o detentor da fortuna não consolidou o próprio equilíbrio.

Demasiado conforto é desvantagem, se a criatura não aprendeu a arte de desprender-se.

Muito destaque é introdução a queda espetacular, se o homem não amadureceu o raciocínio.

Considerável autoridade estraga a alegria de viver, se a mente ainda não cultiva o senso das proporções.

Grande carga de responsabilidade extermina a existência daquele que ainda não ultrapassou a compreensão comum.

Enorme cabedal de conhecimento, em meio de inúmeras pessoas ignorantes, vulgares ou insensatas, é fruto venenoso e amargo, se o espírito ainda não se resignou à solidão.



André Luiz / Francisco Cândido Xavier



Fonte: do livro "Agenda Cristã"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

ESQUIVANDO-SE DO SOFRIMENTO

A maioria de nós tem sofrimento sob diferentes formas – na relação, na morte de alguém, em não se realizar e definhar, ou em tentar conseguir, tentar se tornar algo e fracassar totalmente. E existe todo o problema do sofrimento no lado físico: doença, cegueira, incapacitação, paralisia e assim por diante. Em todo lugar existe esta coisa extraordinária chamada sofrimento, com a morte esperando na esquina. E nós não sabemos como encontrar o sofrimento; então ou nós o adoramos, o racionalizamos, ou tentamos fugir dele. Vá a qualquer igreja cristã e você descobrirá que o sofrimento é adorado; ele é transformado em algo extraordinário, sagrado, e é dito que só pelo sofrimento, pelo Cristo crucificado, você pode encontrar Deus. No oriente eles têm suas próprias formas de se esquivar, outros modos de evitar o sofrimento, e me parece uma coisa extraordinária que tão poucos, seja no oriente ou no ocidente, estejam realmente livres do sofrimento. Seria uma coisa maravilhosa se no processo de se ouvir sem emoção - não sentimentalmente - ao que está sendo dito, você pudesse realmente compreender o sofrimento e ficar totalmente livre dele; porque então não haveria auto engano  nem ilusões, angústias, medo, e o cérebro poderia funcionar claramente, sagazmente, logicamente. E então, talvez, a pessoa saberia o que é amor.




J. Krishnamurti



Fonte: The Book of Life
www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: www.aindamelhor.com

CAMINHAR PACIENTEMENTE

Não se pode dar alimento de adulto a uma criança - você deve adaptá-lo às necessidades e capacidades digestivas da criança e, gradualmente, deixar os paladares desenvolverem com a idade. Assim, também, não se pode atingir o pico em apenas um salto! É preciso um esforço persistente e progresso gradual para chegar ao topo, não é? Perceba que é um trabalho muito difícil negar a evidência dos sentidos. Você pode e deve superar as tendências que têm crescido dentro de si em consequência de centenas de nascimentos. A verdade de que o mundo é uma ilusão e é uma manifestação do Divino é clara para uns poucos que chegaram ao seu destino. Se você é um aspirante, até a realização o alcançar você deve persistir em seu caminho, pacientemente, com esperança e esforço sincero.



Sathya Sai Baba



Fonte: www.sathyasai.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de Autoria Pessoal

A CENTELHA DIVINA OCULTA EM CADA UM

Um Mestre espiritual esforça-se por ver nos seres as divindades que eles ainda não são. Como eles são agora, isso não lhe interessa. Sempre que encontra um ser, ele pensa na centelha divina que está oculta nesse ser e que aguarda o momento em que, finalmente, ele lhe dará a possibilidade de se manifestar. É esta a mais alta expressão do amor: saber ligar-se à centelha divina em cada criatura para a alimentar, para a reforçar. Como seriam diferentes as relações entre os humanos se também eles, quando se encontram, pensassem que o homem ou a mulher que têm diante de si é depositário de uma centelha saída do fogo divino! Mesmo num criminoso, há que procurar essa centelha para tentar avivá-la. Isso nem sempre é possível, mas, pelo menos, há que tentar. Nem sempre se sabe por que é que certos seres se deixaram arrastar por más inclinações e também não se sabe o que poderia fazer com que eles se levantassem e, subitamente, reanimassem a centelha neles. Por isso, nunca se deve fazer um juízo definitivo sobre quem quer que seja. 



Omraam Mikhaël Aïvanhov



Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: www.2cemiltuparetama.blogspot.com

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

AQUILO QUE NÃO OUSAMOS FALAR - A FORÇA FEMININA ENCARNADA

Aquilo que não ousamos falar…

A cor do Raio feminino é magenta com dourado. Contém fórmulas e ingredientes para a humanidade e seu alento se derrama como um suspiro sobre o deserto da atualidade.

Tudo na Criação está sujeito a ciclos regidos por uma Inteligência Cósmica. Condicionados pela necessidade e ritmo, nutrem e influenciam a humanidade como suas células, com diferentes qualidades e em momentos diferentes, alternando, marcando eras e determinando sua expressão.

O ingrediente que define uma era como fase evolutiva inicialmente desperta uma qualidade interna no ser humano e eventualmente se manifesta como um movimento coletivo. Dirige o propósito imediato da Raça durante sua atividade.

Nossa civilização encontra-se na fase final de um grande ciclo de 5.000 anos e isto não deve ser confundido com o final dos grandes movimentos de K’atun dos maias. A influência dos raios de gênero qualifica a expressão social que impulsiona uma civilização: os ciclos maias se relacionam com o ritmo da liderança solar e a evolução.

Até agora, a atividade decretada para nossa terra, necessária para o crescimento e expansão, tem sido puramente linear, conquistadora, construtiva e regida pelo Raio Masculino.

No entanto, a influência feminina vem se intensificando. Graças a uma educação massiva e ao sistema de redes globais que nos colocam em comunicação uns com os outros, as mulheres se sentem compelidas a participar e se apossar de uma realidade muito mais ampla e profunda que a de nossas avós. Sentimo-nos atraídas pelas expressões que até agora tem sido exclusivamente dos homens. Aproxima-se o Raio Feminino e, uma vez instalado, durará outro ciclo de 5.000 anos.

Da última vez, o raio masculino ativou-se em 2.500 a.C. Viu nascer, entre outras estruturas, Stonehenge, iniciando uma expansão física e material da humanidade. O Raio Feminino se manifestará plenamente em 2.500 d.C. e verá nascer uma rede sustentável de paz que, estando ainda no seu início, achamos inconcebível.

Reintroduz um sistema muito antigo de correspondências dimensionais onde predominam a percepção sutil e dos múltiplos níveis, as causas sobre os efeitos, o grupo ou a família planetária e a conexão com o transcendente.

A Inteligência cósmica que cuida do planeta e do sistema solar tem pouca relação com a vontade humana. Nestes momentos, remove na mulher nostalgias inexplicáveis, sonhos que parecem impossíveis e conexões no nível da inteligência desconhecida.

Como humanidade, estamos digerindo tudo isto pouco a pouco, mais lentamente do que está ocorrendo em nosso interior. Esta falta de sincronização é a razão que está por trás dos desastres, tanto naturais quanto humanos. A pressão se torna incontrolável.

As mulheres respondem ao chamado desta força nascente de maneira potente e espontânea. Sabemos de tudo o que anda mal em nosso planeta, não porque esteja equivocado, mas porque sentimos que falta algo. Incomoda-nos, porque o que “falta” somos nós mesmas. Como mães que somos, nós sabemos disto. É acionado um alarme que desperta nossa percepção vinculada ao poder da visão e da afinação interiores.

Sabemos, mas, todavia, não sabemos que sabemos nem para onde estamos indo. O equilíbrio que buscamos desesperadamente e a harmonia que ansiamos são meros passos intermediários e preparatórios para o que, na realidade, não se trata nem de ajuste nem de negociação. É uma mudança total de perspectiva que se instala gradualmente com a influência crescente de emissões cósmicas.

Não é questão de retaliação nem de tirar o poder do homem. Trata-se de introduzir nova perspectiva e novo método. Na realidade, o alcance da mulher não se manifesta pela competição ou pela imposição. Possuímos um sistema feminino próprio que apenas agora começamos a conhecer. Para ativá-lo e instalá-lo, a mulher desperta para o fato de que é ela que atrai o que todos anseiam.

A mulher afeta seu ambiente com emanações sutis que podem ser físicas, emocionais, mentais ou espirituais. Nosso mundo, nossas aptidões, nosso valor residem numa conexão profundíssima com a riqueza da fonte cósmica em nosso interior. Desconhecemos isto porque nosso papel durante este ciclo que se encerra foi outro: o de apoiar o homem na execução da sua tarefa particular. Este objetivo já foi cumprido.

Conscientizada, tudo na estrutura da mulher serve a propósitos espirituais. O fato de que a mulher é, fisicamente, um polo magnético irresistível para o homem e que ele tenha reagido a isto de maneira dominante e repressora, não muda o fato de que somos uma força atrativa incontrolável e que não pode ser alterada, reprimida ou escondida.

Somos geradoras e esta função se estende a todos os níveis de manifestação e, neste momento, mais do que nunca.

Possuímos outro polo magnético igualmente potente que passa despercebido no sistema atual de valores. Somos extremamente sensíveis às mínimas sutilezas das frequências do universo. Somos sacerdotisas veladas.

As emoções da mulher são fortíssimas, mas a expressão do pensamento aparece como ilógica, vaga e difusa. A mulher sabe o que sente, mas não sabe como situá-lo dentro de um quadro maior. Sua comunicação acontece através de insinuações, espaços vazios, gestos e mensagens telepáticas variadas e diferentes. Seu mecanismo reflete uma realidade multidimensional, simultânea e atemporal que atua de forma subliminar e indireta.

Sendo holística e multissensorial, na maioria das vezes, nem ela sabe o que sabe. Por sua mente receptiva, pela atração magnética do seu corpo e pela modulação contínua de suas variadíssimas emoções… atrai, prepara e gesta mundos. Constantemente.

O reconhecimento do que é a mulher começa com ela mesma. Requer sair das expectativas e comodismos do passado, da programação coletiva planetária. Trata-se de outro tipo de inteligência aplicada a todos os aspectos da sociedade. A mulher, com sua estrutura peculiar, é fundamental. Trata-se de um salto quântico e não de competição.

Com ou sem nossa aprovação, apesar dos obstáculos e resistências de um mundo que se desmorona, uma transformação radical está sendo gestada, da qual não poderemos escapar. Brotará uma estrutura de flexibilidade sem precedentes. O feminino nascente é simultaneidade, multidimensionalidade, flexibilidade, sutileza e expansão que abraça uma profunda humanização.

O futuro agora depende de um sentir e não de um pensar isento de ternura e de vulnerabilidade. Nisto esta a chave do nosso desenvolvimento e o acesso às capacidades superiores que não se “fazem” nem se “veem”. Serão sentidas, vividas e conhecidas.

A era que se iniciou em 2.500 a.C. teve como propósito contribuir com normas, regras e medidas, definir territórios, desenvolver a ciência e o conhecimento explorando e redefinindo nações, raças e grupos culturais.

O resultado é nossa sociedade global: a forma que reforça o material e a sobrevivência, a força física e linear que se impõe tanto para criar como para destruir, a que deu luz à autoridade do homem sobre a mulher e ao reinado do intelecto, da ciência e das organizações religiosas.

A transição da expressão de gênero de um ciclo para o outro é difícil. Estende-se a toda a estrutura que tem se esmerado na aplicação da força pela competência, no acúmulo de poder e de todas as formas de força física representativa do combate, da dominação da matéria e do reino animal, resistindo a qualquer mudança e vestígio de ineficiência e inconveniência.

Hoje, vivemos a experiência da realidade sequencial de maneira estranha. Parece que o tempo se detém e se acelera ao mesmo tempo. Estes são momentos de introspecção e revisão, de impotência, de entrega e de abertura ao desconhecido. Além da dinâmica dos gêneros representada pelos seres humanos, o masculino coexiste com o feminino e, mesmo que muitos tentem preservar o status quo procurando o equilíbrio, o destino cósmico pede uma mudança qualitativa.

Estamos entrando em uma era dirigida pela inteligência superior do coração que, longe de ser emocional, é uma inteligência holística e abre os portais da percepção atemporal. Os ditames da Inteligência cósmica são, por um lado, um realinhamento que corresponde ao final do quinto ciclo maia e, por outro, uma transição para o ripo de sociedade que estabelecerá a Terra como Planeta da Paz no centro galáctico deste sistema. O raio feminino será o instrumento.

A mudança social vai ocorrer através da força feminina encarnada. O gênero masculino não é construído para isto. A mudança surge por meio da experiência da mulher, suas reverberações psicofísicas e sua ascensão à inteligência dinâmica do coração. Então, por reverberação, esta energia será amadurecida e, com a ajuda do gênero masculino, poderá ser implantada na Terra.

O homem não deixará de ser homem no sentido mais nobre do termo, mas, neste ciclo que se inicia, irá se descobrir em uma nova e mais gloriosa expressão como líder e mestre sensível.

Progressivamente, a conscientização feminina emitirá uma substância-qualidade-força coesiva que representará a rede da Mãe do Mundo. Do seu seio, nasceremos todos.



Sonia Milano



Fonte: www.gnosisonline.org
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

O FIM DO SOFRIMENTO

Se você andar pela estrada, verá o esplendor da natureza, a extraordinária beleza dos campos verdes e os céus abertos; e ouvirá o riso das crianças. Mas apesar de tudo isso, há uma sensação de sofrimento. Há a angústia de uma mulher carregando uma criança; há sofrimento na morte; há sofrimento quando você vai atrás de alguma coisa e ela não acontece; há sofrimento quando uma nação decai, vai à falência; e há o sofrimento da corrupção, não só no coletivo, mas também no indivíduo. Há sofrimento em nossa própria casa, se você olha profundamente – o sofrimento de não ser capaz de se realizar, o sofrimento de sua própria insignificância ou incapacidade e vários sofrimentos inconscientes. Há também riso na vida. O riso é uma coisa adorável; rir sem razão, ter alegria sem causa no próprio coração, amar sem querer algo de volta. Mas tal riso raramente nos acontece. Estamos sobrecarregados de sofrimento, nossa vida é um processo de miséria e disputa, uma contínua desintegração, e nós quase nunca sabemos o que é amar com todo nosso ser. Queremos encontrar uma solução, um meio, um método para resolver este fardo da vida, e assim, nós nunca de fato olhamos para o sofrimento. Tentamos fugir através de mitos, imagens, especulação; esperamos encontrar algum meio de evitar este peso, de ficar longe da onda do sofrimento. O sofrimento tem um fim, mas ele não acontece através de algum sistema ou método. Não existe sofrimento quando existe percepção do que é. 



J. Krishnamurti



Fonte: The Book of Life
www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: www.aindamelhor.com

SEXO E PECADO

Os órgãos genitais não permitem unicamente aos humanos assegurar a perpetuação da espécie, dão-lhes também a possibilidade de participar na vida divina. Mas o cristianismo nunca quis, ou nunca soube, de fato, falar corretamente a este respeito. Desde logo, retirou de Jesus a condição humana, declarando que ele nascera de uma virgem por intervenção do Espírito Santo. Assim, toda a questão essencial do amor e da sexualidade se encontra obscurecida e a própria palavra “pureza” só pode ser compreendida de um modo muito limitado. Como é possível não se ver que a pureza, tal como foi apresentada aos cristãos, só pode ser uma inimiga da vida? Ora, a vida defende-se. E se as pessoas se esforçam por reprimir a energia sexual em vez de compreenderem porquê e como canalizá-la para conseguirem as maiores realizações espirituais, um dia acontecem fenômenos análogos à ruptura de uma barragem. Não há que ficar surpreendido, pois, se essa “ruptura” trouxer consigo toda a espécie de excessos e acabar por impelir os homens e as mulheres a cometer atos insensatos, criminosos.



Omraam Mikhaël Aïvanhov



Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: www.aindamelhor.com

INCONSTANTES NOS PROPÓSITOS SUBSTANCIAIS DA VIDA

“Porque o que duvida é semelhante à onda do mar, que é levada pelo vento e lançada de uma para outra parte.” — (TIAGO, CAP. 1, V. 6)

Inegavelmente existe uma dúvida científica e filosófica no mundo que, alojada em corações leais, constitui precioso estímulo à posse de grandes e elevadas convicções; entretanto, Tiago refere-se aqui à inconstância do homem que, procurando receber os benefícios divinos, na esfera das vantagens particularistas, costuma perseguir variadas situações no terreno da pesquisa intelectual sem qualquer propósito de confiar nos valores substanciais da vida.

Quem se preocupa em transpor diversas portas, em movimento simultâneo, acaba sem atravessar porta alguma.

A leviandade prejudica as criaturas em todos os caminhos, mormente nas posições de trabalho, nas enfermidades do corpo e nas relações afetivas.

Para que alguém ajuíze com acerto, com respeito a determinada experiência, precisa enumerar quantos anos gastou dentro dela, vivendo-lhe as características.

Necessitamos, acima de tudo, confiar sinceramente na Sabedoria e na Bondade do Altíssimo, compreendendo que é indispensável perseverar com alguém ou com alguma causa que nos ajude e edifique.

Os inconstantes permanecem figurados na onda do mar, absorvida pelo vento e atirada de uma para outra parte.

Quando servires ou quando aguardares as bênçãos do Alto, não te deixes conduzir pela inquietude doentia. O Pai dispõe de inumeráveis instrumentos para administrar o bem e é sempre o mesmo Senhor Paternal, através de todos eles. A dádiva chegará, mas depende de ti, da maneira de procederes na luta construtiva, persistindo ou não na confiança, sem a qual o Divino Poder encontra obstáculos naturais para exprimir-se em teu caminho.



Emmanuel / Francisco Cândido Xavier



Fonte:  do livro "Pão Nosso" 
Fonte da Gravura: www.meditando.wordpress.com

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

A TÉCNICA DO DISCÍPULO - A SENDA R+C

Em seu aspecto externo, a Ordem Rosacruz é uma organização que propaga um ensinamento sistemático, totalmente prático e de utilidade comprovada mundialmente; e, em seu aspecto interior, tem um caráter profundamente místico e esotérico. É neste último aspecto que a força operante reside e, aliás, dá orientação e estabilidade às múltiplas aplicações e usos na nossa vida cotidiana.

Condição de discipulado: o pensamento e a ação têm de receber nova direção e intenção; um caminho totalmente diferente do caminho terreno por ele percorrido até então, e tem de se preparar para se ajustar com novos princípios que não são nada fáceis de aceitar no começo, porque alguns deles se oporão a crenças e opiniões pessoais firmemente arraigadas.

Traço curioso na natureza humana é que um estudante muitas vezes aceitará a verdade da experiência de uma autoridade e negará e rejeitará a mesma experiência, apresentada de forma diferente, quando parte de outra autoridade. Esta não é a verdadeira condição de estudante e muito menos a atitude de um discípulo. Na verdade, é precisamente este conhecimento imediato da verdade, sob qualquer forma, que distingue o segundo.

Ninguém lhes pode dar o poder de ler no sentido oculto. Somente a profundidade e a intensidade  do viver concedem isto. O neófito que se esquiva das palavras profundamente significativas, profundidade e intensidade, melhor fará em afastar-se por algum tempo.

A senda é uma só; a verdade é uma só; os Mestres são um no Cosmos em percepção e iluminação, mas cada um com uma técnica aperfeiçoada e peculiarmente adaptada às constituições mentais, psíquicas e espirituais das várias escolas autênticas de disciplina e de iniciados que buscam sua ajuda visando realizar seu trabalho.

Qualquer que seja a razão específica que possa atrair o neófito para a disciplina da Senda, o objetivo real deveria ser o do serviço. Seu objetivo pode ser nova capacidade criadora e maior influência em sua profissão ou outras atividades, ou pode ser, como já se disse, inteiramente para propósitos místicos e ocultos: de qualquer modo, seu poder para serviço será, sem dúvida, ampliado e, tudo considerado, algum tipo de serviço para o mundo deveria vir a influenciar suas pesquisas na Senda.



Raymund Andea, FRC



Fonte: do livro "A Técnica do Discípulo", Ed. Renes, RJ
(Biblioteca Rosacruz, vol. XVI)
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

TER SAÚDE PARA SER FELIZ OU SER FELIZ PARA TER SAÚDE?

Richard Simonetti conta no livro “Para Viver a Grande Viagem”, que uma mulher chegou para seu médico e disse:

- Doutor! . . . Eu queria tanto ter saúde, afim de ser um pouquinho feliz!

O médico respondeu bondosamente:

- Minha filha! Este é o erro de toda gente, porque não se trata de procurarmos ter saúde para ser feliz, e, sim, de procurarmos ser feliz para ter saúde.

A felicidade não é uma conquista exterior e sim interior. E só seremos verdadeiramente felizes quando formos bons. Enquanto isso não ocorre, sofreremos as consequências de nossos delitos do passado.

Quanto às doenças que não encontram cura na Terra, é um remédio enérgico para a cura de nosso corpo espiritual. Alguns doentes necessitam mais que uma reencarnação dolorosa, a fim de que seu perispírito possa curar-se das tremendas manchas adquiridas através da transgressão da lei divina em existências passadas.




Fonte: Grupo de Estudo "Allan Kardec"
http://grupoallankardec.blogspot.com
Fonte da Gravura: www.angeosofia.com

SOFRIMENTO CONSCIENTE E INCONSCIENTE

Sofrimento é agonia, incerteza, o sentimento de completa solidão. Existe o sofrimento da morte, o sofrimento de não ser capaz de se realizar, o sofrimento de não ser reconhecido, o sofrimento de amar e não ser amado. Existem inumeráveis formas de sofrimento, e me parece que sem compreender o sofrimento, não há fim para o conflito, miséria, para o árduo trabalho diário de corrupção e deterioração. Existe sofrimento consciente, e existe também sofrimento inconsciente, o sofrimento que parece não ter base, sem causa imediata. A maioria de nós conhece o sofrimento consciente, e também sabemos como lidar com ele. Ou fugimos dele através da crença religiosa ou o racionalizamos, ou usamos algum tipo de droga, seja intelectual ou física; ou nos confundimos com palavras, com diversões, com entretenimento superficial. Nós fazemos tudo isto e, contudo, não podemos fugir do sofrimento consciente. E então há o sofrimento inconsciente que herdamos através dos séculos. O homem sempre procurou dominar esta coisa extraordinária chamada sofrimento, agonia, miséria; mas mesmo quando estamos superficialmente felizes e temos tudo que queremos, no fundo do inconsciente estão ainda as raízes do sofrimento. Então, quando falamos do fim do sofrimento, queremos dizer o fim de todo o sofrimento, tanto consciente como inconsciente. Para acabar com o sofrimento a pessoa tem que ter uma mente muito clara, muito simples. Simplicidade não é uma mera ideia. Ser simples demanda muita inteligência e sensibilidade.



J. Krishnamurti



Fonte: The Book of Life
www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: www.angeosofia.com

ATENÇÃO E DIREÇÃO DOS PENSAMENTOS


Seja para onde for nossa atenção é para lá que nossos pensamentos irão com mais frequência e interesse. Se tivermos uma mente complicada, que pensa muito sobre certas coisas desnecessariamente, nossa atenção vai para os obstáculos e as coisas que nos preocupam sob um ponto de vista crítico e negativo. Ao prestar mais atenção às dificuldades, alimentamos esses tipos de pensamentos com mais intensidade e atraímos essas situações para nós. Os problemas nos absorvem devido à quantidade de energia que investimos neles, transformando um montículo em uma montanha. Mas quando nos concentramos em buscar soluções para os problemas com uma atitude positiva e entusiasta, que atrai energia positiva, isso nos ajuda a transformar montanhas em montículos.



Brahma Kumaris



Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: www.angeosofia.com

CURAS ESPIRITUAIS E A FÍSICA MODERNA

"Os pensamentos positivos têm uma dupla atuação: podem ajudar a própria pessoa que os emite e os pacientes a que se destinam."

Através do pensamento, o ser humano torna-se co-criador do Universo, como afirmou André Luiz em sua notável Obra, sendo responsável pelo seu próprio destino e senhor das forças psíquicas capazes de promover a saúde, o bem-estar e a alegria de viver, tanto para si mesmo como para os seus semelhantes.

Na prece, a pessoa deve ser movida pela força de quem verdadeiramente ama a Deus, e pedir coisas justas, de acordo com as suas Leis. Esse ensinamento encontra-se na primeira epístola de S. João: "Se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve" (I Jo 5,14), significando que nossas ânsias serão atendidas se estiverem de acordo com as Leis Naturais - o Amor.

A faculdade de realizar curas espirituais é inerente à alma ou espirito, como disse o apóstolo Paulo: que são dados "pelo mesmo Espirito, os dons de curar" (I Cor 12,9). Praticamente todas as pessoas possuem essa faculdade e podem participar das realizações que se destinam à cura psicobioenergética das doenças, conforme atesta Joanna de Angelis.

O amor é o subsidio maior para a realização de todas as modalidades de curas espirituais, tanto quando são centradas em ações para beneficio da própria pessoa, como quando são direcionadas para a ajuda aos semelhantes. "Amor, Imbatível Amor", de Joanna de Ângelis, é um livro recomendado para entendermos esta temática.

Allan Kardec em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", p. 256, item 7, diz que "a fé não se prescreve, nem se impõe". Fala da fé cega e da fé raciocinada. A fé cega é a que aceita as coisas sem uma análise mais profunda, e afirma que somente a fé que se baseia em fatos tem o mérito da veracidade - a fé raciocinada.

A fé é uma virtude maravilhosa que ajuda sempre o ser humano, na condição de quando almeja alguma coisa para si mesmo ou para seus semelhantes, e quando atua como intermediário nas ações de cura espiritual dos doentes que o procuram, uma das razões que o doce Amigo proferiu "a fé move montanhas".

Pensamento: natureza elétrica ou quântica?

O médico e educador espiritual André Luiz, diz-nos que o pensamento também é de natureza elétrica. Sabiamente este espírito notável mostrou-se bastante prudente e de grande magnitude ética. Deixando a porta aberta, para novos conceitos que possam advir sobre tão nobre questão. 

No entanto existe quem não defenda tal postura e diga justificando que o pensamento é de natureza quântica. Vejamos: Nosso sistema nervoso analogicamente falando é como um computador cósmico. Aquele notável instrumento funciona continuamente, operando milhares de programas em simultâneo, dividindo-se em múltiplos biliões de bits de informação a cada segundo, e o que de grande beleza transcendental, sabe se conduzir. Pensar é de imediato formar padrões tão complexos e tão rápidos, e de tal variedade cientifica, quanto a própria realidade. A ciência material é limitada, não possui os instrumentos necessários para observar tal fenômeno, rico de nuances e surpreendentemente controverso em sua forma de manifestação, para além dos seus limites internos, é obra...! 

A ciência consegui apurar através dum registo de um neurônio uma velocidade surpreendente, embora, muito ainda será descoberto, devido à sua grande limitação, pois a velocidade do pensamento deverá ser igual ou maior que a velocidade da luz, e por tal razão será impossível avaliar sua velocidade, já que não existem aparelhos para tal, nem a física admite por enquanto que no nosso universo nada possa ultrapassar a velocidade da luz, tal como previsto pela teoria da relatividade, apesar de algumas especulações.

Há aproximadamente 20 anos sabe-se que existem inúmeros receptores em pontos fora do cérebro, que aliás a ciência tradicional chinesa já o sabe há séculos, como neurotransmissores e neuropeptídeos em células do sistema imunológico, chamadas monócitos, sendo surpreendente a descoberta de receptores nos leucócitos.

Já conseguimos fotografar o percurso do "pensamento", não do pensamento, em três dimensões como um holograma. Este processo é conhecido nos meios científicos como "PET" ou seja, tomografia por emissão de pósitron, (antipartícula do elétron, de massa igual, mas de carga oposta) consistindo na injeção na corrente sanguínea duma determinada percentagem de glicose em que as moléculas de carbono foram marcadas com radioisótopos. Conseguindo verificar-se as alterações orgânicas necessárias como alterações bioquímicas; em nível celular, bem como a temperatura do corpo, da pressão sanguínea, do campo visual etc. 

A manifestação mais expressiva verifica-se na carga eléctrica, demonstrando impulso eléctrico quando da emissão do pensamento. Este impulso tem dimensões bem delineadas. Se o pensamento se torna quântico em alguma das ocasiões, admitimos que sim. O pensamento como nos disse André Luiz também é de natureza electromagnética mas não será só... Allan Kardec, afirma que os fluidos, são o veículo do pensamento, e este não é mais que o gerador de toda criação, quer consciente ou inconsciente.

Sendo a energia quântica de natureza subatômica, não possibilita ela a transmissão do pensamento fora do seu campo microcósmico, porque em determinado ponto do espaço ela se torna caótica, perdida, sem direcionamento. Se o pensamento fosse de origem quântica, seria difundido no espaço-tempo de forma desconexa, por falta de um condutor. Eis o motivo por se admitir a energia electromagnética como condutora do pensamento. No entanto como Kardec afirmou, os fluidos, são o veículo do pensamento, sendo assim, sabemos hoje que o vácuo não existe, apesar de alguns ainda o afirmarem, por ignorância, O professor de Lion deixou sabiamente a porta aberta à investigação neste campo, pois a energia quântica somente necessita de um condutor para se expandir de forma ordenada, e o que a ciência sabe desses possíveis condutores, quase nada, mas, está chegando lá. Será preciso entender o que Kardec queria dizer com fluido. Pois este termo adotado pelo espiritismo, engloba muitas espécies que nada têm de fluido, cientificamente falando, pois para a física atual e de modo grosseiro um fluido é um gás ou um liquido. 

Kardec explica em "A Gênese" cap. XIV, item 2: «O fluido cósmico universal é, como já foi demonstrado, a matéria elementar primitiva, cujas modificações e transformações constituem a inumerável variedade dos corpos da Natureza. (Cap. X.) Como princípio elementar do Universo, ele assume dois estados distintos: o de eterização ou imponderabilidade, que se pode considerar o primitivo estado normal, e o de materialização ou de ponderabilidade, que é, de certa maneira, consecutivo àquele. O ponto intermédio é o da transformação do fluido em matéria tangível. Mas, ainda aí, não há transição brusca, porquanto podem considerar-se os nossos fluidos imponderáveis como termo médio entre os dois estados. (Cap. IV, nos 10 e seguintes.) Cada um desses dois estados dá lugar, naturalmente, a fenômenos especiais: ao segundo pertencem os do mundo visível e ao primeiro os do mundo invisível. Uns, os chamados fenômenos materiais, são da alçada da Ciência propriamente dita, os outros, qualificados de fenômenos espirituais ou psíquicos, porque se ligam de modo especial à existência dos Espíritos, cabem nas atribuições do Espiritismo. Como, porém, a vida espiritual e a vida corporal se acham incessantemente em contato, os fenômenos das duas categorias muitas vezes se produzem simultaneamente. No estado de encarnação, o homem somente pode perceber os fenômenos psíquicos que se prendem à vida corpórea; os do domínio espiritual escapam aos sentidos materiais e só podem ser percebidos no estado de Espírito. (1)»

«(1) A denominação de fenômeno psíquico exprime com mais exatidão o pensamento, do que a de fenômeno espiritual, dado que esses fenômenos repousam sobre as propriedades e os atributos da alma, ou, melhor, dos fluidos perispiríticos, inseparáveis da alma. Esta qualificação os liga mais intimamente à ordem dos fatos naturais regidos por leis; pode-se, pois, admiti-los como efeitos psíquicos, sem os admitir a título de milagres.»

No entanto naquela altura o homem desconhecia o que hoje conhece, daí a confusão do termo "fluido" desta forma, repetimos este cientista - Kardec, deixou-nos sabiamente o caminho para a investigação.

A Cura pelo Pensamento - A Cura Quântica

O Pensamento é um atributo da alma e tem uma ação modeladora do organismo desde a formação do embrião.

A ação curativa faz-se através das irradiações fluídicas do pensamento ou pela utilização de formas-pensamento, feitas individualmente ou em grupo de pessoas preparadas para o mesmo objetivo.

O pensamento se propaga através do fluido universal, como o som se propaga pelo ar, e alcança distancias consideráveis em segundos, podendo ser utilizado para o tratamento à distancia. Fato documentado por vários cientistas por todo o planeta.

As curas pelo pensamento são grandemente beneficiadas com a participação de mais de uma pessoa que se reúnem e, mesmo estando distantes umas das outras, se concentram num mesmo horário para a realização do mesmo objetivo.

A cura pelo pensamento pode, portanto, ser realizada à distância sem limitações, foi o que provou a equipe de cientista chefiadas pelo norte americano Robert N. Miller, bem como tantos outros, em vários hospitais americanos e europeus.

O pensamento concentrado é dotado de poder de atuação maior do que o pensamento disperso, semelhante aos raios solares, que, concentrados por uma lente convergente, podem incendiar um objeto inflamável.

Os pensamentos positivos têm uma dupla atuação: podem ajudar a própria pessoa que os emite e os pacientes a que se destinam.

Toda criatura deve saber que a alegria dos seus semelhantes mais próximos começa muitas vezes num sorriso seu, oriundo de um pensamento bom. 

O ser que compreende essa verdade pode tornar-se um centro de irradiação de energia, uma fonte de luz e de amor, viver com saúde e alegria, e ter condições para ajudar outras pessoas, através das vibrações dos seus pensamentos retos.

A cura quântica é, essencialmente, a cura espiritual realizada pelo pensamento que é um atributo da alma e ele próprio em nossa opinião de natureza quântica, apesar de fisiologicamente falando ser eletroquímico, face à densidade cada criatura.

A cura espiritual vem sendo estudada sob um prisma cientifico, à luz dos conhecimentos atuais, que identificam um ponto de encontro entre a ciência e a realidade da alma, através do pensamento. "Observar, comparar e julgar" - Allan Kardec.

Há 150 anos, quando a ciência ainda não havia formulado as bases da teoria quântica, fazendo-se luz no inicio do século XX, Allan Kardec escreveu no livro "A Gênese", pp. 294-5, item 31, que "O Espírito, encarnado ou desencarnado, é o agente propulsor que infiltra num corpo deteriorado uma parte da substancia do seu envoltório fluídico. A cura se opera mediante a substituição de uma molécula malsã por uma molécula sã", reafirmado por Joanna de Angelis e André Luiz.

Como as moléculas são formadas de átomos, verifica-se que o sábio de Lion estava certo ao lançar as bases cientificas da cura espiritual centrada na molécula, e pode ser considerado o precursor dos conceitos modernos da atual Medicina.

O poder de curar pelo pensamento depende da forca de atuação energética, da vontade, da elevação espiritual e do interesse daquele que se propõe realizar a cura, sendo tanto mais eficaz quanto maiores forem os "quanta" de energia utilizada para tal fim.

O Dr. Deepak Chopra, no livro "A Cura Quântica", descreve a cura de doenças como o cancro utilizando a energia mental. Suas observações foram feitas na cidade de Boston, nos Estados Unidos, sob rigoroso controlo de diagnóstico e de evolução dos doentes tratados.

A cura quântica evidencia a ligação entre a Ciência e a Moral - a ciência do bem -, a Fé.

Desta maneira, já não existe razão para que a Ciência e a Fé se mantenham separadas (quando falamos de fé referimo-nos a uma fé racional, liberta de crendices, superstições e dogmas). Para tanto, vale a pena lembrar as palavras de Thomas Edison, espírito, contidas no livro "Reflexões no meu Alem de Fora", ditado por Delfos, ob. cit. p. 69, 1 parágrafo, quando afirma que a "Fé sem ciência é fanatismo; ciência sem fé pode ser loucura".

Em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", cap. XIX - «A Fé Transporta Montanhas»-, podemos analisar e demonstrar sob um prima puramente cientifico o que o meigo Amigo queria nos transmitir há mais de 2000 anos: 

"Quando ele veio ao encontro do povo, um homem se lhe aproximou e, lançando-se de joelhos a seus pés, disse: Senhor, tem piedade do meu filho, que é lunático e sofre muito, pois cai muitas vezes no fogo e muitas vezes na água. Apresentei-o aos teus discípulos, mas eles não o puderam curar. Jesus respondeu, dizendo: Ó raça incrédula e depravada, até quando estarei convosco? Até quando vos sofrerei? Trazei-me aqui esse menino. - E tendo Jesus ameaçado o demônio, este saiu do menino, que no mesmo instante ficou são. Os discípulos vieram então ter com Jesus em particular e lhe perguntaram: Por que não pudemos nós outros expulsar esse demônio?

- Respondeu-lhes Jesus: Por causa da vossa incredulidade. Pois em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali e ela se transportaria, e nada vos seria impossível. (S. Mateus, cap. XVII, vv. 14 a 20.)"

Item 5. "O poder da fé se demonstra, de modo direto e especial, na ação magnética; por seu intermédio, o homem atua sobre o fluido, agente universal, modifica-lhe as qualidades e lhe dá uma impulsão por assim dizer irresistível. Daí decorre que aquele que a um grande poder fluídico normal junta ardente fé, pode, só pela força da sua vontade dirigida para o bem, operar esses singulares fenômenos de cura e outros, tidos antigamente por prodígios, mas que não passam de efeito de uma lei natural. Tal o motivo por que Jesus disse a seus apóstolos: se não o curastes, foi porque não tínheis fé."



Lígia Almeida
Porto – Portugal

Médica especialista em Geriatria com sub-especialização na Cardiologia Geriátrica. 
Pós-graduada em nível de Mestrado em Bioquímica e Farmácia pela Universidade de São Paulo, Brasil.

Presidente da AME Porto - Associação Médico-Espírita da Área Metropolitana do Porto


Fonte: www.ameporto.org
www.mundoespiritual.com.br/artigos.curas.espirituais.htm
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

INTERRUPÇÃO DA RAIVA


Todos nós temos, estou certo disso, tentado vencer a raiva, mas, de algum modo, isso não parece dissolvê-la. Existe uma outra abordagem para dissipar a raiva? A raiva pode surgir de causas físicas e psicológicas. A pessoa fica raivosa, talvez porque está ameaçada, suas reações defensivas estão sendo rompidas ou sua segurança, que foi cuidadosamente construída, está ameaçada e assim por diante. Todos nós estamos familiarizados com a raiva. Como vai se compreender e dissolver a raiva? Se você considera que suas crenças, conceitos, opiniões, são de grande importância, então está fadado a reagir violentamente quando questionado. Em vez de agarrar-se a crenças, opiniões, se você começa a questionar se elas são essenciais para a pessoa compreender a vida, então, através da compreensão, a interrupção da raiva acontece. Assim a pessoa começa a dissolver as próprias resistências que causam conflito e dor. Isto novamente requer severidade. Estamos acostumados a nos controlar por razões sociológicas ou religiosas ou por conveniência, mas erradicar a raiva requer profunda conscientização. Você diz que tem raiva quando ouve falar sobre injustiça. É porque você ama a humanidade, porque você é compassivo? Compaixão e raiva podem viver juntas? Pode haver justiça quando existe raiva, ódio? Você talvez esteja raivoso ao pensar na injustiça em geral, na crueldade, mas sua raiva não altera a injustiça ou a crueldade; ela apenas faz mal. Para produzir ordem, você mesmo tem que ser zeloso, compassivo. A ação nascida do ódio pode apenas criar mais ódio. Não pode haver retidão onde existe raiva. Retidão e raiva não podem estar juntas.



J. Krishnamurti



Fonte: The Book of Life
www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: www.angeosofia.com

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

COMPREENSÃO INTEGRADA

O que você quer dizer com ‘aflição’? É alguma coisa apartada de você? Uma coisa fora de você, internamente ou externamente, que você observa, que você experimenta? Você é meramente o observador que experimenta? Ou é diferente? Certamente esse é um ponto importante, não é? Quando digo “eu sofro”, o que quero dizer com isto? Eu sou diferente do sofrimento? Certamente essa é a questão, não é? Vamos descobrir. Há sofrimento, eu não sou amado, meu filho morreu, o que você quiser. Há uma parte de mim que pergunta por que, as razões, as causas. A outra parte de mim está agoniada por várias razões. E também há outra parte de mim que quer ficar livre do sofrimento, que quer ir além dele. Nós todos somos estas coisas, não somos? Então, se uma parte de mim está rejeitando, resistindo ao sofrimento, outra parte busca uma explicação - está presa em teorias - e outra parte de mim foge do fato; como então eu posso compreender isto totalmente? Apenas quando sou capaz de compreensão integrada pode haver a possibilidade de liberdade do sofrimento. Mas se sou levado em diferentes direções, então não posso ver a verdade disto. Agora, por favor, ouça com cuidado e você verá que quando existe um fato, uma verdade, só há compreensão disto quando posso experimentar a coisa toda sem divisão, e não quando existe a separação do “eu” observando o sofrimento.



J. Krishnamurti



Fonte: The Book of Life
www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

SEU DEVER DEVE SER FEITO COM RETIDÃO (KARMA E DHARMA)

Seu dever (Karma) deve ser feito com retidão (em Dharma). Aqueles dominados pela ignorância (Thamas) fazem seu dever unicamente por causa dos seus frutos e recorrem a todo o tipo de subterfúgios, a fim de obter os resultados que desejam. Para essa categoria de pessoas, o fim justifica os meios. Aqueles dominados pela paixão (Rajas) são orgulhosos e pomposos, e se vangloriam de serem os executores, os benfeitores e os que tiveram as experiências. Aqueles governados por qualidades de calma e serenidade (Sathwa) fazem seus deveres independentemente de seus frutos e entregam o resultado ao Senhor. Eles não vão se preocupar se isso leva ao sucesso ou fracasso, sempre conscientes de seus deveres e nunca dos seus direitos. De fato, há mais alegria no esforço verdadeiro do que no resultado advindo. Essa atitude deve ser a experiência de todo buscador verdadeiro.



Sathya Sai Baba



Fonte: www.sathyasai.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

AVENTURAS MARAVILHOSAS

Sob uma forma ou outra, as aventuras de todos os seres humanos apresentam analogias com as aventuras maravilhosas relatadas nos contos. Sim, vós sois todos príncipes e princesas e tendes em vós todas as riquezas: o vosso coração, o vosso intelecto, a vossa alma e o vosso espírito são cofres cheios de ouro e pedras preciosas. E também sois mágicos: tendes uma varinha mágica, a palavra, cujos verdadeiros poderes ainda não experimentastes. Contudo, sabeis que, quando dizeis algo simpático a alguém, vedes imediatamente os resultados. Se insultardes essa mesma pessoa, também vereis imediatamente outros resultados: vós não tocastes na pessoa, não a feristes com uma faca, no entanto ela foi ferida como por uma faca. Sim, a palavra é mágica. Então, tende cuidado com aquilo que dizeis. Mas começai por estar atentos aos vossos pensamentos e aos vossos sentimentos, para que eles vos inspirem as palavras graças às quais, como os gênios bons, levareis por toda a parte o consolo, a paz e a alegria.



Omraam Mikhaël Aïvanhov



Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

O ETERNO E O TEMPORÁRIO

Jivi (alma individual) veio a este mundo a fim de revelar o esplendor da centelha da Divindade que Ela é. Um rato é atraído por um forte cheiro da pequena isca barata dentro da armadilha; ele negligencia todos os outros alimentos no celeiro e, portanto, cai presa de sua própria tolice. Da mesma forma, as pessoas ignoram e desperdiçam suas vidas na busca de riquezas mortais. Esteja atento e alerta. Viva no mundo, mas desenvolva as habilidades para inquirir e discernir entre o eterno e o temporário. Aprenda a ver através desse drama e descobrir o Diretor por trás das cenas, que nada mais é que Deus. Você pode facilmente desenvolver essas habilidades através de devoção (bhakti), com base na realização do dever sem qualquer expectativa de resultados (Nishkama Karma).



Sathya Sai Baba



Fonte: www.sathyasai.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

AS PESSOAS ESTÃO DORMINDO

Um garotinho estava brincando com seus blocos de madei­ra, quando o pai entrou no seu quarto.
“Quieto, papai, estou construindo uma igreja.”
O pai, querendo testar o conhecimento religioso do filho, disse: 
“Por que devemos estar quietos na igreja?”
“Nós devemos, porque as pessoas estão dormindo.”

O homem está dormindo. Este sono não é o sono comum, é um sono metafísico. Mesmo quando você pensa que está acor­dado, você permanece adormecido.

Com os olhos abertos, andando na rua, trabalhando em seu escritório, você permanece adormecido. Não é apenas na igreja que você está adormecido, você está adormecido em todo lugar. Você está simplesmente adormecido.

Esse sono metafísico tem de ser quebrado, esse sono metafísico tem de ser completamente abandonado. A pessoa tem do tornar-se uma chama de consciência. Somente então a vida começa a ser significativa, somente então a vida ganha significado, somente então é vida, não a vida do dia-a-dia, comum, rotina maçante - a vida tem poesia em si e mil e uma flores de lótus no coração. Então há Deus.

Deus não é uma teoria, não é um argumento. É uma expe­riência importante na vida. E a importância só pode ser sentida quando você não está adormecido. Como você pode sentir a importância da vida estando adormecido? A vida é significante, imensamente significante. Cada momento dela é precioso. Mas você está adormecido. Apenas olhos despertos podem ver essa importância, viver essa importância.

Um desses dias houve uma pergunta. Alguém indagou: Osho, você fica nos dizendo para celebrar a vida. O que há para celebrar? Eu posso entender. A pergunta é relevante. Pare­ce não haver nada para celebrar. O que há para celebrar? A per­gunta dele é a sua pergunta, é a pergunta de todo mundo.

Mas a realidade é exatamente o contrário. Há tudo para ce­lebrar. Cada momento é tão imenso, tão fantástico, cada mo­mento traz tanto êxtase. . . Mas você está adormecido. O êxtase vem, paira ao seu redor e se vai. A brisa vem, dança ao seu redor e se vai. E você permanece adormecido. As flores desabrocham e a fragrância vem a você, mas você está adormecido. Deus fica cantando de mil e uma formas, Deus dança ao seu redor, mas você está adormecido.

Você me pergunta: O que há para celebrar? O que não há para celebrar? Tudo que uma pessoa pode imaginar está aí. Tu­do que alguém pode desejar está aí. E é mais do que você pode imaginar. É em abundância. A vida é um luxo!

Pense num homem cego. Ele nunca viu uma rosa desabro­char. O que ele tem perdido? Você sabe? Você não pode sentir nenhuma compaixão por ele? Ele tem perdido algo, algo divino. Ele não vê o arco-íris. Ele não vê o nascer nem o pôr-do-sol. Ele não vê as folhagens das árvores. Ele não vê a cor. Que escura é a consciência dele! E você tem olhos e diz: O que há para celebrar? O arco-íris está aí, o pôr-do-sol está aí, as árvores verdes estão aí, uma existência tão colorida...

Mesmo assim eu entendo. Sua pergunta é relevante. Enten­do que sua pergunta tem algum sentido. O arco-íris está aí, o pôr-do-sol está aí, o oceano, as nuvens, tudo está aí — mas você está adormecido. Você nunca viu uma rosa. Você passou por ela, você olhou a rosa — não estou dizendo que não a tenha olhado, você tem olhos, assim, você olha — mas você não a viu, não meditou sobre ela, você não deu nem um único momento de sua meditação a ela, você nunca esteve em sintonia com ela, você nunca esteve ao lado dela, sentado perto, em comunhão, você nunca disse ‘oi’ para ela, você nunca participou com ela. A vida passa, você continua aí, sem participar. Você nunca está em harmonia com a vida, por isso sua pergunta é significativa. Você tem olhos mas não vê, tem ouvidos e não ouve, tem cora­ção e não ama — você está profundamente adormecido.

Isso tem de ser entendido, eis porque continuo a repetí-lo muitas vezes. Se você entende que está adormecido, o primeiro raio do despertar entra em você. Se você pode sentir que está adormecido, então você não está mais, então você está exata­mente à beira de onde o dia se rompe — a manhã, a alvorada.

Mas a primeira coisa essencial é entender que “eu estou adormecido”. Se você pensa que não está adormecido, você nunca estará acordado. Se pensa que essa vida que você tem le­vado até agora é a vida de um ser acordado, por que então você deveria buscar e procurar caminhos para acordar a si mesmo? Quando um homem sonha e sonha que está acordado, por que ele deveria tentar acordar? Ele já acredita que está acordado. Esse é o maior truque da mente e todos estão sendo enganados por ele. O maior truque da mente é dar a você a ideia de ser aquilo que você não é, é ajudá-lo a sentir que você já é aquilo.



Osho, em "Sufis: O Povo do Caminho"



Fonte: www.palavrasdeosho.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

ONDE EXISTE A POSSIBILIDADE DE DOR NÃO EXISTE AMOR

O interrogante quer saber como ele pode agir livremente e sem auto-repressão quando sabe que sua ação deve ferir aqueles que ele ama. Veja, amar é ser livre; ambas as partes são livres. Onde existe a possibilidade de dor, onde existe a possibilidade de sofrer no amor, não existe amor, existe meramente uma forma de possessão, de aquisição. Se você ama, realmente ama alguém, não existe possibilidade de lhe causar dor quando você faz uma coisa que considera correta. Só quando você quer que essa pessoa faça o que você deseja ou ela quer que você faça o que ela deseja, existe dor. Ou seja, você gosta de ser possuído; se sente seguro, a salvo, confortável; embora saiba que esse conforto é transitório, você se abriga nesse conforto, nessa transitoriedade. Assim, toda luta por conforto, por encorajamento, realmente evidencia a falta de riqueza interior; e por isso uma ação separada, apartada de outro indivíduo naturalmente cria perturbação, dor e sofrimento; e um indivíduo tem que suprimir o que ele realmente sente a fim de se ajustar ao outro. Em outras palavras, esta constante repressão, produzida pelo chamado amor, destrói os dois indivíduos. Nesse amor não existe liberdade; é meramente uma sutil escravidão.



J. Krishnamurti



Fonte: The Book of Life
www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

sábado, 21 de setembro de 2013

TRILHAR O CAMINHO ESPIRITUAL (SADHANA)

Trilhar o caminho espiritual (Sadhana) é muito importante, pois os efeitos do karma devem ser removidos somente pelo karma, como um espinho só pode ser removido por outro espinho. Você não pode remover um espinho com uma faca ou um martelo ou até mesmo uma espada. O conhecimento de que o mundo é irreal foi propagado por grandes santos e almas nobres que perceberam o Divino. Mas os grandes santos como Shankaracharya continuaram em atividade no mundo irreal, por meio de auxílio aos desfavorecidos, de escrever livros e de participar de debates difíceis. Isso é para ilustrar que você não pode desistir de fazer karma. No entanto, você deve tomar cuidado para que ele seja saturado com amor e que promova o bem-estar do mundo. Mergulhe no Amor e purifique seus pensamentos e ações com Amor, então o Próprio Senhor despertará sua consciência mais elevada!



Sathya Sai Baba



Fonte: www.sathyasai.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

SÓ PODE SER LIVRE A PESSOA QUE ACEITA A RESPONSABILIDADE DE SER ELA MESMA

Para ser totalmente livre, a pessoa precisa estar absolutamente consciente, pois nosso cativeiro está enraizado na nossa inconsciência; ele não vem de fora.

Ninguém pode impedi-lo de ser livre. Você pode ser destruído, mas, a menos que você deixe, a sua liberdade não pode ser tirada de você. Em última análise, é sempre o seu desejo de não ser livre que tira a sua liberdade. É o seu desejo de ser dependente, o seu desejo de negar a responsabilidade de ser você mesmo, que faz de você uma pessoa sem liberdade.

No momento em que a pessoa assume a responsabilidade por si mesma... E lembre-se de que isso não é um mar de rosas, existem espinhos também; não é açúcar no mel, existem momentos de amargura também.

A doçura é sempre contrabalançada pela amargura; elas vêm na mesma proporção. As rosas são contrabalançadas pelos espinhos, os dias pelas noites, os verões pelos invernos. A vida mantém o equilíbrio entre os opostos polares.

Assim, uma pessoa que esteja pronta para aceitar a responsabilidade por ser ela mesma, com todas as suas belezas, amarguras, alegrias e aflições, pode ser livre. Só uma pessoa assim pode ser livre.

Viva isso em toda sua agonia e em todo o seu êxtase — ambos são seus. E nunca esqueça: o êxtase não pode vir sem agonia, a vida não pode existir sem a morte e a alegria não pode existir sem a tristeza.

É assim que as coisas são — não se pode fazer nada a respeito. Essa é a própria natureza, o próprio Tao das coisas.

Aceite a responsabilidade por ser como é, com tudo o que você tem de bom e com tudo o que tem de ruim, com tudo o que tem de belo e com tudo o que não é belo. Nessa aceitação, ocorre uma transcendência e a pessoa se torna livre.



Osho, em "Liberdade: A Coragem de Ser Você Mesmo"



Fonte: www.palavrasdeosho.com
Fonte da Gravura: RecadoPop.com