segunda-feira, 27 de outubro de 2014

A CONSCIÊNCIA DO AGIR BEM E AGIR MAL

É preferível agir bem, mas agir mal não é ainda o mais grave. O que é grave é não ter consciência disso.

Há pessoas que têm um grande ideal de justiça, de generosidade, de devoção, não se pode negar isso. Mas ter um ideal não significa, necessariamente, ser capaz de o realizar.

Quem não vê que está a agir em contradição com o seu ideal acaba por cair em situações muito complicadas. É mal sucedido em projetos, é rejeitado pelos outros, e não compreende porquê: julga-se irrepreensível, está convencido de que os outros devem aprová-lo e até admirá-lo. Por isso, fica perturbado com o que lhe acontece e, como não tem qualquer lucidez em relação a si mesmo, imagina que todos estão contra ele, o que influencia muito negativamente os seus pensamentos e os seus sentimentos: ele revolta-se e, pouco a pouco, perde as qualidades que queria pôr ao serviço do seu ideal. Isto muito simplesmente porque se recusa a admitir que fazer os seus atos estarem em concordância com o seu ideal é muito mais difícil do que ele imaginava e é incapaz de se ver tal como é.

Para se estar à altura do seu ideal, é preciso, pois, começar por estar lúcido em relação a si mesmo.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

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