sexta-feira, 17 de outubro de 2014

ALEGRIA E PROSPERIDADE

Quando estou no metrô olho o rosto dos demais passageiros. Na maioria vejo um silencioso desespero. Uma tristeza profunda. Uma desesperança.

A prosperidade em todos os aspectos e em todas as áreas somente advém de uma profunda alegria. Aquele sentimento de fundo que permeia todas as nossas ações.

Este tipo de alegria somente temos, quando sentimos aquela sensação de fluxo oceânico com a criação. Essa alegria de ser um só com o Criador e toda a criação é que permite criar todas as situações que queremos e desejamos.

Quando se chega nesse ponto é instantâneo. Essa alegria é fruto de saber, de conhecer. Não é achar; é saber. Existe uma enorme diferença. Saber é vivenciar. Tem-se certeza porque se conhece. É vivenciado.

Tudo que existe no universo só pode ser criado com extrema alegria. Uma alegria genuína. A alegria das crianças inocentes e boas. Essa alegria de deslumbramento e gratidão que sentimos quando estamos em êxtase.

Essa experiência de pico, como Maslow falava, é essa experiência cósmica de união com o Todo. Isso em algumas pessoas acontece uma vez na vida, em outras que chegaram na fusão com o Todo, passa a ser o sentimento contínuo de amor sem fim.

É a alegria de amar incondicionalmente. Quando chegamos num ponto em que não há mais possibilidade de outro sentimento que não o amor. Amor numa intensidade tão grande, numa amplitude tão imensa, que não importa mais de que lado das dimensões da realidade estamos. Continuamos amando sem cessar. Sem tabus e sem preconceitos. Puro amor. Pura doação. Criando uma hierarquia entrelaçada que se reforça por si só.

É com essa alegria que criamos o que queremos, desejamos ou precisamos. Caso não se esteja criando com facilidade é porque está faltando essa alegria pura, transbordante, infinita.

Como se pode chegar a sentir continuamente essa alegria? Entregando-se incondicionalmente ao Todo e deixando que Ele dirija sua vida.




Hélio Couto





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Fonte da Gravura: O Grande Espírito dos Himalaias
Pintura de Nicholas Roerich
http://www.roerich.org/

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