quarta-feira, 30 de setembro de 2015

EDUCAÇÃO E O CAMINHO DA VERDADE

Um estudante verdadeiro é aquele que contempla e compreende o valor da educação que está sendo recebida. Conhecimento superior (Vijnana) e sabedoria suprema (Prajnana) não são meros produtos da educação, que podem ser adquiridos por aprendizagem ou por escutar. Qualquer um pode desenvolver esses poderes sagrados pela cultura e refinamento adquiridos por meio da educação e da prática consistente. O que é cultura? A cultura é o esforço consciente estabelecido para todos os seres para alcançar a transformação de mentira em verdade em suas vidas diárias, da não-conformidade com as escrituras para a conformidade com a autoridade das escrituras e do temporário para a eternidade. É uma jornada espiritual para a Divindade. Os seres humanos são encarnações da Verdade. Todos devem perseverar para proteger a prática da Verdade (Sathya) e da Retidão (Dharma), que por sua vez protegerá o Universo. Se você conseguir fazer isso, o mundo inteiro desfrutará de paz e prosperidade.

A educação moderna é mero conhecimento livresco, limitado ao que está contido nos textos. Hoje, muitos estão buscando somente essa educação secular (ou seja, um valor neutro). A educação secular por si só não é suficiente. Ela deve ser complementada com educação espiritual. A educação espiritual tem seu efeito sobre o coração da pessoa, e é chamada Educare. Educare significa trazer para fora a Divindade latente, que se esconde no coração dos seres humanos, e estabelecê-la como um exemplo para o mundo inteiro. Pelo Educare você deve desenvolver o princípio do amor e os alunos devem seguir o caminho da verdade. A verdadeira educação é aquela que está impregnada com verdade e amor. A educação secular é para ganhar a vida, enquanto a educação espiritual é para alcançar a meta da vida. É dever dos alunos, bem como dos educadores, harmonizar educação secular com educação espiritual. Essa é a necessidade primordial hoje.




Sathya Sai Baba






Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

terça-feira, 29 de setembro de 2015

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Introversão é dar tempo ao silêncio. Num mundo barulhento e exigente, a introversão é a virtude que nos ajuda a entrar em contato com o nosso eu puro e perfeito. Ela nos leva para dentro de nós mesmos e gentilmente nos faz reconhecer nossa própria verdade interior. Introversão não é apenas permanecer dentro, mas acessar o valor próprio e lidar com o mundo através dele. Mesmo diante das situações mais difíceis, é preciso ficar introvertido, olhar para dentro e trazer à tona o valor interior. Assim, naturalmente conseguimos manter a autoestima.

Por um lado as pessoas admiram a humildade, por outro lado elas acham que pessoas humildes podem se tornar submissas. Mas a verdadeira humildade indica autoridade e uma força suave. Isso é autoridade sobre si mesmo e não uma autoridade que impõe controle sobre os outros. Uma pessoa humilde fala com verdade, mas a sua autoridade não fere o coração dos outros. As pessoas vão admirar a dignidade e a autoconfiança de uma pessoa assim. O equilíbrio entre humildade e autoridade sobre si é a base de um grande líder. (Mike George)

Há cinco passos essenciais para o controle emocional: 1.Ter consciência do surgimento da emoção que pode nos levar a irritação ou raiva; 2. Reconhecer que somos criadores de nossas emoções e não alguém ou alguma coisa; 3. Aceitar plenamente a presença da emoção sem resistir; 4. Desprender-se da emoção, deixar que ela se dissolva e perca o poder; 5. Voltar a atenção para o centro de nós mesmos, onde a paz e força interior residem.

Quando nos deparamos com uma situação difícil, a mente se inunda de pensamentos. Falamos muito sobre isso e contamos o problema a todos que encontramos. Então o problema parece tão grande que sentimos que não podemos fazer nada para mudar a situação. Mas precisamos aprender a arte do silêncio (mental e verbal). O silêncio interno traz as soluções certas porque a mente está calma. Quando deixamos de contar o problema aos outros, descobrimos que somos capazes de encontrar a solução. O poder do silêncio torna possível o impossível.




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Tumblr.com

domingo, 27 de setembro de 2015

ASSEMBLÉIA DAS ALMAS GLORIFICADAS

Na região mais elevada da Sefira Malchuth habitam as Almas Glorificadas. Em hebraico, são denominadas Ishim, o que significa, muito simplesmente “os Homens”. São os santos, os patriarcas, os profetas, os grandes mestres espirituais, os fundadores de religiões, que formam uma ponte entre a nossa humanidade e as Hierarquias angélicas. Eles deixaram a Terra mas não a abandonaram, velam por ela e orientam as forças cósmicas que contribuem para o desenvolvimento espiritual dos seus habitantes.

Quando a religião cristã menciona a “comunhão dos santos” ou a religião judaica a “comunidade de Israel”, trata-se sempre desta comunidade dos Ishim. Cada corrente mística dá-lhes um nome diferente, mas é sempre a mesma assembleia das Almas glorificadas que vive e trabalha na Sefira Malchuth, de que a nossa Terra é a parte material. Foi ela que trouxe aos humanos todos os conhecimentos que agora se encontram dispersos nos símbolos e nos rituais de todas as religiões. É ela a verdadeira Fraternidade Branca Universal. Nós, aqui na nossa Fraternidade, o que fazemos é preparar-nos para um dia sermos considerados dignos de participar no trabalho dessas criaturas e ser admitidos na sua comunidade. Ninguém pode participar na sua santa assembleia forçando as portas. Só é aceite quem compreendeu onde está a verdadeira via e se põe ao serviço de um alto ideal.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Reino do Sol 
Pinturas de Freydoun Rassouli
http://www.rassouli.com/

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

A gente quer ver uma mudança positiva nas pessoas e trabalhamos para isso, mas raramente encontramos a mudança que esperávamos. As pessoas continuam a exibir seus velhos padrões de comportamento e isso nos incomoda. Mas a mudança real só pode vir quando nós temos uma visão de misericórdia em relação a elas. Com misericórdia trazemos o melhor nas pessoas sem gerar expectativas. Quando conseguimos ver as qualidades positivas, as incentivamos a usar essas qualidades. E a mudança acontece naturalmente.

Quanto mais entendemos a nós mesmos - com as nossas fraquezas e virtudes - melhores serão nossas relações com os outros. Conhecer a si mesmo em profundidade requer tempo, esforço e a prática do silêncio. Em silêncio pode-se começar uma conversa consigo. Desta forma, podemos gradualmente descobrir nossa força e beleza interior, e reconhecer a fundação do nosso valor e dignidade como seres humanos. Quando reaprendemos a nos ver com nossas qualidades originais e valores inatos, também fica mais fácil reconhecer essas qualidades nos outros.

Consciência da alma é um lindo estado do ser, onde o senso total de si muda de uma identidade física para uma identidade espiritual. Na consciência da alma você não mais sente que é homem ou mulher, velho ou jovem. Sua auto estima nesse estado é marcada por uma profunda experiência do seu valor intrínseco como filho de Deus.

A perda da consciência de alma coloca o bem estar nas mãos do ambiente ao nosso redor. Nos tornamos escravos das influências das pessoas e situações. Nos sentimos felizes apenas quando os eventos externos garantem isso. Por outro lado, a consciência da alma nos liberta das influências externas, nos permitindo criar bem estar independente dos acontecimentos que fogem do nosso controle. (Dadi Janki)




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

O respeito sempre olha além dos erros, fraquezas, comportamentos antigos e mesmo as intenções manipuladoras dos outros. Ele vê e afirma a bondade inata e o valor do outro, mesmo quando o outro não pode ver por si mesmo. Ele vê o valor inestimável de cada pessoa, bem como seu próprio valor. (Mike George, Tornar-se e ser um pacificador, Editora Brahma Kumaris, 2013)

O amor é o que você irradia do seu coração para o mundo. Você é uma fonte de amor. E a qualidade do seu amor é definida pela intenção por trás de cada pensamento, palavra e ação. Os momentos de oferecer a dádiva do amor são todos aqueles momentos em que você se conecta com o outro com a intenção de dar atenção total ao outro e estar disponível para servir às necessidades do outro de acordo com sua capacidade atual. (Mike George, Tornar-se e ser um pacificador, Editora Brahma Kumaris, 2013)

Muitas situações vêm como provas para nos tornar mais fortes. O mundo é como um oceano. Pode existir um oceano sem ondas? Existem ondas grandes, ondas médias e ondas pequenas. Algumas ondas vêm para pegar as coisas. Outras ondas vêm para jogar as coisas para fora. O mundo é igual. Diferentes situações vêm e continuarão a vir sempre. O importante é a experiência que acumulamos a cada desafio que decidimos enfrentar. (Dadi Gulzar)

É muito importante saber como ficar feliz. Diga para si mesmo: Não há ninguém tão feliz como eu! Sinta-se muito livre. Não há nutrição melhor do que a felicidade. Ela torna você forte. Você não vacila. Muitas coisas vêm para fazer você balançar, ficar ansioso ou chateado quando não consegue algo que queria. Crie tal estado de felicidade que nada o abalará. Isso é ser multimilionário a cada passo. Seja o que acontecer, está tudo OK. Deixe que essa linguagem seja natural. Diga: Sim, definitivamente, tudo está OK! Nem mesmo diga: Isso não é bom. Tudo é bom. (Dadi Janki)




Brahma Kumaris






Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

INTELECTO NÃO É INTELIGÊNCIA

Treinar o intelecto não resulta em inteligência. Mais propriamente, a inteligência surge quando a pessoa age em perfeita harmonia, intelectualmente e emocionalmente. Existe uma vasta distinção entre intelecto e inteligência. Intelecto é simplesmente o pensamento funcionando independentemente da emoção. Quando o intelecto, sem considerar a emoção, é treinado em uma direção particular, a pessoa pode ter grande intelecto, mas não tem inteligência, pois na inteligência existe a capacidade inerente de sentir bem como de raciocinar; na inteligência as duas capacidades estão igualmente presentes, intensa e harmoniosamente. Agora a educação moderna está desenvolvendo o intelecto, oferecendo mais e mais explicações da vida, mais e mais teorias, sem a harmoniosa qualidade da afeição. Assim, desenvolvemos mentes astutas para fugir do conflito; por isso ficamos satisfeitos com as explicações que cientistas e filósofos nos dão. A mente, o intelecto fica satisfeito com estas inumeráveis explicações, mas a inteligência não existe, pois para compreender deve haver completa unidade de mente e coração em ação. Até que você, realmente, aborde a totalidade da vida com sua inteligência, em vez de meramente com seu intelecto, nenhum sistema no mundo salvará o homem da incessante labuta pelo pão. (What Are You Doing with Your Life?)




J. Krishnamurti






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http://www.taringa.net/posts/ciencia-educacion/16865761/Jiddu-Krishnamurti.html
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quarta-feira, 23 de setembro de 2015

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Quando descubro minhas qualidades internas virtudes eu posso regá-las com o amor da minha atenção e vê-las desabrochar. Virtudes guiam o comportamento. Quando deixo que as virtudes criem raízes em minha mente, desabrochem no meu coração e floresçam em minhas ações, elas se tornam uma parte natural do meu pensar, ser e fazer. (365 Beautiful Thoughts, Brahma Kumaris, Canada)

Quando a qualidade da nossa conversa é elevada isso cria uma atmosfera poderosa que se espalhar ao redor. Paz profunda cria sentimentos bons e amorosos por todos. Quando estamos em paz somos capazes de experimentar as qualidades profundas internamente. Este é o objetivo da meditação. Treinar nossas mentes para sermos pacíficos e guiar nossa percepção para ficarmos em silêncio. Então, com o uso do intelecto, conseguimos tomar poder do Divino. Isso nos dará a experiência de uma vida de sucesso. (Dadi Janki)

Tornar a mente pacífica significa ter menos pensamentos. Sempre que fizermos qualquer atividade, precisamos prestar atenção em nossas palavras e ações, mas sem tensão. Coloque um A na frente da tensão e nós temos Atenção. Quando ficamos livres de tensão e prestamos atenção, seja o que for preciso, nossa mente será capaz de ser tocada por aquilo. Assim, nossas interações serão mais prazerosas, as pessoas irão gostar de interagir conosco. (Dadi Janki)

Precisamos entender o contraste entre extroversão e introversão. Extroversão é quando o intelecto está focado no exterior. Introversão é quando o intelecto está focado no interior. Quando a mente está em paz, o intelecto se torna introspectivo. Ele foca no que está acontecendo dentro de nós e não fora. A introspecção leva à pureza e à limpeza do eu. Essa limpeza é refletida nos pensamentos. Pensamentos limpos proporcionam paz na mente. (Dadi Janki)





Brahma Kumaris






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terça-feira, 22 de setembro de 2015

ULTRAPASSAR A FILOSOFIA DA SALVAÇÃO PESSOAL

No passado, os ensinamentos espirituais estimulavam os humanos na via da salvação individual. O saber, os poderes, a iluminação, tudo o que cada um conseguia adquirir, era para si, para o seu próprio desenvolvimento, para a sua própria elevação. Por isso, muitos iam isolar-se algures nos desertos, nas montanhas, nas grutas ou nos mosteiros, para não serem perturbados. Mas agora entramos na era da coletividade, da fraternidade, e temos de ultrapassar a filosofia da salvação pessoal.

Há que aperfeiçoar-se, bem entendido, mas não isolar-se fisicamente ou espiritualmente para evitar ser perturbado pelos outros; pelo contrário, é preciso aceitar os inconvenientes, fazer sacrifícios e até sofrer, mas ser útil. Então, não procureis frequentar uma Escola Iniciática só para vos ocupardes do vosso desenvolvimento espiritual.

«Mas nós queremos salvar a nossa alma», dirão alguns. Muito bem, mas que pensem também na alma dos outros; será assim que se salvarão. Que eles continuem a ter na sua cabeça a ideia de aperfeiçoamento, mas compreendendo que esse aperfeiçoamento nunca deve ser só para eles mesmos. Aperfeiçoar-se para si mesmo representa só metade da tarefa. A nossa verdadeira tarefa é aperfeiçoarmo-nos para nós mesmos e para os outros, a fim de sermos úteis ao mundo inteiro.





Omraam Mikhaël Aïvanhov






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Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

AÇÃO COMPLETA TRAZ INTELIGÊNCIA (A CONSCIÊNCIA DA TOTALIDADE)

Parece ser uma das coisas mais difíceis da vida viver completamente, totalmente – não fragmentadamente, mas como um ser humano total – esteja você em seu escritório ou em sua casa ou caminhando em um bosque. Só a ação completa gera inteligência: ação total é inteligência. Mas nós vivemos em fragmentos: como homem de família em oposição ao resto do mundo, como homem religioso – se a pessoa é, de fato, religiosa – tendo teorias peculiares, ideias, crenças separadas e dogmas. E a pessoa está sempre lutando para atingir um status, uma posição, prestígio, seja este status mundano ou santificado. A pessoa está sempre se esforçando, se esforçando. Não há nunca um momento em que a mente está completamente vazia e, portanto, silenciosa. E a partir do silêncio a ação acontece. Nós não somos mais originais. Somos o resultado, como temos afirmado vezes e vezes, de nossos ambientes, circunstâncias, da cultura, da tradição em que vivemos, e aceitamos isso. E mudar sempre exige uma grande energia. (Collected Works, Vol. XVII, 119, Action)

Quando a pessoa fica cônscia no nível consciente, também começa a descobrir a inveja, as lutas, os desejos, os motivos, as angústias que se encontram nos níveis mais profundos da consciência. Quando a mente está na intenção de descobrir todo o processo de si mesma, então cada incidente, cada reação se torna um meio de descobrir, de conhecer a si mesmo. Isso requer paciente vigilância – que não é a vigilância de uma mente que está constantemente lutando, que está aprendendo como ser vigilante. Então você verá que as horas de sono são tão importantes quando as horas acordado, porque a vida é então um processo total. Enquanto você não conhecer a si mesmo, o medo continuará e todas as ilusões que o ego cria vão florescer. O autoconhecimento, assim, não é um processo para ser lido ou para se especular a respeito, ele tem que ser descoberto por cada um de momento a momento, de modo que a mente se torne extraordinariamente alerta. Nesse estado de alerta existe certa quietude, uma conscientização passiva em que não há desejo de ser ou não ser, e em que existe um surpreendente sentido de liberdade. Pode ser apenas por um minuto, um segundo – é suficiente. Essa liberdade não está na memória; ela é uma coisa viva, mas a mente, tendo provado, a reduz a memória e então quer mais daquilo. Estar consciente da totalidade deste processo só é possível por meio do autoconhecimento, e o autoconhecimento surge de momento a momento quando olhamos nosso discurso, nossos gestos, o modo como falamos, e os motivos ocultos que são de repente revelados. Só então é possível libertar-se do medo. Enquanto houver medo, não existe amor. O medo obscurece nosso ser e esse medo não pode ser afastado por nenhuma oração, por nenhum ideal ou atividade. A causa do medo é o “eu”, o “eu” que é tão complexo em seus desejos, anseios, buscas. A mente tem que compreender todo esse processo, e a compreensão dele só chega quando há vigilância sem escolha. (Collected Works, Vol. VII, 327, Choiceless Awareness)





J. Krishnamurti






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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

VERDADEIRA IMORTALIDADE

O Kaivalya Upanishad declara: "Não é por meio de obras, nem pelo poder humano, nem pela riqueza, mas somente pela renúncia que a imortalidade pode ser atingida". "Obras" referem-se a rituais como sacrifícios, votos, instituições de caridade, doações, peregrinações etc. Através dessas atividades não se pode alcançar libertação, ou seja, não se pode livrar-se do véu da ignorância. "Poder humano" significa a aquisição de posições de autoridade, de habilidade e inteligência que pode manipular as pessoas e as coisas, de fama e supremacia, de encanto pessoal, de saúde e felicidade, ou de uma grande família com muitos filhos - estes não podem conferir libertação. As obras acima mencionadas e a aquisição referida só podem ter êxito quando se tem "riqueza". Mas o Upanishad anuncia que a sabedoria espiritual não está relacionada com as riquezas. Assim, a libertação não pode ser conquistada por meio de riqueza. Somente a renúncia pode conferir imortalidade.




Sathya Sai Baba





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NO CORPO ESPIRITUAL, A ETIOLOGIA DAS MOLÉSTIAS

A doutrina espírita define saúde como a perfeita harmonia da alma

Falando sobre o perispírito, o engenheiro Ney Prieto Peres e o Dr. Hernani Guimarães Andrade apresentam a concepção da física transcendental com relação a esse importante elemento de ligação entre a alma e o corpo físico.

Ressaltamos, com Allan Kardec e André Luiz, que é nesse corpo espiritual ou psicossoma que reside causa de todas as doenças, porque como campo de informação e molde do espírito, ele reflete o enigma de toda a evolução espiritual.

Vejamos alguns ensinamentos contidos no livro "Roteiro", de Emmanuel, sobre perispírito:

"Ele ainda é um corpo organizado que representando o molde fundamental da existência para o homem, subsiste além do sepulcro, demorando-se na região que lhe é própria, de conformidade com o seu peso específico. Formado por substâncias químicas que transcendem a série estequiogênica conhecida até agora pela ciência terrena, possui aparelhagem rarefeita alterando-se de acordo com o padrão vibratório do campo interno. Organismo delicado com extremo poder plástico, modifica-se sob o comando do pensamento. O progresso mental, é o grande doador de renovação ao equipamento do espírito em qualquer plano de evolução. Quanto à forma somática ele obedece às leis de gravidade, no plano a que se afina. Nossos impulsos, emoções, paixões e virtudes nele se expressam fielmente."

Saúde: tarefa de reeducação moral

O espiritismo inaugura, portanto, um novo conceito de saúde: "a perfeita harmonia da alma". A questão da saúde está profundamente ligada à tarefa educacional de cada ser.

Segundo Emmanuel, no livro "Pensamento e Vida": "A cólera e o desespero, a crueldade e a intemperança criam zonas mórbidas de natureza particular no cosmo orgânico, impondo às células a distonia pela qual se anulam quase todos os recursos de defesa, abrindo-se leira fértil à cultura de micróbios patogênicos nos órgãos menos habilitados à resistência."

É assim que, muitas vezes, a tuberculose e o câncer, a lepra e a ulceração aparecem como fenômenos secundários, residindo a causa primária no desequilíbrio dos reflexos da vida anterior.

E Emmanuel ainda acentua: "Todos os sintomas mentais depressivos influenciam células em estado de mitose, estabelecendo fatores de desagregação".

Se nós tivermos presente o fato de que o tumor canceroso resulta, para falarmos de forma resumida, de uma multiplicação anárquica das células e se nos recordarmos de que podemos, de acordo com o nosso estado mental, influir na mitose celular, pode-se avaliar melhor a extensão de nossa responsabilidade no que tange à origem profunda de nossas moléstias.

Segundo André Luiz, no livro "Evolução em Dois Mundos", "uma vez alcançado o desequilíbrio, seja pelo abuso de nossas forças, seja estabelecendo perturbações em prejuízo dos outros, abriremos campos de ruptura na harmonia celular e toda a zona perispiritual atingida é passível de invasão microbiana. Assim, somos sujeitos a albergar desde o resfriado comum até as infecções irreversíveis, dependendo do grau de nosso desequilíbrio interior.

E isso porque quase todos os estados mórbidos, segundo André Luiz, "surgem como fenômenos secundários sobre as zonas de predisposição enfermiça que formamos em nosso próprio corpo pelo desequilíbrio de nossas forças mentais a gerarem rupturas entre o corpo espiritual e o veículo físico, pelas quais se insinua o assalto microbiano em que sejamos particularmente inclinados pela natureza de nossas contas cármicas".



Ana Gaspar



Bibliografia:

-Trechos do Boletim Médico espírita, n. 4, artigo da Dra. Marlene R. S. Nobre


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A INTELIGÊNCIA CÓSMICA E A EVOLUÇÃO

Todas as formas têm tendência para se tornar rígidas e, se os humanos não estiverem atentos, o espírito que anima essas formas já não tem possibilidade de se manifestar. Por isso, parte à procura de novas formas, mais adaptadas àquilo que ele quer exprimir.

Esta lei é válida em todos domínios, mesmo no da religião. Por isso, as religiões que há séculos teimam em manter as mesmas formas estão erradas. Em vez de compreenderem que é sempre necessário fazer evoluir as formas para que elas consigam exprimir cada vez mais, cada vez melhor, as correntes sempre novas do espírito, muitos seguidores tentam convencer-se de que devem manter a sua religião exatamente nas formas com que ela foi criada. Segundo eles, seria mesmo essa a vontade de Deus.

Pois bem, não é assim, a Inteligência Cósmica não fixou nada na forma definitivamente, e sempre que os humanos recusaram fazer evoluir as formas surgiram acontecimentos que fizeram desaparecer essas doutrinas, essas crenças, esses ritos, que eles julgavam válidos e instalados para sempre. O que os humanos pensam não é o que pensa a Inteligência Cósmica, ela tem outros projetos. Por isso, ao longo dos séculos sempre se viu acontecerem perturbações e mudanças quando o espírito deixou-se aprisionar em formas.




Omraam Mikhaël Aïvanhov






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REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

A desarmonia entre pensamentos, palavras e ações e também a falta de intenções nobres está poluindo o ambiente espiritual ao redor do globo. A solução para reverter esse processo é servir com a mente. Criar tempo na agenda para conscientemente ter bons desejos para si e para os outros é um grande serviço humanitário. Ao escolher um momento tranquilo - de preferência de manhã cedo - podemos dar um banho de paz, borrifar amor e espalhar felicidade nas áreas que estão em conflito. (The power of pure thoughts, Purity, September 2013)

Quando me dirijo ao mundo interior, não é para escapar do barulho incessante das ações, das exigências e confusões dos outros. Não é para alienar-me dos acontecimentos e das pessoas. É para fertilizar o solo interno, onde todas as minhas virtudes e poderes podem brotar, crescer e desabrochar. Quando estou bem alimentado por dentro, não me torno um mendigo do amor ou de respeito, porque sei ser meu próprio amigo e amigo dos outros. (Ken O'Donnell, Lições para uma Vida Plena, Editora Gente, São Paulo, 1993)

Quando criamos uma conexão viva e constante com Deus, automaticamente nos conectamos com toda a família global. E qual é o resultado disso? Passamos a receber cooperação de todos, não apenas daqueles que foram beneficiados com a nossa ajuda. Assim é que funciona a maquinaria divina. Quando elevamos a consciência em direção ao Supremo, nos conectamos com toda a criação. Como resultado, tudo de melhor vem a nós. O método para isso é criar um relacionamento vivo com Ele baseado no amor, na honestidade e na confiança.

Quando começo a confiar em mim eu paro de olhar para os outros para provar meu próprio mérito. Quando busco internamente por respostas eu começo a aumentar a confiança em mim. Essa confiança me liberta de perguntar aos outros o que fazer e de ser dependente de orientação externa. Que hoje eu confie na voz quieta da minha intuição e considere as orientações sábias que ela me revela.





Brahma Kumaris






Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

domingo, 20 de setembro de 2015

CERIMÔNIA DE VESTIDURA MARTINISTA (VESTUÁRIO SIMBÓLICO E RITUALÍSTICO)

Envolto no manto protetor do Iniciado, protegido pelo Segredo da máscara que oculta suas feições daqueles que o cercam, completamente impessoal, o Solitário Desconhecido, que frequenta nossas reuniões, não é obrigado a aceitar ou receber ordens, senão de sua própria consciência.

Indiferente, como personalidade individualizada, ao julgamento de seus Irmãos que não o conhecem. Estudioso e Solitário, sob o pseudônimo que oculta sua personalidade intelectual, assim como o manto e a máscara escondem de todos a sua personalidade física, ele pode sem temer ao sarcasmo - aos ataques de terceiros, ou até mesmo ao sentimento secreto de vaidade, tão difícil de resistir - expor ideias ou discutir teorias.

Essa máscara protetora, isolando-o, ensina, àquele entre nós que a usa, a permanecer invisível. Ela deixa-o frente a frente consigo mesmo e com sua consciência, com toda responsabilidade de seus atos, dando-lhe ao mesmo tempo a liberdade absoluta necessária para agir. Ora, meus Irmãos, não é este o papel do verdadeiro Iniciado?

Portanto, longe de nós essa ideia que talvez pudesse surgir em nosso espírito, de que esse mistério aparente é o resultado de uma desconfiança ridícula, de precauções pueris, ou de nosso temor ao grande dia!...

Nossa razão é mais elevada, e nosso intento mais nobre!...

Queremos, por meio desse símbolo permanente, lembrar continuamente ao estudante que o verdadeiro Conhecimento é impessoal e desconhecido no exterior de suas manifestações, e por consequência não poderia em caso algum ser personificado por um indivíduo.

Que o bem - sob qualquer forma que o pratiquemos - deve permanecer secreto e ignorado; que, sabendo de antemão que aquele por nós auxiliado estará e permanecerá para sempre na ignorância de nossa personalidade, não esperamos dele nem reconhecimento e tampouco palavras de gratidão.

Entidade sintetizada, não somos mais do que uma célula invisível dessa síntese geral que age visando a uma finalidade, para a qual todos tendemos, e que estamos cientes de que nenhum entre nós a atingirá antes dos outros!

Eis o segredo da verdadeira Irmandade!...

Invisíveis e silenciosos, não ferimos nenhuma suscetibilidade, e nosso auxílio pode ser aceito pelo mais orgulhoso, mais independente, mais altivo, sem que ele venha a sofrer em sua consciência ou vaidade.

Eis os Frutos da Fraternidade!...

Deverei falar-lhes de nossa espada?... Não, pois para nós nada mais é senão uma lembrança. Para nós, não servirá nem para atacar e nem para defender, pelo menos para os fins em que geralmente é empregada.

Contudo, se me perguntarem a respeito das leis que orientaram a sua construção dir-lhes-ei que essa lâmina triangular é simbólica, que sua ponta é necessária, e nos é útil no processamento de certas experiências, as quais - estou convencido - representarão em breve o domínio da ciência física mais elementar, e que o modo todo especial com o qual ela é empunhada, corresponde à mesma finalidade e está associada à mesma classe de ideias.

Mas, prossigamos! Tanto mais que o tribunal de Saint-Voehme e as vinganças memoráveis dos Templários não podem mais fazer parte de nossos programas de estudo, porquanto deixamos aos outros o encargo de destruir, não nos ocupando senão em reconstruir o templo que tantas criaturas procuram derrubar.

O Ieschoua que cobre nossa boca tem um significado não menos elevado e menos importante do que a máscara sobre a qual ele está esboçado. Aquele entre vós, meus Irmãos, que apenas tiveram uma ideia superficial acerca dos estudos maravilhosos da Cabala, apreenderão todos os significados esotéricos; quanto aos outros, contentar-me-ei em dizer-lhes que essa palavra misteriosa é a manifestação do VERBO, no que ele tem de mais profundo e mais perfeito. Por fim, o que poderei dizer-lhes a respeito dessa coifa simbólica, que nos lembra a Esfinge?

Deixo a um dos vossos responder-lhes. Eliphas Lévi, um dos Maçons mais eruditos deste século, assim falou em seu estudo maravilhoso sobre o assunto:

A testa humana da esfinge revela a inteligência;
Seus seios o amor, suas garras a luta;
Suas asas representam a fé, o sonho e a esperança;
Seus flancos taurinos a lida aqui na terra!
Se sabes trabalhar, acreditar, amar e defender-te;
Se não estás escravizado às necessidades abjetas;
Se teu coração sabe querer e teu espírito compreender;
Salve, Iniciado! eis-te coroado!

Passemos ao manto: de formato pentagonal, nos sugere a atividade humana em todas as suas manifestações. Temeria ofendê-los meus Irmãos, lembrando-lhes todas as propriedades atribuídas ao pentagrama. Não insistamos pois nesse fato, limitar-me-ei a informá-los que o manto completa o simbolismo da máscara, da qual é o complemento necessário.

Após ter criado sua personalidade, o iniciado aos nossos rituais envolve-se no manto simbólico, que vai protegê-lo contra o mundo profano; será para ele uma fortaleza impenetrável, de onde solitário e inacessível, impassível e solene em seu Santuário inexpugnável, irá assistir à luta das paixões humanas que chegam imponentes e submissas contra a sua personalidade tranquila. Sabe que esse manto é a imagem da proteção que recebe da nossa Ordem e das virtudes que deve adquirir e serve-lhe de salvaguarda.

Seu simbolismo é ainda bem mais extenso, mas prudência sela meus lábios, e só a vocês compete romper esse silêncio, caso julguem necessário.




Jean-Claude Frère





Fonte: do livro "Vida e Mistérios dos Rosa+Cruzes"
Fonte da Gravura: http://www.martinismo.org/

VERDADEIRA HUMILDADE

A humildade não consiste em rebaixar-se constantemente perante os outros, dizendo: «Eu não sou nada, não valho nada.» A verdadeira humildade consiste em dar a primazia, em si mesmo, ao Criador. Por quê? Porque quem, em si mesmo, põe o Criador acima de tudo beneficia de todas as suas riquezas. É este o sentido profundo da humildade. Mas muito poucas pessoas compreenderam esta verdade! E as outras, como não compreenderam, consciente ou inconscientemente agem contra o Criador e transgridem as suas leis. Se pudessem, elas iriam ao ponto de O destronar para ocupar o seu lugar. Mas é com essa atitude que eles ficam pequeninos ao ponto de se apagarem e desaparecerem. A grandeza desta criatura tão imperfeita que é o ser humano está em ele compreender que, apesar das suas insuficiências, pode realizar maravilhas desde que ponha o Senhor em primeiro lugar na sua cabeça e no seu coração. Até aí, faça ele o que fizer, tudo o que empreender será medíocre. A verdadeira humildade está em nos abrirmos ao Senhor para que Ele penetre em nós, se manifeste através de nós e nos tome ao seu serviço, e com essa humildade nós crescemos.




Omraam Mikhaël Aïvanhov





Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

CONFLITOS - CONDICIONAMENTOS - ANSEIOS

Quando tentamos romper nosso condicionamento pela ação da vontade, o que acontece? Um desejo se torna dominante e resiste aos outros vários desejos – o que significa que há sempre todo o problema da supressão, resistência e da chamada sublimação. Alguma destas coisas liberta a mente do condicionamento? Pergunto se nós, realmente, compreendemos a implicação de usar a vontade para se livrar de alguma coisa, ou se tornar alguma coisa. O que é vontade? Certamente vontade é em si mesma, um modo de condicionar a mente, não é? Na ação da vontade, um desejo dominante impõe-se sobre outros desejos, um anseio fica esmagando outros motivos e impulsos. Este processo, obviamente, cria oposição interna e, por isso, sempre há conflito. Assim, a vontade não pode nos ajudar a libertar a mente. (Collected Works, Vol. X, 26, Action)

Interrogante: Eu acho impossível ficar cônscio o tempo todo. Krishnamurti: Não fique cônscio o tempo todo! Fique cônscio aos bocadinhos. Por favor, não existe ficar cônscio o tempo todo, esta é uma ideia assustadora! É um pesadelo, este desejo terrível de continuidade. Fique cônscio só por um minuto, um segundo e, nesse único segundo de conscientização, você pode ver a totalidade do universo. Essa não é uma frase poética. Nós vemos as coisas em um lampejo, em um único momento; mas, tendo visto uma coisa, queremos capturar, segurá-la, dar continuidade a ela. Isso não é estar cônscio de fato. Quando você diz, “Eu devo ficar cônscio o tempo todo”, transformou isto em um problema, e deveria, então, descobrir realmente por que quer estar cônscio o tempo todo. Veja a ganância que isto implica, o desejo de obter. E dizer, “Bem, eu estou cônscio o tempo todo”, nada significa. (Collected Works, Vol. XIII, 184, Choiceless Awareness)




J. Krishnamurti






Fonte: www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura:
http://www.taringa.net/posts/ciencia-educacion/16865761/Jiddu-Krishnamurti.html
http://fightlosofia.com/krishnamurti-en-imagenes-krishnamurti-in-pictures/

REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Todos os dias, tudo que precisamos é recarregar nossa bateria espiritual, caso contrário a luz da consciência fica fraca, os pensamentos ficam vagos, e as decisões são permeadas por dúvida. O poder está disponível dentro e fora. Dentro há luz radiante e pura. Isto é o que somos. No entanto, agora, isto está bloqueado por nossos apegos, crenças e percepções aprendidas. Mas fora de nós existe  a fonte. Ela é invisível aos olhos, mas está apenas a um segundo de distância de nós, quando conseguimos acalmar e concentrar a mente. A meditação nos conecta com ambas as fontes de energia. Ela é o caminho para acessar as vitaminas e os minerais que o espírito almeja: a vitamina do amor puro e os minerais de verdade e sabedoria. Reserve um tempo para praticar hoje. Sente-se calmamente e conecte sua mente com cada fonte. (Mike George)

Deus não tem favoritos já que Ele vê todos nós como filhos. Deus não cria favoritismos mas nós podemos nos tornar favoritos nos olhos Dele por causa do nosso amor e dos nossos esforços para sermos mais virtuosos. Na natureza, algumas árvores crescem mais devido ao vigor e desejo de crescer. Algumas flores são mais perfumadas que outras devido a sua natureza. Da mesma forma, nós podemos mudar para melhor e implementar nossa natureza divina agora. (BK David, Karma, The World Renewal, July, 2014)

Aquele que possui um coração limpo e claro tem todos os seus desejos puros preenchidos. Um coração limpo está sempre satisfeito. Basta criar um pensamento para ele ser preenchido. Não é preciso labutar. Por isso não deixe que manchas surjam em seu coração. Não tenha o sentimento de ser insultado. Torne sua mente de tal forma sagrada que você fique livre de todos os pensamentos inúteis. Aquele que tem um coração limpo é o mais amado e o mais próximo de Deus.

A batalha entre espírito e ego é como uma batalha entre a visão ampla e a visão curta. Se o ego entra em cena, vejo minha vida em termos de aquisições a curto prazo. Tratarei as outras pessoas como meios para os meus próprios fins egoístas. Se me torno espiritualmente consciente, vejo minha vida na mais ampla perspectiva. As outras pessoas passam a ter extrema importância. Meu propósito é fazer chover meus presentes espirituais sobre elas - irradiar amor em todas as direções.




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal

O JOGO DA VIDA

Se todos nós pudéssemos enxergar as consequências de nossas palavras e ações, nos tornaríamos santos imediatamente. Mas se esse fosse o caso, não estaríamos jogando o Jogo da Vida.

A vida é um jogo, e os lances desse jogo são altos. Trata-se, na verdade, de onde nossa alma acabará chegando no final.

Através da lama e do lodo por onde todos nós precisamos passar em nossas muitas vidas, vamos encontrando lentamente nosso caminho para a Luz.

Aqueles que vêm estudando espiritualidade há algum tempo sabem que, às vezes, o jogo se torna um pouco mais difícil, porque quanto mais alto subimos na escada da espiritualidade, maiores os lances. E quanto maiores forem os lances, mais difíceis os desafios.

Mas, não somos vitimas. Somos soldados da alma, e temos a capacidade de nos defendermos da força negativa dentro de nós, que tenta nos derrubar, e de nos aproximarmos da Força da Luz do Criador.




Karen Berg




Fonte: Centro de Cabala
www.kabbalah.com
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sábado, 19 de setembro de 2015

COMPREENSÃO E EVOLUÇÃO

Em sua passagem pela Terra Jesus disse que a casa do Pai tem muitas moradas, porém omitiu detalhes sobre essas moradas, pois elas não seriam compreendidas pelos homens que viviam naquela época.

De fato, o mundo etéreo abriga um número infindável de seres e de moradas, em várias dimensões, nas quais interagem espíritos com as mesmas afinidades vibratórias. Existem, assim, planos de grande sofrimento habitados por aqueles que sintonizam com desejos inferiores, e outros de elevada luz, procurados por aqueles que desenvolvem o amor e a fé em Deus.

À medida, entretanto, que os espíritos vão reencarnando, eles não o fazem apenas para cumprir provações e receberem os devidos ensinamentos, mas também para entenderem inúmeras referências que lhes serão úteis para galgar planos superiores.

Compreendam da seguinte forma: uma criança que deve ingressar no curso primário, para ser alfabetizada, não poderia ser colocada para administrar uma biblioteca. Mas, a partir do momento que ela aprende a ler, estuda vários assuntos nos anos seguintes da fase de crescimento, e cursa uma universidade, ela vai adquirindo as referências necessárias para compor o seu conhecimento de como administrar uma biblioteca. E quanto mais cursos ela frequentar, já na fase adulta, como técnicas de catalogação, idiomas, entre outros, mais ampliadas estarão as suas possibilidades, pois foram adquiridos vários subsídios, referências úteis à estrutura do conhecimento.

O mesmo ocorre, por exemplo, com as religiões. Zoroastro forneceu aos homens alguns ensinamentos limitados às possibilidades de compreensão da época. O mesmo aconteceu com Moisés, Jesus, Maomé, Siddartha Gautama e Kardec, dentre outros, pois nem tudo podia ser revelado, sob pena dos homens se tornarem céticos e, até em alguns casos, entrarem em pânico.

Já imaginaram se Kardec falasse aos homens sobre raios laser, transplantes de órgãos humanos, clonagem de animais, cromoterapia e choque de galáxias? Seria visto como louco e o espiritismo destinado ao fracasso. Da mesma forma Jesus não poderia falar em sua época detalhadamente sobre reencarnação, poder da mente, passes magnéticos, ectoplasma, psicografia e outras questões que posteriormente foram explicadas pelo espiritismo. Se o Cristo se alongasse em certos assuntos alguns apóstolos não o levariam a sério.

Cabe ao homem, então, estar com a mente aberta para avaliar os ensinamentos presentes que vão sendo aos poucos difundidos porque, caso contrário, ele estará fazendo o papel da criança que aprendeu a ler, chegou na fase adulta à universidade, e após concluí-la ficou estudando somente os textos e matérias que lhe foram ministradas na própria universidade, fixando-se perigosamente no passado, sem a preocupação de aprender novas técnicas descobertas posteriormente, e de outras vertentes que lhe possam trazer respostas por analogias que desenvolvam o raciocínio, na interação das ciências de modo sistêmico.

Por esse motivo muitos espíritos continuam reencarnando na Terra e prendem-se em demasia ao planeta, pois eles abraçam ensinamentos que se constituem apenas em um tijolo da construção, procurando ver esse tijolo equivocadamente como a construção inteira. Essa opção lhes dificulta sobremaneira no momento de se desprenderem de um plano espiritual denso para outro mais evoluído e sutil, pois lhes faltam as referências necessárias para a compreensão da mudança no momento de se adaptarem às novas condições.

Seria o mesmo que um homem na Terra que não desenvolveu a mente de forma espiritualizada tentar entender o que acontece no plano espiritual após a morte física. Ele não concebe a existência de colônias mais sutis no plano etéreo, e tampouco a ideia de que na Terra se copia intuitivamente o que já existe no espaço. Da mesma forma que fica difícil para os que ainda estão encarnados na Terra, mesmo espiritualizados, entenderem o que vem na sequência da evolução, quando cada vez menos se utiliza a matéria. Essa compreensão ocorre apenas através do entendimento das referências que permitem ao homem chegar previamente aos planos mais avançados não pela sua presença, mas pela presença de sua mente. Esta funciona como um explorador que vai à frente e depois comunica as condições do terreno, fazendo com que o interessado passe a ver como menos interessante ficar onde está, e lhe estimule trabalhar para alcançar os planos abertos por sua própria mente. Da mesma forma que alguém quando chega à universidade não deseja mais voltar ao primário alfabetizante, porém prosseguir na conquista de novas ideias e ideais, ou seja, aprender mais tendo como base o curso universitário.

O homem, assim, precisa ser eclético e eliminar de sua vida o medo de conhecer e de aprender, entendendo que o novo apenas acrescentará, sem destruir o antigo que ficará como experiência. Estudando o que for possível quanto às religiões, compreendendo-as, respeitando-as e, caso seja sua vontade de não aceitar certas premissas, tentar adquirir novos ensinamentos por analogias, através da meditação.

Dessa forma, ele poderá obter ensinamentos e sinais originários de várias fontes, vendo que nenhuma religião é superior à outra, sendo mais tolerante, menos intransigente, bem como consolidando o leque de referências, que lhes serão tão importantes em seu processo evolutivo.





Hur Than de Shidha / Khaléu






Fonte: Grupo de Estudos Swami Vivekananda
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A PROVIDÊNCIA DIVINA NÃO SE OPÕE ÀS NOSSAS PROVAÇÕES

Está escrito no livro do Gênesis que Deus criou o homem à sua imagem e há séculos que os judeus e os cristãos citam este versículo: «Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança…» Eles citam, mas será que aprofundaram verdadeiramente o sentido desta revelação para retirarem dela todas as consequências? Não, eles continuam a queixar-se de que as suas orações não são atendidas.

Dizer que Deus nos criou à sua imagem significa que Ele introduziu em nós uma quintessência de Si mesmo, da mesma luz, da mesma pureza, do mesmo poder. A Ciência iniciática chama Eu superior a esta quintessência divina em nós. Sempre que nos concentramos no nosso Eu superior, ligamo-nos ao Criador. Graças aos nossos esforços para alcançar esse centro, esse cume que existe em nós, fazemos jorrar uma luz, uma força que vai vivificar todas as células do nosso corpo. Esta luz e esta força são respostas que Deus dá às nossas preces.

É inútil censurardes o Senhor por não atender às vossas preces enquanto Lhe pedirdes que Ele venha visitar-vos no lugar onde insistis em permanecer. Se não mudais nada no vosso comportamento, na vossa maneira de pensar, como podeis imaginar que Ele virá tirar-vos do inferno em que vos atolastes? É exatamente como, se descerdes a uma gruta ou a uma cave, ficardes surpreendidos por não encontrar lá o sol, o seu calor, a sua luz.

O que representam a gruta ou a cave? Todas as manifestações do intelecto ou do coração, todos os maus hábitos. Enquanto não renunciardes a eles, permanecereis na escuridão e ao frio. Aqueles que se recusam a abandonar as suas velhas maneiras de viver ao mesmo tempo que oram ao Senhor para que venha salvá-los não são mais atendidos nas suas preces do que se pedissem ao sol para vir aquecê-los e iluminá-los no fundo de uma gruta; e perdem o seu tempo. Eles é que têm de se deslocar e ir até Ele melhorando a sua conduta.

Os humanos chamam Providência a um poder que, pensam eles, deve protegê-los dos perigos e das provações. De modo nenhum! A Providência nunca se opõe a que eles recebam as lições de que necessitam para se melhorarem. Por vezes, essas lições começam por sucessos e eles ficam todos contentes… até ao dia em que descobrem que, nesses sucessos, se escondiam também algumas armadilhas.

Obter um posto importante, ser reconhecido no seu trabalho, qualquer que seja o domínio, aparece como uma vantagem. Mas, muitas vezes, aqueles que são bem-sucedidos têm tendência para esquecer essas qualidades essenciais que são a bondade, a generosidade, a humildade, a abnegação. Por isso, começam para eles as oposições, as provações, para aprenderem a praticar essas virtudes. O Céu não se preocupa em os proteger: ele vigia e espera que eles tenham aprendido a lição. Quando ela estiver aprendida, eles recuperarão o seu prestígio, nesta vida ou numa outra, mas deverão tê-la presente.




Omraam Mikhaël Aïvanhov






Fonte: www.prosveta.com
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REFLEXÕES PARA A CONSCIÊNCIA DA ALMA

Quando criamos uma conexão viva e constante com Deus, automaticamente nos conectamos com toda a família global. E qual é o resultado disso? Passamos a receber cooperação de todos, não apenas daqueles que foram beneficiados com a nossa ajuda. Assim é que funciona a maquinaria divina. Quando elevamos a consciência em direção ao Supremo, nos conectamos com toda a criação. Como resultado, tudo de melhor vem a nós. O método para isso é criar um relacionamento vivo com Ele baseado no amor, na honestidade e na confiança.

Existe uma história que relata uma conversa entre os dedos da mão. Cada um exaltava sua própria importância. O polegar dizia que era o mais importante porque com ele se faz a impressão digital. O indicador dizia que ele é usado para apontar Deus, sendo assim o mais especial. O dedo médio se achava o melhor porque é o maior. O anelar dizia ser o dedo onde todos usam o anel. E o dedo mínimo dizia ser muito cooperativo e por isso imprescindível. Porém, individualmente nenhum deles é capaz de realizar uma tarefa. Todos precisam trabalhar juntos. Essa é a maravilha da unidade. (Dadi Janki)

Bem-estar começa quando passamos a cuidar dos recursos internos: intelecto e mente. O intelecto é a sua inteligência, sua habilidade para tomar decisões, se concentrar e ver as coisas claramente. A mente controla os pensamentos e as emoções. A primeira coisa a fazer é ver o que a mente e o intelecto querem. Entender como eles operam ajuda a controlá-los. Assim você também passa a entender o que você quer deles. As mudanças começam aqui.

Doçura é a maestria dos sentidos. Olhos que vêem o fundo das coisas, ouvindo que escutam o coração das coisas, voz que só expressa a essência das coisas. Doçura é o resultado de uma longa jornada interior ao âmago da vida e a habilidade de lá descansar e assistir. O que é realmente doce nunca pode ser vítima do tempo, porque doçura é a qualidade da pessoa cuja vida tocou a eternidade.




Brahma Kumaris





Fonte: www.bkumaris.org.br
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

FAZER A REVOLUÇÃO

Fazer a revolução, é nisto que pensa a maior parte das pessoas ao assistirem às injustiças. Elas dizem que as coisas têm de mudar e reúnem-se, pegam em armas. Só que depois de cada revolução vê-se mais ou menos as mesmas injustiças... As vítimas e os carrascos mudaram de campo, mas, de uma maneira ou de outra, continua a haver vítimas e carrascos.

Muitos afirmam que trabalham para melhorar o destino da humanidade, para a felicidade dos povos, mas quantos sabem do que é que os humanos realmente necessitam para serem felizes? Muito poucos, e é por isso que os resultados não são famosos: há progressos em alguns domínios, mas, ao mesmo tempo, somos obrigados a constatar que há retrocessos noutros. Os verdadeiros progressos, as verdadeiras melhorias, dão-se primeiro no pensamento, no coração e na alma dos seres. E dão-se graças à luz: todas as leis, mesmo as melhores, serão ineficazes enquanto as mentalidades continuarem a ser limitadas, egoístas, desonestas. O que é preciso começar por mudar são as mentalidades e elas só serão mudadas pela educação.




Omraam Mikhaël Aïvanhov






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SOLIDÃO - LIBERDADE - AÇÃO - DESPREOCUPAÇÃO

Existe o sofrimento da solidão. Não sei se vocês já estiveram sozinhos: quando de repente percebem que não têm relação com ninguém. E esta solidão é uma forma de morte. Como dissemos, existe morrer não só quando a vida chega ao fim, mas quando não há resposta, não há saída. Isso também é uma forma de morte: estar na prisão de sua própria atividade egocêntrica, eternamente. Quando você está preso em seus próprios pensamentos, em sua própria agonia, na sua superstição, na sua mortal rotina cotidiana de hábito e negligência, isso também é morte – não apenas o fim do corpo. E como acabar com isto a pessoa também tem que descobrir. O fim do sofrimento é possível. (What Are You Doing with Your Life?)

Acho que é importante compreender que a liberdade está no início e não no fim. Nós achamos que liberdade é uma coisa para ser adquirida, que a libertação é um estado ideal da mente que será atingido gradualmente ao longo do tempo, por meio de várias práticas; mas para mim, está é uma abordagem totalmente equivocada. A liberdade não é para ser atingida; a libertação não é uma coisa para ser ganha. Liberdade, ou liberação, é aquele estado da mente que é essencial para a descoberta de qualquer verdade, qualquer realidade, assim, ela não pode ser um ideal; ela tem que existir desde o início. Sem liberdade no início, não pode haver momentos de compreensão direta, porque, então, todo pensamento é limitado, condicionado. Se sua mente está amarrada a alguma conclusão, alguma experiência, a alguma forma de conhecimento ou crença, ela não está livre; e tal mente não pode perceber o que é verdade. (Bombay, 1st Public Talk 4th March 1956)

Não sei se vocês perceberam de manhã, lá no céu, os grandes abutres, os grandes pássaros, voando sem um movimento de asas, voando na corrente de ar, se movendo silenciosamente. Isso é ação. E também o verme sob a terra, comendo – isso também é atividade, isso também é ação. E também é ação quando um político sobe no palanque e nada diz, ou quando uma pessoa escreve, lê, ou faz uma estátua de mármore. Que também é ação quando um homem, que tem uma família, vai ao escritório por quarenta anos, dia após dia, fazer um trabalho maçante sem muito significado, desperdiçando sua vida com nada! Tudo isso um cientista, um artista, um músico, um orador faz, isso também é ação. Vida é ação do início ao fim; o movimento todo é ação. (Collected Works, Vol. XV, Action)

Uma situação adversa torna você experiente em dois aspectos: poder de tolerar e poder de acomodar. Aprenda essas duas lições e você se tornará experiente. Quando somos zeladores de tudo, nada mais nos pertence. Então porque deveríamos ficar preocupados com as situações adversas? Ser um zelador é deixar tudo nas mãos do Pai. O que vier a acontecer será bom. Com essa percepção, fique sempre despreocupado.




J. Krishnamurti





Fonte: http://www.jkrishnamurti.org/pt
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"EU SOU EU" - RECONHEÇA ESSA VERDADE

Todo ser é repleto de amor. É só para nossa conveniência, para nosso prazer e nossos próprios fins egoístas que desenvolvemos certas relações mundanas. Abandone o egoísmo e se esforce pela auto realização. Você deve investigar a si mesmo: "Quem sou eu? Corpo, mente, intelecto, chittha (memórias) ou ahamkara (ego)?" Você não é nenhum desses. Você é você mesmo - "Eu sou Eu". Reconheça essa verdade. Deve-se prestar serviço abnegado. O fruto de todas as ações deve ser sacrificado. Apenas uma pessoa que renuncia aos frutos de todas as ações merece ser chamado de um Yogi (renunciante). Yogi não é aquele que simplesmente se senta debaixo de uma árvore, fecha os olhos e medita. Sacrifício real envolve abrir mão de seus desejos. Não seja limitado. Se você sofre com estreiteza da mente, toda sua vida se tornará limitada. Desenvolva mente aberta e cultive amor altruísta.




Sathya Sai Baba





Fonte: http://www.sathyasai.org.br/
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal