Podemos responder com a velha pergunta de algibeira:
• Por que o cachorro entra na igreja?
• Ora, porque a porta está aberta!
Exatamente o que acontece com estas entidades. Aproximam-se de nós, envolvem-nos, invadem nossa casa mental porque, segundo a expressão evangélica:
- Está desocupada - vazia de ideais superiores, de motivação existencial.
- Está varrida e adornada - atraente para os invasores, receptiva às suas sugestões.
A intervenção dos benfeitores desencarnados e os recursos mobilizados no Centro Espírita promovem seu afastamento. Todavia, isso não é o bastante. Fundamental que aprendamos a nos defender, que tenhamos cuidado porquanto pode ser que eles resolvam voltar e venham acompanhados de outros iguais ou piores. O estrago será maior. Necessário, portanto, fechar a porta, impedir seu acesso.
Na questão 469, de O Livro dos Espíritos, Kardec pergunta aos mentores espirituais como podemos fazer isso. A resposta é bastante elucidativa:
"- Praticando o Bem e pondo em Deus toda a vossa confiança (...)."
Quem se empenha em servir e tem certeza da proteção divina resguarda a casa mental contra malfeitores e desocupados do Além.
Uma pergunta que deveríamos formular a nós mesmos: que tipo de gente recebemos em nossa casa mental? Não é difícil definir. Basta analisar como estamos, nossas emoções e sentimentos. Talvez seja preciso despejar hóspedes indesejáveis e convidar outros mais recomendáveis, em favor de nossa paz.
Richard Simonetti
Fonte do Texto e da Gravura: GRUPO DE ESTUDO "ALLAN KARDEC"
http://grupoallankardec.blogspot.com.br/
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