Agirei de modo justo, equilibrado.
Irei lembrar que a insignificância externa permite uma significação mais profunda.
A derrota segundo a lógica do mundo prepara a vitória que segue a lógica do espírito.
Não será buscada por mim a felicidade como algo isolado, porque adotar esta meta provocaria o declínio do sentido ético. Prefiro construir as causas da felicidade incondicional.
Cumprir o dever é minha proteção. [1]
O inegoísmo constitui a fonte do verdadeiro contentamento.
Eu me comprometo a ser honesto com minha própria consciência e com todos os seres.
Escutarei a voz daquele nível de silêncio que produz comunhão com independência.
A maldade que vejo não me impressiona. Deixo-a para trás: a vigilância é suficiente.
A bondade que experimentei me inspira: agradeço à vida pelos gestos solidários.
Agirei com eficiência.
Agradeço pelo tempo que passou e deixo-o para trás. Começo de zero a cada novo dia. Não sigo o passado: guio-me pelo ideal. A agulha da bússola que uso não aponta para o que aconteceu ou “costuma acontecer”. Ela indica aquilo que é moralmente bom, belo e verdadeiro.
Viverei como um hóspede anônimo do planeta: o nome dado a mim por meus pais é um pseudônimo válido para a presente encarnação. No anonimato essencial, encontro a verdade sem palavras. É nela que moro de fato.
A cada dia, reforçarei a presença do eterno na vida prática, da bondade nas relações humanas, e da sinceridade nos diálogos. Pagarei o preço por isso.
Irei enfrentar os mecanismos da hipocrisia, abrindo caminho para a ciência do viver.
Om, shanti.
Fonte do Texto e da Gravura: do Boletim "O Teosofista"
Ano X - Número 116 - Edição de Janeiro de 2017
Publicação Mensal da Loja Independente de Teosofistas e Websites Associados:
www.HelenaBlavatsky.net, www.FilosofiaEsoterica.com e www.CarlosCardosoAveline.com
NOTA:
[1] Veja em nossos websites o artigo “As Quatro Proteções do Guerreiro”.
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