O eu interior não é uma parte de nosso ser, como o motor de um carro, mas sim nossa própria realidade substancial em sua totalidade e em seu nível mais pessoal e existencial.
Ele é como a vida e, de fato, é vida: é nossa vida espiritual em seu máximo, a vida pela qual tudo mais em nós é vivo e se move.
Ele permeia, abarca e ultrapassa todo o nosso ser.
Se está desperto, comunica uma nova vida à inteligência na qual vive, de modo que se torne uma viva consciência de si mesmo.
Essa consciência, por sua vez, não é tanto algo que possuímos quanto algo que somos; é uma nova e indefinível qualidade do nosso ser vivo.
Thomas Merton, OSB
Fonte: "A experiência interior", T. Merton
Via Comunidade Monástica Anglicana - Igreja Anglicana Tradicional do Brasil
https://www.mongesanglicanos.org/
Fonte da Gravura: Grev Kafi (the pseudonym of two symbolist painters, Evdokia Fidel'skaya and Grigoriy Kabachnyi, a married couple, that work in co-authorship)
http://www.grevkafi.org
Nenhum comentário:
Postar um comentário