segunda-feira, 14 de março de 2022

UTOPIA ROSACRUZ


Utopia Rosacruz


Deus de todos os seres humanos, Deus de toda vida, na Humanidade com que sonhamos:

Os políticos são profundamente humanistas e trabalham a serviço do bem comum.

Os economistas gerem as finanças dos Estados com discernimento e no interesse de todos.

Os sábios são espiritualistas e buscam sua inspiração no Livro da Natureza.

Os artistas são inspirados e expressam em suas obras a beleza e a pureza do Plano Divino.

Os médicos são motivados pelo amor ao próximo e cuidam tanto das almas quanto dos corpos.

Não há mais miséria nem pobreza, pois cada qual tem aquilo de que precisa para viver feliz.

O trabalho não é mais vivenciado como uma coerção, mas como uma fonte do desabrochar e de bem-estar.

A natureza é considerada como o mais belo dos templos e os animais como nossos irmãos em via de evolução.

Há um Governo mundial, formado pelos dirigentes de todas as nações, trabalhando no interesse de toda a Humanidade.

A espiritualidade é um ideal e um modo de vida que têm sua fonte numa Religião Universal, baseada mais no conhecimento das Leis Divinas do que na crença em Deus.

As relações humanas são fundadas no amor, na amizade e na fraternidade, de modo que o mundo inteiro viva em paz e harmonia.

Assim seja!


A  Ordem Rosacruz - AMORC publicou o Manifesto acima, no qual seus dirigentes expressam sua posição sobre a situação geral do mundo, de onde seu título “Positio Fraternitatis Rosae Crucis”[1]. Esse Manifesto, que foi traduzido para cerca de 20 línguas, é concluído por uma utopia cujos autores têm, portanto, nacionalidades, opiniões políticas, crenças religiosas e culturas diferentes. Se para além dessas diferenças eles se puseram de acordo sobre uma mesma visão da sociedade ideal, é precisamente porque a Filosofia Rosacruz traz em si um desejo de universalidade que privilegia a unidade na diversidade.


[1] Historiadores situam o “Positio Fraternitatis Rosae Crucis” na linhagem dos três Manifestos que os rosacruzes publicaram no século XVII: o “Fama Fraternitatis”, o “Confessio Fraternitatis” e as “Bodas Químicas de Christian Rosenkreutz”, publicados respectivamente em 1614, 1615 e 1616.



Fonte do Texto e da Gravura: Ordem Rosacuz - AMORC
https://www.amorc.org.br/utopia-rosacruz/

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