A iluminação do Buda não foi, primeiramente, uma descoberta religiosa. Não foi um encontro místico com Deus ou com um deus. Não foi o recebimento de uma missão divina para espalhar a “Verdade” de “Deus” no mundo.
A iluminação do Buda foi, na verdade, uma experiência direta, exata e ampla da natureza final e da estrutura total da realidade. Foi o cume dos ideais manifestos de qualquer tradição de exploração filosófica ou investigação científica de todos os tempos. “Buddha” não é um nome próprio; é um título, significando “desperto”, “iluminado” e “evoluído”. A iluminação de um buddha é uma onisciência perfeita.
A mente de um buddha é o que teístas imaginaram como seria a mente de Deus: totalmente consciente de cada detalhe de tudo em um universo infinito, totalmente desperta para tudo — assim, por definição, inconcebível, incompreensível para a consciência finita, ignorante e egocêntrica.
Robert A.F. Thurman
Fonte: “Essential Tibetan Buddhism”
Tradução da newsletter Tricycle’s Daily Dharma, de 8 de novembro, 2006
Via https://darma.info/trechos/aleatorio/
Fonte da Gravura: https://pixabay.com/pt/photos/buda-%C3%ADndia-esp%C3%ADrito-ora%C3%A7%C3%A3o-1915589/
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