A biografia de cada ser humano começa na fase pré atômica e isso deve ser levado em conta por dois motivos:
1 – para cada um dar valor a cada passo dado na estrada da evolução, pois, caso contrário, tende a desanimar ou revoltar-se em face das dificuldades naturais da vida e,
2 – considerar-se como essencialmente igual a todos os seres do Universo, variando apenas o grau alcançado por cada um, seja em razão da antiguidade como Espírito, seja devido ao maior empenho da parte de alguns.
Em ambos os casos, devem as criaturas humanas fazer uma coisa que, normalmente, não fazem, que é agradecer a Deus pela bênção da vida desde o início e não apenas pela oportunidade de um período reencarnatório.
Sempre deve-se dar graças a Deus, pois até as dificuldades mais difíceis de vencer são bênção carreadas à estrada de cada um com a finalidade de servir de degrau para a evolução, que vai em direção ao infinito.
Nessa biografia não importam datas do calendário terrestre, pois, para o Espírito, a eternidade é seu referencial e as horas, dias, anos e milênios representam muito pouco para a vida de uma criatura de Deus, seja ela qual for.
Precisamos aprender a pensar em eternidade, a fim de não nos inquietarmos com o dia de amanhã no sentido de angustiar-se, como acontece com a maioria dos terráqueos, mas sim fazer o melhor possível “aqui e agora”, porque o futuro dependerá sempre da semeadura no Bem ou no Mal.
Esqueçamos as biografias que visam entronizar a vaidade de uns e outros que ambicionam ser lembrados pela precária História terráquea, uma vez que muitos dos missionários da mais alta elevação sequer foram notados pela humanidade da Terra.
Não queiramos ser lembrados com a forma de estátuas nas praças públicas ou nos museus, porque a maioria desses se escraviza à própria representação material que lutaram para conseguir.
Sejamos cósmicos, portanto, atemporais, uma vez que as próprias mudanças geológicas do planeta nos mostram que tudo muda, nasce, se desenvolve e desaparece, bem como os Espíritos mudam de habitação, de um mundo para outro e não olham para trás, seguindo adiante.
Não trace sua própria biografia senão, como dito, para agradecer a Deus.
(...) quanto à auto análise (...), procure fazê-la sempre, porque, para você mesmo, é importante saber o que falta realizar em si mesmo e o quanto já caminhou para a frente e para cima.
Irmandade dos Anônimos / João Cândido
Fonte: do livro "A Comunidade Cósmica dos Escolhidos"
Fonte da Gravura: Acervo de autoria pessoal
Nenhum comentário:
Postar um comentário