domingo, 11 de setembro de 2016

REFLEXÕES SOBRE O MEDO

Medo é porta de entrada para toda sorte de desequilíbrio.

Em vez de se render às suas insinuações, seja prático, e verifique se algo pode ser feito, no sentido de debelar-lhe os motivos; faça-o de imediato, e, depois, tranquilize-se.

Mesmo que tudo esteja no pior, aterrorizar-se só tornará as coisas ainda mais complicadas.

Asserenar-se é a melhor atitude interna para propiciar a descoberta de soluções criativas e para, com isso, reagir com inteligência, maturidade e eficiência às problemáticas enfrentadas.

Quase sempre o medo é desproporcionalmente maior aos riscos reais que o inspiram.

Transforme medo em amor. Substitua a motivação de um pela do outro, e notará sua vida converter-se numa aquarela de alegria e tranquilidade. Não, isso não é difícil. Difícil é continuar sofrendo o tormento das fobias, dos temores, tenham fundamento ou não. Não tente enfeixar argumentos em favor do medo. Perceba o absurdo da auto-obsessão a que se confia e rompa, de uma vez por todas, com o paradigma emocional que escolheu para si, consciente ou inconscientemente.

Confie-se ao Amor de Deus. A Divina Providência tudo pode fazer por você. Faça a sua parte, mas entregue a Deus o seu destino, bem como os resultados de seu empenho.

Talvez, prezado amigo, tenha sido trazido para essa situação vexatória, pelas Forças da Vida, justamente para ser posto em busca da reconexão com o Divino.

Alinhe-se a Deus, e você terá feito a melhor coisa que poderia fazer por si, em toda sua vida.

O medo é tão mais presente na vida do indivíduo, quanto menos Deus estiver com ele. Preencha os espaços vazios de seu coração, com a plenitude de Deus, e o medo não terá espaço na morada de sua alma. A vivência espiritual é necessidade psicológica humana de que não se pode evadir. Males de etiologia difusa e misteriosa, como a síndrome do pânico, têm origem nessa negligência, em campo fundamental do existir humano.

Há quem faça uma lista de mil motivos para se aterrorizar. Acha-se muito inteligente por isso. Ao reverso, poderia fazer uma outra para se maravilhar e deleitar com a vida, e não percebe que seria tão fácil confeccionar essa quanto a outra, e quão seria mais prazeroso fazer essa última, sem nem contar os magníficos efeitos na própria vida.

Não acredite nas sugestões hipnóticas da cultura do medo, que o cerca por todos os lados e que constitui um dos aspectos que mais caracterizam o estágio atual da civilização humana.

Faça a sua própria "lavagem cerebral", conforme seus interesses, em função de suas metas, de sua felicidade.

Uma coisa é certa: o medo não serve à sua paz, à sua alma, a você.

Cabe-lhe, portanto, debelá-lo, com todas as forças do coração e da inteligência.





Anacleto/Eugênia/Gustavo Henrique
Psicografia de Benjamim Teixeira






Fonte: do livro "Reflexões Matinais"
Fonte da Gravura: Tumblr.com

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