Uma mente confusa buscando clareza irá apenas se confundir mais, pois uma mente confusa não pode encontrar clareza. Ela está confusa; o que pode fazer? Qualquer busca de sua parte só levará a mais confusão. Penso que não percebemos isso. Quando se está confuso, deve-se parar, parar de ir atrás de qualquer atividade. E o próprio parar é o início do novo, o que é a ação mais positiva, positiva num sentido completamente diferente. Tudo isto implica que deve haver o autoconhecimento mais profundo: conhecer toda a estrutura do pensar-sentir da pessoa, os motivos, os medos, as ansiedades, a culpa, o desespero. Para conhecer a totalidade do conteúdo da mente, a pessoa tem que estar consciente, consciente no sentido de observar, não com resistência ou condenação, não com aprovação ou desaprovação, não com prazer ou desprazer, apenas observar. Essa observação é a negação da estrutura psicológica da sociedade que diz: “Você deve, você não deve”. Portanto, o autoconhecimento é o início da sabedoria e, também, o autoconhecimento é o início e o fim do sofrimento. O autoconhecimento não é comprado em um livro, ou indo-se ao psicólogo e sendo examinado analiticamente. Autoconhecimento é, de fato, a compreensão do que se é: as dores, as ansiedades, vê-las sem qualquer distorção. A partir desta conscientização vem a clareza. (Collected Works, Vol. XVII, 21, Choiceless Awareness)
J. Krishnamurti
Fonte: http://www.jkrishnamurti.org/pt
Fonte da Gravura:
http://www.taringa.net/posts/ciencia-educacion/16865761/Jiddu-Krishnamurti.html
http://fightlosofia.com/krishnamurti-en-imagenes-krishnamurti-in-pictures/
Nenhum comentário:
Postar um comentário