Alguém afirma com orgulho: «Eu tenho convicções e nunca as abandonarei, defendê-las-ei até ao limite.» E, com efeito, essa pessoa batalha, corajosamente, contra aqueles que não têm a mesma opinião. Não se pode censurar as pessoas por terem convicções, mas, por vezes, elas deveriam questionar-se sobre o valor dessas convicções e se não ganhariam em revê-las. Do ponto de vista da sabedoria, a atitude de certos homens e mulheres de convicções é mais a de orgulho, de teimosia ou de falta de inteligência, e as consequências podem ser terríveis: o fanatismo, a crueldade. A convicção não é, necessariamente, uma justificação, ela não impede ninguém de cometer os piores erros: o fato de se estar convencido não faz com que uma opinião errada se torne uma verdade. «Mas então – direis vós –, como podemos saber o que valem as nossas convicções?» Se elas vos tornam melhores, isto é, mais lúcidos, mais pacientes, mais generosos, mais abertos aos outros, deveis mantê-las. Mas, se não for o caso, não tendes razões para estar orgulhosos: fazei uma revisão severa a essas convicções.
Omraam Mikhaël Aïvanhov
Fonte: www.prosveta.com
Fonte da Gravura: Tumblr.com
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