quinta-feira, 3 de outubro de 2013

FATALIDADE E LIVRE ARBÍTRIO

Antes do regresso à experiência no Plano Físico, nossa alma, em prece, roga ao Senhor a concessão da luta para o trabalho de nosso próprio reajustamento.

Solicitamos a reaproximação de antigos desafios.

Imploramos o retorno ao círculo de obstáculos que nos presenciou a derrota em romagens mal vividas...

Suplicamos a presença de verdugos com quem cultiváramos o ódio, para tentar a cultura santificante do amor...

Pedimos seja levado de novo aos nossos lábios o cálice das provas em que fracassamos, esperando exercitar a fé e a resignação, a paciência e o valor...

E com a intercessão de variados amigos que se transformam em confiantes avalistas de nossas promessas, obtemos a benção da volta.

Somos herdeiros do nosso pretérito e, nessa condição, arquitetamos nossos próprios destinos.

O egoísmo e a vaidade costumam retomar o leme de nosso destino e abominamos o sofrimento e o trabalho, quais se fossem duros algozes, quando somente com o auxílio deles conseguimos soerguer o coração para a vitória espiritual a que somos endereçados.

E, por isso, que fatalidade e livre-arbítrio coexistem nos mínimos ângulos de nossa jornada planetária. 

Geramos causas de dor ou alegria, de saúde ou enfermidade em variados momentos de nossa vida.

Aceitemos os problemas e as inquietações que a Terra nos impõe agora, atendendo aos nossos próprios desejos, na planificação que ontem organizamos, fora do corpo denso, e tenhamos cautela com o modo de nossa movimentação no campo das próprias tarefas, porque, conforme nossas diretrizes de hoje, na preparação do futuro, a vida nos oferecerá amanhã paz ou luta, felicidade ou provação, luz ou treva, bem ou mal.



Emmanuel / Francisco Cândido Xavier



Fonte: do livro "NASCER & RENASCER"
Fonte da Gravura: www.freeimages.co.uk

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